Poemas com Rimas de minha Rua
Inverno, um novo Tempo de Sossego; constantes interações com minha gatinha, com meu gatinho; ambos bem pertinho de mim, muito carinho, afeição, bendito aconchego...
Enquanto trafegávamos a caminho de onde passaríamos a melhor noite da minha vida, as luzes da cidade acesas, iam clareando nosso caminho, eu aproveitava o momento em olhares fixos em você, seu rosto, seu cheiro, seu calor, você ali dirigindo aquele carro, que dias atrás foi cenário de uma entrega amorosa que me proporcionou umas da melhoras recordações já vividas, me fazia viajar em meu particular, meus lábios não conseguiam segurar a força involuntária do meu sorriso ansioso pelos beijos seus…
Não sou um artista, eu sou uma vítima; minha tortura pela vida é me expressar, pois sem isso, pereço.
Quando você foi embora no ano passado, levou junto minha alma em suas mãos e meu coração nos dentes, e eu sabia que nunca conseguiria recuperar nenhum dos dois.
Não há dúvida em minha mente que poderíamos ser perfeitos na vida um do outro. São as nossas vidas que não são perfeitas para nós.
Meu querido Deus, não tenho palavras para expressar minha gratidão por todos os momentos em que me protegeu e me livrou do mal. Sinto sua presença constante em minha vida, me guiando pelo caminho certo e me dando forças para enfrentar as adversidades.
Sou eternamente grato por tudo o que tem feito por mim. Eu e eu gratos somos pela oportunidade de saber que alguém tem cuidado de nós!
tantas passaram por mim, tantas me usaram, beijaram e nada, nada de mim.. arranque toda minha roupa e ainda não poderá ver o que sou.
Pai santíssimo, agradeço todos que fizeram e fazem parte da minha família. Os antepassados que deixaram os seus legados, avós, pais, tios, primos, o princípio da minha fé veio deles. Agradeço os que tem laços familiares ainda hoje e vivem cumprindo suas missões. Abençoe a todos, senhor, porque seu é o poder e a glória. Amém!
A minha própria vida tem enredo verdadeiro. Seria a história da casca de uma árvore e não da árvore.
O que tenho para oferecer cabe na palma da minha mão. Considerando a imensidão que me cerca e o pouco tempo que tenho a única coisa que posso oferecer para outrem são frações de vida, agora estou viva, em uma fração de segundo isso pode mudar e a única coisa que terei deixado nesse vasto mundo vazio são frações de tempo de dediquei a algumas pessoas. Para alguns muito, para outros quase nada.
A culpa é minha, pelas expectativas que criei com você, o erro é meu, por esperar o máximo de alguém que não é capaz de me dar o mínimo.
Você é minha musa confusa, minha caneta falha
e as palavras perdem sentidos quando meu assunto não é sobre você.
O amor, minha amiga, decerto é a coisa mais estranha e irracional que nos existe quando humanos. O amor é extrafísico e ainda assim desafia as leis da física. Recordo-me sempre dela embalada em meus braços, o abraço me prendia, mas nunca me senti tão livre como naqueles dias. Quando eu desfrutava daquela companhia, o tempo parecia parar, mas também passava tão rápido. Sem falar do amor, minha amiga. Eu sabia que ela não me amava e, ainda assim, o sentia...
Recordo-me, minha amiga, que naquele dia, naquele instante, eu a fitei com os olhos de completo desejo. Senti-me um louco por fazê-lo, mas também, amiga minha, qual homem nessa terra de horripilâncias não o faria? Ao fitar tal beldade, tal arte desnuda, ela parecia-me ter uma beleza crua, ela parece que nunca fora tocada por essa terra impura. Sei que sou o sal, o pó da terra, minha amiga, sei disso. Às vezes o sei mais que qualquer outro ser, nessa mundana pintura; mas aquela mulher, minha cara, ela fora esculpida em mármore, quiçá em carne, pelas mãos do próprio Deus. Eu sempre acreditei que em seu reino sobre os céus, Deus não tinha nenhum filho preferido, até vê-la naquela tarde quente de outubro, minha amiga, onde o mundo ardia, queimava, e ao fitar-lhe, lembro-me, minh’alma gelara, senti um suor congelante, as mãos frias. Eu, que não acreditava, hoje creio em Deus e em amor à primeira vista e creio não por crer, mas sim porque o sentira...
