Poemas com Rimas Simples
eu não sou um Drummond
e nem tão pouco um Pessoa
mas gosto de fazer semi-poesia
mesmo sem rimas
assim à toa
não importa é a maestria
com que o semi-poeta
descreve :
o que sente
o que pensa e
o que ver
e apesar das batalhas
no meio disso tudo
EU NÃO ME CANSO
Do livro E5PELHO5 POEMAS
DE CINCO AUTORES
ESTA SEMI-POESIA
É De : Lúcio Cleto Paiva Uchôa
Para a coleção lúcius éon
Pra quem não me conhece,
Venho aqui e me apresento,
Sou um que faço rimas ao vento,
Escrevo minhas rimas,
Nasci com essa sina,
Se falo do amor,
Então esqueço da dor
Sou rimador,
Faço de tudo que escrevo,
Ser um animador,
Então eu me garanto,
Aqui eu sou um ditador,
Com meu cérebro pensador,
Detalho sem horror,
Pra depois ter um sabor
Aqui sou amante,
Homem da alma pensante,
Não sou bandido,
Pelo menos meu dia,
Está garantido,
Sou eu que escrevo,
E pra mim jà é bastante,
Nas experiências da vida,
Algo me proporcionou,
Pra hoje aqui fazer de mim,
Um desbravador,
Sou assim mesmo,
Escrevo qualquer hora,
Ainda como torresmo
Aos que se vão,
Aos outros ficam,
O quê importa é a emoção,
Os bons amigos,
Trago comigo,
Mesmo solitário,
Decifro qualquer dicionário,
Nesse minuto presente,
Faço nesse poema uso meu pente,
Vou penteando palavras,
Tirando dos ovos até das claras,
No fim disso tudo,
Nem sei se ficará bom,
Mas nas misturas quê ponho,
Um paladar tem que dar,
Apostando na hora de degustar,
Nessas rimas sem fim,
Ouço até o Japiim,
Se as sombras vem me espantar,
Dou um chega pra lá,
Deus me carrega nos braços
Prs aliviar meu cansaço,
Respiro fundo e mergulho,
Disso eu me orgulho,
Existem barreiras,
Derrubo com trator de esteiras,
Vou quebrando tudo na frente,
Pra mostrar pra essa gente,
Que esse poeta é diferente,
O lugar das estrelas está no infinito,
Elas brilham no espaço bonito,
Meus versos tem uma base,
Deito e me levanto,
Me levanto e deito,
Vou despedir vocês,
Amanhã outro dia talvez,
Eu esteja aqui outra vez,
Usando meu lado de artista,
Me transformando num alpinista.
Autor :José Ricardo
CONFRARIA
Nessa confraria...
De Poetas e Poetisas...
Rimas,Trovadores e Versos...
Recebam aí meu abraço...
Parabenizo a todos(as)....
Cada um(a)com imenso talento...
Digo com profundo sentimento...
Viajem em suas poesias....
Eternizando seus dias....
E no envernizar desse poema...
Sigo só mais um pouquinho...
Dando um pequeno polimento....
Nessa atitude de Poeta que sou...
Falo com todo Respeito....
Nesse tipo de literatura...
Cada um com sua Bravura...
E no fechar desse Poema...
Desejo a todos(as)
Mais e mais conhecimento...
Com esse segmento...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
MOTE: "Fiz meu poema de amor, com rimas do sentimento."
(Léo Poeta)
Quando a saudade apertou
Peguei caneta e papel,
Uma tela e um pincel
Que a mente imaginou,
O coração disparou
Lembrei aquele momento
Que fizemos juramento,
Na presença do senhor,
Fiz meu poema de amor,
Com rimas do sentimento.
Ondas e Versos
Dois surfistas em ondas e versos,
Da energia do mar e das rimas,
Na amplitude que o sonho acalenta,
Poeta e surfista às alturas,
Onda quebrando de poesia sedenta!
Quando a arte poética se eleva,
É partícula do mar em movimento,
Fluindo no auge da inspiração,
Se deixando ser onda ao vento,
Ritmando com surfe o coração!
A emoção é sempre fantástica,
Nesse balanço da onda e magia,
Do mar a poesia se inspirando,
Na luz do sol e som d’um poema,
Nos ventos dos mares vibrando!
Viajar nesses versos profundos,
Sonhar num mar de liberdade,
Surfista e poeta, oito ou oitenta,
Havaí é sonho, poesia é intensidade,
É ir na crista da onda que arrebenta!
Vladimir Batista
EXPRESSÃO
Hoje eu decidi me expressar através de samples e rimas.
Por que alucina mais que as minas em capas de revistas.
Os faladores cantam gírias pra desespero das milícias e polícias
E queimam caixões na paulista.
Protestos do dia a dia.
Cidade cinza me obriga a ver um mundo diferente.
Diferente pra quem?
Não é pra nós, jamais será pra nós!
Será que somos a margem da sociedade?
Invisíveis aos olhos de quem passa de Camaro importado se sentindo alguém de verdade?
Meu pensamento de esquerda enfurece a direita.
Queriam que tivesse alma branca na minha alma preta?
Mente marrenta quer dar a cara a tapa... Se enfurece com ignorância dessa pátria tão amada, pouco respeitada, até "se pá" difamada por aqueles de mente errada.
Somos flagelo pro mundo, mas o mundo queria ser como nós.
O tio Sam já encomendou seus ataques atrás do nosso suor.
**Onde o Meu Amor Está?**
Dos versos e rimas deste poema,
faço altar para o nosso tema.
Na espera de tua voz ecoar,
em respostas que sei dançar.
Esse meu sofrimento, delicado véu,
será cobrado com o mel do céu.
Todo esse amor, quieto, reprimido,
no tempo, com juros, será redimido.
Onde o meu amor está, nesta noite estrelada?
Sob a lua, sua face iluminada?
Aqui, nesta solidão que se estende,
espero o calor que de ti emana e ascende.
Nosso quarto, frio, sem teu abraço,
é só um esboço, desenho sem traço.
Só o calor de teu amor para aquecer,
esse espaço vazio onde ainda posso te ver.
E quando estiveres só, por um breve instante,
me beija, com o fervor de antes.
Em cada bilhete que deixo, um desejo,
um beijo guardado, um segredo que almejo.
Sempre que quiseres, no silêncio da noite,
na distância que o nosso amor açoite,
lembra dos versos que escrevi para ti,
em cada linha, onde sempre estarei aqui.
Sempre quando eu penso em nós dois as rimas fluem natural, sem nenhum esforço.
E penso como uma garota assim feito você, fez com que eu tirasse a corda do pescoço. Já estava sem esperança
Quase morrendo afogado no fundo do poço
É que já faz alguns meses que eu estava trancado no quarto e você tirou-me desse calabouço
Mas sempre quando eu penso em nós dois
E quando eu fecho os meus olhos sua voz eu ouço
E penso na obra de arte que foi criada em meus sonhos
E quando eu penso nisso, volto ao esboço
Moça?
Que que tá acontecendo, moça?
Nas rimas suaves de um verso encantado,
Jhean Carlos emerge, destemido e amado.
Seu nome dança na brisa da poesia,
Um ser único, na vasta sinfonia.
Pelos campos da vida, ele caminha,
Com a força de quem nunca se avizinha.
Jhean Carlos, estrela a brilhar,
Na constelação do destino a navegar.
Seu coração, um poema pulsante,
Em cada batida, um amor constante.
Nos traços da poesia, seu nome se entrelaça,
Jhean Carlos, na alma, deixa sua graça.
"Suas palavras
chegam como toada e rimas que oxigenam o dia.
Seus gestos são doces,
seu olhar evoca profundidade
que habita oceano."
Me beija,
me molha,
me deslumbra
e devora,
nessa perdição
de rimas
que eu mesmo criei,
em tuas curvas rainha,
quero ser teu rei.
(In)fértilmente
Mente vazia
Sem fantasia
Zero alegria
Nenhuma poesia
Rimas sem ousadia
Que acabam com a folia
De escrever algo que condizia
Com tudo que produzia.
Normalmente, as rimas acontecem nos finais dos versos. Ou no começo, ou meio de um e no final de outro. Tentei criar uma triangulação rimática, sem rigor, igual à disposição das plantas nos jardins que eu planejava, colocando rimas em versos e estrofes distintas, buscando uma discreta harmonia sonora.
A ver!
EVOLUÇÃO DAS FLORES
Jardim da infância!
Flores inocentes
Visões de arco-íris.
Ciranda do alecrim,
Madeira rachada,
Azaleia branca, margarida!
Limão bravo, limão cravo.
Rosa cheirosa,
Alegria da mão no chão!
Copo de leite, dama da noite,
Recantos de São Francisco.
Onze-horas encantadoras!
A fada entre vedélias!
Recinto sem defeitos.
Todo dia é dia santo!
Jardim da adolescência!
Flores igualitárias.
Íris, alamanda, amarílis,
Encostadas na costela-de-adão.
Hibisco e Malvavisco
Caídos no jasmim.
Porta sem tranca,
Deleite no leito!
Conchavo de delírios,
Egrégoras encantadoras!
Agapantos, jacintos, bromélias
Perdidos em um canto.
O amor-perfeito eclode!
Vaidade de narcisos,
Comigo-ninguém-pode.
Jardim da consciência!
Chuvisco no capim,
Guirlanda nos cabelos,
Enfeites em quase senhoras!
Espada de São Jorge
No tronco entortado.
Punho cerrado
Em luta franca.
Querida Primavera!
Generosa, com seu manto,
Terno acalanto,
Impera a fraternal era,
Frutos divididos
Lembram as flores libertárias:
Lírios, cravos, camélias!
Sérgio Antunes de Freitas
Junho de 2023
Na metanoia dos pensamentos, a alma se transforma,
Em versos e rimas, a jornada se desdobra.
Do velho ao novo, a mente se liberta,
E o poema ganha vida, no pulsar de cada letra.
Metáforas e Rimas
Se eu te amar,
Vou me entregar de corpo e alma
Você me faz sonhar,
E aos poucos
Me faz perder a calma
Se eu me entregar,
Eu vou pedir,
Só mais um pouco
Desse teu corpo nu
Vou te dar um amor
Do tamanho do céu azul,
A gente vai andar,
Na areia do horizonte
Vamos se amar
No céu estrelado
Depois do universo,
Eu continuarei apaixonado
Entre metáforas e rimas,
De uma coisa terei certeza
Os teus olhos de luar
Realça a beleza
Do céu e do mar,
Amores reais
Meu coração deseja,
Jantar a luz de velas
E a paixão, de sobremesa!
MISÉRIA POÉTICA
Vi-a, erodente trova, chorã, fustigada
Vãs rimas, mesmo assim, com melodia
Em seu lânguido versejar, desvairada
Queixar do amor, qualquer, na poesia
Sensível, miserável. Verso apaixonado
Duma emoção, que assim, me seduzia
Escorrendo na trova ardor enamorado
Num prelúdio divino de afeto e agonia
Me feriu. Em cada cântico a dor ecoava
Do poeta golpeado, então, resvalava
Da poesia: pranto, sussurro e clamor
Suspirei. Gemia o verso num lamento
De inquietação, sensação e sentimento
Da miséria poética sofrente de amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 julho, 2022, 14’33” – Araguari, MG
Um novo dia vem chegando, anuncia que o amor é feito poesia.
Com versos e rimas que nos fazem sonhar.
E sonhar é acreditar!
É esperança.
É sorriso.
São dias coloridos.
Por mais que haja ventos e tempestades, o amor nos faz acreditar nos dias bonitos e ensolarados.
Esses dias que foram feitos pra gente se encontrar.
Se amar.
Nossas mãos entrelaçar.
Há música no ar.
Nos faz querer dançar.
De alegria.
Sintonia.
Que faz brilhar o nosso olhar.
Sonhe.
Acredite.
Ame.
Fomos feitos pra o amor eternizar...
Seja na poesia.
Na canção.
Na cama.
No chão.
No mar...
Onde deságua o amor que inunda o nosso coração, faz desejos se revelar...
Um novo dia.
Pra você e eu um no outro morar.
Mas são versos e rimas no teu som; teu corpo ilumina a pele e o tom
A nota mais alta que eu ouvi, nos salta e dilata teu corpo em mim
Tua pele fria, o vinho e a luz
A minha rotina ouvindo teu blues
Que sempre me toca ao lembrar
Das lembranças de outrora; outono e mar
Mas agora cesso a poesia
Porque direto eu vou ser
E falar sem minhas rimas
O que vai dentro de meu ser
São incontáveis as vezes que já me peguei pensando em ti
Pensando coisas triviais
Em como tu estás
Ou mesmo como seria se pudesse ser