Poemas Bonitos

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Em geral é o caráter pessoal do escritor, e não a arte do seu talento que lhe marca a importância aos olhos do público.

Comparar não é, para um ignorante, senão um meio cômodo de se eximir de julgar.

Qual o melhor dos governos? Aquele que nos ensina a governarmo-nos a nós próprios.

O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas.

Quem não sente amor, deve aprender a adular; caso contrário, não consegue viver.

Creio que o homem sonha unicamente para não deixar de ver; pode acontecer que um dia jorre a luz interior em nós e nenhuma outra nos será mais necessária.

A ingratidão é sempre uma forma de fraqueza. Nunca vi homens hábeis serem ingratos.

É muito mais fácil reconhecer o erro do que encontrar a verdade; aquele está na superfície e por isso é fácil erradicá-lo; esta repousa no fundo, e não é qualquer um que a pode investigar.

É certo, afinal de contas, que neste mundo nada nos torna necessários a não ser o amor.

Seja o homem nobre, caridoso e bom. São as únicas coisas que o distinguem dos demais seres.

Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos e tendo sempre em contra aquilo que nos resta e aquilo que conhecemos do passado.

Muitos não sabem quanto tempo e fadiga custa a aprender a ler. Trabalhei nisso 80 anos e não posso dizer que o tenha conseguido.

Uma boa colecção de anedotas e máximas é o maior tesouro para o homem experiente, se ele souber entremear as primeiras em lugares convenientes na conversação e lembrar-se das segundas no momento oportuno.

O verdadeiro é semelhante a Deus; não aparece espontaneamente, temos de o adivinhar pelas suas manifestações.

A morte é de certa maneira uma impossibilidade, que de repente se torna realidade.

O autêntico, o verdadeiro grande talento descobre as suas maiores alegrias na realização.

O mais tolo dos todos os erros é quando uma boa cabeça jovem crê perder a sua originalidade ao dar-se conta de uma verdade que já fora descoberta por outros.

De um modo geral, o homem tem de andar às apalpadelas; não sabe de onde veio nem para onde vai, conhece pouco do mundo e menos ainda de si mesmo.

Não há maior consolação para a mediocridade do que o fato de o gênio não ser imortal.

É suficiente dizer o verdadeiro de uma maneira estranha, para que o estranho acabe por sua vez por parecer verdade.