Poemas Bonitos

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Rei Sol
(Victor Bhering Drummond)

Fim de tarde
Contemplo-te, Rei Sol
Não porque estás assentado
Em trono de ouro
Ou entronizado entre querubins.

Mas porque iluminas e colores
O princípio e o fim,
O Alpha e o Ômega
De meus dias
Com esse despudor inebriante.

Inserida por victordrummond

Buenos Aires
(Victor Bhering Drummond)

Quando as tuas formas tocam o coração
E os sentimentos sobem para o teu céu
E é quando teus contornos acariciam minhas mãos
E estas degustam suas curvas, rios e sabores
Descobre-se o lugar perfeito
Para ali fazer abrigo aos meus amores.

Inserida por victordrummond

No Meio do Livro

(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)

No meio do livro tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
Tinha um poema
No meio do livro tinha um poema

Nunca me esquecerei desse alumbramento
que impactou, deveras, a minha vida
Nunca me esquecerei que no meio do livro
Tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
No meio do livro tinha um poema.

Inserida por Antonio_Costta

Pequenas Mudanças
(Victor Bhering Drummond)

Que tal pelas calçadas sujas
De lixo, misérias e alienações
Espalhar luz, amores e corações?
Sim, eu sei que é difícil; mas com um simples gesto de atenção, uma conversa mais íntima em que as pessoas ouçam os sonhos umas das outras, ou através de um abraço forte, uma voz mais sussurrada ao invés de gritos; um post fofo ao invés de mostrar as últimas conquistas materiais, ir a um museu, teatros ou à bienais, ou com uma leitura mais aprofundada ao invés dos stories vazios e habituais, sim, podemos mudar o mundo, uma vida de cada vez.

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Inserida por victordrummond

Aniversário de Daniele Drummond

Maninha, você é meu sopro leve da infância; minha inspiração com este seu jeito simples, leve. Uma dose de oxigênio com sua risada leve e gostosa. E quantas cumplicidades, histórias e lembranças que carregamos juntos.
Enxugamos as lágrimas um do outro quando mais precisamos de alento. Seu abraço apertado e confortante sempre foi sinônimo de que a vida continua. Passamos por encontros e despedidas juntos e descobrimos juntos maneiras de reinventar e recomeçar. Também sorrimos nos aprendizados, nas descobertas.
Somos parceiros de vida, de alma, coração. Acredito no poder do Amor para nos ligar para sempre. E estaremos juntos nos melhores dos lugares em que nossas crenças e fés nos levem; neste meio do caminho, neste ponto de encontro, nossas espiritualidades sentidas e descobertas de maneiras diferentes, nos levam para o mesmo cantinho de paz, músicas, esperanças, que é onde desejamos passar a Eternidade juntos.
Agradeço por ser minha amada parceira para a vida e vinda do mesmo ventre (um acaso biológico e dos Céus, porque mesmo que fôssemos irmãos adotivos, o amor seria o mesmo. Mas agradeçamos por este acaso também que sacudiu nossas estruturas, nos trouxe uma porção de coisas boas, medos, coragens, poesias, rebeldias, inteligências, talentos, dores, sabores, sons, fúrias e muita, muita criatividade. E que delícia fazer parte deste núcleo familiar tão pequenininho com você. Amadurecemos e nos tornamos mais interessantes, mais resilientes, mais fortes, mais amorosos. Essa é a graça da vida. Então só posso te desejar que continuemos trilhando este caminho de paz, sabedoria, espiritualidade, tolerância, coragens e vitórias. Te amo, desde outros tempos, passando pela barriga de mamãe, pelo calor do nosso lar, dos nossos sonhos e por aqueles que ainda virão! Conte comigo sempre! Feliz Aniversário!!!

Inserida por victordrummond

Menina-Fran

(Victor Bhering Drummond)

Menina querida, menina do coração.
Mulher do belo sorriso, da gargalhada leve, doce, gostosa.
Menina-Fran, menina-Franca,
Menina-fã da alegria, que contagia, que perfuma a vida de outros.

Tantos, tantos risos e sorrisos,
Tantas brincadeiras,
Bobeiras e momentos de falar sério.
Nesta data sua, tão sua,
Há mais do que motivos pra sorrir.
Porque seu caminho se perfuma e se “primavera” ainda mais.
No auge da estação-luz,
Nasceu a menina-flor,
Cheia de energia e calor,
Irradiados para o mundo,
Aquecendo a vida de todo mundo que é tocado por ela.

Cabelos ao vento,
Lindos, livres, vivos,
Tingidos pela cor da noite,
Aveludados pelo luar.
Ah! tanta coisa pra viver,
Tanta coisa pra contar,
Tanta coisa pra cantar.
Como é bom viver,
Como é bom viver
Sendo seu amigo,
Sem saber nem como nem quanto,
Simplesmente te amando
E desejando FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

25 de novembro de 2007

Inserida por victordrummond

como para Drummond,
há uma pedra em meu caminho,
e uma quadrilha na qual
sempre acabo sozinho.
quero ir embora como Bandeira,
para uma terra na qual sou amigo do rei,
onde por poetas e filósofos é guardada a entrada,
e o amor das mais belas prostitutas provarei..

Inserida por VandalismoPoetico

E AGORA, DRUMMOND?
A FESTA VAI COMEÇAR
A PEDRA ME BEIJA
A BRUXA DA VASSOURA
ABRE ASAS DE ANJO
E VOA!
ELA DIZ QUE ESTÁ LOUCA
PASSA BATOM VERMELHO
E MINHAS PERNAS ME NEGAM
A FESTA VAI COMEÇAR:
ELA ESTÁ LOUCA, EU ESTOU BROCHA!
E AGORA DRUMMOND???

Inserida por katiacristinaamaro

Nem com todas as palavras eu me encanto. Sou fã de Drummond e adoro Caetano.

Nem com todas as filosofias eu repenso meus atos diante dos seus. Eu sou discípulo de Cristo.

Mas tem um jeito de me olhar que convence. Porque os olhos, eles simplesmente não mentem.

Inserida por douglasmeloideias

ADEUS CIRCO

Se Drummond estivesse errado
Não teria ficado um pouco dele
Aqui em mim
“Às vezes um botão. Às vezes um rato”
Ficou um risinho calado
Um fato histórico
Ficou um pouco de mágica
De circo
De carnaval
Lembranças tão coloridas quanto distantes
Um pouco dos (mala)bares
Um pouco dos rituais
E juntando tanto pouco
Fica um tantinho mais.

Inserida por Leninhaalves

⁠Transitando por Minas.

Prospectando nas montanhas de Carlos Drummond de Andrade.
Minas das montanhas belas de Itabira, da Liberdade de Tancredo Neves e das ideias republicanas de Teófilo Benedito Otoni. Minas de inspiração do Menino do Mucuri. Da Praça da Jabuticaba de Contagem. Das exuberantes passarelas de Boa Esperança. Das águas líricas do Rio Doce da minha eterna Figueira do Rio Doce. Minas das lagoas de 7 Lagoas, das escadarias do Serro, das riquezas culturais de Diamantina, da arte e da música do Vale do Jequitinhonha. Minas da minha amada Joaíma, da bela Lagoa Santa. Minas da pujança de São Lourenço, Minas do Belo Horizonte da Lagoa da Pampulha, patrimônio da humanidade.

Faço questão de te apresentar o meu advogado:

- Dr. Carlos Drummond de Andrade, o poeta.

É com ele que aprendi a te acusar porque

em mim deixaste cravada a saudade.

Não posso fazer nada se o teu relógio

quebraste, e foste embora por qualquer

doido motivo - deixando o meu coração

bem doído (e contrito).

Pegaste o melhor do meu coração,

E partiste fugidio.

Sim, acuso-te com esses versos vivos,

Versos repletos de momentos sentidos,

Acuso-te porque você merece,

E o meu coração por ti partiu-se,

Escrevo com o pedaço finito,

que por ti padece.

Acorda, revive e percebe,

Que este coração é só teu,

Sempre pedi aos céus que

fostes meu,

Desconfio que você me esqueceu.

Cobro, redobro a cobrança da presença

que você me acostumou,

- e cobro ainda mais o amor que sempre prometeu.

Ao caminhares iluminado pelos primeiros raios de sol,

- sentirás a presença do meu coração girassol

E lembrarás de mim ao avistares o canteiro

Das flores mais púrpuras e lilazes,

- seguirás no parque caminhando e levando de nós

os momentos mais audazes.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A casa das memórias
(Victor Bhering Drummond)

A velha casa ainda estava lá.
Preservando memórias, mistérios
E provocando medos.
Eram só retratos na parede
Pinturas e rabiscos na alma
Incapazes de fazer mal a nenhuma
Criatura sequer.
Abri a porta, senti o cheiro das coisas guardadas.
Sentei no sofá; voltei nos anos
E encontrei a festa do dia do batizado
Sendo celebrada novamente
Nas sala do meu coração.
(Outono no Sul - Registros de uma Casa Velha, 2017)

Inserida por victordrummond

Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)

Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.

(Pousada das Araucárias)

Inserida por victordrummond

O menino do balanço
(Victor Bhering Drummond)

No seu vai e vem sem limites
Alcançando a altura das nuvens
Tocando no brilho dos sonhos
Voltando com seus pezinhos para a dura realidade
Insiste em balançar; porque no doce
Balanço, se embala no balanço do mar; e deixa que a loucura adulta
Fique lá fora tentando encontrar
Uma maneira de se comportar como ele; porque é apenas uma criança feliz se telestransportando na gangorra para a dimensão do não-presente (porque este é chato) e não-futuro (por ser incerto demais).

(Dia das crianças de um Brasil de adultos corruptos de 2017)

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Inserida por victordrummond

Roda d'Água
(Victor Bhering Drummond)

Ela girava na direção das águas
Movia-se como um um mundo controlado por aquele universo de prazeres que corriam por suas entranhas
Trazia vida e movimento
Porque vida é energia cinética
Capaz de enfeitiçar e tirar do eixo
Até mesmo o mais pacato dos corações.

Inserida por victordrummond

Dia no campo
(Victor Bhering Drummond)

Caminhei por aquele céu azul que inspira
Respirei o verde purificador das matas
Batizei meu corpo e minha Alma
Nas águas daquele recanto
Ouvi o barulho do silêncio
Toquei nas nuvens
Senti a brisa leve soprando meu rosto
Naquela manhã fria do começo de inverno
Pedi licença ao cansaço
Agradeci a Deus pelo firmamento
E enquanto meus passos pisavam leves naquele santuário
Deixei aquela moldura virar retrato
Pendurado no meu altar do armário
Onde não deixarei essas reflexões
Ficarem no anonimato.

(Tarde fria e feliz a caminho da colônia Olsen, 2017)

Inserida por victordrummond

Para quê?
(Victor Bhering Drummond)

Para que servem os entardeceres?
Para que agradeça pelo longo dia que viveu.
Para que servem os finais de tarde?
Para entender que há sempre um recomeço.
Para que servem os pores do sol?
Para agradecer pela poesia da noite.
E para que servem os lagos?
Para contempla-los e mergulhar neles todos seus sonhos para que ressurjam como realidade.

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Inserida por victordrummond

⁠DRUMMOND


Sentou-se numa pedra que havia
No meio do caminho.
E passou o José todo triste;
sem saber pra onde ia.
Logo depois passou um anjo,
E disse: "Vai, Carlos! ser gauche na vida".
E disse Drummond: "Eu não serei poeta de um mundo caduco..."!
E Drummond, saiu recitando: " Eu também já fui brasileiro..."!

Inserida por Machadodejesus

Guindaste das emoções
(Victor Bhering Drummond)

Meu ninho repousa em
Direção ao Infinito
Apoia-se no vazio mais
Preenchido pelo nosso
Amor

Precisa de quase nada
Para elevar-se aos Céus
Ao mesmo tempo que
Inspira-se no guindaste
De nossas emoções que
Nos põe com os pés na
Terra e corações nas
Nuvens

Inserida por victordrummond