Poemas com Rimas
DEPOIS DOS TEUS OLHOS 02/03/18
O que poderia se fazer
depois dos teus olhos verem
no fundo dos meus olhos
uma alma comovida.
Você levantou sua cabeça
de forma quase cínica e partiu.
De todos os modos possíveis
de partir você partiu.
E mesmo assim partida
essa ama comovida
ainda teve tempo de procurar razões
na lembrança dos teus olhos
sem desculpas.
Como se aquele que fere
precisasse de ajuda
e esse permanecer atento,
mas agora de forma muda
como se o impossível
pudesse ter a sua hora.
Mesmo que fosse o nunca
o seu lugar do seu agora.
Esse tempo lento do nunca
fazendo-se de sustento
no que não seria.
A vida não entendeu a perfeição
e passou sem ver o seu lugar,
como não poderia ser
caso o homem fosse perfeito,
mas não é.
Consciente disso
do que seria perfeito,
mas se fez impossível.
Só resta criar a paz
em algum lugar perdido
entre o mundo e o impossível.
Olhar dentro do meu abrigo
sem entendê-lo como prisão
e procurando no próprio zê-lo
minha forma de amar
sem nunca tê-la perdido
para ser possível novamente
amar, amar e amar.
ESTE SOU EU 02/03/19
O pior de não saber o porquê
de estar comigo magoada,
é exatamente o "nem saber"
que prova a verdade
nessa tua mágoa.
Isso que te magoou sou eu
e essa tua mágoa
é você descobrindo
que não sou o ser perfeito
com o qual sonhavas.
Não posso ser distinto
de quem eu sou,
seria uma violência para comigo
e um subterfúgios, um engodo.
Para que persistas em algo
que, na verdade, eu gosto
e do qual me aproveito
e mesmo que seja bom
não existe e te gera sofrimento.
Quero que entendas
isso não é despeito, é respeito
a ti e a mim mesmo
espero que esse
melhor entendimento
de quem eu sou te libertes,
desse sonho maravilhoso
que livre te traga
e mais para perto
do pobre ser humano que sou
e que é a minha verdade
e mesmo não sendo tão bela
é a verdade que está certa.
Sinto-me muito só, sem alento ou afeto
E chego ao fim, sem nenhum projeto
Procurei amor, paz e calmaria
Mas nada encontrei nessa jornada vazia
As vitórias foram poucas, as derrotas muitas
E agora me despeço, sem mais lutas
A solidão me cercou como uma prisão
E eu me rendo, sem mais uma razão
Busquei amigos, sonhos e alegria
Mas a vida me levou para outra via
Perdi batalhas, perdi a confiança
E agora me despeço, sem nenhuma esperança
Fazer poesia
Urge porque ora ardem. Ardem até serem escritas. Palavras entoam ardidas, tal como Sol do verão.
Há também as que amassam, sem ardor, queimação. Palavras apertadas, tal como nó na gravata. Sufocam, só desafroxam escritas no punho, à mão.
Mas há palavras que urgem sem tocar no coração. Juntas porque rimadas. Repetem tão ensaiadas, tal modinha de verão.
Rimas pobres, outras ricas. Carimbam, viram canção.
Urgem de tal maneira, habitam a cabeceira. As levo por todo instante, praga, saga e refrão. Me rendo, registro a rima.
De fato, nenhuma obra prima. Jamais tive tal pretensão. Mas rima virou poesia, singela, bela guria, quanta gente sonharia alçar tão posição.. Plenitude alcançada, rima ousou ser poema. Ousar ser poema e bom.
Mulher e poesia
são formas de arte;
a poesia é estática,
livre ou métrica,
enquanto a mulher
tem liberdade
de movimento;
a poesia tem ritmo,
a mulher desfila;
a poesia tem versos
livres ou rima,
a mulher tem falas
que nunca terminam,
mas a poesia é mulher,
é substantivo feminino.
Quando escuto sua voz
Eu sinto paz
Por ti sinto tanta afeição
Tu me lembra uma linda canção
Aquelas tão leves que te fazem voar
E que você não consegue parar de escutar
E quando tu me diz palavras bonitas ao anoitecer
Meu coração de amor chega a arder
Até as estrelas param de apreciar o luar
Para apreciar o nosso amar
- Estrelas
Um pouco de mim em pensamentos;
Mais de mim por mim em palavras;
São poesias
São poemas
São as rimas
São as linhas dos meus versos
São os rabiscos e os riscos no papel ou nas telas.
Estrela Cadente
passei grande parte da minha vida acomodada
Eu era feliz e não sentia falta de nada
Até que o lado que estava da gangorra baixou
E meu mundo simplesmente mudou.
Ah, e agora?
Sinto falta do passado
Mas não tem nada que eu possa fazer
O jeito é seguir em frente
No momento sou estrela cadente
Procurando um novo lugar,
Uma nova história pra chamar de minha.
A vida é curta, o mundo é grande e eu quero criar memórias.
Diria até que você é pura poesia,
ou uma divina sinfonia,
me alegrando, e a todos, com maestria,
tal qual as mais belas deusas,
além de qualquer mitologia
Eu venho equipado com naturalidade
Minhas toneladas de pressão
O dom da desestabilização
Cortando os seus membros
Igual Domingão do Faustão
Vivo por viver,
Pensando no que vou fazer,
Sabedoria me anima,
Me faz entreter.
Vivo fazendo rima,
Pra ver onde vai dar,
Saudade tenho ainda,
Do grande e belo mar,
Na vida tive sorte,
Outros acham que não,
Já levei alguns cortes,
Mas olha a questão.
Estava a falar bobagem,
Na dita ocasião,
Parece sacanagem,
Mas é verdade meu irmão.
As vezes sem assunto,
Me vejo em algum lugar,
Muitas vezes lhe pergunto,
O que lhe vem a faltar?
Olho pra árvores,
Vejo o infinito,
Já fui em muitos lugares,
Muito bonitos,
Participei de tanta história,
Que as vezes me pergunto,
Pra onde vai tanta memória?
Que eu tanto junto.
Talvez vá para a glória,
Aonde desejo ir,
Ou fique só na memória,
Parado bem aqui,
Minha mãe brava lutadora,
Se foi embora,
Era minha professora,
E nessa hora,
É que entendo,
O valor de uma família,
As vezes lamento,
A falta da partilha,
Vivo sozinho,
Numa casa grande,
Tentando ser bonzinho,
Sempre constante,
Olhando os passarinhos,
Fico radiante,
Em seus ninhos,
Vivem contagiantes,
O silêncio me acalma,
Me leva a meditar.
As vezes alcanso a alma,
No desejo de me entregar,
No rio que vai pro mar,
Água doce tem demais,
Sinto que o ar,
Nos sopra de frente e de trás,
Gostaria que mudasse,
Que refletisse,
Que perguntasse,
Por que disse?
Que quer mudar?
Se saudade lhe pertence,
Dentro da vida,
Em todo lugar.
Hoje acordei,
Pensando na vida.
Sempre te falei,
Minha irmã querida.
Que valor da vida,
É muito maior,
Uma rua Flórida.
É sempre melhor.
O dia raiou,
Você entendeu.
O que Deus criou.
Ninguém percebeu.
O simples espaço.
Que nos absorve,
Nos tornando escassos.
Sempre nos comove.
Isso tudo é o criador.
Sendo onipresente,
Até na bela flor,
É onisciente.
Pra entender o amor,
Basta estar presente.
Seja como for,
Seja consciente.
Passado e futuro,
Nos tiram do agora,
Parece um muro.
Alguém sempre chora.
Por se lamentar,
Ou sorri para um desejo.
Devo te falar,
O que eu vejo.
Pode sentir o ar?
Ou quer menosprezar?
Dá até arrepio.
Saber que podemos respirar.
E um calafrio,
Saber o valor de AMAR.
Fonte de amor,
De PAZ e de luz.
Olha só a flor,
Que plantou Jesus.
Com todo amor,
Carregou a cruz,
Nunca reclamou.
Sempre nos ensinou,
O valor da vida,
Do grande amor.
Da alma sabida,
E da simples flor
Então posso falar.
Jesus quis ensinar.
Agora vc sabe,
O sentido de amar.
O limite da alma
É o fundo da calma.
Que revela o trauma.
Da pequena vontade.
Da Boa amizade.
Da Prosperidade.
E a Alegria de verdade
Simplesmente invade.
A nossa privacidade.
Enchendo de paz.
Desfazendo as necessidades.
Que víamos atrás.
Pequenas memórias.
Grandes reflexões.
Inigualáveis histórias.
Pedidos de perdões.
Só vendo pra crer.
Gesto tão bonito.
Uma flor a crescer,
Com a luz do infinito.
Tudo isso pra crer,
Diante da tristeza.
Nasce o ser,
Da sultil natureza.
Fonte de vida e saber,
Gentil e inesgotável.
Sempre inigualável,
Pra todo aquele que crê.
Uma só realidade,
E Deus de verdade,
Se esconde,
Mas invade.
A soberania,
De um covarde,
A alegria,
Da simples verdade.
E contagia,
Com a mais pura caridade,
Obrigado por ler.
Obrigado por ser,
Um pedacinho,
Do viver.
E com carinho,
Pra você,
Nunca se esquecer.
Que até o passarinho,
Pode entender.
Aprenda com tudo.
Viva a só,
Parece absurdo,
Mas é bem melhor.
E que o mundo,
Te possa ensinar,
E bem lá no fundo.
Na Alegria que há.
Vc possa sentir.
Também manifestar.
A alegria em ti,
De tudo que há.
E que tudo se transforme.
E mude pra sempre.
Que tudo se conforme,
Num gesto benevolente.
A vontade,
E a realização,
Na realidade.
Da pura criação.
Sem vaidade.
Em nossa oração,
Pra encher o coração.
Do todo infinito.
Um dia, em um jardim.
Era de madrugada.
Mal podíamos ver,
O sol que estava nascendo,
Chegando o amanhecer.
A lua já cansada.
Se esconde na enseada.
De noite voltamos a ver.
Amanhece o dia.
O sol brilha radiante.
Todo cheio de alegria.
Tudo fica vibrante,
Parecendo magia.
As flores tão elegantes.
E as rosas que amam o dia.
Despertam e contagiam.
Tudo se envolvendo.
A chegada da paz.
As plantas crescendo,
Deus quanto isso é demais.
As vezes me pergunto?
Por que temos tanta sorte.
E por falar nesse assunto.
Só pra não perder o norte.
Vou te contar uma história,
De um homem em seu viver.
Se não me falha memória.
Vc deve reconhecer.
Era um homem divino.
Mas com alma de menino.
Alegrava todo lugar.
Enquanto tocava o sino.
Ele vivia a falar.
Coisas que eram bonitas,
Ensinando o seu saber.
Como flores e margaridas.
Seu mundo parecia ser.
Deu sermões.
Em noites enluaradas.
Também nos clarões.
Que tinham na enseada.
A história tem muito tempo.
Mas ainda me lembro.
Que se pode encontrar.
Pois até o vento.
E o próprio mar.
Sabendo desse relento.
Onde vc possa estar.
Lhe ensina que a vida.
É bem melhor com luz.
Seu nome era Jesus.
E o que ele mais quiz falar.
Que vida passa de pressa.
Precisa aproveitar.
Pra aprender o que interessa.
Pq poderá lhe faltar.
A aprendizagem real.
Que vem do céu.
Sem nenhum mau.
Tudo isso em prol.
De nós de nosso sustendo
E lembra do sol?
Chegou vamos agradecer?
Essa imensa fonte de viver.
Que sem dúvidas é gigante.
Bom dia, para você...
Bondade universal
O grande dogman,
Gerado pelo Interesse comum.
Forma a mais bela senda do cooperativismo,
Com visão perseverante, em conduzir primorosas ações,
para a fraternidade
e o bem comum.
O júbilo transborda,
E o interessado.
Que por vez, sabe conduzir-se.
Sem regozijos ou desculpas quaisquer.
A luz do sol,
Sempre nos permite,
Algo que em prol,
Dentro de nós insiste,
No reconhecimento,
Do infinito saber,
Basta um argumento,
Pra nos entreter,
A buscar consciência,
Em nosso interior,
Com paciência,
Vencemos a dor,
Espalhando amor,
Por onde for,
Conseguimos driblar,
Todo o torpor,
Da nossa ruindade,
Que nos cega,
Nos deixa em alarde,
Quando emprega,
O EGO sombrio,
Que nos aprisiona,
Nos da calafrios,
Quando desmorona,
Sentimos a morte,
Dessa ilusão,
Que era mais forte,
Nos causando exaustão,
Nos fazendo Perder o norte,
Ficarmos sem rumo,
Por grande sorte,
Voltamos ao prumo,
E lembramos da fé,
Que nos trás de volta,
Para a paz e calma,
Que se refaz dentro do alma,
E nos permite entender,
A razão da simplicidade,
E talvez perceber,
Toda essa sagacidade,
De uma vida,
Sem disputas,
Pode ser sofrida,
Mas alguém sempre ajuda,
E no além,
Talvez nós espere,
Algo do bem,
Que em nós se supere,
O sorriso,
No simples improviso,
De tudo isso.
Quem busca, PAZ tem PAZ.
Quem fala em guerra tem guerra.
Que sorri tem felicidade.
Quem é mau humorado, infelicidade.
Quem ora pelos outros alcança o bem para si.
Quem ajuda, recebe ajuda.
Quem se ajoelha, pode se levantar.
Quem se exalta haverá de cair.
Quem agradece, senti gratidão.
Quem não agradece se perde na escuridão.
Quem pensa em coisas boas.
Livra -se das más coisas.
Quem pensa coisas ruins logo as encontra.
Quem olha pro sol sabe o que luz.
Quem reclama do sol, vive na escuridão.
Em um dia tão lindo,
E tão especial,
Simplesmente vou indo,
De forma natural,
Para algum lugar,
No infinito,
Para canto tão bonito,
E ali passar,
Como um mito,
A revezar nessa história,
De algo sofrido,
Em algum lugar alguém aínda chora,
Tudo isto fica na memória,
Gravado para sempre,
Nessa humilde trajetória,
De acordar,
Se levantar,
Comer se satisfazer,
E a tarde poder passar,
Para de noite descansar,
E meio a tudo isso poder aproveitar,
Tudo que existe,
Em todo lado está,
A vontade que insiste,
Na simples razão,
E alguém sempre persiste,
Pedindo e dando as mãos,
Tudo pra você,
Entender que vida Bela,
Foi criada pra saber,
Que és uma sinderela,
Na vida e no viver,
Por tudo que faz,
Gravado estas,
No infinito Ser,
Que sempre pede mais,
Bom dia pra você.
Sou cachorro,
Sou viola do mato,
Quem é que não se apaixona,
Por mulher de retrato,
Sou perdido,
Mas não deixo de me encontrar,
Pros amigos um beijo,
Por onde quer que está,
No imenso desejo,
De poder te falar,
É que enfim eu vejo,
A beleza do mar,
Tudo isso pra que,
Só pra te demonstrar,
Que a alegria em você,
É o melhor que há,
Nesse dia tão lindo,
Nessa história tão bela,
Quem é que já vai indo,
Se esquecendo dela,
Uma flor tão bonita,
Que tinha comigo,
Então pare e reflita,
Por favor meu amigo,
Que a vida é boa,
Tem que aproveitar,
Pois o tempo voa,
Não tem quem faz parar,
E por isso eu te peço,
No meio desse verso,
Olhe a sua volta,
Pense no seu regresso,
Para depois da vida,
Não se lamentar,
Dessa história querida,
Que vc está a criar,
Viva com muito amor,
Seja só luz e paz,
Te peço por favor,
Não se esqueça jamais,
Que caixão não tem fundo,
Só tem alça,
E tem beira,
Onde o próprio defunto,
Não fede nem cheira,
E reconhece de vez,
Que a vida passou,
Lhe fez só um freguês,
Sabe lá quem gostou,
Da sua proza,
E de suas ações,
Por que, quem chora,
Jamais esquece os palavrões,
A falta de perdão,
Que pode te afundar,
Ouça só meu irmão,
O que vou te falar,
A vida é um simples sopro,
Na eternidade sem fim,
E só sendo louco,
Pra não pensar assim,