Poemas com Rimas
ADVERSIDADE
Foi-se-me
o tempo
adverso
em
que rimas
de ferro
e metáforas
de aço
eram
o invólucro
do meu
verso!
MAIS UMA
Eu não gosto de poesia;
Não gosto das suas rimas;
Remete a negação do dia- a- dia;
Dos sonhos acordados das vidas.
Me lembra que palavras;
Ditas com certa simetria;
Refletidas das almas;
De tudo que ia.
Me canso de reclamações;
Sonhos em tinta e papel;
Palavras, adequações em canções;
Sentimentos em papel, vidas ao bel.
Estamos cansados;
De precisar rimar, para que;
Palavras não se percam em sarcasmos;
E o sol, na solidão, não solidifique.
Para que sentimentos e atos;
Desatem nós, nos outros;
Para que “os” sejam a nós mesmos;
Porém, ninguém gosta de poesia obrigado.
Infelizmente digo;
De nada valem os sonhos;
Daqueles frios papéis e de caneta pousada;
Sonhos de realidade, são pesadelos.
Gostaria que poemas fossem;
Fingidores abstratos, pseudônimos;
Mas são apenas adequações, que torcem;
E retorcem paz momentânea para almas.
Sonhos com frio;
E calor impossibilitado;
Poemas adequados por um fio;
E lustra fato, dado.
Mascara o fardo;
Acalma o tato;
Finge de culpado;
E lembra que de fato.
No fim, não existe adequação que esteja sob controle.
Se sou poeta?
Sei lá!
Eu sei rimar,
poetizar,
com as palavras
brincar.
De uma lágrima
faço rima,
de um sorriso,
faço rima,
das tristezas,
faço rima,
dos dilemas,
faço rima.
E como diria Lispectro,
com o cal do meu dia,
faço minha poesia.
(...)
Então, sou poetisa?
Carta aos odiosos
Por vezes tentei transformar-te
Em poesia, verso ou rima
E ao fim de toda esta sina
Só não quero equivocar-me
Vejo sangue escorrer novamente
Uma ferida nunca curada
Numa fera intocada
Prometi libertar-te conscientemente
E numa tão crescente jornada,
Encontro-me aqui alheia a tudo e todos
Enlouqueceria aos poucos
Não fossem as doses de sanidade e ódio
Das quais me encontro agora colmada
Ao contrários dos dizeres nem tão sábios
O ódio nutre e alimenta
Fomenta, fermenta
Toma de mim palavras e lábios.
Thaylla Ferreira {Amores avulsos}
Olha como ela passa sabendo que em tuas passadas existem rimas de uma poesia de axé. Seu coração, ouço daqui. Não bate, batuca. Tambores do Olodum, no ritmo do amor que ela se dedicou a espalhar no mundo com a tua beleza. Soteropolitana de fé. Viciada em acarajé. Em sol. Até quando o sol não vem, é praia pra ela. Salvadora de si. A bela mainha. Sem aspas, mesmo. A nossa mainha. De quem vem de fora olhar o verão. Dança.
Nos carnavais de chegadas o ano todo. Ela, sempre linda. Soteropolitana.
Ritmando pores do sol. Com esse sotaque que é a sua melhor lembrança. E ela nem sabe que tem. Brilha, sempre.
Em festa. E força. De Salvador pro mundo é pouco. Ela vai sempre além.
Soteropolitana. É mais que um gentílico. Por isso, sol se tem na Bahia.
Minha rima perfeita.
QUERIA SER MAIS QUE TUA AMIGA...
QUERIA SER TEU GRANDE AMOR...
QUERIA FLORIR NO TEU JARDIM E SER TUA MAIS BELA FLOR!
10/12/15-
~~LADRÃO DO AMO(_)~~
Me roubaram a rima que estava aqu(_ )!
Procurem o ladrão, pois eu não o v(_).
Neste poema havia muitas rimas de amo(_).
Iria entrega-lo para mais linda Flo(_).
Agora estou em desespero com esta situaçã(_)!
Foram rimas feitas de alma e coraçã(_).
Como mandarei um poema de amor incomplet(_)?
Com o roubo das rimas o poema ficou em abert(_)!
Talvez o ladrão esteja apaixonad(_)?
E quem sabe ele pegou somente emprestad(_)!
Para a sua amada uma poesia presentea(_).
E uma noite de amor de sua amada poder ganha(_).
Vou esperar até o dia amanhece(_)!
Quem sabe minhas rimas ele venha me devolve(_)?
E assim poderei a você lhe entrega(_).
Esta poesia que fiz para o seu amor também ganha(_)!
~~ANJO ARREBATADOR~~
Acredite que e assim
Do nada sai tudo dentro de mim
Um verdadeiro oceano de palavras
Sinto a rima como uma sinfonia
Como uma orquestra inusitada
O que faço,eu nem sei
Se entorto,ou me desembaraço
Se me amarro
Ou corto o laço.
SONETO NUM MANTRA
Vai, poema meu, declame emoção
diz a vida, que o bom é ter sinfonia
se a rima em prece ou em melodia
no sentimento amor, luz e canção
Se de saudade, pouca sê a nostalgia
se com tristeza, que venha agitação
se silêncio, que seja para inspiração
só não deixe a sorte sem ter alegria
Pois sem estas razões, é desilusão
e desiludido o meu verso morreria
e a minha alma perderia o coração
Então, em cada estrofe, ore fantasia
enchendo os versos com doce ilusão
assim, num mantra de paz e de poesia
Luciano Spagnol
Outubro de 2016
Cerrado goiano
É certo que sim
Certas pessoas me fazem rimar.
Certas pessoas acabam com a minha lucidez.
Certas circunstâncias me fazem perceber que certas pessoas são erradas.
Certamente, não sou totalmente certo.
Certas pessoas deram um tiro certeiro no meu coração.
Com toda certeza estou sofrendo dos sintomas da paixão.
Procurar a palavra
certa
pensamento após sentimento:
desvario.
Encontrar a rima
perfeita
em meio a tanta prosa :
encanto.
Perder a poesia
passageira
num tropeço de ternura:
nuvem .
Apenas ecos da poesia e
pingos de chuva
a tamborilar .
De que cor é a saudade?
ABSTRATO
Nosso amor
Tornou-se abstrato.
Maltrato a rima.
Parece difícil
Pior...
Até no seu pensamento
Torno-me abstrato
Me mato.
Já fui gato
Retrato
Imediato
A jato.
Hoje, abstrato
Fato
Ingrato
Rato.
Seu trato
Fez-me abstrato.
Eu não acompanhei
Os fatos
Por isso me mato.
Maltrato a rima.
Mas não me furto
A difícil tarefa
De lhe trazer à mente.
E dizer que meu amor
Abstrato
Vai além deste conceito.
E, a cada dia
Te quero mais.
Rima da vida
Tu quem pensas ser o dono do mundo, mal sabes que não tens tudo.
Tu que pensas ser a lei da razão, mal sabes que te destina a solidão.
Tu que pensas que já foi dada todas lágrimas, mal sabe que nem perdeste todas as paradas.
Tu que te julgas-te o melhor, fizeste florescer a discórdia as lágrimas ao teu redor, iras ainda ver, que as lágrimas, são como chuva que faz a lavoura crescer em sua plantação.
Adriana Poschi
。.:*・゚♡Sentimento...♡゚・*:.。
Um corpo de mulher, um verso, uma rima, adoro cheirar-te, poema com perfume de flor;
E perceber em um abraço de um amigo ou de um ente querido o mesmo amor...
Em um simples e nobre gesto reconhecer a amizade,
Desenhar no papel todos os sentimentos, sonhos, fantasias, amor e verdade...
Tudo o que eu quero é seguir amando e em paz poder viver,
Lembrar-me das pessoas que eu amo e que vivo com medo de um dia perder...
Dizem que na vida tudo passa, eu afirmo que nem tudo passa;
Pois, a dor que um dia eu senti diminuiu, mas, não contém as secretas lágrimas,
Tentamos seguir a vida sem deixar refletir no olhar a grandiosa saudade,
Fazendo da alegria do nosso semelhante um motivo para sorrir quando nem temos vontade...
Mas, existem sim motivos para ainda sorrir;
Em um forte e verdadeiro abraço das pessoas que amamos sentir-se feliz,
Eu não irei desistir, jamais em meio à tristeza deixarei de sonhar,
A vida é feita de sonhos, de lutas e eu nunca deixei de acreditar...
Tudo que nós sentimos hoje, o tempo e a saudade não podem apagar;
Pois foram desenhados em nossos corações, e é aqui que para sempre irá morar,
Os sentimentos verdadeiros duram por toda a eternidade,
Sempre me lembrarei ti, pois, ainda vivo aqui, sempre morrendo de saudades...
Por: Igor Barros
Metáfora
Meu País rimado de tanta magia
Se eu fosse pura hipocrisia
Não quero ironia
Desta louca vida
Meu nobre e podre País miserável
Vivo na metáfora de uma hierarquia derrotada
Um Sonho belo sacaneado, País despedaçado, coitado, ironizado.
Se for para sofrer que sofra agora,
Cale – nessa vida de um País erudita, capitalista.
Não conto a vida há um analista, estou solto na pista,
Tentando ter vida de artista.
Rima pobre
Das veleidades da vida
Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.
Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.
Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.
Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.
O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.
Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...
As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.
Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.
Inspiração...
A poesia da noite
rima com quietude,
deixando para o silêncio
a inspiração que sem palavras,
escreve na imaginação
os poemas que florescem,
perfumam e encantam,
a alma do poeta.
by/erotildes vittoria
Ao seu lado tudo é poesia,
tudo rima com amor.
Por onde você for eu quero
ser seu par.
Os teus olhos são faróis
iluminando o meu caminho,
perto de você me sinto protegida
você é o meu pedacinho de céu,
repleto de nuvens de paz e de amor.
Sem preocupações com métrica, rima e ritmo...
vou rabiscando minhas linhas.
Não sou escritor, nem poeta.
Meu compromisso é com o que sinto,
apenas isso.........