Poemas Corpo
Transgressão
Quisera a memória de o corpo elucidar os devaneios da alma...
Quisera...
O ínfimo toque te merece a abstração
Ainda que pagão
Crê com usura, na doçura, em ser canção
E cansa diante do inefável sonho de outrora... Pálido... Túrgido
Teimando em resplandecer no fugidio, no púlpito, dimensão...
Em anos são...
Espera
A quê creditar a crença de inocentar-se
Ou culpar-se
Se usurpa-se a dor ao ganhar teus beijos
Ainda que na face?
De_ver.
Saudade de você!
só assim [...]
de ver.
O seu corpo,
o seu jeito,
de sem jeito,
você se envergonhar...
sei que tenho esse meu jeito,
de olhar,
de devorar com os olhos...
mas é só assim [...] com meu pensar.
Eu queria saber lhe dizer como sinto sua falta.
Não é a ausência do teu corpo que me entristece.
É a presença da tua distração e ausência da tua fala.
Meu coração aperta e minha voz emudece.
Sempre com a sensação que de mim você esquece.
Mas não vou lhe questionar pois você não vai entender.
Simplesmente sinto falta das mínimas coisas em você.
Quem sabe seja meu mal habito de querer tanta atenção.
Mas uma mensagem ou uma musica encantariam minha emoção.
Seu amor me é suficiente, mas existem coisas que me fazem falta.
Não estou reclamando ou questionando seu jeito de amar.
Apenas estou lhe dizendo que sinto falta do seu demonstrar.
Ser feliz é ter um sorriso na mente
que corre nas veias como o sangue
onde a água do corpo... encontra-se no coração.!
Fundir
Que fazer sem tuas mãos percorrendo meus caminhos
Quentes no meu corpo tão seu
O arrepio frio do desejo do teu cheiro
Da tua boca do beijo teu
Queima sua língua na minha e quero rápido
Você em mim bem junto
Dentro fundido
Entrando
Misturando
Amando
Amando
Amando
Amando
Partir... chorar e sofrer...
Chora a nossa alma perdida no tempo
Sofre o nosso corpo de dor e lamento
Partes-me o coração de pranto e sofrimento
O sino da aldeia toca tão lento.. "soa"
Como um homem que carrega o peso da sua dor
Ignorado que sangra apodrecido "toca o sino lento"
Donde sai a dor do nosso lamento .!!
Esmagado, seu sangue se funde ao de muitos
Meu corpo se esfacela em migalhas
A vida perdida em um segundo
Um corpo me comprime
Perco o ar, vejo a luz
É o fim, o fim de tudo
É no teus lábios que sinto gosto do mel,
no labirinto do teu corpo é onde descubro-me mulher sedutora,
Sedenta de amor, é no cálice dos teus lábios que sacio meus desejo...
Quando te vejo,
Sinto um enorme desejo,
De teus lábios beijar,
o meu corpo implora, no teu corpo tocar.
Quero adormecer nos teu braços,
depois que me vencer o cansaço,
De tanto te amar!
Entrar no teu sentimento,
é viver o amor de corpo presente.
Estar ausente, é sentir o tempo em lentidão,
Onde a saudade faz doer o coração.
Viver você, é vida com emoção,
É dar adeus a solidão.
É sangue quente, beijos ardentes,
É disparando o coração.
Entrar no teu sentimento,
É dizer eu te amo. ( Ronaldo Maslinkiewicz )
Se enrosque em meu corpo nu
E sinta todo prazer que meu corpo emana
Desprenda-se do medo
Ou que te faça se constranger;
Liberte a tua mente
Viva! O que propriamente sentes
Entrelaces a mim a tua inocência;
Debruce e permita-me deitar o meu corpo
Sobre os teus medos e te dar coragem
Deixa que a lógica de minhas mãos responda
As certezas das suas em questão para enfim te mostrar o amor!
Muita das vezes acho que você nasceu para ser minha
O seu corpo tem um encaixe perfeito a mim
E os seus pensamentos estão ligados aos meus
E as malicias significam o pecado bom;
Para entendermos os momentos
Surpreendentes que a nós acontecem
E que radiam a nossa alma;
Me vejo perfeita quando não me vejo
E me sinto poderosa quando desnudo meu corpo
Sou ansiosa pelos momentos que me aguardam
Mas sou cautelosa com os meus pecados na hora;
Não sou uma mulher tão desejável
Mas tenho o meu valor sentimental
Me garanto pelo que falo sou mulher intelectual;
E são coisas vivas as palavras
e vibram da alegria do corpo que as gritou
têm mesmo o seu perfume, o gosto
da carne
que nunca se entrega realmente
nem na cama
senão a si própria
à sua própria vertigem.
Os traços salientes do seu rosto
As entrelinhas do seu corpo, querida Helena
que em mim transformam-se em enchente.
E o vento que gira e venta e percorre
todos os fios dos seus cabelos, tão negros
caindo por entre seus olhos e te atrapalhndo na correria dessa vida.
E você os bagunça, arruma-os atrás da orelha. Isso é tão lindo.
O beijo arfado e sufocante que nunca existira ali.
A multidão que perde olhos quando você vai para a praia, me afogar.
Você passa e calam-se os alheios,
vomitam os incertos,
sorriem os que sentem-se iluminados por sua presença.
Queria que fôssemos dois.
E pensar que nesses memoráveis pensamentos, tais não deixaram de ser,
pois nunca estivesses ali.
Naquele banco, daquele salão,
naquela calçada, que eu desmembraria
formaria o nome de quem amas incondicionalmente,
Para te fazer passar e sorrir
Lembrando de alguém, ligando para dizer
eu te amo!
E para mim, a vida só resta seguir.
De corpo e de amor
Quero um amor que seja doce,
Que seja leve,
Que seja verdadeiro.
Amor... Ah o amor,
Ele não trai,
Ele não engana.
Quem ama, tem o dom de ser poeta.
Tem o dom de prender as borboletas,
Quem ama, tem o dom de ser verdadeiro.
O amor é assim, simples!
E assim é o meu amor por você,
Sem prisões,
Sem juras eternas,
Simplesmente te dou o meu amor,
E com ele me entrego a ti,
De corpo e de amor!
Mas lembre-se,
Só tem amor...
...quem da amor!
Ah! Aquele beijo
Cheio de desejo
Meio sem jeito
Fez o meu corpo tremer
Lembro-me quando deito
O bem que me tem feito
Hoje sou um sujeito
Que não pode lhe esquecer