Poemas
Instante
Olhando pra lua
Relembro essa beleza que és só tua
No instante pensamentos me vem
Lembro do seu sorriso que igual ninguém tem
Meu coração precisava de amor
Meu corpo frio precisava de calor
Por um instante
Penso como é difícil viver distante
Distante dos olhos teus
Que são reluzentes quando se encontram com os meus
Pela manhã sinto o perfume de paixão
Ti imagino em minhas mãos
No instante que ti encontrei
Vi que era a mulher que por toda vida ao lado estarei
Os laços da vida
Que traçam nosso caminho
Não mas haverá feridas
Pois a curarei com meu carinho
Me vêm num instante
Teu sorriso deslumbrante
Ele me alucina
Me fascina
Por instante paro e penso em ti ver
É quando tenho a certeza que o que mas quero é ti ter
Por um instante imagino teus beijos
Reacendendo assim em mim meus desejos
Um instante olhando esse céu repleto de estrelas
Me imagino ao seu lado em dimensões paralelas
As estrelas parecem forma um imenso espelho
Onde por um instante me vem nossas memórias
Desenhando assim nossa linda história
Foi num desses instantes da vida que um sábio me deu um conselho
Que não desisti-se de você
Por que você é a mulher que meu coração nunca vai esquece
Ti peço uma chance e nada mas para que possa sentir
Que o que tenho aqui é verdadeiro e que posso ti fazer sorrir .
Meus pensamentos têm percorrido
Por tantos lugares exteriores
Que hoje me dei conta
O quanto eu estou perdido
No meu mundo interior!
Reservei em meu coração;
Um lugar especial para cada pessoa especial.
Quem sabe seja voce uma dessas pessoas.
Meu coração é amplo e aconchegante!
Embora o buraco do poço que eu me encontro
Seja fundo ou muito profundo
Assim mesmo, eu ainda quero
Uma corda para laçar a lua, e me libertar
Dessa escuridão.
No dia da criança, pensa, inventa, experimenta e aprenda
que presente não compensa presença, mas que a presença
recompensa mais que qualquer presente pra gente que sente!
Guria da Poesia Gaúcha
Soneto torto sobre flores e desespero
Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.
A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.
O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.
As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.
Seu nome forma uma composição
que deixa saudade no meu coração
sua voz que agora ouço
se afoga em minhas mágoas e choro
guardo em mim as suas últimas palavras
guardo até as mágoas
o sorriso que nascia em seus labios ao me ver chegar...
e a sua despedida em me ver partir
de tudo que passamos guardo as coisas mais belas.
o seu amor...
o carinho que tinhas por mim
tudo guardo aqui
mas agora está tudo vazio
so restam as lembranças
uma gota de esperança...
a minha única companhia é a dor
q chegou e se instalou.
mas ainda lembro do seu jeito
das batidas que ouvia no seu peito
tudo eu tenho aqui
Ate a dor de ter que te ver partir
Nosso Jardim é um cemitério clandestino,
Somos dois lírios sem comunhão, fora do ninho.
Se bem quis assim o irrefutável Jardineiro,
Resta-nos chorar o que soa trágico: nosso destino!
Lamentos maiores guardaremos aos dias que virão...
Agarra com garra o presente que é este teu dia presente, antes
Que as horas levem embora e vire passado pra sempre na gente!
Guria da Poesia Gaúcha
Em meu coração
ainda sinto,
aquele desejo desenfreado
de um dia te ter comigo.
Em sentir seu doce beijo
e seus braços envolto de meu corpo
num aperto envolvente,
tirando-me o ar.
Ainda lembro dos dias
que se passaram.
Do desprezo que tinha por mim
de cada palavras jogada no vento
como chacota para me tirar
os pés do chão.
E com o decorrer do tempo
percebi que o amor
que tanto doía, já não mais
existia dentro do meu peito
Pois foi tirado, arrancado, escondido
para que a mente acreditasse
que por ti nada mais existia
nem mesmo uma faísca
para incendiar novamente.
Mas hoje vejo
que mesmo depois de tanto tempo
sei que aquele mesmo amor
reina dentro de mim.
Não da pra esquecer, só me resta
aceitar e a vida encarar
de um modo que a cada passo
posso ir além,
Mais próximo, ou mais longe
de você.
Não quero dizer "até mais"
"Até mais" é um adeus disfarçado
Subentendido por todos
Que tem medo de dizer adeus
é melhor dizer adeus de uma só vez
Assim não se engana o coração
Que envolvido
Cai arrasado numa armadilha
Então não me venha dizer "Até mais"
Me diga logo "Adeus"
E me faça chorar
Pois ambos sabemos
Que "Até mais" não existe
Meu coração vagabundo, de tanto amor se perdeu,
vivia correndo o mundo, perdido como um ateu,
amava por quantidade, dividiu sem piedade
tudo que ele prometeu.
Depois se viu atraído, numa armadilha cruel
um laço bem amarrado, e se sentindo no céu,
foi cúmplice da inqueremcia, quase perdeu inocência
por ter vivido revel.
Hoje sinto sua falta, e sei o quanto deixastes de existir e a falta que fizestes,
amanha lembrarei de ti, e não mais me importara tua existência,
Um dia sentiras minha falta, e ai saberás que eu já não mais existo,
amanhã lembrarás de mim, e talvez saberás o que fizestes e como poderias está.
Prefiro me perder na escuridão dos meus olhos solitários
E viver num mundo sem culpa.
Que me encontrar na luz dos seus olhos traiçoeiros
E condenar a minh'alma... para sempre!
De todos...
Os meus escritos
você é a mais intensa
a mais bela inspiração
Contrariando as leis ortográficas
quando penso em você
sinto uma paz no meu coração
Ele pulsa e vai acelerando
vai batendo mais forte
Minha mente fica estática
perplexo meus olhos
mergulham em tua mansidão
Desde a primeira vez
o primeiro sorriso... aquele beijo
a noite de amor foi linda
desde lá te desejei minha
e hoje, um ano depois
ainda estamos juntos
hoje é amor, mas com paixão
Amo estar contigo
és minha sublimação...doce inspiração
(26/07/2018)
Deixe o tempo nas mãos de Deus
Tudo que Floresce um dia seca
E o amor que habita no ser humano
Ficará guardado nos pensamentos
Daqueles que florir a cada primavera.
A TRISTURA
Iracundo, de má sorte, rubicundo
No cerrado, rabisca dor na escrita
Brada gemidos na secura maldita
Erigindo um cântico corcundo
Imundo, profundo e tão desdita
A mágoa verte gosto moribundo
A cólera vinga no fado furibundo
Poetizando a lágrima anafrodita
E nesse fecundo olhar em febre
Rasga o peito tal caçada lebre
Uivando agrura sem candura
Nas minhas profundezas, pesar
A trava alma no sereno a chorar
E a ventura rimando com tristura
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Início de agosto de 2018
Cerrado goiano