Poemas da Pátria
"Sempre que assisto ao telejornal, o assunto é o mesmo: corrupção.
Sempre que leio o jornal, o assunto é o mesmo: corrupção.
Sempre que navego na internet, o assunto é o mesmo: corrupção.
As vezes me pergunto por que roubam a nação.
As vezes me pergunto qual seria a solução.
Outras vezes me pergunto por que tem corrupção."
Como pode?
Sou cidadão e critico
o político que enrola
a gente fazendo bico
sem saúde e sem escola
a educação foi pro pinico
como pode um país rico
ter seu povo de esmola
Nas futilidades da vida
Vejo pessoas perdidas
Pensando que se acharam
do livro
Gotículas de Instantes de Luna Di Primo
Caminho...
·
Sigo o caminho do vento, aquele de todos os dias, ele é quem me passa alento, sabe de mim e me extasia. Vem com força ou com brandura, recolhe meu verso, outro traz, esparge a poesia. Meu caminho é tecido em ternura, tirar-me dele só Deus será capaz.
Vacina o povo não tomou
Uma insatisfação popular se instaurou
Canudos em uma guerra se transformou
E Antônio Conselheiro, famoso ficou
Sob péssima condição a Marinha vivia
Má alimentação, excesso de trabalho e chibata todo dia
Em 22 de novembro de 1910, marinheiros se revoltaram
E a oficiais prenderam e mataram
Mas meu amigo
A História não acaba aqui não
O povo não para de se meter em confusão
Em Santa Catarina
João Maria atacava com seus aliados
Por disputa de terra
Muitos moradores foram retirados
E por causa de PR-SC
Nasceu a Guerra do Contestado
Um movimento religioso
Que a muitos tinha matado
Homens e mulheres foram dispersados
E finalmente, a guerra tinha acabado
Um submarino momentâneo
Ela repetia:
"A cinestésia está me matando".
Era assim, tão difícil suportar o que lhe vinha a cabeça, os momentos sempre tão claros "eu me lembrava daquela cafeteria, era marrom com verde" a cinestésia a consumia.
Ela costumava olhar a janela molhada da chuva e dar cor para cada gota, tudo em seu comórbido imaginário...
Poderia ser mais fácil? Se fosse ouro, jogaria ao mar, como era feito de café, resolveu tomar.
Acordou com a mente atordoada;
Tantos problemas, um copo não muda nada;
Passa de um sentimento para agradecimento;
Seu medo é não mais acordar depois de noites conturbadas;
Você não se lembra, mas sabe que fez tudo errado;
Acordou com a mente atordoada...
Olhou para os lados, onde está ela?
Não videou nada.
Era pão com manteiga!
todo dia.
Lembro da vergonha do meu irmão indo levar na escola,
Lembro da minha vergonha em não ter outro no cardápio.
Porém, mais forte que isso vem a lembrança
da barriga vazia.
do coração cheio de carinho que transbordava
e deixava tudo gostoso,
A D. Zorméia usava Qually,
mas a gente não.
Entre o carinho e o amor
Existia a dificuldade.
E foi ela que me fez ser melhor,
Me ajuda a ensinar
Uma molecada que reclama
também do pão.
(Hoje com carne, com linguiça).
Será que nessa prosa,
O pão que foi vítima?
Talvez não,
nesse caso
Na minha miúdez
Insisto em dizer
que o egoísmo é o grande vilão.
O que se tem de graça,
É sem graça para alguns
Ah ... mas quando lembro disso
Percebo que não foi de graça
Esse conhecimento.
A barriga doeu, o olho marejou
Pra poder ensinar.
Se a gente aprender o valor disso meu amigo,
A qualidade de gente que a gente forma
Pode até melhorar.
As miúdices do Amor
Num tem jeito de se aresorvê com os ditos do coração!
Ele é juiz no mundo do faz di conta,
capacho da saudade.
tem veiz qui é sordado da farda clara,
tão clarinha que purifica
as nossa vista
marchando no pensamento do cristão
inté nóis tudo oiá
o amor tomem
deixa as coisa simples
sem enfeite, do jeitim qui é!
mas se ocê num querdita
e teima em num oiá pr'ele
ai coitado!
num foi por farta de recado
sobre as dor do amor
eu num digo
nem tique, nem taque.
Jesus precisou de alguns pães no cesto para fazer a multiplicação, precisou também da água para transformar o vinho ... aprendi com isso uma coisa importante:
Toda grande transformação sempre terá que começar do que já temos; mesmo que ainda seja pouco.
Seus olhos já não são os mesmos
Minha vida também não
No fundo eu vejo meu espelho
Na verdade eu vejo evolução
A vida não é tua e nem minha, a vida é do tempo que faz a arte, na vida todo mundo faz parte , na vida todo mundo tem a arte.
Eu vivo bem, eu vivo bem aqui sozinho, não atrapalho mais ninguém, deixe me sozinho
=== Que mundo é esse que eu não posso falar / Que mundo é esse que eu não posso cantar
Que mundo é esse que eu não posso dizer./ Que a constituição é a mesma bosta, eleita e imposta, por você !
=== Ei , escute essa canção que eu digo é de coração ,a vida continua e você faz o que meu irmão !
Que paga imposto sim, que paga taxa sim, o mundo vive assim e a corrupção te mata ?
E você ainda insiste em me chamar de parça
A constituição te mata, e ainda insiste em me chamar de parça
Mente pra catraia e eu sei por que, a vida te ensinou a nunca transparecer.
Sei que a vida muda e todo mundo é um artista
E se você Brilha? Qual é a sua trilha? Qual é a sua conduta ? Quem é você?
******** Que mundo é esse que eu não posso falar / Que mundo é esse que eu não posso cantar
Que mundo é esse que eu não posso dizer./ Que a constituição é a mesma bosta, eleita e imposta, por você !
Que mundo é esse que ninguem quer mais falar , que mundo é esse que ninguem quer mais cantar , que mundo esse que ninguem quer dizer / Que a constituição é a mesma bosta, eleita e imposta, por você !
A corrupção
A corrupção chega atrasada no ponto de ônibus, corta a fila, passa pelo motorista, da o dinheiro da passagem contado e pega o troco do passageiro da frente, passa a roleta e senta no assento preferêncial.
A velhinha que ficou para trás, entra no ônibus e não encontra lugar para sentar, a corrupção se encolhe, fecha os olhos e finge dormir.
A velhinha olha para os lados e ninguém parece se importar, levanta uma grávida e dispõe-se do seu lugar.
O motorista freia bruscamente, havia um cachorro logo à frente. A corrupção então começa a reclamar: - Seu "motô" você leva é gente, não é porco e nem galinha. Se tem cachorro na frete, passa logo em cima.
A grávida passa mal e logo um tumulto provoca o pessoal, o motorista para o ônibus e espera a ambulância chegar.
Novamente a corrupção volta a reclamar: - Oh "motô", eu to indo trabalhar e vou me atrasar. Liga logo essa joça e vamos embora, porque do meu salário eles vão descontar.
O motorista fingiu que não ouviu, a corrupção levantou e pelo corredor caminhou. A bolsa da grávida estourou.
Por ela a corrupção passou, ignorou e esnobou, desceu do ônibus e partiu. Nasceu um menino que vai se chamar Brasil.
Aquele dia ficou marcado pela corrupção, que passa, ignora e esnoba o Brasil!
LULA MOLUSCO DA SILVA
Lula cefalópode
Não aquele que tudo pode
Aquele de pés na cabeça
Como o náutilo, choco e polvo
Com muitos braços
O da Silva tem dois
Mas é como se tivesse oito
Molusco carnívoro
Mandíbulas em forma de bico
Corta, rasga e tritura
Não sobra nada
Só herança maldita
Molusco contagioso
Doença viral
Se espalha, contamina
Mesadinha, mensalão
Olho grande e petrolão
Bandidagem que dá rima
Fez da esperteza
Não mais inteligência
E sim corrupção
Hino de guerra
Lula lá
Lá longe
Nesse mar de marolinha
Tomara que venha
Um tubarão bem grande
Para comer esse molusco
Boi-gordo gigante
Com alma de lulinha
Mas coitado do tubarão
Mesmo com tanto apetite
Ainda vai ter que Deus o livre
Uma baita indigestão
Desabafo
Hoje, 15 de novembro, parei um pouco para refletir sobre diferentes momentos vividos pelo e no Brasil: independência? Ditadura/democracia/ditadura; corrupção, impunidade, moradia popular, saúde e educação de má qualidade; “boicote” à liberdade de expressão, devastação do meio ambiente, entre outros, acompanhados ou não de revolta popular.
Como tem sido difícil ver o povo brasileiro “encurralado” em toda a sua história: da alegria para a opressão e vice versa, esperando uma “gota” para se lançar na “chuva”!
Mudo eu, muda o Brasil, pois é uma ilusão pensar em mudar um país gigante sem a mudança de cada um de nós! Vivemos em um país cuja Bandeira traz o lema do Positivismo: "Ordem e Progresso", mas esta marca não é capaz de expropriar dos brasileiros a sua capacidade de amar e lutar por este país, que é o nosso “lar” provisório.
Cada brasileiro precisa se revisitar e tirar de si o melhor. É difícil mas não é impossível. São outros tempos, outras cabeças, outras estratégias, mas sempre vale à pena sair da inércia.
Durante o governo de um estado, não existe uma regra ideal para a sociedade. Mesmo na incerteza dos acontecimentos, todos os conceitos ideológicos partidáristas existentes, são aceitáveis e aplicáveis à qualquer povo, desde que sejam pensados para o bem de todos. Seja para direita ou para à esquerda, qualquer uma dessas curvas é caminho e levam para um objetivo, por mais que sejam métodos distintos um do outro. O que garante isso, é o caráter, honestidade e inteligência dos homens que iram exercitar suas idéias perante uma população.
O sociedade ao se auto-questionar para qual lado se inclinará, precisará analisar as propostas de cada partido/candidato e absorver os pontos positivos e os que darão mais resultados, para assim implantar tais regras com as ferramentas da democracia.
Para que seja oferecida uma estabilidade de um todo, a democracia é muito importante, e ainda garante a liberdade de decisão da maioria, que por sinal, é o que consiste a engrenagem de um país.
Hoje, para nós que vivemos tempos avançados comparado ao surgimento dos pensamentos ideológicos do homem político, essa teoria "democracia" se tornou patrimônio da história do mundo, e é hoje lembrada como uma lei artificial solucionadora para qualquer cultura.
Portanto, no quesito ideológico e moral, não é benéfico para uma população se acomodar há idéias de um só partido. A solução para se esquivar do mal intencionado, é sempre se manter atento e acatar ás idéias do lado oposto quando forem melhores do que as do partido que está sendo seguido. Essa é a melhor e essencial maneira de praticar politica para o bem e a evolução social.
mesmo no meu canto sentado e sozinho mas não tão só.
longe de todos mas não tao distante,
com o silencio presente e um acalanto contante,
me aprendo em um canto que tudo vejo e velejo com intenso carinho e afinidade, revendo amigos dos quais já teve o prazer de conviver em poucos momentos lado alado mesmo que criança, e outro que nunca esteve perto,mas com amor e devoção a uma só paixão de que todos somos irmãos ,,eu agradeço sempre obrigado por sua atenção....
Poder de desencontro
Passou por tantos planos
Que acabou-se em tão pouco
Travado em batalhas
O capital se afundou
Procurando as causas
De quem não se importou
Tornou da pobreza, sua vivência
Que ao seu lado, situou
Já não tardava, sua influência
Às garras de quem reinou
Estrangeiros se apossaram
Daquilo que não tinham direito
Governaram e organizaram
À fim de se colocar defeitos
A música desleixada
Pouco se ouvia
Com o doce de seu investimento
Tudo se esvaía.
O Sofrimento de um povo
Trabalhar o dia inteiro,
Ser assaltado no trânsito
E ao entrar no mercado,
Ser assaltado de novo.
Me pergunto quando isso vai acabar?
Quando finalmente chega em casa,
A televisão mostra só maravilhas,
Enquanto uns não tem o comer
E outros não tem onde morar.
Me pergunto quando isso vai acabar?
É fácil dizer que está tudo bem,
Quando se nada em dinheiro,
Enquanto o povo sofre,
Enquanto ralamos o dia inteiro.
Me pergunto quando isso vai acabar?
Milagre é o ver um pai de família,
Ganhando um salário pequeno
Que cria seus filhos,
Com tão pouco dinheiro.
Me pergunto quando isso vai acabar?
Posso não entender de política, ser leiga no assunto, no entanto, é gritante o vexame da situação da educação e, principalmente, da saúde pública no Brasil... Quase situação de calamidade.
E, dessa vez, não há como jogar a culpa no governo anterior, ou antes, ou ainda, antes desse, afinal são os mesmos governantes que estão no poder todo esse tempo.
Quando vai melhorar? Se continuar esse monopólio político, infelizmente estou perdendo a esperança...
Acorda Brasil, enquanto ainda podemos fazer algo.
Intimidade
Intimidade não é somente
Roubar os beijos grossos
Da mulher que passa e – sem fôlego –
Perder a noção do perigo!
Intimidade não é somente
Maldizer os deuses que saíram de férias,
Levando consigo o adeus
A imortalidade e a graça!
O íntimo pode se revelar
Na distância (real ou aparente)
Entre as almas, os sapos – pois tudo que
Respira se entende sempre!