Poemas Campos
( Estações)
"Houve um tempo em que eu caminhava pelos campos repletos de cor
Mas o outono sempre vem ceifar as flores e o que resta é dissabor
Nas tardes frias de inverno refleti sobre meus erros, e a solidão trouxe temor
Mas a próxima estação e onde o ciclo recomeça, vem mãe primavera, semeando amor
É quando o sol renascer no horizonte, trará o verão, rompendo com a dor..."
Quando você chegar, os campos estarão floridos, a terra produzindo, tudo será outra vez, novo, porque tudo, é sempre um recomeçar.
by/erotildes vittoria
(do meu poema, Primavera).
Meus olhos são chamas que buscam se estender e incendiar campos de calmaria e solidão.
Em minhas mãos o gelo se cristaliza, com um toque posso fazer sentir todo o meu lado mais sombrio e gélido.
Em meus pés tenho raízes fortes e volumosas, elas me acorrentam ao que presumo ser o meu mais belo, saudoso e límpido lar.
Fecho os olhos, e não consigo sentir o que antes me era levado a mente por um simples lampejar de energia.
CHAMADO DE PAZ
Marcial Salaverry
Campos de concentração,
acabando com a razão...
Guerras religiosas,
produto de mentes odiosas...
Guerrilha urbana,
e a vida se embanana...
Preconceito racial,
algo que só faz mal...
Guerras, revoluções,
crueis perseguições...
Para que na humanidade
nunca mais se repita tanta crueldade,
seria preciso que a inconsciência,
desse lugar à real consciência...
Que os homens usassem mais o coração
do que sua desmedida ambição...
Que esquecessem a sanha do poder,
pensando mais em apenas VIVER...
Procurando espalhar mais amor,
ao invés de tanta dor...
Que pensassem mais nas almas,
e se esquecessem das armas...
Que fosse capaz,
de ao menos pensar em PAZ...
Marcial Salaverry
CAMPOS BELOS (II)
Quem bebeu da sua fonte,
Amou a hospitalidade,
A singeleza de sua gente,
A beleza da sua mocidade;
Conheceu a simplicidade de suas ruas,
Das casas, das coisas,
Das pessoas...
E contemplou a imponência dos montes
O deseja o tempo todo
Quando se encontra distante.
Suas montanhas são gigantes,
Interrompendo intenso fluxos de ventos,
De superfícies predominantes,
No frenesi das tempestades...
Para que nada seja atingido com gravidade
Nos domínios de seus Termos,
Por fenômenos naturais.
Teus relevos erguidos rumo ao céu,
São guardiões fiéis,
Muralhas intransponíveis,
A proteger a cidade.
Neste lindo lugar, todos os dias o sol ressurge,
Por detrás da linda serra;
E a incidência de luz
Anima a vida na terra.
Quando as atividades diárias, cessam,
Chega o merecido descanso;
No dia seguinte, reaparece o clarão da esperança,
Querendo pressa: a todos despertam.
Iluminando sua gente de fé e crença.
Na estrutura analítica do meu projeto
Meu retorno a Campos Belos
É a etapa mais importante.
Não a nego, como o meu eterno desejo
e referencial.
Por onde passei tenho dito,
Querendo que o mundo ouça;
Tenho lutado, mas, tenho sofrido:
Melancólico, deprimido...
E sempre pelos mesmos motivos;
O de viver assim tão ausente:
Dos amigos e dos parentes;
E dessa terra querida (04/2014).
O PAI...,
- não está somente nos Céus;
na Terra, nas águas, nos desertos, nas matas,
nos campos nas cidades, nos rochedos.
Ele vive em todos os seres,
no meio de todos os povos.
Em nosso coração;
- No amor, na benevolência, na amenidade;
Na fraternidade, na solidariedade e no perdão...
Adi J.C. Musskoff.
Poluição e desmatamento
Queria ver os alegres campos e os seus arvoredos
Junto ao ribeiro de águas claras
Mas só vejo pedras e entulhos soberbos
Nos rios em que as águas deságuam
A poluição piora o ar que respiramos
Silvestres montes cheios de cinzas das fábricas
Eles sobrevivem heroicamente aos confrontos
Mas serão vencidos com o desmatamento que se alastra
Haja covardia e moradia irregular nesse conflito
Que põe a fauna e a flora em desequilíbrio
Triste é assistir a tudo isso
Autoridades cheias de autoritarismo
Quem semeava frutos e colhia flores
Hoje semeia tristeza e lágrimas saudosas
Viajem sem volta essa a dos homens
A alegria se foi por conta da ganância
Meus passos vão em direção do mim mesmo enquanto percorro por esses campos cheios de árvores.
Sozinho e em estado reflexivo,sigo, pensando:
"Por onde passei,talvez,nunca mais tornar-me-ei a passar.
Onde estive,ficou,agora só na lembrança;o passado ficou somente na lembrança.
Meus amigos seguiram seus destinos.A vida separa pessoas.Ondas dispersas na atmosfera não retornam para suas origens...
O que fui,não sou mais;e o que sou não serei...
A vida é um teatro que não permite ensaios, para uns as cortinas se fecham mais cedo e para outros, mais tarde.Mas para todos fechar-se-ão."
As flautas tocam em minha memória.Os pássaros cantarolam uma melodia repetitiva, enquanto os últimos raios de sol se despendem.
Passei,fui e voltei,e agora eu me encontrava no mim mesmo, novamente.
Era o fim de mãos dadas com o começo em pleno meio...
Nossos risonhos lindos campos tem menos flores, nossos bosques, menos vida, porém nosso céu tem mais estrelas e nosso peito bem mais amores.
E hoje o verde louro de nossa flâmula se mistura a cor desse time, enchedo nossos corações de esperança!
Essa pátria mãe gentil, gentilmente se solidariza com a dor dessas famílias.
#ForçaChape
Passando por aqueles campos verdes,
Contemplei a inocência.
Satisfiz-me em saciar aquelas criaturas que a mim vinham
E retornavam com seus sorrisos estampados.
Segui meu caminho, intacto.
Vi ao longe, algo como uma floresta.
Com gigantescas árvores de caules simétricos e retos,
Não vi galhos, nem folhas.
Ao invés da atmosfera nédia daqueles campos,
Fui me aproximando de uma suspensão negra, mórbida.
Na mina lhaneza, não recusei traspassá-la.
Não vi aqueles seres tranqüilos,
Que espargiam no ar a felicidade da bonança da natureza.
Só pude ver seres fechados em sua sisudez.
Laivo algum de compaixão e altruísmo encontrei.
Não sei como, mas fui me tornando negro como aquele lugar.
Olhei para trás, vi tais criaturas pungindo meu corpo,
Que corria ao longe dos campos, tralhas escusadas.
Acabrunhado, fui me afastando daquele cautério.
Andei mais um pouco.
Rejubilei-me quando vi aquele vasto tapete azul
A rutilar ao sol.
Apressei-me em alcançá-lo.
Ao chegar, fui engolfado naquela imensidão.
Aquele calor me fez lembrar daquelas criaturas radiantes.
Perguntei ao meu novo amigo
Se tinha como voltar ao derradeiro lugar.
Com grande alegria, recebi a afirmação positiva.
Aviei o que me foi proposto.
Esfacelei, aos poucos, meu corpo
E fui levado aos ares.
Apesar da dor, voltei a minha diáfana limpidez.
Caminhei com o vento ao encontro daqueles campos.
Encontrei-me em cima dos seres maviosos.
Minhas partículas foram se agregando
E em intenso júbilo,
Envolvi aquele lindo lugar.
Não havendo lugar para rancor,
A situação me levou a indulgência
Daqueles outros seres pusilânimes.
Agora só me resta aproveitar
O lacônico tempo que tenho aqui,
Pois me foi dito que passarei
Novamente por aquela floresta cinza...
Vislumbro, na lua clara, seu olhar
Como flecha certeira de um cupido
Na brisa fresca dos campos, teu perfume
Como néctar que embriaga meu sentido
E sinto tua presença amiga em cada canto
Que me faz lembrar tua doce imagem
Num raro momento de puro enlevo
Que só minha alma entende essa linguagem
Tu te mostras em forma de um lindo sonho
E desperta em mim a metade invisível
Na melodia que para ti componho
Numa sinfonia única, pura, indivisível
Apurada em toda a técnica que disponho
E, como sonho, sabe que és inesquecível.
"Do que a terra mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida.
Nossas vidas em teu seio mais amores".
"Do que a terra mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida.
Nossas vidas em teu seio mais amores".
(O autor se esqueceu de dizer que este jardim de delícias é frequentado por diversas quadrilhas de ladrões e que aqueles que se aventuram a apreciar as belezas do jardim são fatalmente assaltados)
Solta o tempo um beijo sagrado
no pensamento de estar a teu lado
campos de lirios por entre delirios
flores ao vento e amores perdidos
ficam os prados com trevos deitados
e as estrelas brilhantes e belas.
Vão
Sou uma árvore sozinha no meio ao vão, sabe aqueles longos campos de nada quando estão secos ou mortos depois de longas épocas de colheita?
Não existe nada só a imensidão por léguas e léguas de solidão, e eu uma única árvore ali, tão perfeita verde, pura, por mais que exista alguns galhos secos e folhas que estão por vir a senescência eu me encontro ali a imensidão e eu.
Não vejo formas não vejo cores só me vejo tão sozinha me sinto uma árvore no meio do nada, mais em minha completa plenitude de beleza mesmo estando ali, eu devia me sentir assim só? Se eu tenho todos os dias o sol que bate em mim que da luz e brilho as minhas folhas as minhas flores e pétalas, me deixando viva, mas ainda me sinto mesmo com tudo isso mesmo com universo conspirando pra eu ser feliz, eu me sinto uma árvore sozinha em meio ao vão.
Campos de Meu Coração
Enquanto os mais inóspitos ventos tendem a soprar entre breus desconhecidos, ainda me encontro preso a pastagem antiga, ao campo que mesmo solitário tende a verdejar, pois o sentimento que guia minha intuição diz pra não deixar que esse se torne infértil, que ali se seque por completo e que deixe sessar o amor tão florido que neste existiu.
Somos fruto de nossa história e o coração que hoje solitário está, foi planície de maior colheita, campo que não sessava de florir.
VENTO SOLTO
Aquele vento solto no chapadão
alargou-se pelos campos e na larga,
não alisou nada!
Balançou poste, derrubou placa
acalentou caminhões...
Tanta força, tanta força!
que até os olhos do motoqueiro
arrancou da cara.
Sabe aquele poço que estava,
sobre a margem direita da estrada...
Mudou-se para, margem esquerda
e transformou em chuva...
Toda a sua água.
Aquele vento solto no chapadão
causou danos, desconcertou coração...
A tudo que foi feito com as mãos.
Antonio Montes
MULHER: A VITRINE DO UNIVERSO
Em dorso esculpido pela obra divina
Faz dos campos secos férteis terras
Lírios, rosas, margaridas...
Em trevo de quatro folhas
Sorte de quem conhecer e ter
A menina dos lindos olhos.
Encantadora és
Doce balanço
Beleza torturante
Alma fica em súplica
Entre dia e noite.
Flutua leve como cortiça
Magnífica como sequóia
Sua felicidade é linda poesia
Sua tristeza minha melancolia
Seus pés delicados são relva
Viçosa e macia.
Mulher
Ah mulher
Hábil na arte de argila
Sábias mãos
Nos faz modelar
Da rudeza a delicadeza
Da razão a pura emoção.
Mulher
Ah mulher
A vitrine do universo
Um ser mais que abençoado por DEUS!
Rogério Ultra
A Pátria Que Amo
A pátria que eu amo tem os mais lindos campos,
Tem os mais belos monumentos,
Dos Doze Poetas ao Corcovado,
Em todas as cidades, os encantos são diversos.
A pátria que eu amo foi de colônia à república,
Desde o primeiro colono,
O povo ainda luta,
E algumas vezes se amargura
A pátria que eu amo gerou brilhantes autores
Realismo de Machado de Assis e Aluísio Azevedo
E os Romances de Lima Barreto?
Aqui exala a poesia que sai do peito
A pátria que eu amo teve ilustres visitantes,
Charles Darwin, o cientista
Che Guevara, o viajante
Bill Gates, o milionário
Rainha Elizabeth II, toda elegante
Posso dizer confiante que
Entre outras mil,
A pátria que eu amo,
É o meu Brasil.
Quero voar, voar para longe contigo
entre as serras de fragas, entre os montes,
dos campos e lameiros cheios de vida
Ver através do mar, ficar presa a ti, desejando
os teus beijos,abraços,caricias,o toque das tuas mãos
parar o tempo e sentir-me enlouquecer.!