Poemas com Rimas
Realidade
Da rima pra palavra
Felicidade,
Mas, é uma pena que as palavras
possuí significados
opostos. 😔💭
Ela é
Poesia
Que não se encontra em qualquer nota ou rima
E nem se canta em qualquer melodia
Essa menina
Ela é o refrão
Melodia, estrofe que estão
Nos versos da minha melhor canção
Escreve um grande poema!
Mas fá-lo, sem tinta...
Sem rima...
Sem tema...
Sem palavras,
Sem poesia...
Sem métricas!!!
Nem fantasia.
Antes, teu ser, o escreva,
Amando, teu próximo...
De modo, que esse poema, ele em ti veja...
E diga:
Este ama...
E não me engana!
Bom dia com alegria
Que rima com poesia
Poesia que encanta
Seus males sempre espanta
Dia de chuva preguiçoso
Mas sol dá as caras todo esperançoso
Desse novo dia que vem surgindo
Com motivos para viver sempre sorrindo
O GRILO ANOSO
Um grilo cantador, de rimas cheio,
Canta as dores de mim, em plena mata.
Sabe ser companheiro, enquanto canta
O que existe em minh’alma de mais feio.
Lá sarcástico, carpe o pranto alheio
Dos amores, dos sonhos… do que resta!
Faz mais bela a canção, demais funesta,
Do desdenhado amor que trago ao seio!
Por calvários da vida, lastimoso,
Quem me alegra é somente o grilo anoso
Que a cantar me traz paz, embalo e sorte!
Bem-fadado é este grilo venturoso
Que mais nada lhe importa para o gozo…
E em paz canta aguardando a doce morte!
.....
António Chaúque / 2007
(In: Fímbrias do Mar de Amor)
Poesia é escrever
Sem medo de errar
É ter liberdade entre versos
E nas rimas, a todos, encantar.
Poetizar é ser livre
Ter liberdade de expressão
Voar sobre palavras
Que são escritas direto do coração
Poesia é alegria
Uma forma de se expressar
Poesia é de todo jeito
E também uma forma de amar.
_Feliz Dia Mundial da Poesia_
-21 de Março-
Palavras me alimentam
Como o poéta que sou
Escrevo versos e rimas
E os contando eu vou
Nesses pequenos versos
Vou contando a minha história
Fascinada por palavras
Falando de dias de glória
Mais como qualquer ser humano
Por sofrimento eu passei
E pouco a pouco
Cada um eu superei
Fiz da minha tristeza
Minha cima
E da angústia
Minha rima
Com cada palavra
Minha melanina
O CONTO E O PRANTO
No conto pode haver rimas,
no pranto às vezes coincidência.
O conto tem limites,
no pranto eu ando ao infinito.
No canto sinto a alma,
no pranto ela agoniza.
O conto é eufórico,
o pranto melancólico.
A ribalta do conto é em palco iluminado,
a do pranto é um vale nublado.
O conto elucida perspectivas,
o pranto é cego.
No conto posso mudar o final,
o desfecho do pranto é imutável.
No conto escolho os personagens,
o pranto não importa se estou pronto.
Do conto posso esquecer detalhes,
dias de pranto são memoráveis.
Um conto pode não ter valor,
todo pranto fortalece vencedores.
Há tempos não escrevo um poema, acho que até desaprendi a rimar. Às vezes versos sem sentidos ecoam, mesmo que por alguns milésimos tenham feito algum sentido para mim quando os escrevi. Será que se a escrita pudesse fugir de mim, ela também fugiria?
— Lua Kalt (deliberar)
Te mando bilhetes
Em rosas
Teu nome cravo
Tatuo entre os dedos
Segredos
Nos versos te canto
Em rimas me deito
Como flor me abro...
Em tapetes !
03/02/2020
Desilusões
De que valem minhas rimas
Se estas me dão mais fadiga,
do que euforias?
Vestia-se de poesia,
mas nossos versos não se fundiam
Fostes um encanto, que com o tempo perdia-se nas linhas
Meu belo pranto
Soprara pelos cantos
E por fim, morreria.
Descrição
Eu pus no quarteto a rima
Coloquei no terceto um não
No dueto não havia a razão
Apaguei tudo: debaixo, acima!
Recomecei em mim, outra vez
Quatorze verso é difícil acertar
Nem sempre decassílabos, talvez!
Deixo - os livres sem pestanejar!
Às vezes as tônicas nem soa
Outras vezes leio - as e arrumo,
Os parcos vocábulos que destoa!
Subjugada a desajeitada atenção
Por ventura, arrisco a perder o rumo,
Sem contudo, descrever meu coração!
OH LUA FAZ DE MIM
Oh lua, menina dos olhos da noite
Estrelas brilham no céu
Como poesia e rimas escrita em papel
O sereno me esfria no calor da madrugada
Suave perfume do vento
Oh lua realça meu coração
entrelaçando o amor que ah em mim!
Faz de mim um desejo
Faz de mim o imenso céu estrelado
Faz de mim uma paixão.
MINHA RIMA
Você para mim é uma flor perfumada
É o perfume em meu corpo
O arrepio no pescoço
É minha boca sendo beijada
É o calor e o suor
É abraço apertado
É emoção e paixão, amor apaixonado
É magia e alegria
Felicidade de verdade
Em rimas de poesia
Sem você não vivo mais nem um segundo.
Me perco em tudo
Viro um mundo de terra sem nada
Brilhante Escuridão
Minhas linhas escritas com rimas.
As vezes parecem vazias.
Vazias pela falta de fraternidade.
Que me causam um enorme conflito.
Uma enorme calamidade.
Fazer do frio, calor.
Da tristeza, amor.
Do pequeno tempo, uma eternidade.
Sigo vagarosamente pensando.
Será que vale apena ser autor?
Será que só eu espalho amor?
Será que só eu transformei o meu frio em calor?
Não se esqueça, quando digo frio, não digo do corpo.
Digo do que tens na cabeça.
Digo de toda maldade e superação, de todo medo e maldição.
Sua mente nunca estará em vão, meus versos vieram de uma imensa escuridão.
A saudade arde vazia
Há razões em teus abraços
Neste tempo de asas tolhidas
De rimas repartidas
Nos musgos do tempo há.
Quero
A cor deste amor
O silêncio escondido
No coração Deus verá
Anda
Diga-me onde nasce
Uma nova canção
Sem choro
Sem frio
Com tempo de não te perder.
A saudade
Que arde vazia
Nas nuvens do meu mundo
Louco
Sujo
Caído ao lado do teu.
A ternura
Que invade teus olhos
É o espelho do meu sorriso
Manso
Livre
Com força para se viver.
Livro: Travessia de Gente Grande
Autor: Ademir Hamú
“Navego no universo da escrita, que rima e grita, uma dor que sangra a poesia e cura a insana mente inquieta.”
Giovane Silva Santos
O que me liga a você?
Não sãos os verbos e nem os pronomes
Nem rimas com, ou sem nomes
Somos poetas de sobrenomes
Somos desígnios das nossas ideias
Não são regras com particípios
Nem questões de termos princípios
Nem saber escrever o seu tema
É deixar a escrita na pele ser o seu lema
O que me liga não são sonhos
São devaneios de amigos sinceros
São as humildes garrafas do seu versejar
E a simples palavra de saber amar
E o que me liga? Soa deveras miserável!
Não ligo para me abastar de elogios
Ligo para ser a alma da felicidade de poetas
Se eu sou fácil de ler... Sou fácil de sorrir
André Fernandes