Poemas Curtos
Não há limites para a credulidade humana e está ainda por nascer o homem prudente que saiba venerar na desconfiança a suprema sabedoria.
Oh, como é bom / na juventude, quando a esperança / ainda é longa, e breves são o nosso passado doloroso / e a lembrança das coisas passadas, / mesmo se foram tristes e se a vida presente ainda é dolorosa como essa lembrança.
Deveria existir uma pitada de diletantismo na crítica. Pois o diletante é um entusiasta que ainda não se acomodou e não está preso aos hábitos.
Diz-se facilmente mal dos ausentes; deixa-se, ainda mais facilmente, os outros dizê-lo, para não parecermos disso responsáveis.
Ame-me
Guie-me entre teus intrigantes relevos
Faça-me sentir teus pontos de impacto
Escravize-me; faça meu corpo teu desejo
Espete-me, cheire e chame de cravo
Leve-me aos maus caminhos
Deite-me e seja má
Castigue-me! Mas com carinhos
Ame-me e só farei te amar.
A velocidade do amor é proporcional às concentrações de respeito, humildade, alegria, amizade, sinceridade e compromisso presente na vida de cada um de nós, multiplicada por uma constante essencial em nossos corações: a capacidade de amar
O maior castigo consiste em ser governado por alguém ainda pior do que nós, quando não queremos ser nós a governar.
A verdade é que ainda hesito em dar um nome àquilo que ficou, depois de tudo. Porque alguma coisa ficou.
Eu ainda te amo. Eu não deveria dizer isso, mas eu amo a mim mesma mais do que eu te amo. Eu tenho uma relação comigo de 49 anos, e com você uma de 5.
Um brinde aos homens que me conquistaram, aos idiotas que me perderam e aos sortudos que ainda terão o prazer de me conhecer.
Tolerar a existência do outro e permitir que ele seja diferente, ainda é muito pouco. Quando se tolera, apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade, mas de superioridade de um sobre o outro.