Poemas Bonitos
“A mentira dos poetas a tudo contamina”,
diz Borges em “O Imortal”. Serei história?
Real ou fantástico, a mente é quem determina.
#Reflexãododomingo
Por Adailton Ferreira
#Humildade
Aconteceu em Olho d'Água do Borges-RN, no final da década de 80.Seu Antônio era um rico fazendeiro e Dona Maria uma pobre cidadã.Para fazer o café da manhã Dona Maria acendia o fogão a lenha.A tardinha, Dona Maria ia "quebrar maravalha",-uma expressão popular, que naquele lugar muito se usava."Dona Maria não roubava, tirava a lenha sem o dono ver.
Quando de repente, lá vinha Dona Marinha com o feixe de lenha na cabeça.No mesmo instante,seu Antônio no carro possante, pelo retrovisor observou Dona Maria,que largou o feixe no chão e correu.Seu Antônio que tem bondade de sobra, apanhou o feixe de lenha colocou no carro e fez uma manobra: deu uma marcha a ré e foi a procura da pobre mulher.
Foi uma história que comoveu toda aquela pequena cidade: "Seu Antônio encontrou Dona Maria,-A coitada se tremia e chorando dizia, eu não roubei-Seu Antônio disse eu sei!.Estou aqui para lhe trazer outro feixe de lenha ,e, quero lhe dizer : "quando a senhora vier com a lenha da minha propriedade e por acaso me ver, não precisa correr.
A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.
Confúcio
Confissão
(Enoque Teles Borges)
Que te amei!
Confesso.
Nunca duvidei.
Se por ti fui amado,
Ou se ao menos desejado,
Nunca te perguntei.
O certo é que te amo calado.
Ter-te ao meu lado,
É tudo que mais quero
E querer-te é tudo mais que sei.
Se te amo? Sim!
Amo-te com muita paixão.
Se me amas...
Duvidar não quero
Para mim, és a diva que venero,
Em cada momento de devoção.
És a minha prece contida,
O real desejo da minha vida.
És a essência do meu sentimento,
Do meu destino, és única a razão.
Amei-te como jamais amei.
Em silêncio sim, para segredar,
Nosso desejo sempre sufocado,
Nosso mistério, nosso doce pecado.
Amo-te sem poder a ninguém revelar
E assim sofro o prazer de apaixonar,
Vivendo uma mística solidão.
De ter-te distante dos olhos
Mas dentro do meu coração...
Não importa o quão difícil seja os dias presentes....tenha fé que tudo vai passar!
IvoneBorges
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IDAS, IDEIAS, IDEAIS E ITENS (LUIZ MARIA BORGES DOS REIS)
Quantas idas sem volta
Quantas ideias sem ideais
E ainda assim, sem mais ou sem menos
Teimosamente caímos nos mesmos itens ou nos bis in idens.
Seria bem melhor se nós nos acautelássemos mais
Para tentar errar bem menos, porém, a pressa é tanta
Que queremos tudo em menor tempo
Atropelamos em nós mesmos em busca de algo que às vezes nem existe.
Por que será meu Deus que o mundo está tão assim
Se não temos tempo nem para respirar?
Quanto mais para agradecer, rezar e implorar
Pedindo ao nosso Deus um só tempinho para nós.
Com certeza muita coisa vai mudar
O dia em que lembrarmos que tudo passa e muito depressa
Porém, é preciso parar, pensar e respirar
Para que tudo se refaça e continuemos a andar.
Andar bem devagarinho com muito amor e carinho
Aproveitando bem o nosso tempo e até o tempinho.
Louvar mais e agradecer, parar de reclamar e assim,
Com certeza tudo irá mudar.
Castelo, ES, 04 de Dezembro de 2021.
Lanna Borges
E com o amor cada vez mais bonito vestindo o coração, com a alma sempre florida, recebemos a semana com sorriso que ilumina, com a esperança que cura, com a fé que abençoa...
Que o primeiro cafezinho do dia nos adoce os sonhos, que os nossos melhores desejos aconteçam, o mais breve possível.
Que o bem nos blinde, a nossa força está na generosidade, na coragem de prosseguir!
O aborto não é, como dizem, simplesmente um assassinato. É um roubo... Nem pode haver roubo maior. Porque, ao malogrado nascituro, rouba-se-lhe este mundo, o céu, as estrelas, o universo, tudo. O aborto é o roubo infinito.
Conhecer a si mesmo e aos outros ...Ver o mal com mais clareza...ó triste e doloroso dom!
E sofrer mais que todos, no final sem o consolo de ter sido bom...
Não se nasce patriota, torna se os nascidos em todos os lugares por amor ao lugar, que chama de seu.
LIGA DA DEFESA NACIONAL (1916 - 2016 ) Cem anos de civismo e patriotismo pelo território nacional brasileiro. Que Olavo Bilac, nosso grande patrono, perdoe o esquecimento, a falta de amor à pátria crescente e o não celebrar da liberdade no Brasil de hoje.
Parafraseando Olavo Martins Bilac, o príncipe dos poetas brasileiros e meu grande patrono sobre amor cívico das estrelas da cultura do Brasil, exercido ininterrupto pela Liga da Defesa Nacional, desde 1918, o poeta diz em seu soneto - Ora (direis) ouvir estrelas, o soneto de número XIII da coletânea de sonetos Via Láctea. " E eu vos direi: Amai para entendê-las!Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas." Assim também vos digo " Amai para entendê-la. Pois só quem ama pode ter ouvido e olhos, capazes de ouvir e de entender a Amazônia. Ela existirá para sempre, bem mais que um grande punhado de verde, distante de tudo que dizem os teóricos da grande floresta.
No Brasil de hoje não existe patriotismo verdadeiro sem a inclusão do direito das comunidades populares menores, da liberdade das diferenças e do indígena brasileiro.
Saberás que não te amo e que te amo posto que de dois modos é a vida, a palavra é uma asa do silêncio, o fogo tem uma metade de frio. Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca.
Nota: Trecho do Poema XLIV Link
A. impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. […] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem. Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?" Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa, é como perguntar a um peixe se ele sabe nadar. Desnecessário.