Poemas com Rimas de minha Rua
Quantos corações eu já feri com a minha verdade. Afastei todos de mim e vivi na solidão dessa cidade.
Escrever passou a ser minha forma de me enxergar perante tudo, a vida se tornou meu material de estudo. Desde que me percebi no mundo, queria saber do que constituía a vida; quando tinha cinco anos de idade, me questionei qual o sentido de acordar todo dia e seguir uma rotina? Se aquilo representava a vida em sua essência? Lembro que tudo parecia um sonho, às vezes, penso que quando durmo eu vivo uma daquelas lembranças, é como se aqui onde estou fosse a lembrança de um futuro que eu já estou vivendo. E se avançarmos mais, logo encontraremos a morte. Nosso refúgio, o alicerce que renova e valoriza o tempo de vida. A única glória do ser que vive é respirar, se existe um fato além de poder escolher o trajeto antes do fim, eu não sei o que é pior. O animal vive de extintos e desejo, porém desenvolve o primeiro muito mais do que o segundo.
Mais uma vez falei do jogo, representominha vida e a de outros; é por essas e outras que eu ouço. Rimei pra quebrar as correntes dentro do calabouço. Usei a inteligência pra resolver a questão, fiz música pelo progresso sem focar no cifrão; cuidei da minha alma, minha profissão valoriza meutempo de vida? Me guiei pela bússola igual ao comandante. Titanic, aviste o iceberg quando já estava perto de mim, reagi. Salvei quem podia, me redimi. Vou doar minha vida nessa missão suicida, cumpri minha sina.
Minha vida é perfeita, tudo que eu quero eu consigo, tenho muito amor, saúde, dinheiro… estou agradecido por tudo que estou vivendo. Deus me fez um ser humano perfeito.
Deus me possibilitou escrever, abri o zíper da mochila e vou reciclar minha bagagem, é muita lembrança pra pouco tempo vivido de verdade. Tudo passa, menos o agora. Sou o Deus da minha própria história.
Amalgamei: idealismo, existencialismo, estoicismo e dualismo. Engendrando minha própria filosofia de vida.
Enquanto o inimigo trama, vivo minha vida focando no agora antes que eu olhe pra trás e veja que o que construí foi apenas a inveja que causou a minha autodestruição.
No palco, com a minha performance, peço gentilmente aos ilusionistas que, reflitam sobre seus espetáculos perante a plateia.
Eu sou o osso que trinca da mão do pugilista. Para o detetive uma pista. Minha doutrina é alquimista. Vivo entro sorrisos e vistas, acasos e sinas, você pode até chamar de loucura esse desapego a vida dura. É porque eu fortifico a estrutura, reintegro o que nos funda, avalio o que circunda, conecto o que semeia, é tipo saber que o ouro vale menos que o mel de uma abelha. Seres viciados no prazer, mas se não fosse isso qual o incentivo para viver? Estou cansado dessa parafernália. Esgoto a céu aberto, torres de concreto que nos tornam objetos. Francamente, é tudo uma questão de plantar e regar a cemente, quebrar as correntes que nos prendem e reatar os laços que nos rendem. Na sociedade, o lema é cada um com os seus problemas, cá estou eu com meus dilemas. Pintando o céu cinzento com as cores de safira, olhares se cruzam na vida. Sonhos e suas expectativas. Vale o lema: “também morre quem atira”. Aceno a bandeira branca em missão de paz. E se não houver acordo, utilizo utilizo armas que provocam perfurações e cortes profundos. Lutar pela vida é saber como viver. Aprender com cada ato que nos faz entender. É assim que resolvemos: uma conversa entre eu e você nos fará entender. Não tem briga quando a humildade habita. Procuro em sílabas maneiras de curar feridas.
Não perco tempo, estou em uma nova fase da minha vida, evito jogos de sedução em prol de uma conquista. Estou atras da conexão direta, quando olho na retina almejo atração genuína.
Enquanto o invejoso fala pelas costas, vivo minha vida com intensidade o suficiente para que no próximo assunto o inimigo sinta vergonha de se auto inferiorizar perante as pessoas e foque em viver sua própria vida.
Minha rede social é dividida entre verdade e vaidade, mensagem e miragem. Manifesto o que sinto sem me preocupar com seu julgamento, meus versos são punhos que esmagam cimento, vivemos por nós mesmos, para comprar o que queremos, não me falei em necessidade, somos cúmplices das injustiças. Me desminta se puder, seja homem ou mulher viver como puder, a cifra manda, o corpo obedece, a mente perece de reflexão, somos seres convictos da verdade, não questionamos o que acreditamos, vivemos alienados por opiniões, hipnose como Freud concluiu, cafeína, adrenalina pra aguentar o carma, a alma que pede calma, o corpo virando um copo, a morte chega com a contagem do relógio, só questiono o óbvio, ócio vale ouro, dos insetos eu sou o besouro, valorizo toda fauna e flora, me guio pela luz que contrasta com a luz que tá fora. O súdito que agrada o rei para fugir da dególa, aprender a viver eu não aprendi na escola, quando começo a aprender minha mente decola. Vivemos na atmosfera, somos filhos da esfera que gira no espaço, o cosmos que produz realidade, q mente que com a inteligência do macro decifrai micro. Linhas que permitam que conto, costuro o tecido que reveste o corpo, somos o todo em um jogo contra ou um pelo outro.
Vou além de sorrisos é bom dias, quando o assunto é respeito, dou toda minha vida, e andei errando, eu tô aqui pensando, é tudo questão de tempo a nossa hora está chegando, se meu eu quem estava se incomodando, é só um plano, de plano a superfície desnivelada, estudar é melhor que por a mão na inchada, seja chagas ou qualquer outra praga, prata ou Prada, a questão é entender o que é real, se a vida vai além do que se vê eu tô vivendo feito cego perto do final. Quantos anos pra aprender o que é viver, eu só escuto o conselho e registro, me assemelho ao seu conflito, permito-me mudar. A vida é um sonho eu preciso acreditar, quem diria que a vida é uma sina, e o dia assassina o tempo de vida. Somos peixes fora d’água, presos numa red.
Minha luta é pela vida real que vai além das aparências do que vivemos. Quando sonho tenho a impressão que é realidade, tudo que penso é fruto da verdade; se erro sou pego; vivendo, aprendendo, querendo, absorvendo… clareza, beleza, imagens, prazeres… somos mais que afazeres, obrigações, cifrões - somos vivências esquecidas após deitarmos em caixões. Eu rasgo o véu de um mundo de ilusões. Vou eternizar meu nome igual a Cristo antes do crucifixo; incentivar o cego a enxergar, o inválido a andar, o rancoroso a amar. Nossa vida é uma chama que está prestes à apagar. Somos flagrâncias que somem do ar. A criança que questiona, o velho que aceita. O jovem que bate de frente, a pessoa que sente, a saudade que machuca, a saúde que ajuda, a maldade que nos julga, a bondade que ajuda.
Não se engane com minha educação e meu sorriso, carrego o bem e o mal junto comigo, então não me compare a Cristo. Se vejo que és tu quem me engana, tortura e crucifica: te arrasto pra baixo junto comigo. Meu senso lógico é intuitivo e de justiça é vingativo.
Sê fiel, Igreja, minha esposa querida, minha eterna companheira. Um dia, cearemos juntos e adoraremos ao nosso Deus, Jeová Jireh. Esse dia será tão lindo que todos nós choraremos de alegria. Então, uma nuvem colossal de anjos voará com suas múltiplas asas em direção a mim, Jesus Cristo, o Nazareno.
Aprendi a amar a poesia com minha mãe, a ler notícias com meu pai, gostar de livros com meu avô... com Deus aprendo a ouvir pessoas.