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PORTUGAL

Seca-me a boca por ti, ó pátria decapitada,
porque hoje em ti o lugar está
deserto de alma ferida e abandonada...

Seca os olhos porque os que por ti
entraram eram como mensageiros,
profetas e poetas semi-adormecidos
pela preguiça causa por tão poucos.

E vós, ó aves de rapina, que devorais
ate a própria manhã clara,
porem a pátria amada, submissa e cansada
teus filhos fugiram de ti antes de qualquer dor e mágoa.

Tu que eras a invicta, a mãe minha e pátria semi-acabada,
tu que tinhas sobre ti as caravelas e os heróis escrito nas estrelas,
sim, tu que vinhas por esses mares escuros
e tu que desafiastes o Adamastor,
hoje em ti não resta mais nada de nada...
porque todos os teus filhos choram
por ti, ó pátria minha e amada.

Peregrinos e mensageiros teus filhos se tornaram,
desterrados e abandonados por todos aqueles
que nada sabem e nada fazem.

Bastardos e corrompidos pela loucura de uma Europa
sem luz... loucos e guias de cegos,
amantes de si mesmos que venderam a própria mãe
como escrava às nações e reinos distantes.

Porém um dia teus filhos hão de voltar,
mais fortes porque o amor por ti é infinito
ó pátria minha senhora e amada.

Teu império ainda não está cumprido
e tua chama ainda não está apagada,
pois voltaremos do desterro
antes que chegue a madrugada.

E tu, ó pátria minha e abandonada,
julgarás nesse dia,
um por um de todos aqueles
que te venderam a preço de nada
e serás reedificada.

(...) e basta fechar os olhos
pra naufragar outra vez
e cada vez mais fundo na tua boca (...)

a primeira vez
que beijei na boca
amei a saliva
temperei a palavra
a primeira vez
que beijei um corpo
esqueci da fala
temperei o mundo

Queria entender como arrancas a dor de mim? Qual arma tens?
Que quando beija a minha boca, costura a minha mente
E me perco, me derramo, me entrego...
Nesta boca que me beija, que me morde...

O teu corpo que banquete dos deuses é para mim...
És a própria Afrodite, és divina, és lua, és um próprio céu...
Que me levas neste corpo, nesta pele macia, nesta respiração rouca
à horizontes de desejo, que o mundo lá fora, se tão barulhento
Se cala, ante à tanto prazer...

Este labirinto que arranca meus receios, e traz um desejo
Só meu, só nosso, todo louco, desarrumado...
Tão intenso quanto irreal, tão ousados
Que nem os homens sonhariam...tanto!
Que pecado, que céu...

Já não sou dono de mim, sou teu...
Escravo destes lábios de carne, dessa boca...
Deste corpo, alvo, claro, tão meu ,ali..Tão puro...
Tão ousado quanto os gemidos doces desta voz rouca...

Que gosto tu tens que me incita, a querer te mais e sempre
Seria um vício, um ópio, ou qualquer droga,
Que realmente leva ao paraíso, contido no seu corpo
Que me traz um arrepio que vem de dentro e some de repente...

Passaria a vida a me embriagar neste seu corpo:
Um vinho, tão suave, tão forte...
Quem poderia me julgar... se escolhesse deste lugar
Entre seus seios (lugar onde encontrei uma vida!),
O túmulo pra minha morte?

Eu sou o olho que tudo vê
O ouvido que tudo escuta
A boca que nunca fala ...

Sentimento reprimido
Meu coração parece a boca de um vulcão prestes a entrar em erupção,
Um fogo que não se apaga nem com a distância e nem com a ausência.
Eu oro para esquecer, mas não consigo
é uma mistura de sensações,
uma certeza desconhecida,
um doce sabor do que nunca foi provado,
Deus, por que estou sentindo isso?

Morrer de amor..

Ela ainda vive com as asas que lhe foram dadas, o coração na boca liberto e cansado de tantas outras quedas, um pé no chão como atalho pra qualquer fuga.
Não recebe nada em troca, ainda tem o seu amor como garantia e esse, talvez só dure em liberdade.

Pincela em rostos estranhos o que tanto sonhara ou ao menos, imagina em outros quadros os olhos que deseja admirar sem desvios. Os muros do seu coração caem por terra a cada amanhecer em que seus desejos não são dissipados.

Mesmo à beira da loucura e inconstante, ela segue. Que ninguém tente lhe arrancar desse devaneio, a vida pra ela é só mais um, talvez o mais doce e perturbador.

Entorpecida, pressiona a razão pra que ela escorra entre os dedos. Não sabe amar pela metade. Vive pra morrer de amor.

Levantei chateado já pensando em problemas que tinha para resolver, um gosto amargo na boca, dores pelo corpo e uma angústia esquisita me invadia a alma ...
(( quantas vezes a gente não se sente assim??))
Parecia uma barata tonta, não tinha idéia de "por onde começar"...
Quando sai encontrei um dia maravilhoso, um sol "gostoso" iluminava um céu azul quase sem nuvens, e eu tive a impressão de que Deus queria falar comigo.
Continuei caminhando e nas árvores da praça dezenas de passarinhos cantavam e disputavam alimentos com uma barulheira festiva, e senti que Deus queria falar comigo.
Mais a frente, vi um menino de no máximo 3 anos, com os bracinhos esticados e nas pontas dos pés pulando para alcançar uma maçã no alto de uma árvore.
Mesmo com todo o seu esforço percebi que ele nunca iria conseguir alcançar aquela maçã.
Nesse momento percebi também...
Que nós somos iguais aquela criança, também colocamos nossa felicidade, nossos melhores sonhos, em lugares tão altos como aquela maçã.
Perseguimos frutos que não estão ao nosso alcance, e desprezamos o belo, as coisas boas que a vida nos oferece.
Percebi então, quanto tempo estava perdendo amando quem não me amava...
Trabalhando onde não me sentia feliz...
Fazendo coisas somente para agradar quem nunca mereceu...
Desejando coisas que eu nem sabia se me fariam felizes...
Só então compreendi que a felicidade está onde nós estamos.
A felicidade está onde está o nosso coração...
E nesse dia eu realmente ouvi Deus falar comigo!!!

Verbalize

Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize

Todas as luzes e todos os sons
E nem a claridade de um sonho bom vai
Abrir os meus olhos e a minha cabeça
Se pra toda a idéia eu tiver uma barreira
Faço o que faço, sou o que sou
E de nada importa o que se falou
Dos versos do povo dessa tradição
Eu quero é cantar pro resto dessa vida!

Enfrentarei todo o mal, só pra te ver
Junto da boca do mar, quero viver
A musa do meu astral, mentalize
Para acalmar geral, verbalize

BANHO

Lá vai pelo ralo teu corpo.
Teus olhos, tuas mãos, teus pés, tua boca.
Tuas tetas, tuas coxas, teu corpo inteiro.
Como se eu me despisse de você.
Lavado.
Mas em você me olho
e no espelho dos teus olhos
me vejo: tão nu
e tão vestido.

O culpado de tudo
primeiro foi olhar,
onde tudo começou,
depois a boca que pediu
coisas impossíveis,
depois o corpo, que começou
pedindo carícias abraços e afagos...
Fiquei, então, perdida...
num imensida de mar de sentimentos.
Tudo se foi,mas os sentimentos
ficaram por aqui
para sempre
como uma montanha
sem sair do lugar

Beijar e beijar
tua boca quente, que tem o gosto da minha alma e da minha dor.
Beijar com carinhos sinceros e loucuras de amor e desejo.
Beijar e sentir sua alma percorrendo, meu corpo e quem sabe minha essência pura de mulher criança.

A Alma Buscada

Quando peso os prós e os contras
das coisas que meu amor encontra
uma boca curva, um punho de fogo
um cenho interrogativo, um belo jogo
de palavras tão batido quanto o pecado
uma orelha pontuda, um queixo rachado
membros longos, agudos e olhos oblíquos
nem frios, nem meigos, nem escurecidos
Quando então pondero usando a razão
nas superficialidades que satisfazem meu coração
sou surpreendida com tal banalidade
me maravilho com a minha normalidade.

Tô com saudade do seu cheiro
E desse seu cabelo preto
Se espalhando sobre mim
Sua boca pedindo beijo e
Aumentando meu desejo
Não demora vem pra mim

SAUDADES TUAS

Anseio a sua boca, não só seus beijos...mas a alma que ali habita
Busco seus braços, não só seus abraços...mas a o sentimento de estar contigo envolvido
Procuro nos teus olhos, não só o desejo...mas o brilho refletindo meu amor que lhe visita
A tua voz, teimo em ouvir, não só as palavras ditas....mas as inauditas em meu ouvido
...Saudades

És o olhar magnífico...
o manto noturno...
a boca que desejo...

és mulher...
e muito mais que isso...
és amor...

não sou apenas sentido...
sou contrário...
loucura, verdade, ilusão...

somos um...
solitários...
temos tanto e não temos nada...
e assim se faz o nosso amor...
pois se fosse diferente não teria mágica...

sim... bençãos... rituais... magia!!!

não há chuva que não me traga lembranças de ti... tua boca... molhada... molhada boca...

e mais uma vez benção, ritual... magia!!!


estamos em todos os lugares...
estamos onde quisermos imaginar...
estamos juntos...
mesmo a não estar...

conhecemos um amor...
que transcende o tempo...
que é verdadeiro...
mas não pode ser vivido...
pois há amores...

não importa o que aconteça...
não sabemos o amanhã...
nem sabemos se o teremos...
mas não fica na dúvida...
te amo minha menina...

B-oca
E-m
I-nesquecível
J-ogo de
O-lhos apaixonados, e lábios inseparáveis.
No calor ardente do desejo.

Minha boca fala negro
Meu nariz não é cor da pele
Meu cabelo é descendente
de homens e mulheres
Meus pés tem a mesma forma
mesmos pés
há milhões de alqueires
Meu sangue é tingido de terra, terra
e terras..
De ferro fui corrente,
de tinta, a tatuagem,
Do pandeiro,
Neto de Fiel à malandragem.
Do circo, sou estrábico
Do rítmo pedi passagem
Porque de homem das facas..
nasci com mais
cri--atividade

CARDÁPIO

Quando você me toca
me causa arrepios
e me bota na boca
o desejo
de
um
beijo....

Eu não
me queixo...

Perco a conduta
a noção
o eixo...

Mas o que eu
queria mesmo
era que você
me provasse

...eu deixo!

feito quando
você
se delicia
num sanduíche
de
queijo!

Se eu pudesse voltar no tempo, você ainda seria minha (..)
Eu deveria ter fechado minha boca, as coisas pioraram
Se esse velho coração pudesse falar, diria que você é a única
Mas estou desperdiçando tempo quando penso sobre isso