Poemas com Rimas de minha Rua
Minha vaidade é pouca, afinal sempre fui um ser inacabado. Esforçado sempre, em parecer o mais comum possível mas sem exageros. Meu ego, foi passear um dia e nunca mais voltou, que bom, tenho aprendido muito bem, a viver sem ele. Já minha liberdade, é infantil vinda da terra do nunca, nunca cresceu. Vive na rebeldia de achar que tudo que é muito serio, é chato. Procurando um arco-íris hoje de novo.
Só pela arte que criativo em mim minha realidade e com isto em mil cores, mil amores, resgato na diversidade do universo, minha madura sanidade.
O verdadeiro homem não faz filho. Na minha educação de berço que recebi de meu pai, o verdadeiro homem cria o filho, possibilitando-o de ser um homem bem melhor do que ele. Por isto que tantos dizem por aí que o grande pai é sempre aquele que cria.
Desde muito cedo na minha vida, luto em batalhas imaginarias em meu universo interior. O melhor disto é que muitas delas com o passar dos anos se tornam realidade no futuro, e acabo me sinto mais ou menos preparado.
A certeza das improváveis incertezas que ela faz, rejubila me com força e direção a minha fé na vida.
Minha religião é o amor generoso e minha devoção é o aprendizado constante por vida, com tudo que existe.
A solidão é cada vez mais obvia e o silencio minha constante oração, pelos idiotas e mesquinhos que se acham espertos ao longo dos caminhos.
Por mais que eu jure, o meu definitivo é hipotético pois não sei com que cor minha alma vai acordar amanhã.
Minha alma gêmea é míope, desorientada e totalmente estabanada. Digo isto por que até hoje, ela não me encontrou.
A minha fina conexão com a grande divindade universal, por agradecimento me roga a constante oração.
Minha mente acelerada antes que eu corrija minhas postagens come letras quando não come palavras inteiras mas quem tem alma de ver, entende.
Por muita sede de encontrar um dia em minha existência o verdadeiro amor, vivo semeando docilidades amorosas por onde caminho na certa esperança de que algum dia não mais estarei sozinho navegando nos mares solitários da dor.
Sou um portador de inteligências múltiplas, desde minha infância, antigamente falavam em um Q.I. acima de 130 e um contumaz pensador enciclopedista em diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, quando sou citado pela academia em diversos trabalhos e nos meios acadêmicos bem heterogênicos, não me assusto e nem me surpreendo. Só não entendo direito por que jamais, escrevi um livro.
O mundo que tenho mais próximo a minha volta é em grande parte expressão de meus pensamentos, muitas das minhas perguntas e algumas poucas de minhas meias respostas que se completam por amor, perdão e compaixão a vida, todos os dias.
Não sou poeta, não sou escritor, escrevo para expressar o meus sentimentos, a minha dor, posso falar de saudade, reflexão pensamentos e amor, data características e até mesmo uma cor, talvez eu não seja nada, talvez eu seja um sonhador.
Por mais que eu tente mudar, não dá para esconder o que eu sou, a minha personalidade está dentro da minha vaidade do meu ego, do meu subconsciente, e fazer coisas tolas para terceiros ficarem felizes não faz parte de mim!
...Descobri que as lembranças me fazem chorar, minha memória me castiga, pois dias passam, o tempo voa e consigo se vão momentos felizes...
A chuva limita meu olhar ao horizonte, porém disciplina a minha mente a olhar o que está na minha frente.