Poemas Curtos
No amor o mais importante é não fazer mal à outra pessoa. É secundário que se atinja este objetivo pela mentira ou pela honestidade. Infelizmente quase toda a gente odeia ser enganada.
Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.
O amor veemente, o amor apaixonado, por mais perfeito que o queiram pintar, tem sempre intercadências de desalento e de tédio que assassinam a felicidade.
O amor cede diante dos negócios. Se queres sair / do amor, entra nos negócios: estarás seguro.
Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.
O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.
O amor não é o lamento moribundo de um violino longínquo - é o rangido triunfante das molas da cama.