Poemas Bonitos
Civilização - João Paulo Borges
Nós vivemos com medo da vida, e morremos de medo da morte.
Nós somos controlados pelo controle.
E presos pela liberdade que nos é oferecida.
Tentamos sarar as feridas,
mas machucamos os outros.
Tentamos nos salvar pelo caminha da perdição.
Esquecemos com o tempo, e lembramos em certo tempo.
Nós somos fracos ao tentarmos ser fortes.
Somos amigáveis até um dia,
e malvados por uma vida.
Nos apaixonamos, mas não deixamos a paixão ficar.
Sonhamos mas não ligamos pra sonhos.
Rejeitamos até sermos rejeitados.
Esquecemos até sermos esquecidos.
Não amamos a nós mesmos,
como poderíamos amar alguém?
Não moramos na terra, apesar de estarmos nela.
Não cuidamos da Terra, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de pessoas, apesar de precisarmos dela.
Não cuidamos de nós.
FRAGMENTOS.
Enoque Teles Borges.
Sonhos frustrados,
Esperança pedida,
Horizonte sem rumo,
Corpo sem vida.
Desejos sufocados,
Eros reprimido,
Beijos iniciados,
Prazer não vivido.
Amor gerado,
Aborto prematuro,
Passado sepultado
Presente sem futuro.
Você foi sonho
E promessa que falhou,
Foi alvo destino
E estrela que apagou.
O sonho é passado,
Como ele ficarou: felicidade,
Beijos, prazeres, amores.
Dele restou tristeza e saudade.
Entre a flor e o espinho (Luiz Borges)
Certa vez uma moça muito linda e prendada se deparou em uma situação inusitada: 1 - Primeiro não se dera muito bem no seu casamento; 2 - Vivia e sonhava com o seu novo príncipe encantado; 3 - Eis que de repente, ao aparecer em uma rede social, em uma foto bastante chamativa e sedutora, chovera de comentários os mais diversos.
Diante do acontecido, a moça ficou encantada com tantos elogios e flertes, os quais a deixaram meio indecisa.
Ficou numa encruzilhada assim tipo a flor e o espinho! De que lado eu vou?...
Achou lindo o comentário de um jovem solteiro que a chamou de "linda esta minha paixão" e ao mesmo tempo, deparou-se com um outro comentário de um homem maduro, bem casado e vovô, que a chamou de linda, charmosa e sedutora.
Aí a moça linda parou e pensou:
De que lado eu vou?
- O jovem ainda é uma flor, que poderá mais tarde trazer alguns espinhos;
- O velho, já é um espinho!
Você quer saber, não vou nessa não! Vou esperar mais um pouco, por que quem sabe o meu príncipe encantado ainda está para nascer?!!!
À Ana Luzia Diniz Borges (minha avó)
Acróstico.
Luz que cobriu o céu de afago.
Ungiu de alegria o coração angustiado;
Zeloso tornei-me em adornar-te..
Incapaz tornou-se a covardia.
Amor! desfez a minha vida vazia.
Atributo - João Paulo Borges
Os seus olhos escondem a beleza que procuro
O teu sorriso ilumina o poço mais escuro
teus braços é o meu lugar seguro.
Te amo e disso lhe asseguro.
O tempo sozinho que aturo
sem este teu olhar tão puro.
Quem sabe não te vejo no futuro,
enquanto isso deixa que eu mesmo me curo.
Tuas cartas aos poucos rasuro.
Ao me deixar teu tão maduro
que eu observava por cima do muro
muro de um castelo fajuto.
Onde, contra lembranças eu luto
desde que naquela tarde em luto
me deixaste com o coração enxuto,
silencioso com o seu atributo.
VIDAS POLUÍDAS (BORGES DA VIOLA – TOM: MI-)
LA... LALAUÊ... LALAUÁ...
SE EU CAMINHAR POR ONDE VOU?...
SE A VIDA DO MEU POVO
JÁ VIROU POLUIÇÃO?...
JÁ NÃO ENCONTRO PAZ
AMOR E ORAÇÃO
O CÉU É MENOS AZUL
NÃO EXISTE A UNIÃO.
AH! POR ONDE VOU SEM VOCÊS IRMÃOS?...
SINTO EM MEU SER
O MEDO DE NAUFRAGAR
NÃO SEI MAIS O QUE QUERO
SE AINDA ESPERO UMA LUZ CHEGAR.
AH! O QUE SERÁ SE EU NAUFRAGAR?...
POVO AMIGO DE CORAÇÃO
PARE E OUÇA MINHA CANÇÃO
MARCHE AVANTE DE PASSOS FIRMES
FAÇA ANDAR MINHA MISSÃO.
SE CAMINHARMOS POR ONDE VAMOS?...
AH! O QUE SERÁ O QUE SERÁ SE NAUFRAGARMOS?...
LA... LALAUÊ... LALAUÊ... LALAUÁ...
LA... LALAUÊ... LALAUÊ... LALAUÁ...
Essa é a 1ª música composta por Borges da Viola, ainda morador à época na cidade de Bom Jesus do Itabapoana, RJ, de família pobre, oriunda do interior de São José do Calçado, ES, estudante do Colégio Estadual Padre Mello, a título de favor, fazendo uso da Bolsa Escolar, quando contava com apenas 13 (treze) anos de idade, isto é, há exatamente 47 (quarenta e sete) anos atrás.
Abraços fraternos.
O Mundo Seria Melhor (Borges da Viola) - Tom Re+
O Mundo Seria Melhor, se as pessoas se amassem mutuamente,
Sem distinção de raça, partido político, religião ou cor,
O Mundo Seria Melhor, se houvesse o perdão verdadeiro entre
os homens e as mulheres, jovens, adultos e velhos, sem guardar nenhum rancor.
O Mundo Seria Melhor, se pudéssemos andar pelas ruas, calçadas, avenidas e estradas sem
medo de acidentes, provocações, assaltos e brigas sem fim,
O Mundo Seria Melhor, se cada um de nós fizéssemos a nossa parte sem interesse de nada,
sem egoísmo, somente querendo o bem comum entre as pessoas, os animais, os mares, os
astros , os rios, riachos, nascentes e as plantações.
Todos unidos de mãos dadas, num só pensamento, sem fome, inimizades, explorações,
cuidando da natureza, sem nenhum egoísmo, ódio ou rancor, curtindo a paz, a alegria, a fé,
a esperança e o amor, orando e agradecendo a Deus o nosso Criador.
Castelo, ES, 09 de Outubro de 2012.
Depois de tanto desejar o impossível
Quero apenas uma dose de amor próprio.
_Eliani Borges_
21/06/2013.
Não é necessário dizer que te amo
Apenas um gesto representa uma palavra.
_Eliani Borges_
21/06/2013.
Choram as rosas
Por falta da essência do amor
Min' alma chora por ti !...
_Eliani Borges_
21/06/2013.
Ser sensível...
É querer tocar o mundo
E o coração das pessoas
Sem machucar!!!
_Eliani Borges & Poesias_
24/02/2013.
Se todo o sentir fosse libertado O mundo teria a fisionomia de um coração.
Eliani Borges & Poesias
23/03/2013.
Ilusão Numa Tarde de Verão (Luiz Maria Borges dos Reis)
Um dia sentado na calçada
Contemplava eu, o pôr do sol,
Vi andorinhas voando atrapalhadas
Temendo ser pegas por um gavião.
As luzes dos postes ficaram acesas
Os sinos tocando também festejaram
A passagem de uma linda princesa
Que aos meus olhos muito encantaram.
Corri depressa ao seu encontro
Pedi-lhe ao menos um sorriso,
Disse-me ela estar com pressa
E minhas preces não quis escutar.
Porém, mesmo triste eu implorei
Que me desse ao menos uma ocasião,
De olhar nos seus olhos e ver todo brilho
Que aos meus apagaram na ilusão.
Mais depressa a menina ainda andou
Deixando-me só, no meio de tantas coisas.
Foi-se embora e apenas me deixou
Os restos esperançosos de um novo encontro.