Poemas Cristãos

Cerca de 100751 poemas Cristãos

Deus não se distanciou de nós, pelo contrário, se aproximou da forma mais humana possível… Jesus.

Deus, em seu maior ato de amor, nos viu como nós éramos… quebrados, pecadores, mas cheios de dignidade e valor.

Esteja certo de que Deus não abandona as pessoas honestas, nem dá a mão para ajudar os maus. Ele fará você rir de novo e dar gritos de alegria.

Se não estamos diante dos homens, estamos sempre diante de Deus e temos tanta necessidade de nossa própria estima quanto da do mundo.

Os ombros suportam o mundo, chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor, porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco.

Às vezes Deus faz as coisas de uma maneira que eu não entendo. Mas sei que sempre dá certo.

Cuidado! Não deixe os maus pensamentos ou as dúvidas levarem algum de vocês a se afastar do Deus vivo.

Porque o futuro pertence a Deus, e ele só o revela em circunstâncias extraordinárias.

Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?

...perigo de crer que Deus desejasse que o Mal acontecesse, Deus não queria isso, nem tampouco que o Mal não fosse praticado, porém sem querer ou não querer, autorizava a realização do Mal, o que, na verdade, contribua para a perfeição do mundo. Não passaria, no entanto, de aberração asseverar que Deus admitia o Mal em prol do Bem.

Até que por horas desisti. E, por Deus, tive o que eu não gostaria. Não foi ao longo de um vale fluvial que andei – eu sempre pensara que encontrar seria fértil e úmido como vales fluviais. Não contava que fosse esse grande desencontro.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Deus, o que nos prometeis em troca de morrer? Pois o céu e o inferno nós já os conhecemos - cada um de nós em segredo quase de sonho já viveu um pouco do próprio apocalipse. E a própria morte.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Morte de uma baleia.

...Mais

Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Perdoando Deus.

...Mais

Todas as leis da natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor .Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

E nós sabemos Deus. E o que precisamos Dele, extraímos. (Não sei o que chamo de Deus, mas assim pode ser chamado.) Se só sabemos muito pouco de Deus, é porque precisamos pouco: só temos Dele o que fatalmente nos basta, só temos de Deus o que cabe em nós. (A nostalgia não é do Deus que nos falta, é a nostalgia de nós mesmos que não somos bastante; sentimos falta de nossa grandeza impossível – minha atualidade inalcançável é o meu paraíso perdido.)

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Uma chave para compreender todas as religiões é que a ideia de diversão para um deus é jogar “Cobras e Escadas” com os degraus oleados.

Pagam para ver um Deus, alguém que lhes aponte o caminho em cima do palco, mas eu não sou um líder. Eu sou o líder dos líderes.

— É melhor carregar do que ser carregado. É melhor suportar do que ser suportado.
— O deus construído pelo homem, o deus religioso, é implacável, intolerante, exclusivista, preconceituoso. Mas o Deus que se oculta nos bastidores do teatro da existência é generoso. Sua capacidade de perdoar não tem bom senso, nos estimula a carregar os que nos frustram tantas vezes quantas forem necessárias.” Página 168

Será que Deus sabe que existe?
Acho que Deus não sabe que existe. Tenho quase a certeza de que não. E daí vem a sua veemente força.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Equilibro-me como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.