Poema Velhice
VELHICE.
A velhice é o amadurecimento das experiências vividas e o descanso merecido do corpo, para a preparação da alma ao encontro com Deus e a Eternidade.
A velhice
Encurvando o corpo, adoecendo a alma, os anos levam o ser ao esquecimento, ao abandono, desgastando a vontade de viver. Alguns sentem a tristeza de não ter ninguém que os anime que os assista, que os ame. Isso faz da velhice algo que deprime e enruga também o coração. Passos na estrada, passos de tristeza e solidão.
"O ciclo da vida se encerra ou deveria se encerrar por velhice ou por doenças de causas naturais. Nunca por morte no trânsito. Nunca por assassinatos em via pública que não são reconhecidos como tal e tratados com tamanha indolência e aceitação pela sociedade que para tais crimes atribui penas brandas que não intimidam mais. As vidas dessas pessoas acabam sendo trocadas por cestas básicas. Por uma latinha de óleo, arroz e feijão. Isso não mata a nossa fome de justiça, senhores homens das leis."
Seria uma agonia tremenda a antessala da morte, se não tivéssemos o estágio da velhice, com mil motivos, para desejar morrer.
Na adolescência e na velhice, o ser humano é guiado por objectivos moldados à base das lembranças da juventude e da sua infância.
deve ser bom chegar até a velhice com espírito de criança, só não pode chegar até a velhice pensando que os desenhos estão atrás da tela.
Por mais fofos que sejam nossos gatos, cachorros e hamsters não cuidarão de nós quando a velhice chegar.
De fato, essas duas idades, infância e velhice, têm uma grande relação entre si, e não vejo nelas outra diferença senão as rugas da velhice e a porção de carnavais que os primeiros têm sobre a corcunda. Quanto ao mais, a brancura dos cabelos, a falta de dentes, o abandono do corpo, o balbucio, a garrulice, as asneiras, a falta de memória, a irreflexão, numa palavra, tudo coincide nas duas idades. Enfim, quanto mais entra na velhice, tanto mais se aproxima o homem da infância, a tal ponto que sai deste mundo como as crianças, sem desejar a vida e sem temer a morte”. (Elogio da Loucura)
Para quê você está vivendo ? o que você está fazendo ? Qual velhice você almeja ? procure fazer coisas ao qual você faria infinitamente com prazer.