Poemas Campos
Cântico da vida...
Que bons ventos, me levem para os campos
onde o trigo amadurece rapidamente e a chuva,
se afasta para uma colheita farta.
Que os beija-flores, voltem
para o meu jardim e floresçam sem fim,
as novas roseiras.
Que o aroma do alecrim, se misture
com as flores do limão e perfume,
as noites de verão.
Que esta viagem, produza frutos
e carregue de emoção, meu coração.
Que o encanto, tome conta do pranto
e me faça esquecer uma vez mais,
o que fica para trás.
Que meus olhos, não percam o brilho
e quando o novo parecer difícil,
que eu não desista de continuar.
Que eu ande pela vida,
como um rio que desce a montanha,
atravessa planícies, contorna obstáculos
para no final, se juntar ao mar.
by/erotildes vittoria
Há flores por todos os lados,
nos campos dentro de mim
e a lua ao longe unge as minhas noites
.
.
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Hoje quero sonhar um pouco mais
e depois acordar sorrindo
.
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.
Eis os campos
Eis os vastos campos
Campos vastos cheios de brancas flores
Eis os abundantes campos
Campos abundantes de feras, homens e amores
Eis os ditosos campos
Campos ditosos agradáveis à vista, ao cheiro e de puro frescor
Eis os inebriantes campos
Campos inebriantes de brisas, de ventos e ventanias
Eis os altiplanos campos
Campos altiplanos quase que acima das nuvens da cor das flores brancas
Eis os vigorosos campos
Campos vigorosos donde se podem ver jovens no delicado enamorar
Eis os divinos campos
Campos divinos cujo orvalho cai direto do terceiro céu
Eis os inexistentes campos
Campos inexistentes, inexoravelmente fortuitos nos sonhos meus!
Eis os sonhados campos
Campos sonhados num sonho só, derradeiros e atenuantes
Eis os metafísicos campos
Campos metafísicos onde habitam as mais infâmes e lindas pretensões do poeta que não sou, e nem sei saber, se o serei um dia!
"Às vezes é preciso sair de si mesmo e caminhar em novos campos... É necessário perceber que se nada se renova é porque o que está na sua frente sendo oferecido, já não lhe serve mais."
-Aline Lopes
Terra
Batidos grãos de areia
Perdidos num montante de minerais
Vastos campos onde piso
Semeiam a vida de plantas e animais
Terra firme pra quem merece
Serás um vazio para os que fraquejam
Entre mares de águas frias
Montes descoberto ainda vejo
Terra do nunca
Quem sabe marte
Humanos....
Martirando-se em idealizações
Fazendo de suas cobiças
A tecnologia da arte
Terra de muitas extensões
Mas que por injustiças
Nem todos tem a sua parte.
MEU TORRÃO
Da terra sou raiz
Leve brisa da mansidão
Do solo garra e gratidão
Dos lindos campos a solidão,
Sou fruto da região,
Tenho nos pés plumas de algodão,
E ramos verdes no coração,
Sou poeta nativo nos vales do meu sertão.
Sou filha de três Lagoas,a trindade do meu sertão.
A herança nobre do poção.(poção de Pedras)
Raio e Trovão
Corre em minhas veias tempestade
Viajo em nuvens de fogo
Por estradas, campos e cidades
Sou relâmpago nos olhos do povo
A luz da lua e das estrelas
Faísca no casco dos cavalos
Nosso caminhão iluminado
É constelação, cometa, dragão dourado
Festa, fogueira, rodeio e canção
Essa caravana é luz e calor
Estrela cadente riscando o céu
Não deixa morrer esse sonho de amor
Diz quem resiste a uma paixão
Constante e eterna como a luz do sol
Cruzam espadas, homem, mulher
O branco e o negro, o raio e o trovão
Minha estrada é a cauda de um cometa
Nas noites de lua sou lobo
Tenho amigos em todos os planetas
Mas no mundo dos homens sou louco
A chama do amor cegou meus olhos
Só vejo teu rosto em cada esquina
Tua ausência é como a fome
Seguir tua luz, teu nome, é minha sina
Noites perdidas vagando ao luar
Sonhos guardados no fundo do peito
Por quantas vidas irei te buscar
Estrela do tempo me ensina a esperar
Diz quem resiste a essa paixão
Quente, indomável, força da vida
Cruzam o espaço, planetas e sóis
Vontade, destino, os deuses em nós
Sobre os campos de lírios frescos e Flores a luz da lua cobre
Amanhecida de orvalho e de essência duradoura
Teus são assim os olhos iluminados como pelos raios solares que se choca com o orvalho como gotas pérolas líquidas
Cheios de calma Sapiência...a vida vai se caminhando lentamente que tão neutra que não se sente
E quando a olly desperta o vulcão reacende desperta a frenesia
seus olhos visitam as flores tão soltos e singelos vê-los mais felizes a cada flor
E de no bojo das Manhãs largados no sereno banhada as flores e a vida passa em gotas
Meus anseios de ser seu dono cada dia aumenta
Olhando os amplos céus da imensidade a aseidade da saudade que você ainda não compreende....
Coração-mar além-Saudade o bosque abre a luz e salva a pétala que escorrega das rosas solitárias
entre as flores mais tristes... mais completas o amor vai recobrindo o livro branco que nossa vida ainda estar no inicio
Abrindo a porta para os desenlaces da luz
Há poemas de poemas, e um Soneto, largo minha alma depositada em uma urna e doada a ti e você não compreende
As palavras com nova carne e sangue dilatam
Sonho que façam o universo recuperar o sopro da vida em ti
O livro branco se criando colocam traços bem pespontados e as letras luam entre corpos celestes e nas estrelas somos escritos na eternidade
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
PELOS CAMPOS (SE TE FLORES)
Se Te Flores
Flores será
Florescerão
Flores seremos
(Anderson Delano Ribeiro)
Deus Fez o Sol que esquenta, o vento que esfria, fez os campos e a mata verde, que sozinha se cria.
Fez também as cachoeiras, o mar, os rios e a chuva da nuvem fria.
Dividiu tudo certinho, separou a noite e o dia.
Fez o sorriso que acalma, o amor que alivia.
Fez o homem e a mulher pra dividir as alegrias.
História do valente Tenente Antônio João:
Na vastidão dos campos da Colonia dos Dourados, Ergue-se a história de um bravo soldado. Tenente Antônio João, nome que ecoa, Na memória de um povo, sua história ressoa.
Quatro nações em guerra, um conflito sul-americano que parecia sem fim, Brasil e Paraguai protagonista desta história, defendendo seu jardim.
Na Colônia distante, o tenente se ergueu, Com uma dúzia de homens, seu destino escreveu.
Cem inimigos à frente, sem hesitar, Antônio João e seus homens prontos a lutar. “Sei que morro”, disse, com coragem no olhar, “Mas meu sangue será protesto, a Pátria a honrar.”
O chão da Colônia dos Dourados, com sangue regado, Testemunhou o sacrifício de um herói consagrado. Seu nome gravado na história, jamais esquecido, Tenente Antônio João, o valente, para sempre querido.
Nos campos devastados da Palestina,
Onde a esperança insiste em fazer morada,
Ergue-se o heroico povo, em desobediência divina,
Contra o jugo da opressão descarada.
Terras banhadas por lágrimas e sangue,
Voraz cenário de um genocídio impune,
O grito silente de um povo que não se exangue,
Ecoa no vazio de um mundo que se ilude.
Cada pedra lançada é um poema de resistência,
Cada lar desfeito, um testemunho de vergonha nossa.
Os corações que pulsam ali, em franca persistência,
Convocam a humanidade a enfrentar sua farsa.
Sob o céu velado por drones e fumaça,
Crianças desenham sonhos com dedos de coragem,
Enquanto adultos, heróis de toda uma raça,
Transformam dor em força, em vida e em mensagem.
Radical é o amor que não sucumbe ao terror,
Crítico, o espírito que não se dobra à tirania.
Ácida, a verdade em seus olhos, refletindo o horror,
De um mundo que, cúmplice, nega-lhes a cidadania.
Cada lágrima é uma estrela desafiando a noite escura,
Cada sorriso, um ato de insurreição pacífica.
O povo palestino, na sua luta tão pura,
É espelho de uma justiça que nos falta, explícita.
Que a vergonha recaia sobre as nações mudas,
Sobre os palcos de líderes, mascarados e covardes.
Pois na Palestina, a resistência é mais que agudas,
É um hino à vida, desafiando todas as grades.
Entre Lembranças e Novos Caminhos: Uma Homenagem a Camila Furtado
De Volta Redonda aos campos do sul,
Você veio, amiga, buscar outro azul.
Foi um começo estranho, de clima e de chão,
Como se fosse em terras de outra nação.
"Foi foda" no início, assim você diz,
Mas, aos poucos, achou seu país.
Hoje, Joinville é teu paraíso,
O melhor lugar pra viver e sorrir preciso.
No Glória, o clube, teu lar de verdade,
Entre amigos, risadas e saudades,
No padel, em quadras de um mundo novo,
Você fez sua casa, dia a dia, de novo.
Um filho crescendo, já quase um gigante,
Na paixão pelo esporte, no sonho distante.
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Teu marido ao lado, fiel companheiro,
Todos juntos, em laços, num elo inteiro.
Você passa os dias no ritmo da bola,
No jogo que une, consola e embala,
Dos treinos noturnos às manhãs de torcer,
Pois entre querer e ser, há tanto a fazer.
Hoje, depois de tantos caminhos,
A gente se encontra em novos cantinhos,
Entre amigos, quadras e histórias guardadas,
Em Joinville, cidade que é nossa morada.
A força é um termo empregado em diversos campos q tem o intuito de designar q algo é feito a base de certo pressionamento, esforço ou estímulo. No campo psicológico, emocional ou espiritual é a forte energia q se obtém p/ superar algum tipo de desafio ou problema.
A força é o q vc faz p/ converter as opiniões alheias, os julgamentos, as suas dificuldades, os diagnósticos médicos em um prognóstico muito bem sucedido. Vc usa a força p/ propulsionar ou vc fica estagnado?
O q te propulsiona* (o q te faz ir p/frente)? Qual sua força motriz?!
ANAJATUBA.
Oh! Querida anajatuba.
Tao distante de ti estou.
Minha princesa de belos campos.
Voltar para te ver eu vou.
Sinto o perfume dos teus campos.
Tu que és de mistérios e magia.
Amo-te terra minha.
Tu és minha poesia.
Tantos são os teus encantos.
De modo que nao se pode contar.
De filhos altivos e honrados.
Terra de crendices e de anajá.
Terra de campos verdejantes.
Tenho-te profunda afeição.
Terra de encantos e mistérios.
Terra idolatrada do meu coração.
Sonho e Saudade
Lá vai meu sonho, leve, ao vento,
Cruzando os campos do meu pensamento.
Saudade que aperta, mas não desalenta,
Saudade que canta, que fala, que inventa.
Na varanda antiga, o tempo repousa,
Os olhos fechados, o passado se ousa.
Entre as árvores altas e o céu tão azul,
A lembrança de ti, serena e fiel.
O amor que vivemos, tão cheio de vida,
É canção que ressoa na alma perdida.
Teu sorriso é estrela que brilha na noite,
Tua voz é o rio que corre, sem açoite.
A casa vazia, mas o peito, não,
Teu perfume ainda vive na imensidão.
As tardes de outono, o vento a soprar,
Trazem-me o eco do teu doce olhar.
E sigo vagando, entre sonho e memória,
Te buscando nas veredas da nossa história.
Manhãs silenciosas, tardes de luar,
É no mistério do tempo que vou te encontrar.
Que o amor seja sempre essa prece sagrada,
Que o vento leva, que o céu guarda.
E que nos versos simples de cada poesia,
Viva para sempre nossa alegria.
No horizonte distante, meu olhar se perde,
Mas teu amor é farol que me guia, verde.
E entre o sonho e a vida, em doce aliança,
Seguimos dançando essa eterna esperança.
A Senhora de Vale-Flôr -
De pele trigueira e olhar firme
porte de gazela, pelos campos ao calor,
- ó Poeta -, fala, escreve, diz-me,
alguém há que se assemelhe à Senhora de Valle-Flor?!
Alta, esguia, perturbante,
passa por entre os nobres sem temor,
deixa a um canto a Senhora Duquesa de Brabante
a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
Vestida de brocados e cetins,
pedras, pérolas, jades incolor,
desliza p'los salões ao toque dos clarins
a muy nobre dama Senhora de Valle-Flor.
Mas um dia, algo terrivel ocorreu,
chega-lhe a noticia que a deixa sem fulgor,
Jenny, sua filha, tão jovem, morreu!
Pobre e contristada Senhora de Valle-Flor.
O Marquês, deixara-a antes tão nova,
esse, a quem dera tanto amor,
agora, sua filha, 20 anos, vai à cova,
triste, no Palácio, a Senhora Marquesa de Valle-Flor.
A Rainha, Dona Amélia de Bragança,
vem ao Paço dar a mão à sua dor,
traz-lhe flores e um abraço de esperança:
"- Aceitai estas Rosas Senhora de Valle-Flor!"
De negro vestida, véu cobrindo o rosto,
tão ressentida, pálida, sem cor,
cai aos pés da rainha - tal o desgosto
da muy nobre Dama - a Senhora de Valle-Flor.
" - Alevantai-vos!" Diz a Rainha. "- Pobre mãe,
alembrai de Maria a sua dor,
sabeis agora o que é ser mãe - tão bem,
Senhora Marquesa de Valle- Flor."
"- É tão funda, Senhora de Bragança,
a dor que me assola o coração,
que não há Rosas nem esperança
que me tirem deste valle de solidão!"
Ainda hoje, à porta do jazigo da defunta,
se vê passar um vulto que liberta um odor
das Rosas que leva no regaço! Quem é? Alguém pergunta!
E há um suspiro que se escuta. É a Senhora de Valle-Flor!
(Poema à Senhora D. Maria do Carmo Dias Constantino Ferreira Pinto Valle-Flor (1872-1952) Primeira Marquesa de Valle-Flor, e à sua filha, Jenny Valle-Flor, falecida muito jovem, ainda adolescente ...)
Pensamento -
A minha casa é a rua,
minhas vestes são os campos,
meus olhos de alma nua,
na voz do povo são dois cantos ...
A noite - cama onde me deito,
feita de linho, brocados e cetins,
tem alvas ondas - o teu jeito,
ao pôr as rendas sobre mim ...
Tocam na dolencia os sinos da igreja,
dão horas, meia-noite, tu não estás ...
E onde foste? Aonde irás? Que a vida te proteja!
Que eu, no frio da minha noite, sem nada,
na tristeza das colchas de damasco, adormeço
em silêncio numa cama já cansada!