Poemas Campos
Poesia da Informática (14/01/2001)
Acordei um dia pensando,
porque a noite estive sonhando,
com a tal de informática,
que mundo é este moderno
apesar de ser eterno
com essas coisas fantásticas!
Antes se admirava
o que a natureza criava
não tinha coisa mais bela
os campos cheios de flores
e gente com muito amores
e uma vida singela!
Mas a tal de tecnologia
trazendo progresso e magia
quis destruir o poeta,
não tem mais rima e trova
acabou a anedota e a prosa,
acabou também a seresta?
Mas você poeta valente
não se entregue de repente,
escreva seus pensamentos
aproveite o computador
e agradeço o criador,
que a seu autor deu talento!
Não esqueça os campos fluidos
um mundo belo e querido,
a pesar de tanta violência,
peço paz ao bom Deus
para amigos seus
e para todos clemência!
CHEIRO DE TERRA
Numa região cercada por montanhas,
entre árvores frondosas que ostentam a sua beleza
ao exibir as suas folhagens esverdeadas.
A beira de lagos e cachoeiras,
onde os fazendeiros multiplicam seus rebanhos
graças a generosidade da natureza.
Num recanto a beira da montanha,
um velho e aguerrido homem escreve a sua história
com as suas mãos calejadas pelo tempo de trabalho,
agarrado ao cabo de uma surrada enxada.
Do cuidado com a terra
é que se colhe o melhor fruto.
E o humilde homem do campo
se orgulha de seus feitos
e de sua união harmoniosa com a terra.
A terra tem cheiro de vida...
Pois, foi dela que o primeiro homem fora criado
e, é nela que todos um dia serão enterrados.
A DESCOBERTA
Como poeta da noite
Tendo a lua como testemunha.
Moça morena foi motivo, de corte.
Sem que a negrura da noite se opunha...
A conversa sem controvérsia, foi esperta
E o alvo quase sempre certeiro.
- Poeta de frases certa
Se deu ao respeito, foi ordeiro.
A vida é feita de metas
Que ninguém atinge sozinho.
E quando se descobre, a pessoa certa!
Para tudo se acha um "jeitinho".
JEITO DE AMAR
A vida é feita de metas
Que ninguém atinge sozinho.
E quando se descobre, a pessoa certa!
Para tudo se acha um "jeitinho".
Uma paisagem...
Um poema...
Um brilho...
Um brilho aqui, ali, lá e acolá em um conjunto de brilhos
Uma beleza rara...
Celeiro de luz!
Praça da magia...
Campos Novos seduz!
É o que costumo fazer: chorar sozinha para disfarçar fraqueza. Egoísta com minha dor, gosto de senti-la sozinha, sem dividi-la com ninguém.
Sentir o coração doendo também é viver.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
– Se imagine diante de uma mesa lotada de comida que você gosta, sabendo que a partir de amanhã ficará uma semana sem poder comer, jejum total. O que você iria fazer?
− Lógico que iria comer o máximo que conseguisse – respondi.
− Certo, agora imagine que você irá morrer um dia, mas antes disso lhe dão uma vida na qual você pode fazer o que gosta até chegar o momento de morrer...
− Gosto de dormir – interrompi. – Devo dormir até morrer então? – arqueei as sobrancelhas.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
– Svek... Você vai ficar brava comigo por muito tempo?
− Não estou brava.
− Então, por qual motivo não olha pra mim?
Respirei fundo.
− Não posso olhar para um rosto que não existe.
− Mas pode olhar pra quem te ama.
Parei e encarei-o.
− Garanto que pode – concluiu.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Impressionante sua capacidade de me fazer sentir bem. Ela é como a isca que permite pescar um sorriso dentro de mim. O meu sinônimo de felicidade, de vida.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
O amor dele é igual àquele cachorro carente que vai para os braços de qualquer pessoa, até que um idiota bate nele. Depois disso, o animal torna-se medroso, fugindo de tudo e de todos. Não quero isso para Felipe: um amor medroso. Não quero ser uma idiota maltratando seus sentimentos.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
− Se alguém te desse uma passagem para o inferno você iria?
− O quê? – Dei de ombros. – Mas o que isso tem a ver com a história?
− Entenda que qualquer lugar que eu vá longe de você é inferno pra mim. Não posso aceitar esse convite pra ir embora, desculpe. – Sorriu. – Gosto do paraíso.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
As pessoas tentavam de qualquer forma me tirar do meu habitat. Queria tanto ser como urso e hibernar, sem me preocupar com o social. E, afinal de contas, a solidão não é um monstro de sete cabeças; quando muito, com uma cabeça só, que coincidentemente... É a minha própria.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Por qual motivo não posso amar uma pessoa que ainda não conheci? Não quero me limitar e me conformar com o que tenho. Sei que existe um amor só para mim, não daquele tipo que serve para qualquer um. Quero o requinte da fragrância feita sob medida para mim.
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[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Como você pode escolher quem ser, se não pode escolher quem ama?
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Não sou capaz de persuadir meu coração, e ele zomba de mim com as batidas amenas. Por todo esse tempo, meus lábios camuflaram paixão, mas o coração? Zombou de mim com desdém.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
É revigorante encontrar a perfeição. Mesmo que o perfeito seja torto, quebrado, arranhado, esquisito... Porque, de um jeito ou de outro, essa imperfeição é perfeita pra mim.
Sim, ele é perfeito pra mim.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Ficamos em silêncio. Momento constrangedor, parecia aqueles encontros com pessoas que se conhecem há anos pela internet, mas quando estão juntas... são ainda estranhos um para o outro.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Acho que Zac tem um imã com magnetismo que puxa todos os meus melhores sentimentos escondidos e os faz ficarem à mostra. Não digo que fica visível a todos, mas pelo menos a mim mesma. Sinto-me bem. Bem feliz. Bem do avesso. O que antes era triste, hoje é só felicidade. Talvez não esteja do avesso agora, talvez estivesse antes. Como uma pessoa que andou por todo esse tempo com a blusa ao contrário, com o sorriso ao contrário. Sorrir para dentro não é sorrir de verdade. Hoje, percebo o quão estranho é forjar felicidade... sem querer.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Sabe quando você está muito tempo no escuro, a tal ponto de se acostumar com a escuridão? E, de repente, eis uma luz forte, linda e brilhante que entra pelos olhos e te toca, te ilumina por dentro? Você me faz sentir vivo.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]