Poemas Bonitos
“Amor hoje beija e amanha não beija”?
Receio que Drummond esteja errado
Pobre Carlos, que viveu sossegado
Não viveu o amor que traz o sossego.
O Amor que é Amor faz bem
é aquele que não vive só em crista e depressão
ao contrario, vive turbulências, mas mantem a direção
Amor anda em linha reta.
Já dizia Carlos Drummond de Andrade e um de seus versos, "Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade". Felicidade não tem motivos específicos, mas quando sentimos ela, abrimos nosso coração e falamos, "entra".
Autor: M.Cauã❤️
LIBERTE-SE!!!
(Victor Bhering Drummond)
Você não precisa do melhor ou mais caro carro;
Precisa de asas para voar para bem longe quando te der na telha.
Você não precisa das melhores roupas;
Precisa aprender a desnudar-se para que quem eleja, conheça melhor a sua alma.
Não precisa das melhores ruas. Precisa apenas caminhar com liberdade e dignidade para ser quem você quer ser.
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Menos cobrança. Mais evolução da consciência. Liberte-se!
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olhando nos meus olhos
ela me leu por inteiro
Carlos Drummond de
andrade ou paulo coelho?
fala muito sobre o amor,
com certeza é Drummond.
Mestres
E se o mundo fosse canhoto...
Disse Drummond,
De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo... respondeu Adélia,
Toda alma é uma música que se toca...
Retrucou Rubem Alves,
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina...
Poetisou Cora,
A poesia não se entrega a quem a define...exalou Quintana...
Ser gênio não é difícil. Difícil é encontrar quem reconheça isso...definiu Millôr,
Isso tudo é bom a "Bessa"...finalizaria Braulio cordelizando com simplicidade.
TINHA UM RIO NO MEIO DO VALE
(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)
Tinha um rio no meio do vale
No meio do vale tinha um rio
Tinha um rio no meio do vale
No meio do vale tinha um rio
Tinha um rio...
Nunca me esquecerei desse acontecimento
Nas cenas de minha infância passada
Que no meio do vale tinha um rio
Que tinha um rio no meio do vale
Tinha um rio...
Um rio de águas cristalinas
Um rio cheio de peixes...
Um rio que poluíram...
Um rio que assassinaram...
Tinha um rio no meio do vale
Que nunca me esquecerei.
Quem dera Drummond ter me escutado
O nosso coração é sim maior que todo esse mundo
muito maior que todo esse universo
A diferença é como nós tratamos os sentimentos
amamos as nossa diferenças
cantamos poemas
que contam, que cantam e que confessam
amar de mais não explode corações
apenas cria versos.
Eterno Drummond
Um dos maiores da nossa literatura
O maior poeta nacional do século XX
Nascido em Itabira nas Minas Gerais
Este é o grande Drummond
No modernismo brasileiro
Trouxe sua visão do cotidiano
Numa linguagem corrente e livre
Refletindo sobre política e sociedade
A solidão nos seus versos
As memórias de uma poesia
De ontem tão presente no hoje
Retratando a vida e suas relações
Reflexões existenciais profundas
Destacada em suas composições
Questionando a si e seu modo de viver
Seu passado e seu propósito
Grande Drummond, eterno Drummond
Imortalizado na praia de Copacabana
Sentantado e reflexivo em seu banco
Reverenciado por um país inteiro
A Cultura poética de Orlando Drummond!
A Escolinha se despede
Na cultura do humor
Para Orlando Drummond
Um eterno dublador.
Cem mais um na medida
Foi agora em despedida
O comediante e ator.
CONFIDÊNCIAS A DRUMMOND
“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho”.
Não julgue meu caminho por ter uma pedra
Peguei um atalho no desatino
Nasci na sombra dos esquecidos
Tenho fome de amor, de pão e de carinho
Descanso no teu colo poeta, no meio do caminho
Entre a fumaça e o cachimbo
Tem uma pedra no meu caminho...
Sou alvo do descaso, sem esperança no teu colo cochilo
São dias e noites fadigados neste corpo franzino
No meio do caminho tem uma pedra, desta pedra perdi todo o meu caminho...
Eu já não leio mais Drummond
Eu não escuto mais Tom Zé
Não vou mais ao Cine Odeon
Pra quê andar a pé?
Se eu já não te dou mais a mão
E nem te faço um cafuné
Você já não me acorda mais
Eu tomo chá pra não tomar café
Poema-crônica de presente para Yara Drumond
Simplesmente Yara
Victor Bhering Drummond , 22/01/2013
Ela vem sempre assim
Pra você e pra mim
Olha, quanto sol-verão
Em seu cabelo dourado
Que requebra e desenha
Curvas de belos sentimentos
Ela vem com seu perfume doce de menina
Sua voz meiga e forte
Se faz criança, se faz mulher
Mas muito mais: requebra o intelecto
Para nos ter sempre por perto
Pois gosta de ter no coração um cafuné
Yara, espécie tão rara
Quanto às mais azuis das araras
Pedaço da natureza
Da borboleta que voa colorida
Na imensidão de flores e jardins
Yara Jasmim
Pra você e pra mim
Provando que é possível colher
Coloridos das pedras
Yara mãe das águas de nossos olhos
Pois os comove de alegrias
E compartilha as tristezas
Como forma de empatia
Com-paixão
Voz de flauta doce
Ritmo de violão
Yara que cuida e se faz presente
Para Marias, Nazinhas e Nanás
Para Kikas, Valdis e Cristianes
Para Victors, Flávios e Joões
E rodopia, roda, roda
Como um carrossel
Ou como a simplicidade dos peões
Soltos ao chão e deslizando em mel
Yara brisa nas tardes geladas
Yara bonequinha
De Maria Chiquinha
Yara pura química
Alma do mais puro dos farmacêuticos do passado,
Que colecionava frasquinhos e ervas
Para a cura dos problemas da cidade
Nos faz olhar para escorpiões sem medo
E desvenda os seus segredos
Como o doce veneno capaz de trazer vida
Quando só enxergamos o óbvio de nossas lidas
Ela é irmã, amiga, tia, filha, parceira, cúmplice
Amor de e para todos
Cantinho de ternura e acalento
Com seus cabelos ao vento
É bom que também voe
Para que espalhe aos quatro cantos
O pode e a força do seu encanto
eu não sou um Drummond
e nem tão pouco um Pessoa
mas gosto de fazer semi-poesia
mesmo sem rimas
assim à toa
não importa é a maestria
com que o semi-poeta
descreve :
o que sente
o que pensa e
o que ver
e apesar das batalhas
no meio disso tudo
EU NÃO ME CANSO
Do livro E5PELHO5 POEMAS
DE CINCO AUTORES
ESTA SEMI-POESIA
É De : Lúcio Cleto Paiva Uchôa
Para a coleção lúcius éon
Drummond, o ano que passou foi uma Pedra no Meio do Caminho?
E para você meu Amigo ?
Feliz Ano Novo. E que esse ano seja uma imensa Pedra Preciosa no Meio do teu caminho!
DRUMMOND
Janelas debruçadas para a rua,
Tais quais mulheres oferecidas,
Anônimas, vitimizadas,
Mostrando intimidades,
Uma orquídea,
Cacheada em amarelo,
Enorme cascata de pétalas,
Contrastando com a madeira escura
Dos móveis sisudos
Da sala de estar,
Em uma versão do dia e da noite.
Folhas sumidas
Na coadjuvação.
Verde-escuro mimetizado
Contra a lateral da cristaleira.
Mobília triste,
Presente em namoros desfeitos,
Brigas em família,
Choros de solidão,
Ao som de rádios de pilha,
Despedidas de defuntos.
Planta rara e cobiçada,
Purificando o local infecto de lembranças,
Das tristezas mais indesejáveis,
Das vidas medíocres e miseráveis.
Aquela orquídea ostentadora
Continha a bondade, a pureza
E toda a beleza do mundo!
Sérgio Antunes de Freitas
Abril de 2023
"No meio do caminho tinha você, tinha você no meio do caminho." Roubei de Drummond a frase, pra falar de ti, e dei a mesma desculpa como outro poeta o fez: "que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade também."
Ricardo Ferraz
Não dou conta de ser Bilac, não sei ser Drummond, Cora também
não, foi misturando tudo isso, é que deu este estereótipo, isso que
hoje sou; J. Divino
"Eu não sou um homem erudito.
Não me debrucei sobre Machado, Zé de Alencar, Drummond ou Conceição Evaristo.
Eu só sinto.
Sinto tanto, sinto coisas que, se não externadas de alguma forma, matariam-me em um suspiro.
São só suplícios.
As vezes são súplicas por um amor que, sei que está morto, mas ao meu eu, é um Deus vivo.
Ressurreto, como o próprio Cristo.
Eu só sinto.
Sinto muito por ela não ver-me como eu a vejo, sinto por ela não compartilhar do meu delírio.
Ao leitor sou devaneios, loucuras, fantasias, mas todo aquele que me conhece sabe; sou sucinto.
Sou sozinho.
E não somos todos nós? Uns mais que outros, quando a carne, sempre acompanhada, não encontra em outra alma, um abrigo.
Quisera eu, que as lembranças passassem, como as águas serenas, do Velho Chico.
Lembro-me dos versos do grande Vercillo.
Quando em nosso abraço se fez um Ciclo.
E eu só sinto.
Sinto por não ser o que ela queria, não ser o sonho dela, não ser dela pela eternidade e não sair desse labirinto.
Talvez um dia, quando eu for só um espírito.
Quando eu for um poliglota da carne, e saber ler as curvas da beldade que é aquele corpo, como um papiro.
Ou talvez, quando eu for um sábio, letrado, talvez de posses, um homem rico.
Quiçá, talvez, quando eu for um homem erudito..."
Como diz o poeta
Carlos Drummond de Andrade
Mãe, na sua graça, é eternidade
Eternidade do bolinho
Sentado no sofá
Assistindo desenho
Também daquele colo
De se esparramar
Que faz todo sentido
A doce fofura no olhar
Mais sério e derretido
Que toda filiação
Possa ser cuidada
Com preocupação
Amada e ensinada
Com todo coração
O eterno laço maternal
De um jeito, cada qual
Sempre merecerá
Todo cuidado
Todo respeito, igual
Seja quem for
Mãe nem sempre será
Quem gerou
Mas quem dá o amor
E com carinho amou
Obrigado por existir
Sem você
O que de mim seria?
Ainda bem
Eu poder sempre lembrar
Da sua companhia
Aonde quer que esteja
Sentimento abençoado
Para sempre me fará
Ao seu amor destinado
Feliz dia das mães!