Poemas Campos
gratidão . .
. . boas lembranças . .
campos floridos . .
seu perfume . .
mistura de saudade com vaidade.
è assim . . seu e meu, nome.
gratidão tempo.
A poesia
No frio, ela já existia
Lá em Campos do Jordão
Já tinha versos, vindos do coração
Mas aqui no Rio, o clima é quente
porém meu amor é ausente,
por questão de localização,
peço que essa brisa, me leve ao Sertão
Pedi ao Cristo a benção para ter a sua mão,
e todos os dias ser o guardião desse belo coração.
Rio de Janeiro, 10 de Julho de 2022.
Nos campos belos
Existem flores
Jasmim
Orquídeas
E rosas
Assim também
Na vida
Existiu e
Existem mulheres
Belas e resistentes
Como
Marielle
Anielle
E outras pelo mundo
A fora
Que a luta
Nos campos
Da vida
Não se esqueçam
Dos perfumes das flores
Que as mulheres
Sejam lembradas
Por exalar
A competência
A liderança
O protagonismo
Fazendo se presente
Em todos os lugares
Do mundo
Que o mês de março seja
Sempre lembrado como
Movimento
Das vozes das mulheres
Lutadoras
Que lutaram intensamente
Pelos seus direitos
E assim mostraram a
Luta contra a violência
A luta pela Igualdade
Em todos os seus aspectos
Manifestando também
A sua repudia
Contra todo um sistema
Hipócrita e desigual
E que colocar a mulher como inferior
A CRIATIVIDADE
“A criatividade é uma das habilidades mais admiradas em todos os campos, e sem dúvida, o principal atributo daquele que vence”.
Que o seu caminhar...
seja pelos lindos campos
Floridos e verdejantes...
que Deus criou.
Bom dia com amor!
A Senhora de Vale-Flôr -
De pele trigueira e olhar firme
porte de gazela, pelos campos ao calor,
- ó Poeta -, fala, escreve, diz-me,
alguém há que se assemelhe à Senhora de Valle-Flor?!
Alta, esguia, perturbante,
passa por entre os nobres sem temor,
deixa a um canto a Senhora Duquesa de Brabante
a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
Vestida de brocados e cetins,
pedras, pérolas, jades incolor,
desliza p'los salões ao toque dos clarins
a muy nobre dama Senhora de Valle-Flor.
Mas um dia, algo terrivel ocorreu,
chega-lhe a noticia que a deixa sem fulgor,
Jenny, sua filha, tão jovem, morreu!
Pobre e contristada Senhora de Valle-Flor.
O Marquês, deixara-a antes tão nova,
esse, a quem dera tanto amor,
agora, sua filha, 20 anos, vai à cova,
triste, no Palácio, a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
A Rainha, Dona Amélia de Bragança,
vem ao Paço dar a mão à sua dor,
traz-lhe flores e um abraço de esperança:
"- Aceitai estas Rosas Senhora de Valle-Flor!"
De negro vestida, véu cobrindo o rosto,
tão ressentida, pálida, sem cor,
cai aos pés da rainha - tal o desgosto
da muy nobre Dama - a Senhora de Valle-Flor.
" - Alevantai-vos!" Diz a Rainha. "- Pobre mãe,
alembrai de Maria a sua dor,
sabeis agora o que é ser mãe - tão bem,
Senhora Marquesa de Valle- Flor."
"- É tão funda, Senhora de Bragança,
a dor que me assola o coração,
que não há Rosas nem esperança
que me tirem deste valle de solidão!"
Ainda hoje, à porta do jazigo da defunta,
se vê passar um vulto que liberta um odor
das Rosas que leva no regaço! Quem é? Alguém pergunta!
E há um suspiro que se escuta. É a Senhora de Valle-Flor!
(Poema à Senhora D. Maria do Carmo Dias Constantino Ferreira Pinto Valle-Flor (1872-1952) Primeira Marquesa de Valle-Flor, e à sua filha, Jenny Valle-Flor, falecida muito jovem, ainda adolescente ...)
Pensamento -
A minha casa é a rua,
minhas vestes são os campos,
meus olhos de alma nua,
na voz do povo são dois cantos ...
A noite - cama onde me deito,
feita de linho, brocados e cetins,
tem alvas ondas - o teu jeito,
ao pôr as rendas sobre mim ...
Tocam na dolencia os sinos da igreja,
dão horas, meia-noite, tu não estás ...
E onde foste? Aonde irás? Que a vida te proteja!
Que eu, no frio da minha noite, sem nada,
na tristeza das colchas de damasco, adormeço
em silêncio numa cama já cansada!
Caçada -
Pelos campos, na herdade,
saem galgos a correr,
manhã cedo, uma caçada;
é noite, na verdade,
e entre frio, a chover
desce ainda a madrugada!
Há um galgo branco e leve
a correr direito ao rio
entre a névoa densa e clara,
pelos campos uma lebre
que ao saltar cheia de frio
lhe parece jóia rara!
Desce o Sol no horizonte
e no meio da claridade,
voam tordos pelo ar;
a caçada vai a monte
no silêncio da herdade
correm galgos sem parar!
Se Alguém me Procurar -
Se alguém me procurar pergunte ao vento
que se agita pelos campos sem se ver
procure o meu olhar por um momento
que se agita na alegria de viver!
Se alguém me procurar pergunte ao vento.
Se alguém me procurar pergunte às fontes
procure em cada sitio onde estive
pergunte até aos versos que me esconde
se um dia nos meus olhos não os tive!
Se alguém me procurar pergunte às fontes.
Se alguém me procurar pergunte ao tempo
porque o tempo deu-me a vida que me deu
procure o meu olhar no pensamento
e a memória de um sorriso que era meu!
Se alguém me procurar pergunte ao tempo.
A vida é este canto que me abraça
como estrelas à luz do firmamento
sou a chuva que bate na vidraça
que se agita conforme agita o vento!
Se alguém me procurar pergunte ao vento.
Poema para Celeste Rodrigues
musica do guitarrista Pedro Castro
Quinta do Malhão -
Saudade, triste saudade,
me ficou no coração
daqueles campos sem vaidade
da Quinta do Malhão ...
Nogueiras, altas Nogueiras,
se erguiam naquelas terras
campos longos de laranjeiras
povoados de tristes pedras!
Ai saudade, triste saudade,
do cheiro a terra lavrada,
da sua infinita bondade
ficou minh'Alma marcada.
Recordo ainda aquela Nora
e seu triste Coração,
os alcatruzes eram fora
chorava a Quinta do Malhão ...
Tanta sombra, tanta Paz,
tantos sonhos e fantasias ...
Quando eu era rapaz
tinha a Alma cheia de Poesias!
E na terra macia
adormecia no chão,
voa, voa Poesia,
sonha, sonha Coração,
era assim que eu vivia
na Quinta do Malhão!
E os primeiros Amores
que minh'Alma encerra
nasceram como as flores
na memória daquela terra ...
Cada canto mos recorda,
cada tronco, a minha infância,
mas sinto ainda uma corda:
apesar já da distância,
passa sempre e morre um beijo
nesta memória em cadência ...
E das Nogueiras, folhas secas,
folhas secas, folhas mortas ...
No chão caidas, que m'importa
se secas estão as folhas mortas!
Nogueiras, altas Nogueiras,
Laranjeiras e Figueiras
que em criança me vistes,
já não podes agitar as altas franças,
guardai então os sonhos tristes
desta triste criança ...
Maria da Graça -
Nos longos madrigais
destes campos do Alentejo
andam moças aos Ais
de-desejo-em-desejo ...
Campos de trigo, campos de seiva,
plantados com suor por esta gente!
Que a Senhora da Orada lhos proteja,
hoje aqui e para sempre ...
E no Outeiro da saudade,
junto à Monsaraz do Coração,
há hortas, campos de piedade,
vinhedos, imersos em solidão!
E ouve-se ao longe, no Outeiro, uma canção!
É uma jovem com ternura e encanto
que canta e encanta a ilusão
ao ponto de calar até o pranto!
Agita-se-lhe o canto na garganta,
sai-lhe pela boca graciosa,
e toda a gente se espanta
ao ouvi-la cantar tão formosa...
Seus olhos quando chora,
sua boca quando ri,
são graciosas auroras,
pedras preciosas: esmeraldas e rubis.
E quando feliz ela passa
pela porta das gentes,
chamam-na: "- Maria da Graça!
Canta lá o que sentes ..."
Que Graça, que encanto, que ternura
levava a Maria no Coração,
qu'inda hoje, na memória, perdura,
a jovem Graça e a sua canção ...
(À graça, à ternura e ao encanto, da sempre jovem, Maria da Graça, minha Mãe .)
Alembradura -
Horas convulsas
da minha
aldeia!
Noites sem
Lua,
dias sem
Sol,
campos de
flores,
trigo e aveia,
tantas sementes
que o espaço
alteia ...
E um monte
de estevas,
ergue ao longe,
na umbra,
uma Terra audaz!
"- Ó menino,
tu não te
atrevas ir
sozinho a
Monsaraz!"
Dizia meu Avô!
Dizia minha Avó!
Montes e vales,
rochas traiçoeiras,
hortas e vinhedos,
cercas perturbantes,
bichos e cobras,
por aí, nas eiras,
onde eu andava
dantes ...
No Outeiro!
Na minha Aldeia!
Criança sem rumo,
pelo orvalho,
diziam meus Avós,
atormentados:
"- o menino
não levou
agasalho! ..."
E quando regressava
dessas voltas,
sempre, de meus Avós,
preocupados, escutava
um ralho!
E hoje, mais só,
que dura saudade!
Desse Tempo ...
Desse Espaço ...
De meu Avô ...
De minha Avó ...
Saudade que perdura,
nessa Casa da Infância,
nesta fria-alembradura ...
Olhai para os campos
Neles tudo fala de amor
o sol que brilha no alto
Os pássaros que dançam
embalados pelo próprio cantar
Flores que se abraçam
deixam perfume no ar
Tudo é preciso
Ordenado e belo
É a união de todos
a glorificar o Senhor
editelima 60
março /2023
Os campos, cobertos de trigo,
acompanham as rodovias
e transformam a viagem
em agradável companhia.
do meu poema, O trigo do meu pão
MUCURI
Terra nobre, pequena e saudável!
Águas líricas, verdes campos...
Caminhos que levam à saudade
Mucuri, lamúrias por ter te deixado.
Fonte de prazer, do brilho ardente do sol.
Da frieza da brisa de primavera
Do cantar saudoso do colibri
Mucuri, horizonte azul de minhas quimeras.
Seu infinito é um pouco de meu pranto
Tuas muralhas afastaram-te de mim
Doce jaqueira, pequeno pomar de paz!
Mucuri, terra fértil onde nasci...
CHORAMINGO PELOS CAMPOS
O vento vem me falar de amor...
Conto-lhe coisas...
Sai choramingando pelos campos...
comovido pela minha dor...
assovia saudades!
_____ angela dias.
21/10/17
9h38min
Por campos de sonhos, onde a mente se entrega.
E na dança das estrelas, o coração incendeia,
Em labirintos de ideias, a alma se apega.
Histórias de amores, de lutas e de dor.
No horizonte incerto, o futuro se sente,
Como um novo amanhecer, carregado de fervor.
Com passos firmes, sigo o caminho traçado.
Na busca incessante, a esperança me consola,
Pois é na fé que encontro o destino desejado.
Nos campos verdejantes, florescerá,
Uma flor singela, ao vento a bailar.
Seu perfume doce, deveras a encantar,
Trazendo aos corações um novo despertar.
O amor é como a flor, suave a desabrochar,
Nos jardins da vida, seu brilho a irradiar.
Entre pétalas e sonhos, por ventura a encontrar,
A beleza pura que o amor nos faz celebrar.
E no abraço terno, o amor se faz canção,
Como a flor ao sol, enche o coração.
Crescendo juntos, toda-via, sem ilusão,
Flor e amor unidos, em eterna conexão.
Mucurizeiro com orgulho
Sou das minas, das águas do Mucuri
Dos campos e das montanhas
Dos rios e das nascentes
Das pedras que formam
Num traçado exuberante
Do córrego da fumaça
Menino do Mucuri
Menestrel do lirismo
A boca que desperta turismo
De lampejos culturais
Das fontes luminosas
Que jorram suas águas aos ares
Da terra de eminentes juristas
Berço da liberdade que ecoa
Das tradições dos Otonis
De ideias republicanas
Do Rio Santo Antônio
E de todos os Santos
Das pedras preciosas
Que reluzem como águas marinhas
Sou de Topázio azul
Da praça TIRADENTES
Sou das minas
Do Vale do Mucuri
Sou da tradição
Da Filadélfia mineira
De Teófilo Otoni
Terra do Amor fraterno.
Tu podes me dar a lua, mas jamais será aquela pequena estrela.
Tu podes me dar os maiores campos, mas jamais será aquela pequena flor.
Tu podes me dar as melhores comidas, mas no final eu ainda quero aquele cachorro-quente da esquina.
Tu podes me dar os mais belos olhares e eu ainda assim quero aqueles olhos fundos.
Tu podes me dar teus maiores carinhos, mas ainda prefiro aquele toque macio e único.
Tu podes tentar ser o meu príncipe, porém ainda prefiro o meu camponês.
Tu podes me dar toda a tua companhia e fidelidade, só que no final de tudo quero a sensação da presença dele.
Você não pode ser ele, você jamais me terá como ele e eu jamais amarei você como amei ele.