Poemas Corpo

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Uma noite extasiante

Éramos dois desconhecidos
Entregues de corpo e alma a uma
Grande noite que nos cobria com
Seu manto de estrelas reluzentes.
No carro o som romântico quase melancólico
Mas se tornava irresistível e impulsionaste
Ao som das batidas de nossos corações.
Envolvidos a cada vez mais
Pela sedução da madrugada
Com nossas sensibilidades todas atingidas,
Prontas para amar loucamente.
A emoção aumente e com ela o desejo.
As mãos dele deslizam
Pelo meu corpo saliente
Fazendo-o se arrepiar inteiro
Então bailamos pela cama estrelar
Por quentes horas de amor e balbucia.
O fogo de nossos corpos nos domina
E mergulhamos profundamente na sensação de fazer o mundo
Parar no tempo e enfim
Serem escutados os nossos gritos de satisfação.
Provando que inexperiência não é julgada é apenas tirada por
Alguém que com o tempo já adquiriu mais experiência que nos.
A vida é realmente assim, sobre o não e o sim, sobre o medo e a luz.
Entre coisas que não sabemos dizer
Mas que fazem crescer diante o espelho a imagem da
Menina virando uma grande mulher.

Quando roubava seu amor

Aperto teu corpo
Aqueço o meu
E ignoro o perigo que corro.

Arrumo desculpas
Querendo ouvir tua voz tola

Faço qualquer coisa
Pago qualquer preço
Muitas vezes entristeço
Mas ínsito em olhar
Eu preciso do seu olhar...

Caminho silenciosamente pela casa
Ouvindo seus sussurros.

Sonho com você
Junte-se a mim
Quero abraçar seu abraço
E beijar o seu corpo

Aproveito-me
Roubo tudo seu
Ate fazer amor com você
E de presente lhe ouço dizer
“quero tudo outra vez”

Depois lhe vejo desaparecer
E volto pra mim
Sentindo seu cheiro forte de amendo-as

Pensando...
O quanto lhe amo!

Meu corpo, teu corpo
Prazer carnal.
Seu corpo no meu corpo
Fundidos, um só
Tua pele sobre a minha sacia minha carne, minh' alma
Na enlouquecia dos teus beijos meu corpo diz sim, nossos corpos falam por si.
Penetra-me vorazmente, faz seu meu corpo indefeso, nesta bancada. Goza-te destes instantes de intenso amor, faz de mim servo do teu prazer, meu bem senhor.

Morri.. naquele dia eu morri..
Meu corpo involto..no teu corpo..
suado..quente..amarrotado..
gemidos..calafrios..prazer..
tua pele em contato com a minha..
bocas conectadas..sem palavras..
sussurros baixinhos..
ahh aquele dia..
aquele dia fui feliz e não sabia..

Fazer o que ?
Quando o corpo se revolta,
Quando os poros se rebelam
Quando cada pedaço de você,
Não atende o seu comando,
As suas ordens...
E ai, quando aos quarenta e nove
Tudo em você é adolescente,
Aprendiz...
Quando o amor
Dita as regras
Fala alto,
Fazer o que ?
Quando o coração dispara
Quando um garoto menino
Te leva no olhar,
Te rouba os sentidos,
Te faz delirar...
Fazer o que ?
Quando tão homem
Se veste de preto
Feito Zorro,
Te enlouquece
Te tortura
Embriaga,
Fazer o que ?
Quando a paixão
Te segue,
Persegue,
Alucina...

Todo dia um corpo diferente.

Todo dia uma vida diferente.

Cada dia amando a mesma garota.

“PREVENIR é um ato de AMOR...
com você, com seu corpo e com todos que te amam”
(Priscilla Rodighiero)

A harmonia e equilíbrio do corpo se chama: saúde.
A harmonia e equilíbrio da mente se chama: paz.
A harmonia e equilíbrio do espírito se chama: plenitude.

O corpo vaga, a mente viaja

Sentimentos rasos
Realidade perversa
Desejos oprimidos

Uma mente calejada de incertezas
Incendiada por rumores vingativos, infames, imaturos

A mente clama por sossego
O coração já não se importa com os alheios
O corpo, ah, esse só induz ao erro

Teu Corpo e Tua Alma

Quando passava até o ar fazia-se doce.
Quanta pureza havia naquela alma feminina.
Quanta pureza havia naquele olhar de mulher
e também de menina.
Tão linda que se faz a mais linda das flores.

Não existiria uma belíssima razão de viver,
se não existisse você. A mais bela razão do
meu viver, tu és a luz do meu amanhecer.
De todas as flores que vi você foi a mais
bela que já vi.

Que antes e nem depois de ti, meu coração
jamais amou, outra dama ou outra flor,
se não somente a vida e a ti meu amor.
Se da tua boca eu desejo o mel, que permita,
Deus, um dia beija-la.
Que permita-me então o senhor um dia,
provar o doce néctar, dos lábios teus.

Que é da tua beleza que se faz-se o encanto,
que nas flores mais bela, causa inveja.
Em meu coração e em minha alma, tão
puro se faz o desejo, que almeja com
fervura, teu corpo e tua alma.

SOB O SIGNO DO PRAZER...

Toca-me com tuas mãos de fogo e cetim
Passeia teus dedos pelo meu corpo
Beija com avidez a minha boca carmim
Sussurra meu nome excitado; louco...

Movimenta-te rápido ao meu compasso
Possua-me já!_Dê à minha volúpia vazão
Ampara-me amabilíssimo nos teus braços
Do meu prazer torna-te senhor da paixão.

Não deixe resvalar os meus pensamentos
Para cousa alguma que não seja o teu dulçor
Quero ser tua sempre, não só momentos...

E quando enfim a manhã descer sobre o dia
Adormecer no teu peito com langor
Saciados, em silêncio, somos amor e poesia!

Eu prefiro cara limpa.
Me mostrou como sou.
Cuido do meu interior.
Espírito saudável.
Corpo saudável.
Não me escondo atrás de maquiagem e etiquetas.
Sou simples...
Gosto de sentir o vento me tocar.
Vejo a riqueza na natureza.
Dinheiro como papel.
Felicidade se resume em vida com Deus e família.
O resto vem naturalmente.

Madrugada

Do fundo de meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não vejo) ouço
crescer no osso e no músculo da noite
a noite

a noite ocidental obscenamente acesa
sobre meu país dividido em classes

Me sinto ofendida quando sou confundida pela massa corrompida pela modernidade.
Corpo jovem sou! Mais estou em lugar errado, volto ao passado onde damas e cavalheiros trocavam linhas em cartas para ambos sentirem os seus aromas e se entorpecerem juntamente com linhas traçadas, trago comigo valores arcaicos mesmo que para isto tenho que pagar um alto preço!
Não vivo de mentiras, sou intensa demais para esconder ou driblar meus sentimentos.
Não gosto do superficial, sou loucamente apaixonada pela essência de cada ser e vejo nos olhos quem realmente merece a dádiva de tão ilustre e fidalgo sentimento.
Reconheço um ser ilustre por uma simples vírgula deixada em papel de pão.
Muitos querem ser muitas coisas, eu só quero ser eu mesma e isto me basta, o que sou já não tenho espaço em minha existência para tamanha carga, e tento dividir com merecedores de minha atenção um pouco desta carga que carrego comigo tão nobremente armazenada.

ecisão
Corpo. Desejo. Atração.
Almas unidas em emoção.
O feitiço é o mistério
A beleza fica ao teu critério.

Não entendo esse encantamento
Fico fascinada com esse sentimento.
Parece areia nas mãos.
Quando pega, foi tudo em vão.

Sinto vontade de te ter
Mas temo o que possa acontecer
Não quero que seja meu ar.
Quando for embora, não irei respirar.

Algo tem que se descobrir!
Já não tenho mais para onde fugir.
O que me resta é aceitar
O que tem a me dar.

EU A REDE E A PAZ (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Relaxar o corpo numa rede
vagarosamente pra lá e pra cá.
aliar o silencio ao aconchego
para a paz se instalar.

transformar o tarde no cedo
retirando o nunca do pensar
ser coragem sem ser medo
para o sonho se concretizar.

Por mais que a vida exija batalha
vencê-la, sem prejudicar ninguém
do som das teclas ao balanço da rede
eu e a paz no vai e vem.

O nosso amor talvez tenha muito mais corpo,
do que o resto
Talvez seja um gemido engasgado
que encontrou um ouvido atento
Naquela vez em que minha língua
percorria o seu corpo,
o seu coração bateu tão forte...
Era amor?

O nosso amor, quem sabe,
Tenha muito mais de corpo
do que de amor

ÊXTASE


No corpo,

a carícia,

o desejo,

o beijo.



Em nós:

a pele molhada

o sussurro gritado.



O grito,

o gemido,

o silêncio...



Embriagar-se de tanto prazer

fazer-se amantes,

constantes,

loucamente...



E no amanhecer,

estar ainda acordados

amados,

felizes,

completos...



Na loucura da paixão,

recomeçar tudo...

cada ato,

todo êxtase,

toda entrega,

e na confusão de abraços,

descobrir um ao outro,

cada vez mais...



Palavras:

dispensáveis!



Pensamentos:

apenas no momento...



Medo:

já não existe!



Desejo:

cada vez maior,

mais ardente,

mais ousado,

mais conquistado!

Domine-me e seja o meu algoz... Castigue-me pisando o meu corpo de um jeito
Que te satisfaça... Maltrate-me para seu bel prazer...
Jogue-me em tua cama e com certa violência venha
Despir-me arrancando cada veste de mim;

Instiga-me com proporções pecaminosas
E mostre as suas indecentes e safadas
Mas nunca vulgares ao nosso momento;

Teu corpo é tudo que brilha,
Teu corpo é tudo que cheira...
Rosa, flor de laranjeira...

Manuel Bandeira

Nota: Trecho do poema "Poemeto Erótico"