Poemas Bonitos
APENAS
Deixe-me apenas te abraçar,
Num breve espaço de um momento,
E sentir teu coração pulsar junto ao meu.
Deixe-me apenas te amar,
Num breve espaço da imortalidade,
E sentir teus lábios junto aos meus.
Deixe-me apenas te demonstrar,
Num breve espaço de uma vida,
O quanto te quero entre meus braços.
Deixe-me apenas fazer ondas em teus cabelos,
Num breve espaço de um segundo,
E torne-se meu mundo.
Deixe-me apenas entrar em teu coração,
Num breve espaço da eternidade,
Pra nunca mais existir em mim a saudade.
Autor: Agnaldo Borges
27/06/2017 – 19:00
É interessante perceber como a mesma Realidade pode ser diferente aos olhos de duas pessoas distintas. O motivo disso pode estar relacionado à maneira como um ser humano enxerga o mundo.
Onde este se baseia em três interações sobre as coisas:
Em sua percepção das coisas, em sua ignorância sobre as coisas e, talvez a mais importante delas, da conveniência das coisas.
Um livro não fala, um livro é humilde e quieto, ele apenas informa.
Pessoas falam, falam muito... Essas pessoas interpretam o que informam os pobres e calados livros. E dizem com suas bocas banhadas na conveniência o que querem. Distorcem a verdade do que dizia o livro, mentindo sua verdade, mascarando-a com a capa daquele que é inocente.
Me sequestra
Não me deixa partir
Seja mais forte que eu
Não seja covarde
Como eu tenho sido ultimamente
Permita-nos que sejamos inteiros
Pega uma corda, me prende, me sequestra!
Leva-me pro seu mundo!
O meu está muito monótono
Prende-me a você.
Permita-nos mais uma vez...
O ridículo do amor
O amor é o ridículo da vida
Ele dói nos machuca e nos fere
Deveria trazer apenas sentimentos bons
Mas ele é instigante
Deveria nunca existe
Porque amor nos causa dor
É sentimento mais profundo do nosso ser
É dominante da alma, reencarna e quando não resolvido reencarna
Dentro de mim reencarna!
Os fortes são capazes de amar com propriedade e convicção
Os fracos são medrosos, frios e calculistas!
Dizem que os inteligentes não amam
Bobagem! Eles amam sim, mas amam do jeito fraco...
Infinito querer
Primeiro deseja o pouco,
Mas do pouco deseja o muito.
Não sustentado,
Do muito queres muito mais.
O pouco só é desejado,
Pois primeiro só á ele tinha.
Aquele muito,
Jamais será bastante,
Pois sempre tornarás pouco.
Afinal,
De pouco em pouco,
Vai se tornando muito,
De muito em muito,
Vai se tornando pouco.
Pingos harmônicos
Chove chuva,
Chove alegria,
Chove amor,
Chove calmaria.
Algazarra dos pássaros,
Risos das árvores,
Ar aos peixeis,
Café ardente.
E entre os edredons,
A pausa dos problemas,
Centrando
Aos barulhos que correm.
Tenho pressentimentos de mim que assusta
Um mal invisível que me deixa angustiado, sobressaltado
Algo que me dá medo
Algo que acabe arrebatando a minha alma
Meu fardo pesa... eu sinto desânimo
E algo abstrato me sufoca tanto;
Quem sou... Um anônimo?
Às vezes creio que sou um sonho.
Não me pergunte o motivo disso!
Não sinta pena, não me acolha!
Tudo passa, tudo é omisso;
A vida corre e o tempo voa.
Por fim, lúcido e ausente
Recolho-me para o leito amigo.
Cansado e descontente,
Durmo, o meu sono ambíguo.
Minh’alma de pijama
Sem dormir, nem sossegar.
Quer apenas a lembrança
De não ter o que lembrar.
No mar interno que existe em mim,
Ouço vagas no vai e vem.
E não sei porque sofro assim
Se em mim não há ninguém.
Já vem a manhã
Escurecer-me a vida.
Na dor pungente e vã...
Orla da praia esquecida.
Já acabou o dia que esta por vir,
Esboço informe do concreto irreal.
Tudo. Tudo cessa dentro de mim;
No silêncio noturno sepulcral.
No ensejo de ver-te sem ver-lhe
A face bela de sorriso afável.
Brinco que sonho de dizer-lhe
Sentindo o calor do teu abraço.
Fotografo a penumbra de minh’alma
Na noite fagueira de uma data sem ano.
Escondo-me sempre na tua calma...
Sussurrando digo que, Eu Te Amo.
Sim,
Eu posso ser sexy;
Eu posso ser mulher;
Eu posso ser feminina;
Eu posso usar maquiagem e bijuterias;
Eu posso usar salto alto;
Eu posso ser provocante e até usar roupas curtas.
Eu posso e se bobear, PRECISO.
PORQUE, NA VERDADE...
Eu prefiro:
Ser discreta;
Ser moleca;
Meio macho;
Andar de cara lavada;
Usar tênis e chinelinho;
Ser meiga, boba e atrapalhada, um tanto esquecida e muito cavala;
Andar meio largada com roupas confortáveis.
Prefiro deixar a mulher, sexy, feminina e provocante para ocasiões diferentes, para pessoas que mereçam me ver diferente, só de vez em quando. Porque sempre, EU, sem mais, É MELHOR!
Triste tarde
Quantos minutos agente deixou de viver?
Quantas pessoas agente não quis conhecer?
Quantos amigos agente perdeu? Quantos amores agente negou?
Ao cochilar naquela tarde.
Quantas palavras deixei de dizer?
Por medo de você não me entender.
Quando você me esqueceu?
Acho que foi naquela tarde.
Quantos abraços deixei de te dar?
Quantos sonhos deixei de viver?
Quantos beijos meu lábio negou?
Ao cochilar naquela tarde.
naquela triste tarde.
Titulo: Periferia
Periferia,
Sim, faz parte da cidade
Mas a alta sociedade
faz questão de separar
Traça outra estrada, outro mapa
Pois, acha que lá só se mata
e por longe quer passar
Periferia,
Esquecida pelo poder
Esquecida do saber
Outro jeito de viver
Quem lá mora quer ir embora
Pois é lá que o filho chora
e a mãe pátria não ver
Periferia
Uma nação de irmãos
como filhos renegados
que parecem ser lembrados
Só em tempo de eleição.
Bom dia
Por que esperamos de mais de alguém e nos tornamos menos? Por que não levanta e vai conversar com alguém que não tem a coragem de fazer o mesmo? Se existe algo que todos estão esperando a anos é um alguém que não ligue para a aparência, nem para o que vão julgar. As pessoas estão te esperando. Dê coragem ao desconhecido, partimos de algo que nos inspira, então seja a inspiração de alguém, abra sorrisos, desperte uma vida que está sentada em um banco pensando em absolutamente nada.
Amor é assim.
Se conheceram... se apaixonaram um pelo outro... namoraram... se casaram... e nunca se separam.
Este é apenas um resumo de uma estória de amor.
Se si amaram, si amaram, mas veja bem rapidinho,
olhem bem e percebam que eu coloquei três pontinhos.
Cantiga Dos Três Momentos
Ontem
os lírios brancos.
e nós dois no jardim.
Hoje
os bulbos dormindo,
a saudade sem fim.
Amanhã
das areias
talvez se erga uma voz:
Talvez
lírios de pedra
inda falem de nós...
Procuro um caminho
procuro sem saber que estou perdido
sou a inexistência existente
assim como os astros, preciso da minha estrela
nascido para obedecer
destinado a morrer.
Aceso o Romântismo
Há tempos descartado,
Por um montante de átomos doentes, distribuídos
sobre uma estrutura óssea frágil, Eu Divago:
O prazer do impulso fisiológico
Descartável, ignóbil e indiferente;
Na éra do cérebro oco coletivo
É o Nirvana dessa gente.
Há quem pense e há quem goste
Da comitiva complacente da decadência.
Brindando-lhe Vivas! Ofertando-lhe Flores!
Tudo proveniente do jardim lamacento de aparências.
Ó Solidão! Companheira minha,
Que dá-me sempre clareza da vil sedução.
Jamais seguirei a via única dessa gente!
Optarei sempre por sua contramão.