Poemas Brisa
Arco-íris
O vento me toca, diz que vai chover.
A brisa se choca, medo de se perder.
Os pássaros correm, fogem pra não molhar.
A gente se espanta, a pressa faz não olhar.
A chuva nos tranca faz franca buscar abrigo
O cabelo molha e agora: “Se alguém me ver?”
A gente destranca, percebe não ter perigo.
Se molha e implora, dilúvio acontecer.
O sol vem surgindo, quase que deprimido.
A chuva estanca e ao vento os algodões.
As gotas e os raios trazem o colorido
Aplausos ao “íris” e suas emoções.
De ti não encontrei mais nada!
Uma brisa corre rasteira, sussurrante
Medi o alcance do horizonte, para além do amor
Há sempre o vazio numa esperança imensa
Estou cansada dos passos nesta estrada...,
E sempre esboçar o perdão...e nunca encontrar nada!
O que seria do azul do Oceano sem o ósculo do céu
e ainda vereis todos os dias o por do sol...
Ele não morre se põe...
Chamejam devaneios neste caminhar
em mim os anseios, guias, quereres ocultados
Na vida, surgiram ao meu embate, mágoas e louvores...
Sufoquei um grito dentro de mim
E em estrondos abrandei a minha dolente alma
eu fui sincera...despi meus anseios e falei pra ti...
Inquiri ao vento quem sou, por que estou sempre aqui?
Respondeu-me que a calmaria e a doce noite
Eram apenas mais um sonho ...um sonho longo talvez...
Tem sonhos que são feitos para torturar...
procurei por ti dentro de mim...
Já era uma ave sem voo... De ti não encontrei mais nada!
Viver
Viver é um sopro
brisa
ventania
É preciso Liberdade
para sentir
voar
invadir
Viver é mergulhar em abismos
é saltar para o alto
permitir que o auge nos alcance
MOÇA
Moça que passa
Num banho de mar
Mãos nos cabelos
Soltos no ar
Brisa suave de janeiro
Sem chorar, sorrindo a valer
Todos os lances está lá para completar
O sol teu corpo vem dourar
O vento se faz brisa
Em teus cabelos a soprar
E o mar se faz em festa
Ao ver a linda flor
Das areias o fitar
Vento, brisa suave sem direção
me fez perder os rumos da razão.
O cheiro das cores perfumam as flores que e emanam amores ao te tocar;
Anseios, rumores, desertos e dores desaguam surpresas nesse mar,
Que é viver, surpresas do amanhecer...
O teu olhar me faz viajar
nas ondas da ilusão de um sonho acordado,
não importa o lugar,
de inverno à verão me vejo ao te lado
é só você notar o calor do meu sorriso apaixonado
ao te encontrar,
meu sonho, toda noite espero você.
Eu me agarro na brisa da janela meio aberta
Me acalanto com o tanto de frescor que ela trás
Ah, se eu pudesse abrir a porta para o vento,
Ah, se eu tivesse tempo, para passear...
Tirar pedaço da nuvem que parece um algodão
Perder o traço do espaço que já está na minha mão
Embebedar-se com o orvalho que calmamente cai no chão
Pisar no chão que o carvalho forrou em transfiguração
E transformou em um colchão.
Que repousou o beija-flor em toda a sua inquietude
Que abrigou aquela flor para um romântico roubar
Que fez pisar aquela gente cheia de virtude
E fez sonhar aquele sonho que soube apaixonar
Ah, se eu pudesse deixar a brisa entrar e voar...
Vem bailar comigo...
Linda flor...vem bailar comigo;
Sinta a brisa suave em teu rosto,
Me de a mão eu te convido!
A tempos que a minha alma procura a tua;
Nesta dança te conduzirei aonde queres ir,
Terminaremos na sua cama, esta dança é toda sua...
A luz se paga, não tenha medo;
Continuemos, vamos bailar,
Não tem segredo, esta dança termina em amar...
Com as luzes apagadas o tempo voa;
Mas, logo ela se ascenderá,
Mas, por favor, continuemos e vamos bailar...
Com a luz acesa, meia luz ou apagada;
Não importa,veja como foi boa esta dança,
Linda flor, agora já é de madrugada!
Se quiseres podemos continuar;
Vem comigo, vamos bailar,
Paremos então de manhã cedo,
Assim que o sol raiar...
Por: Igor Barros
Cuspo o que me vai na alma...
Lágrimas coloridas ornam o caminho.
Uma brisa entorna perfume... choram poemas !
-- José Cerejeira Fontes
À você... toda luz que brilha em cada amanhecer! Aluz dos astros!
À você... a brisa leve que sopra todas as manhãs! O perfume da flor!
A gota de orvalho!
À você... a sensibilidade que grita! O carinho que excita!
À você... um caminhar a luz da lua, a beira mar! A inspiração! A vontade de cantar!
À você... a palavra que enobrece! O abraço que fortalece! Apaz que engrandece!
À você... a esperança que renova!
À você... a dúvida! A coragem! A escolha!
À você... a alegria! A esperença! A esperteza de uma criança!
À você... o pôr-do-sol num mirante! A força de um gigante!
À você... uma surpresa agradável! Uma palavra amável!
À você... uma paixão!
À você... um coração!
Por você... vou compor!
"E pra você... este singelo poema de Amor"
Quando a brisa chega suavemente
cheia de afetos, acariciando minha pele
Automaticamente te sinto
Perfumando meus pensamentos
E tudo transborda dentro de mim.
O ar fica cheio de nós dois
De amor
“Tu és brisa que me acalma
Que me balança com teu amor sereno
Trazendo o calor necessário para minha vida”.
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Saudade gostosa
Tem saudade que é tão gostosa de sentir...
Feito brisa perfumada de carinhos
Com toques de carícias essenciais
É como o amor que mora na alma
Por isso dói!
Mas, é gostosa de sentir!
Tango de amor
Vamos dançar amor
Baila comigo
Ao som do vento
Que a brisa canta
Um suave tango de amor
aconchegado em nossos desejos
Nos embriagar com vinho
Das uvas colhidas de sonhos
Flutuar em olhares
Namorar ao luar
Quero me perder em você
Nesse ritual pleno de amor
No fogo que queima nossos corpos
Nessa dança frenética...
Prazerosa e louca
Vamos dançar amor
Nos entregar ao momento
Sonhar...
Pensar que somos dois
Únicos no amor...
brisa noturna que é a glória divina,
enxergo na mina,
clareza e suor,
do Deus poderoso,
firme choroso,
a cada adjetivo humano.
Cansado...
Chega a noite...brisa na janela..
Friozinho...nao do tempo..mais da solidão da alma..
A vida se repete..em cansativas lembranças...
Lembranças que de tao antigas apresentam-se em preto e branco...
Desbotando as cores da vida...
Deixa-me dormir...descansar...
Sem pensar e nem colorir...
Quero esquecer...o que eu queria..
O que eu nao sei...e se sei quero esquecer..
Deixa-me dormir!!!
EU AMO AS COISAS SIMPLES DA VIDA
Amo o luar, o por do sol, a brisa do mar
O barulho da chuva, o rouxinol a cantar
Amo as estradas empoeiradas do sertão
A caatinga, o bem-te-vi,
O cantar do galo, o som do violão
Eu Amo a sinceridade das crianças
A simplicidade das pombas
O mugir do gado ao amanhecer
O voo livre das andorinhas
O som da chuva no telhado a correr
Eu amo o nascer do sol
O céu azul, o arco-iris, o pomar
Ouvir o sabiá na goiabeira do meu quintal a cantar
Eu amo ver as estrelas no céu a brilhar
O cheiro do mato do meu lindo sertão
O caboclo, andar de pé no chão
Meu Deus nunca permitas que eu viva sem esta razão
Quero morrer vivendo assim, com saudades do meu torrão
Amando as coisas simples da vida
Que alegram o meu coração
Ela nada mais é do que vento
ela vem e vai feito brisa fresca
ela vem leve, rodopia por todo meu corpo
ela acaricia meus cabelos, beija minha face e se vai
Ela simplesmente se vai, as folas não mais se mexem, diferente das minhas estruturas físicas, químicas e mentais, que balanceiam e dançam em corda bamba, eu queria que voce voltasse, que você ficasse, que você ao menos tentasse...
Nesse mundo sombrio,
Algo tocou minha alma
Você do nada surgiu
como uma brisa na madrugada.
Olhando o pôr-do-sol
Em ti começo a pensar
Fico imaginando nós dois,
Juntos à beira mar.
Nesse mesmo dia,
Peguei meu violão,
E com os mais belos acordes,
Fiz uma linda canção.
Pois te amar? Foi simplesmente inevitável,
Meu mundo? Agora estar revirado
Mas de uma coisa eu tenho certeza
No meu coração você está bem guardado.
Agora lhe digo o seguinte:
Estou numa vida sem tormento,
Pois algo imenso me transformou,
O amor, vivo desse sentimento.
E que o mundo inteiro possa saber,
Que simplesmente eu amo você.
O tempo passa lentamente em dias de chuva,
a brisa sobre o parapeito da janela,
minhas lágrimas cobrem meu rosto,
de tanta saudades dela.