Poemas Corpo
quero você na minha mão!
Na minha alma
No meu corpo
Em minha calma de céu
Com meus olhos estrelado aos seus
Eu quero seus olhos vasto de um céu estrelado aspirando meu corpo
Mas sabia carrego um coração limitado fardado de uma farsa que rasga a alma
Vivendo em um teto quebrado sem defesa
Eu me esqueço
Dos vastos olhos de céu
Sobrevivendo em um inferno termal
Mas vejo em você defesas já esquecidas ao ver olhos de paz
Ele tem mais que
um corpo definido
e muito mais que
um sorriso encantador.
Pode se chamar:
Bruno,
Pedro,
Ou Felipe.
Mas você insiste em
chamá-lo de "meu amor".
Etiquetados como:
"Contatinhos",
"Crush's",
e até "Cremosinho".
Generalizados por
cafajestes e traidores.
Mas afinal,
não são vocês,
mulheres,
que os fazem assim?
MUSA
Corpo roliço,
Cheio de malícia e feitiço.
Fêmea efêmera,
Rútila estrela, que alto fulgura.
Teu olhar irradia luz e simpatia,
Teu sorriso meigo cativa,
Teu jeito de menina encanta.
Outrora já te amava
E não te conhecia.
De súbito, sumiste.
Alhures te procuro...
Só te encontro em minha solidão.
Viver sem razão é ilusão.
O vento sussurra o teu nome
E traz o teu inebriante perfume.
O mar canta a tua beleza,
Mas a imensidão aumenta a tristeza.
Eternizo-te em versos,
O consolo dos poetas...
Eras forma ou sonho?
Se (pretenso deus) te criei,
Em loucos pensamentos,
Por que não te esqueço?
Será castigo Divino
Este viver sem vida?
Foram-se os sinais da tua presença.
Navego solitário, sem porto, sem Norte,
Cruel destino de alma sem sorte.
Resta ainda um sopro de esperança,
De uma vez mais reencontrar-te,
Mesmo que seja apenas
Para ouvir-te dizer
Adeus...
A essência de um comunicador de sucesso, não é falar com a boca, com o corpo. Mas com alma, e sobre tudo com espírito.
Tem que passar espirito.
Isso, em... Beirando abismos.
E eu que sou feito de misérias, vago...Andarilho, corpo fora do tempo e espaço. Passo, transito à margem do juízo, por dentro do caos e edifícios, fuço lixo, lambo o chão em que piso. Foi no reflexo do vidro que soube, sou reles, sujo! Subproduto do azar de ter nascido isso... O pino bate, apita o medo, corre pelo olho toma o corpo, cresce em mim o louco, me ganha o bicho, sou eu que desvivo... Enquanto não morro.
tudo que nos lembramos é hora do café...
mais um gole sabor do teu corpo nu,
na beira da loucura pensamentos são como o ventos,
um gole de insanidade... um gole do momento puro,
que prazer único... temperança do fervor do teu corpo,
uma lagrima, gole doce, revolta de sua natureza,
num copo o infinito do espirito...
planejo a tanto tempo ceifar sua vida,
aceito com gratidão seu corpo morto,
tenho a satisfação de arrancar seu coração...
posso te devorar ainda sentir vontade de olhar
seu corpo inerte, no caminho da decomposição...
um beijo torna se o infinto do teu amor...
puro na solidão do teu corpo frio...
te amo tanto que ninguém compreende que vida
é uma questão dos sentimentos mais obscuros...
sou um vampiro
quero seu coração,
senti seu sangue correr por suas veias,
quero seu corpo e tua alma,
a lua está cheia desejo sua alma...
construímos um tumulo aonde
está teu coração para aliviar essa dor,
está de madrugada na escuridão
desejo teu corpo e sua alma
te amo a lua está cheia.
Esse teu corpo
Esse teu corpo é um sonho, um querer
que não sai do pensamento.
uma oração, que é feita a todo momento.
Esse teu corpo, traz o bom da vida,
por completo.
Esse teu corpo, faz de mim escravo.
E escravo dele é bom ser, vai que exista
nele a abolição, e eu seja pela lei do amor
salvo.
Salvo para o ter só para mim, dele continuar
mesmo liberto a ser o escravo que te quer,
sabendo que serei um eterno servo teu, até o fim.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Mais brilhante que o sol
Um raio atinge seu coração
Um choque percorrendo todo o corpo
Como se fosse um show de mágica
Quando as luzes se apagam
Continuamos a brilhar
Pois devemos aprender
O carrossel nunca para de girar
Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)
Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.
(Pousada das Araucárias)
retalhador, desejo seu corpo
cortando te fazendo sentir...
cada sentimento que faca pode fazer,
geme bem baixinho, enfio mais...
pede mais corto ate sangue escorrer,
se delicia a cada momento que passa,
desejo a sua morte mais ainda temos tempo,
seus gozos escorrem a cada vez que desejo...
Ausência de corpo presente
Indiferentes, dançavam a pavana,
Enquanto o tempo dócil se evadia,
Sufocados na fumaça de havana,
Na corrente que a vida esvazia.
O grupo, que a angústia despistava,
Exangue e desprovido de ideal,
De Moscou, Pequim ou Bratislava,
Vivia o seu próprio funeral.
No quarto de estátuas, salpicado
De tédio agudo, expressão final,
Estavam lá, sem nunca ter estado,
Reféns de uma coluna social.
O denso vazio da conversa
Estampa o ócio na fisionomia.
A sarabanda que atrai, perversa,
Nos cérebros sem uso, a apatia.
Esperanças, na entrada abandonadas,
Procuram a lembrança passageira
Das ilusões sempre acalentadas
No vácuo da mente hospedeira.
Ganhar batalhas sem ganhar a guerra,
Tragados por insossa calmaria.
E descobrir que entre o céu e a terra,
Há mais que uma vã filosofia.
Não há revolta nem ressentimento,
Nessa desordem quase vegetal,
Mutismo sela o arrependimento
No leito de Procusto sideral.
A densa bruma altera o semblante.
Escravo é da verdade o corifeu.
A voz do coro congela o instante:
Baldada a morte pra quem não nasceu.
Prisões cósmicas são o cruel destino
De ilusões no limbo da razão
Fica a procura: mero desatino.
Da finitude, singular refrão.
Resume-se, ó mundo putrefato
Do anódino, do vil, do rotineiro,
Na ignorância deste simples fato:
Entrega vale, se for por inteiro.
PARAÍSO
Percorri teu corpo.
Com o rosto colocado sob
a espuma desses teus cabelos,
pela testa desci, linda e alta,
coloquei meus lábios nesse
narizinho arrebitado,
Perdi-me nessa boca doce
e carnuda,
resvalei suave, neste queixo,
desci por seu pescoço
a volta dei em seus seios,
escalei-os, no cume beijos muitos,
deixei como presença.
Veio após, o ventre, e cheguei
ao início de duas coxas roliças
lindas, entre elas o paraíso.
Com os lábios desci até os pés,
charmosos, elegantes.
Então, iniciei o caminho de volta,
parando sob estes lábios quentes,
sedutores, e enquanto os beijava
loucamente, adentrava aos poucos
o Paraíso.
(Roldão Aires)
GOMAS DA PAIXÃO
Aroma de corpo
corpo sob toalha
toalhas em gotas d'água
água em fina camada.
Camadas de desejos
desejos trepidos de volúpias
volúpias movidas a beijos
beijos em marcha a galopar.
Galopar na paixão
paixão de brasas e labaredas
labaredas atiçando fogo
fogo que a ti segreda.
Segreda em seu casulo
casulo que lhe dão gomas
gomas de vontades pesponta
pesponta e aponta o aroma.
Antonio Montes
Na areia
Me perco em teus cabelos ainda do mar
molhados.
Tenho-te em meus braços, corpo úmido,
seios que em mim ficam colados.
Tua boca beijo, e em teu corpo deslizando
as mãos a ele aliso e afago, beijo-o por inteiro.
Sobre a areia com carinho te deitando,teus lábios sinto,
e entre sussurros e desejos, ao amor nos entregamos
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Buscando Equilíbrio
É necessário sempre buscar o seu equilíbrio,
Assim o corpo e a alma sentirá um grande alivio.
Não dependa de substância, nem muito menos de alguém,
Seja independente, não se torne um refém!
Busque sempre o amor e seja sempre positivo,
O pensamento é a força criadora, não dê força ao inimigo
Mantenha-se sempre firme e siga seu coração
Mantenha-se equilibrado e resista a tentação!
Seu corpo
Era poesia nos movimentos d'alma
Num palco
Onde a vida musicava-lhe um som suave
De esperança!