Poemas Campos
Caçada -
Pelos campos, na herdade,
saem galgos a correr,
manhã cedo, uma caçada;
é noite, na verdade,
e entre frio, a chover
desce ainda a madrugada!
Há um galgo branco e leve
a correr direito ao rio
entre a névoa densa e clara,
pelos campos uma lebre
que ao saltar cheia de frio
lhe parece jóia rara!
Desce o Sol no horizonte
e no meio da claridade,
voam tordos pelo ar;
a caçada vai a monte
no silêncio da herdade
correm galgos sem parar!
Se Alguém me Procurar -
Se alguém me procurar pergunte ao vento
que se agita pelos campos sem se ver
procure o meu olhar por um momento
que se agita na alegria de viver!
Se alguém me procurar pergunte ao vento.
Se alguém me procurar pergunte às fontes
procure em cada sitio onde estive
pergunte até aos versos que me esconde
se um dia nos meus olhos não os tive!
Se alguém me procurar pergunte às fontes.
Se alguém me procurar pergunte ao tempo
porque o tempo deu-me a vida que me deu
procure o meu olhar no pensamento
e a memória de um sorriso que era meu!
Se alguém me procurar pergunte ao tempo.
A vida é este canto que me abraça
como estrelas à luz do firmamento
sou a chuva que bate na vidraça
que se agita conforme agita o vento!
Se alguém me procurar pergunte ao vento.
Poema para Celeste Rodrigues
musica do guitarrista Pedro Castro
No olhar de quem se esconde é que se pode ver a cegueira do mundo.
Campos, florestas, montanhas ou oceanos, tudo ficou preso lá fora.
Ali dentro restou apenas o sofrimento da prisão auto imposta.
Nem o vento que sopra livre pelos vales é sentido.
Ao negar-se, fechou a cela jogando a chave fora, sofre, e calado chora.
A CRIATIVIDADE
“A criatividade é uma das habilidades mais admiradas em todos os campos, e sem dúvida, o principal atributo daquele que vence”.
Que o seu caminhar...
seja pelos lindos campos
Floridos e verdejantes...
que Deus criou.
Bom dia com amor!
[A HISTÓRIA ESTUDA A HISTÓRIA]
A História (ou Historiografia) é um dos poucos campos de saber cujo nome da própria disciplina coincide diretamente com aquilo que ela estuda. A História estuda a história. A Astronomia estuda os objetos celestes de todos os tipos, em suas múltiplas relações; a Biologia estuda a ampla diversidade de seres vivos e seus modos de existência; o Direito estuda tudo aquilo que diz respeito às leis e à organização dos sistemas jurídicos. Mas a História estuda a própria história. Ou seja: por um lado. História é o nome de uma disciplina ou campo de saber; e por outro lado a história é um objeto (ou mesmo um universo) a ser estudado: é o conjunto de processos, acontecimentos e sociedades que já existiram ou se manifestaram até hoje no tempo. Todos nós estamos literalmente mergulhados na história, pois ela vai se desenrolando no tempo através de um devir sem fim que nos arrasta junto às sociedades nas quais vivemos. Mas parte desta história – quando temos fontes e outros recursos para acessá-la de alguma maneira – pode ser estudada mais sistematicamente por uma ciência específica que também é chamada de História. Alternativamente – um pouco para evitar a confusão entre os dois diferentes significados impostos pela relação entre História e história – podemos chamar a História também de Historiografia (“escrita da História”).
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.16].
[OS CAMPOS HISTÓRICOS NÃO EXISTEM ISOLADAMENTE]
Apesar de falarmos freqüentemente em uma “História Econômica”, em uma “História Política”, em uma “História Cultural”, e assim por diante, a verdade é que não existem fatos ou processos que sejam exclusivamente econômicos, políticos ou culturais. Todas as dimensões da realidade social interagem, ou rigorosamente sequer existem como dimensões separadas. Mas o ser humano, em sua ânsia de melhor compreender o mundo, acaba sendo obrigado a proceder a recortes e a operações simplificadoras, e é neste sentido que devem ser considerados os compartimentos que foram criados pelos próprios historiadores para enquadrar os seus vários tipos de estudos históricos. [...]
A saída é não utilizar as classificações como limites ou mesmo como pretexto para o isolamento. Não se justifica o recuo diante de uma curva demográfica, quando o objeto de estudo o exige, sob o pretexto de que a sua é apenas uma História Cultural. Da mesma forma, um historiador econômico não pode recuar diante dos fatos da cultura (ou dos aspectos culturais de um “fato econômico”).
[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.15-16].
[EVENTUAIS OPOSIÇÕES ENTRE CAMPOS HISTÓRICOS]
É digno de nota o fato de que algumas das 'dimensões' - os campos históricos que se referem aos enfoques que são trazidos a primeiro plano nos estudos historiográficos - podem começar por ser construídas na história da historiografia por contraste com outras, por vezes gerando certas oposições mais marcantes, até que em seu desenvolvimento posterior certas interfaces possam ser estabelecidas ou retomadas. De certo modo, a História Social e a História Econômica do século XX começaram a ser edificadas a partir de um contraste com a velha História Política que se fazia no século XIX – e isto resultou no provisório abandono de alguns objetos por estas novas sub-especialidades (por longo tempo, declinariam na prática historiográfica profissional do século XX a biografia de personalidades políticas importantes e a história das grandes batalhas, temas que depois retornaram nas últimas décadas do século XX). Em suma: o caleidoscópio historiográfico sofre os seus rearranjos. E estes rearranjos são eles mesmos produtos históricos, derivados das tendências de pensamento de cada época e das suas motivações políticas e sociais. Os paradigmas acabam sendo substituídos uns por outros, por mais que tenham perdurado, e trazem a seu reboque novas tábuas de classificação.
[trecho extraído de 'O Campo da História'. Petrópolis: Editora Vozes, 2004, p.21].
MUCURI
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...
CHORAMINGO PELOS CAMPOS
O vento vem me falar de amor...
Conto-lhe coisas...
Sai choramingando pelos campos...
comovido pela minha dor...
assovia saudades!
_____ angela dias.
21/10/17
9h38min
A sutileza do amor
Andei pelos campos a procura de uma flor
Vi diversas delas, com perfumes diferentes
E algumas delas, da mais linda cor
Pensei qual te daria pra provar o meu amor
Já que no momento da nossa despedida
Você negou a sua dor
Mas percebi que nenhuma flor,
entre todas as que vi no campo
Representaria tanto o amor que tenho por ti
Decidi não colher nenhuma delas
Afinal, quem verdadeiramente ama
Não arranca do solo nem a mais desejada flor
E foi lá no campo entre folhas e flores
Que descobri a sutil diferença
Entre desejar e amar
Voltei pra vida sem me arrepender de ter as mãos vazias.
.
By Shirley Morata.
Vão
Sou uma árvore sozinha no meio ao vão, sabe aqueles longos campos de nada quando estão secos ou mortos depois de longas épocas de colheita?
Não existe nada só a imensidão por léguas e léguas de solidão, e eu uma única árvore ali, tão perfeita verde, pura, por mais que exista alguns galhos secos e folhas que estão por vir a senescência eu me encontro ali a imensidão e eu.
Não vejo formas não vejo cores só me vejo tão sozinha me sinto uma árvore no meio do nada, mais em minha completa plenitude de beleza mesmo estando ali, eu devia me sentir assim só? Se eu tenho todos os dias o sol que bate em mim que da luz e brilho as minhas folhas as minhas flores e pétalas, me deixando viva, mas ainda me sinto mesmo com tudo isso mesmo com universo conspirando pra eu ser feliz, eu me sinto uma árvore sozinha em meio ao vão.
Tome muito cuidado com aqueles que ficam te inflando com elogios.
Na verdade são como campos minados
E a qualquer momento podem explodir você.
Precisamos de olhos para ver
Levante os olhos e olhe para os campos, pois eles já estão brancos para a colheita! - João 4:35
Escritura de hoje : João 4: 27-39
Um executivo de negócios, depois de ouvir um sermão inspirador, disse ao pregador: “Seu sermão foi excelente. No entanto, se você fosse um dos meus funcionários, eu teria que demiti-lo. ”Então ele explicou:“ Você me vendeu completamente, mas não fechou o acordo. ”O pregador era convincente, mas não o fez. pedir um compromisso.
A escritora Jill Briscoe teve uma experiência semelhante no estudo da Bíblia que estava liderando. Uma jovem mãe tímida vinha ao estudo havia semanas. Jill orava toda vez que levava essa mulher para casa: Senhor, não me deixe levá-la a tomar uma decisão. Ajude-me a dar-lhe tempo para entender.
Um dia, exasperada, a mulher perguntou: “Jill, quando você vai me ajudar a encontrar Cristo? Rezei para que você tivesse coragem de falar comigo! ”Com a ajuda de Jill, a mulher confessou em lágrimas seu pecado e pediu que Cristo fosse seu Salvador. Uma semana depois, seu marido recebeu a Cristo e eles começaram a servir ao Senhor juntos.
Jesus ensinou que o tempo da colheita pode ser a qualquer momento (João 4:35). Ele demonstrou isso ao ajudar uma mulher samaritana a confiar nele como seu Salvador.
Ore pelos olhos para reconhecer alguém que já está maduro para a colheita.
Refletir e orar
Senhor, coloque alguma alma em meu coração,
e ame essa alma através de mim;
E posso nobremente fazer minha parte
Para ganhar essa alma por Ti. - Tucker
A próxima pessoa que você conhecer talvez precise conhecer Jesus. Joanie Yoder
Avalie o engano, 1%, 10%, ou 100%
Mariele, Eduardo Campos.
Doroty, Celson Daniel.
Frio, calor, relâmpagos.
A besta, a profecia, a promessa.
A terra, apocalipse, inferno, céu.
Muitos mamando na terra do leite e mel.
Ninguém diz, ninguém fala.
Quem é aluno, quem é professor.
Quem é ovelha, padre, pastor.
Frei, rei, bispo, doutor.
A lei do homem, o tribunal do desamor.
Quem são, de onde vem, quem é quem.
Onu, papa, as três potências.
Carrega a geração o poder.
Escraviza, condena.
Ganância, adoradores de deuses mil.
Oculto poder, oculta força.
Qual o limite deste plano.
Giovane Silva Santos
"MEU RIO GRANDE MEU CHÂO"
Campos verdejantes
Minha terra meu pampa
Vales e montes
Estão na estampa
Do meu Rio Grande meu Chão
A hospitalidade do seu povo
É a essência do rincão
O amargo do mate
Esquenta a alma
A saudade me bate
Me tirando a calma
Saudade campeira
O rancho rondando
E a solidão traiçoeira
Vem se acomodando
Ainda há brasas no fogão
E o sono tá chegando
Já chega de chimarrão
O minuano tá golpeando
Com fúria o galpão
E já estou me ajeitando
Pra sair daqui quando se apagar o último tição.
Li uma vez sobre usarem ‘corpos das outras mulheres como nossos campos de batalha’ e me ocorreu que muito além do corpo
usam também a nossa essência para guerrear em batalhas pessoais.
Por que não percebemos o quanto isso é cruel?
Permitir que nos usem como se não existissem milagres acontecendo dentro de nós a todo momento.
A Oração.
Catar o tomilho selvagem
do campo, e você ouve sua vós,
A fazenda tem o verde dos campos,
Que a sol ilumina a fé que tudo embala,
Eu sonho os sonhos dos que viveram,
Urse em flor perto da fonte clareada,
É a oração do Homen do campo.
Nem sempre a rota curta
É melhor para trilhar
Há muitos campos floridos
Que podem te enganar
Rosas escondem espinhos
Mesmo que andes sozinho
Pensa bem se vais por lá