Poemas Corpo

Cerca de 14332 poemas Corpo

Então envolvido em seus beijos, atado ao seu corpo, sentindo seu cheiro, tudo era felicidade. Mas então desperto e percebo que tudo era apenas um sonho, olho para seu lado da cama vazio e vejo um travesseiro repleto de saudade de ti e involuntariamente as lágrimas saem do meus olhos descendo por minha face com gosto de recordação.
Vou até a janela e olho para o céu e vejo o sol brilhando e anunciando o nascimento de um novo e belo dia, respiro fundo, abro um sorriso e fico imaginando que logo a noite chega e em meus sonhos estaremos novamente juntos amor!
Sergio Fornasari

Seu corpo pode te deixar atraente,
seu sorriso pode te deixar linda,
mas sua personalidade pode te deixar irresistível.

As palavras afloram,
a sensibilidade flui,
os sentidos adoram,
a tensão diminui!

O corpo quer mais,
aumenta a pulsação...
Latejam as entranhas,
comprime o coração!

O corpo se entrega...
está sedento e faminto
fareja o desejo
e segue o instinto!

Um político sem caráter é o alimento expurgado pelo seu próprio corpo,
o qual o transforma naquilo que ele quis fazer na vida pública
o que costumeiramente faz na privada.
(Sócrates Di Lima)

Lembro de seu rosto
Lembro de seu olhar brilhante
Lembro de sua boca marcante
Lembro de seu corpo radiante
Lembro de você meu diamante

O amor é como uma doença
Que se apodera do corpo
Que se apodera da mente
Que se apodera da alma

O amor é uma droga
Que se apodera dos seus atos
Que se apodera de suas ações
Que se apodera de seus pensamentos

O amor é uma doença: Incurável
O amor é uma droga: Viciante

Toquei o teu corpo sem pressa
No desnudo do nosso querer
Teus gemidos eram tão meus
Meu corpo sedento só seu
Uma química do amor

POEMA INEFÁVEL

Em um desejo fecundo o instante
Como o etéreo lume do meu corpo,
No rútilo semblante do meu rosto.
E inerte como o tempo de meu pranto.

Em um momento estéril e obstante,
Em seu corpo ausente e encantador,
E de arte e beleza dois amantes
A presente chama e seu calor.

Submerso momento criador
Indizível e obstante amor,
Onde existe o belo e a presente dor.

Miríades de Sardas

Sardas são estrelas.
Meu corpo é a Via Láctea salpicada de sardas.

Dunas são ondas de areia
Meu corpo tem ondas
São as dunas de areia,
as alvas ondulações estelares desse meu corpo.

Via Láctea é uma galáxia
Meu corpo é Lácteo do grego clássico.
Provoca o teu desejo voraz exigindo instinto primitivos de sabenças as delicadas reentrâncias desse meu corpo

Oh Leitosos caminhos cósmicos desafiam o amante primata venturoso que de tão altivo rijo sente prazeroso dolo ao final da explosão cósmica de miríade estelar, as sardas.

Sardas são estrelas que atraem astros , sóis e pontos minúsculos de universo para sempre ao profundo e estreito incógnito vital

Meus corpo salpicado de sardas, ponteado de alvas ondas estelares, reentrâncias como desafios, convida o venturoso amante.

Colhe, tome para si , sem pressa , uma a uma as estrelas, com os lábios apagar suavemente as minhas sardas e deslindar o sabor lácteo
que as minhas reentrâncias exalam.

Sentir a sal do meu sabor da pele, dos teus lábios aos meus lábios marte carmim , repor uma a uma as sardas todas em seus devidos lugares.

Via Láctea chamuscada de sardas – que são artes estelares – reproduzindo o trimilenar mistério.

Miríades de sensações...
Meu corpo tem sardas...
Sardas são estrelas
Meu corpo é a Via Láctea
Salpicado de estrelas...

Linda

Mina mais bela da cidade onde moro
Seu corpo me arrepia
Os teus olhos me devora
Seus encantos é um paraíso
Só não sei se de mim gosta
Mas me faz lembrar
Dos meus tempos de escola
Sonhando em ganhar beijinhos
Da princesa a qualquer hora

VAGA-LUME

A lombra homeopática
Em meus olhos vislumbrava
A escuridão envolta
A meu corpo que reluzia

Eu não sabia
Se era um infeliz sonhando
Com a felicidade
Ou se alegre pirilampo
Imerso nas quimeras humanas

Estuprastes minha mente,
roubastes meus pensamentos,
tomastes meu corpo, te nutrido
com o suco do meu prazer.

ALQUIMIA DO AMOR


Alquimia minha, sai de minha alma.
Banha o meu corpo com as uvas da vinha
Transforma o aço do meu coração
Para que as minhas letras viajem bailando
Nas páginas de um livro velho em forma de linhas
As letras que escrevo, transformo no que eu sinto
E as palavras que exprimo são os meus desejos
Banho-me no vinho doce dos Deuses
Ainda que os meus pensamentos sejam devaneios
Por conta de meus anseios, a minha escrita
É transformada em poesia que eu tanto amo
Alquimia dos nossos sonhos, cinzas do nosso passado
Semeemos hoje as sementes em terra fértil e reguemos
Para colhermos as flores, os frutos de amanhã
A vida continua e ensina-nos que tudo muda.
E sobre elas está a alquimia do amor, dos nossos sonhos.

Desperta em mim o desejo de ser só tua.
Faz de mim teu lugar seguro.
Me ame com teu corpo e me deseje com teu coração.

Amor é mais do que dizer.
Por amor no teu corpo fui além
e vi florir a rosa em todo o ser
fui anjo e bicho e todos e ninguém.

Manuel Alegre
Obra Poética

Ando cansado de oferecer meu corpo ao teu excesso de talvez e de apostar todas as minhas poucas fichas em teus tantos poréns e porventuras. Com você, não vejo mais a chance de acabar morto graças à surpresa de uma nova aventura.

Ando sem forças para beber o silencioso brinde de sua falsa meia taça, agora desfiada e parcialmente destruída pelas traças dessa nossa rotina robótica.

Hoje falta-me fome para encarar teus jantares mornos e notoriamente sem tempero. Cansei de comer o teu feijão com arroz até em dia de festa.

Falta-me paciência para relevar seus menores chuviscos e sua crescente incapacidade de perdoar meus mínimos tropeços.

Tento em teu corpo reencontrar o calor que um dia foi capaz de ferver o meu suor, mas tudo em você anda gelado, como se estivesse morto e, aquela antiga febre delirante, parece que passou de vez.

Tento em tua cama esconder-me dos pavorosos monstros do mundo, mas o teto do teu quarto hoje está desprovido de blindagens, descoberto graças ao desgaste gerado por nossas incontáveis ventanias e agora, quando deito em teu travesseiro empoeirado, sinto-me vulnerável a tudo, menos a você.

Tento achar graça em suas repetidas piadas velhas, mas hoje, infelizmente, tudo que faz brotar em mim é um sorriso quase amarelo e gasto como aquilo que estamos inutilmente tentando prorrogar com beijos pela metade, cartas genéricas escritas em Arial 12 e abraços somente simbólicos.
Amor, o nosso sal acabou, o nosso açúcar findou, o nosso leite derramou, o nosso pão mofou e por mais duro que seja, precisamos admitir o quanto antes que a nossa paixão estragou.

Medo de perder você

Seu amor envolve o meu corpo, fecho os olhos, estremece o coração, quando sinto seu cheiro se espalhar em mim, nem sei como explicar como, teu corpo me afeta, te vejo sorrindo, meu sangue acelera, e quando seu olhar me paralisa, perco as palavras, e assisto você me invadir, eu suspiro e todo meu amor se abala, os olhos não piscam, eu perco a fala, quase fico louca e tenho medo só de pensar, entro em desespero só de pensar em TE PERDER!
Dez mil perguntas sem nenhuma explicação, quem sabe só você pode me dizer, mistérios e segredos me prendem a você, não me deixe, meu medo nunca vai acabar, você é minha realidade, minha cara-metade, meu coração bate por você, meu amor é seu, me dê a mão, segure forte e nunca me solte, posso me perder, isso não pode acontecer, tenho muito medo, medo de perder você!

MAR
DESVARIO

Mar ávido que alivia
A dor no peito
Peito estreito que
Não cabe no corpo
Oh desvario
Que me invade
E me faz refém
Oh mar desvario
Faz-me sempre forte
Oh mar desvario

SOL DA MANHÃ

Faz de mim meu amor a tua metade
Faz do meu peito
Do meu corpo, o teu lar
Faz da saudade
Uma recordação que habita em mim
Desnuda os meus medos
Por uns simples momentos
Por momentos ama-me
Tanto como eu te amo.
Procuro-te em sonhos calada
Nas horas tardias da madrugada.
Deixa-me padecer no teu beijo
Como no escárnio do amor que sinto.
Por uns simples segundos
Almanejo abraçar-te com o meu corpo.
Roubaste-me o coração
Onde vagueias pelas noites
Tristes do fado calado.
Peço-te meu amor, que me bombeies
O coração já tão fatigado
Que me desnudes o corpo
Que me dispas a alma
Que desvendas o coração
Nas juras provadas
Nas palavras caladas
Nas promessas de amor.
Dá-me um abraço para eternidade
Um beijo para calar os meus desejos.
Fica comigo esta noite
Esta noite quero acordar contigo
Para ver o sol pela manhã.

Calças Jeans
Pisava os chinelos.
Apertada pelas calças jeans
Manchadas.
Expunha o corpo
Nos passos que dava.
Músicas no ouvido
E a arrogância dos olhos
Saltava.