Poemas Bonitos

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O que leva o homem para as más ações estranhas, é estar diante do que é seu, por direito, e não sabe...Não sabe...Não sabe...

Sorriram-se, viram-se. Era infinitamente maio e Jó Joaquim pegou o amor. Enfim, entenderam-se.

A história de um burrinho, como a história de um homem grande, é bem dada no resumo de um só dia de sua vida.

Sempre vem imprevisível o abominoso? Ou: os tempos se seguem e parafraseiam-se. Deu-se a entrada dos demônios.

Talvez não devesse, não fosse direito ter por causa dele aquele doer, que põe e punge, de dó, desgosto e desengano.

Narrei ao senhor. No que narrei, o senhor talvez até ache mais do que eu, a minha verdade. Fim que foi. Aqui, a estória se acabou. Aqui, a estória acabada. Aqui, a estória acaba.

Quero ser Fernando Pessoa, não Fernando Beira Mar
Pablo Neruda, e não Pablo Escobar
Deu pra sacar?
Não é pela cifra, é pela safra
Por amor, e pra isso eu entro até em estado de estafa
A gente não fala, a gente desabafa
O Brazza não escreve, o Brazza psicografa

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira.

Um homem só encontra a mulher ideal quando olhar no seu rosto e vir um anjo e, tendo-a nos braços, ter as tentações que só os demônios provocam.

A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.

Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.

Ainda que chova, ainda que doa. Ainda que a distância corroa as horas do dia e caia a noite sem estrelas, o mundo brilha um pouquinho mais a cada vez que você sorri.

Algum dia em qualquer parte, em qualquer lugar indefectivelmente te encontrarás a ti mesmo, e essa, só essa, pode ser a mais feliz ou a mais amarga de tuas horas.

Pablo Neruda

Nota: Autoria não confirmada.

Em minha casa reuni brinquedos pequenos e grandes, sem os quais não poderia viver. O menino que não brinca não é menino, mas o homem que não brinca perdeu para sempre o menino que vivia nele e que lhe fará muita falta.

AMOR, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Nota: Trecho do Poema II

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Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.

Pablo Neruda
Presente de Um Poeta

Nota: Trecho de "Poema 20". Tradução de Domingos Carvalho da Silva.

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Que importa àquele a quem já nada importa que um perca e outro vença .. se a aurora raia sempre .. se cada ano com a Primavera as folhas aparecem .. e com o Outono cessam? E o resto, as outras coisas que os humanos acrescentam à vida, que me aumentam na alma? Sim, sei bem que nunca serei alguém. Sei, enfim, que nunca saberei de mim. Sim, mas agora, enquanto dura esta hora, este luar, estes ramos, esta paz em que estamos .. deixem-me crer o que nunca poderei ser. Ser um é cadeia, ser eu é não ser. Viverei fugindo mas vivo a valer. O mistério do mundo, o íntimo, horroroso, desolado, verdadeiro mistério da existência, consiste em haver esse mistério. Quanto mais fundamente penso, mais profundamente me descompreendo. Só a inocência e a ignorância são felizes, mas não o sabem. São ou não? Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra, um lugar, nada mais. Quanto mais claro vejo em mim, mais escuro é o que vejo. Quanto mais compreendo menos me sinto compreendido.

Penso em ti e dentro de mim estou completa. (...) Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz.

Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador, se devo sonhar porque não sonhar os meus próprios sonhos.

Sobre as emoções tenho curiosidade. Sobre os fatos, quaisquer que venham a ser, não tenho curiosidade alguma.