Poemas com Rimas

Cerca de 2365 poemas com Rimas

O mundo tá cheio de covardia, te apunhalam
Pelas costas e ainda com ironia, tudo começa
Quando se fecha as cortinas.⁠

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Ninguém confia mais em ninguém, nem mesmo na
Própria sombra

Nem o espelho tá mais servindo, quando fui me olhar
Até me assustei com meu semblante destruído, geral
Corrompido, o amor tá frio, eu também já enfriei.

Inserida por sindromesdapoesiaofc

No calor do ódio e da intolerância, todo mundo quer
Ser rei, me desculpe se eu errei, é que eu já não sei
Mais pra onde eu vou, aonde vou parar, será que da pra
Raciocinar?

Inserida por sindromesdapoesiaofc

O que é certo ficou errado, e o que é errado ficou certo
Meu papo é reto, nem sei mais quem sou, às vezes me sinto que
Estou em um deserto querendo desabafar com tanto glamour .

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Muitos rir pra não chorar, diz que tá tudo bem, más eu sei que
No fundo não tá, é só pra agradar né? esse filme eu já conheço
Porque temos sempre algo em comum, isso ai eu já desmereço.⁠

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Choramos todos os dias, mesmo sentindo alegria, a tristeza sempre
Tá perto, vejo agonia, não da pra entender, só quem não quer ver, aonde
O bem tá, o mal também tá próximo, é tóxico pra quem tá de plantão, mas
Também vejo muitos pregando o amor e outros religião.

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Ai vem me falar, o que é que tem haver? é preciso dizer? que ninguém se importa
Com você, só você pode e tem a chave secreta, na calada na madruga o coração
Acelera à mil por hora, porque a gente chora? em silêncio, dia após dia, querendo
Colocar pra fora toda essa patifaria.⁠

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Tá me matando aos pouco, me vejo no poço, calabouço, eu dou grito com minha alma
Ao invés de usar minha própria voz, porra ninguém me escuta, más falam que eu tô na
Paranóia, ninguém entende minhas loucuras, e loucuras de louco quem vai entender?

Inserida por sindromesdapoesiaofc

Nós mesmo joga pedra sem querer ser atirado, somos nós mesmo, o próprio
réu sem querer ser o culpado, é tanta hipocresia que até quem é não consegue ficar calado
E eu não me calo, é preciso mais amor pra não poder ver mais um morrer enforcado, ame mais
Ame mais, ame mais, ame mais...

Inserida por sindromesdapoesiaofc

►Cético

Este ano novo infelizmente será como os outros
Estarei apenas remoendo meus erros
Enraivecido pelos tantos enganos
Pelos "eu te amo" ditos com afeto, mas
Que acabaram morrendo no intenso deserto
E, me vi apaixonando novamente
O meu coração, tolo como só, se feriu gravemente
Se entregou, com caixa e tudo, tão inocente
Mas, na espreita daquele lindo jardim, se encontrava
A hedionda, repugnante falsidade, junto à ilusão
E, acabaram dilacerando o que pensava ser a tal paixão.

Este ano eu naveguei, sem encontrar terra
Beijei várias sereias, mas não encontrei a "certa"
Meus lábios se aqueceram no calor dos devaneios
Nas curvas e nos seios, em anseio
Mas, passarão a virada, em desespero.

Não espero um novo rumo, mudanças
Nunca conseguirei ser diferente do que sou hoje
Continuarei carregando a tristeza que tanto me cansa
Mas, talvez, só talvez, eu me torne um monge
Que eu passe a formar meus próprios planos
Sem que sofram mutações a favor de outros
Cansado eu me encontro, tantos desamores
Tantos desencontros, tantos abandonos
Tão cético ao ponto de esperar algo novo
Um amor, um conforto, até mesmo um sopro.

Inserida por AteopPensador

►Ilusão

O que é a ilusão
Se não um sofrimento atrasado?
Que chega no momento mais frágil
Trazendo um falso sentimento satisfatório
Acarretando em um fim trágico?

O que é a ilusão,
Se não a miragem de algo bom
Que se revela sem piedade,
Com exatidão, violência, inquietação.

O que é a ilusão,
Se não um boa noite,
Sem interferência do coração
Ou até mesmo um bom dia rancoroso
Talvez quem sabe uma oração,
Que pode ou não se realizar
Um pássaro, com asas, mas que nunca irá voar
O que é a ilusão,
Se não algo feito para se acreditar
Se enraizar, e enganar?

Inserida por AteopPensador

►Velas de Janeiro

À luz de uma vela simples,
Eu escrevo, para ti, acredite
Ainda penso em nós, ao arco-íris
Ah, mal sabes o tempo, o quanto queria
Que o infinito desse graças aos momentos
Como uma bênção, afastando assim, o medo
Medo de esquecer, medo do vento soprar e levar
Para longe, e nunca mais retornar ao lar.

Em pouquíssimas palavras, lacrimejo
Uma dor desfere golpes sobre o meu peito
Como se desejasse meus gritos em desespero,
Como se almejasse me despir ao relento
Enquanto a chama se contorce,
E a vela, aos poucos, morre.

Amada minha, minha estrela, guia-me
Para seus braços, para longe deste corpo em pedaços
Afaste-me destes espasmos, leve-os ao espaço
Dama, como desejo vê-la, fervorosa é minha vontade
Vontade de correr, pular o penhasco, e te encontrar
De corpo e alma, alma fogosa, em pura prosa, por horas
Senhora, dai-me a permissão, deixe-me vê-la, mais uma vez
Deixe-me senti-la, beijá-la, só mais uma vez.

Enquanto a vela falece,
O meu coração não mais se aquece,
Enquanto o tempo desaparece.

Inserida por AteopPensador

São Ninguém

Não espero muito de ti.
Apenas quero que sejas quieta,
mas fala o que pensas. Aqui
te faze amarela, mas também apoeta.

Porque poeta só sofre
e obrigo-te a sorrir.
Não me importa o que, em teu coração-cofre,
estejas a sentir.

Sou tua garantia de vida!
Ordeno-te que conte as sílabas
de tuas frases. Guria atrevida,
difícil de ser lida, nada
puro atrairá.

Afinal, anjo, quero teu bem.
Sê sedosa mas não brilhe.
Sê belíssima feiura, submissa
a, em ti, confiar.
Sê céu, sê terra.
Sê fogo e sê ar.
Sê amor e sê medo.
Sê tu mas sê tredo.
Sê digna torpitude.

Não espero muito de ti
pois já a fiz um tudo.
Todos sabemos que tudo-mudo
nada mais é que tu: nada.

Inserida por sinestesiam

►Hortênsia

Perdido em seu olhar,
Sinto um conforto, difícil de explicar
O amor deixado com o seu passar,
Me traz tanta paz
Em prazer desejo me afogar, em te ver
Sinto uma vontade de te procurar,
Quando vejo sua foto e a chuva vem me visitar
Mas, cadê você?

Pelas calçadas eu me envolvo
Entre miragens e paisagens me emociono
Lembrando da sua felicidade, como te amo
Seu sorriso, tão saturado em elogios
Mas que, mesmo agora, continua lindo
Confesso que não sei como defini-lo,
Apenas sei que é justamente o que preciso.

Ah, Marina, Margarida, Hortênsia
Quem sabe um dia, numa quinta, eu te abrace
Em ofensa, logo grito, distância ingrata
Por que me maltrata? Deixe-me trocar palavras
Paixão, afeto, com uma sonoridade em graças
Uma ou duas cartas, para a amada
Deus há de perdoar, mas, não consigo parar de cobiçar
Meu amor se tornou um carma, que me faz chorar
Saudade, querida, não se preocupe, sinto apenas saudade
Choro, molhando as folhas com lágrimas de verdade
Mas, quem sabe um dia, numa quinta,
Eu encontre novamente a minha metade.

Inserida por AteopPensador

Composição dum Nada

Ao som da orquestralma, que solenelucida
nossa antiga caosciladora descida,
subimos agora escada avulsa e comprida.

Tal como composição por aglutinação,
tornamo-nos um. Para isso, perdi-me
em ti, que te perdeste em mim. Por tanto,
perdemo-nos em nada. Por quê?

Somos um, somos nada.

Ser que me envolve e tem, ancião
tu és de mim. Já que sou tu,
me chame pelo teu nome;
já que és eu, fogo cru,
chamarei-te pelo meu.

Porque te necessito assim como ar.
Porque te almejo assim como andar.
Porém estou sufocada por esse nada
e paralisada por aglutinação indesejada.

Inserida por sinestesiam

De Ré

Canto esta melodia
que ecoa com maestria
por corredores sanguíneos.

É muda, é cinza;
é vazia, é oca.
As notas Sol ficam ranzinzas
com a sonoridade louca.

Que som tenho eu?
O som que queres ouvir ou o som da minha essência?
Sinto que não me pertenço,
sem lealdade a mim mesma.

Que som tenho eu?
Soar avulso, vermelha tercina,
púrpuro Si, acorde que ilumina?
Sinto-me mas não reconheço.
Sem dignidade, saio ilesa.

Carrego o fardo de uma vida
que não é minha,
o fardo da falsa personalidade.

Carrego prédios com corredores fora de linha,
prédios dum eu sem legitimidade.

Inserida por sinestesiam

Enquanto eu tiver voz gritarei por liberdade
amor, respeito, justiça e igualdade
Em deus busquei a verdade
combater a negatividade
Ser justo e ter coragem
para não me iludir em bobagens
feliz é aquele que sorrir na simplicidade

Inserida por Thiagones

Quando se trata de morte o sistema não têm erro
só darão sua liberdade no dia do seu enterro
profetas mentirosos que iludem o tempo inteiro
pregando que só têm deus aqueles quem dão dinheiro.

Inserida por Thiagones

►Cicatrize

Estou acabado, olhando pela janela
Esperando quem nunca irá chegar
Esperando pela doce e fofa donzela
Não esperei que fôssemos ficar juntos
O destino lutou contra mim, por muito
O tempo me apunhalava a todo momento.

Eu juro que tentei ficar junto dela
Juro que fiz de tudo pela morena
Mas, ela mesmo não tinha esperança
Lutei, por meses a fio, sem conforto ou segurança
O adeus enfim se desprendeu de meus lábios
Choramos, nós dois, e continuo em lágrimas
É difícil, está sendo difícil suportar o passado
Pois, minhas dedicatórias para ela, estão nestas páginas
Meu amor por ela está em canções, seu cheiro ficou no meu quarto.

Queria dizer que a amo, que não irei desistir
Mas não sei se o meu coração irá resistir
Queria dizer que ficarei com ela
Mas não sei se consigo aguentar mais sequelas
As minhas cicatrizes ainda não fecharam
Sinto sua falta, sinto muito a sua falta
Talvez minha inspiração para escrever entre em férias
Sinto sua falta, sinto vontade de chorar
Apaguei nossas fotos, mas as letras e textos te tornarão eterna
Mas eu te amei de mais, com todas as minhas forças
E continuarei a sonhar, lembrar e chorar.

Inserida por AteopPensador

Tu pensas que estou aqui para brincar
foca-te naquilo que eu vou-te contar.
Enquanto danças não consegues pensar
porque o teu mal é parar pa escutar.

Inserida por TiagoSuil