Poemas de Amargura
O que é o amor?
É estar feliz amarguradamente
É viver da paz no êxtase da guerra
É a riqueza empobrecida
É o prazer sem o querer
É viver no saber sem ao menos entender
Os amantes cultuam o amor
Com o parecer que sabem o que é amar
Mas ainda não sabe de nada
Tem muito o que aprender e pouco a ensinar
Amor é viver sem precisar entender
É algo imortal, incondicional
É uma fogueira incontrolável e serena que sentimos e não nos queimamos
O amor é o fim de tudo que não se acaba
É um ponto final que mostra sua continuação
É uma metamorfose, que nos embaralha deixando assim loucos
embaraçados, apaixonados, que incrível sensação!
Por que não sentir e para de competir?
Despejar as amarguras
no caminho
tornará o solo árido,
a terra infértil.
Abrir o coração
para bons sentimentos
é como deixar-se
molhar pela chuva,
abrindo um oásis na
Alma deserta.
27/08/2015
Fundo do poço
Quando te sentires amargurado, e o mundo aparentemente irado virar-se contra ti, e te sentires no fundo dum infinito poço sem fim, olha aqui seu moço, é bom redundares um pouco, porém, enxergues além do falso arcabouço e não olhes aquém, tampouco a quem não goste de ti, não olhes ao lado, e centrado saibas: esse é o refluxo da maré em seu repuxo preconizando o teu gosto através do teu gesto modesto e proposto. Esperes pacientemente, porém, jamais passivamente, pois, a luta faz parte da vida da gente, continues de cabeça erguida não te abales e vejas que existe a vida e creias que existe um Deus dentro de ti, o qual esquadrinha até os teus rins. Como faz com a natureza nada deixando-lha faltar, quanto mais a ti que é a semelhança de sua realeza. Firmeza com fineza vai fazer acender o prazer em sua mesa e terás um bom fim.
jbcampos
Saudade avassaladora, que me consome o coração,
amargurando o meu peito uma navalha perfurando, meus pulmões me deixando sem ar e aos poucos me matando.
O que fiz de tão errado para sofrer tanto assim, será que amar é pecado e tu vives longe de mim.
Será te amareis para sempre ou alguém vira preencher esse vazio.
Quero que tu saibas.
Te quero. Difícil é dizer,
Explicar, amargurar sem contar.
Não posso viver sem expressar,
Já não posso mais guardar tal emoção.
Sei que pode não ser o seu querer,
Mas não posso mais conter o prazer.
Esse sentimento tão grande e belo,
Talvez o mais sincero, confesso: amo-te.
Nas tuas falhas, encanto me invade,
Em teu sorriso, eu me perco, oh doce beldade.
Com tua risada, até canto canções,
Essas frases podem parecer loucuras, eu sei, sem noções.
Na verdade, ninguém sabe ao certo,
O amor é surpresa, caixa sem abrir,
Um lugar desconhecido, capa sem cobrir,
Mas de algo, está claro: você, meu universo.
Pois o que mais almejo e aguardo,
É te ter, me entregar, sem nada mais desejar.
Se eu puder, meu ser será todo seu,
Nesse amor não correspondido, eterno e meu.
- Eu, apaixonado.
Eu tenho medo de me olhar no espelho e ver uma flor despedaçada e amargurada.
Com as pétalas machucadas e ao acaso deixadas.
Alguém me amava e eu só ignorava.
Era uma flor ignorante e de amor próprio vivia.
Fui tão cego que isso não percebia.
Mais agora as coisas mudaram, uma tempestade veio e de mim afastou quem tanto insistia em me dá valor.
Por que ontem choveu, a chuva me molhou, pingos escorreram pelo meu rosto e se perderam em algum lugar.
Ontem eu era narciso, agora que o vento me frustrou, a visão voltou e o coração meu próprio orgulho danificou.
A ignorância acabou e o vazio ficou.
Há o amor.
E feito um furação.
Chega devastando as emoções.
Destrói os medos e amarguras.
Há o amor.
O amor que corre as lagrimas do seu rosto.
Há o amor.
Que devagarzinho se aloja no coração.
E de lá não sair mas.
Há o amor.
Poema de Tom Neilton Nogueira
Vida, vida minha
De que seria a vida sem a emoção
De viver, sem as amarguras da vida
Sem preocupação de viver
A ternura de cada amanhecer na expectativa
De novo amanhecer, na expectativa que o dia seja alegre
Vida, minha vida a luta de cada dia
Na alegria, na tristeza, na saúde
Sei lá o que será o meu amanha
Se Deus quiser para eu testemunhar
O meu triunfo de luta quotidiana
Vida minha, a cada batalha vencida
Vida minha, a cada batalha perdida
Sei lá o que será o meu amanha
Na expectativa de um dia melhor
Vida, minha vida
Continuarei vivo ou sei lá
A espera para triunfar a minha luta
Onde conquistarei a minha vida
Vida, minha vitória
Vida, minha vida.
COM ELA:
Com ela compartilho minhas agruras e amarguras,
Compartilho meus medos e segredos;
Compartilho minha fé,
O almoço, o jantar e o café;
Compartilho minha doença,
E também minha carência.
Perdas -
Há silêncios magoados
Que nos trazem solidões
Amarguras lado a lado
Em par dos corações.
E há olhares cansados
E há vidas sem destino
Tanta gente sem passado
Tantas perdas no caminho.
O que há eu já não sei
O que sinto também não
Porque a vida a que me dei
Não passou de solidão.
E ao viver de mão em mão
Vivi silêncios magoados
E a par do coração
Amarguras lado a lado .
Há verdades que ficam por dizer
Olhares que falam sem falar
Tanta coisa que fica por viver
E a vida não pára de passar ...
E outros dias virão!...
E com eles outros versos
menos amargurados, mais sentidos,
como pedras primeiras, bem alicerçadas,
na reconstrução de vidas destruídas!
A tristeza dos dias tumultuosos secará,
a fonte dos meus olhos minguará
e o poeta poderá enfim cantar...
Dois amigos, de longa data, precisaram conversar de forma honesta e sensata,
Um estava amargurado, sem rumo, desgastado, sem na vida acreditar,
E Sabendo disso, o outro não quis ficar calado, preferiu o amigo ajudar,
Foi um momento necessário e eficaz
Afastou o desespero, trouxe para aquele que ajudou tamanha Paz
que o fez perceber que o tempo todo estava diante do espelho.
Que as amarguras desta vida, não sejam maiores que a motivação de viver na próxima;
E mesmo que eu não consiga encontrar motivos para viver aqui, nada é tão grande que argumente minha ausência lá.
Há um Céu esperando por mim!
Que as amarguras desta vida, não sejam maiores que as motivações de viver na próxima;
Mesmo que eu não consiga encontrar nehum motivo suficientemente forte para viver aqui, nada é tão grande que argumente minha ausência lá. Se não quero viver por esta vida que eu viva para a eternidade.
Há um Céu esperando por mim!
"Não criei filho pra ser quilombo
de amarguras, meus filhos são
lagos doces e serenos nos quais
os bons espiritos podem
banhar-se e repousar na
mais candida das ternuras.
Haredita Angel
21.08.2012
Vida em maravilha
(inspiração adolescente)
Ter paz,
Tudo acomodar.
Nada para nos amargurar?
É só saber tudo aproveitar!
Olhar o mundo...
Poder tudo enxergar.
Olhar tudo bem no fundo...
Poder ver e nos alegrar.
__ Cantar!
Andar sempre a sonhar,
Caminhar sem nos cansar,
Aprender que existe o amor...
__ e amar!
Mas, sobretudo, saber chorar...
__ e perdoar!
Teremos, então, paz!
Uma vida maravilhosa
Por poder ver a vida audaz!
Enxergando-a como rosa...
Nascendo o dia, elevar uma prece aos céus
Para ser sempre de alguém seus pensamentos em discórdia.
Veremos como é melhor,
Sempre que estamos sós,
Ter alguém só seu: essa pessoa é Deus!
(Setembro/ 1967)
Neste 5 de julho
amargurado,
Estar presente
para de perto
consolá-los é
a minha vontade
mesmo sabendo
que não seria
o suficiente...
Por isso
sou
só oração aos
irmãos que
seguem com
os seus irmãos
aprisionados
na terra onde
uma juíza espera
a publicação
da sentença
da própria liberdade
por causa de uma
condenação por
ter cumprido lei.
Não é mentira
e tampouco poesia,
Você bem sabe,
Foi é injustiça
mantê-la
presa - sem merecer;
E de certa forma
repetiram a história
com tantos outros
levados aos sótãos
e calabouços...
E com
o General
preso injustamente
e que fizeram desaparecer;
Depois de tudo
não consigo pensar
diferente até sobre
o paradeiro dele
alguém me responder
Nel mezzo del cerrrado...
Aportei. Aportaste. E morria calado
E aflito, e triste, e amargurado eu ia
Os sonhos da alma era despovoado
E d’alma as quimeras era só fantasia.
E assim, longo o caminho, o cerrado
Eu preso nos desejos ele pouco polia
Da vida: o tom do tom estava errado
Do horizonte, nada, nenhuma poesia.
Hoje a vida sem ti, é sempre partida
Prantos que a tal saudade umedece
Comovem como a dor da despedida
E eu, sentado no caminho, aguardo
Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)
“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
INDECISÃO
Possa lá prosseguir amargurado!
Andar com uma sensação poente
Se uma apertura atroz e sofrente
Enche de bruma o verso poetado
Se o sentimento cá tanto povoado
Que tenta impor está dor ardente
Logo este pesar assombra a gente
Tão pungente e tão determinado
Seja a poesia doce ou então salina
Sempre há aquela inspiração afim
Sempre há rumo em cada esquina
Sei lá qual dos versos é razão, enfim,
Se é o perdão ou é a justiça divina...
Ou se é a sedução dizendo que sim!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 novembro, 2022, 14’24” – Araguari, MG
"Triste e amargurado canta o lindo pássaro
enclausurado numa gaiola de fundo de quintal
- mundo cruel! -
melhor seria ser pardal."