Poema Vampiro
E este fez da lua seu sol, trocando a noite pelo dia.
O único sabor que o sacia é vital, energia.
Imortal, mas com defeito.
Forte, mas não perfeito.
Os homens o temem e não querem conhecer.
Seu desejo o controla, puro instinto de viver!
Seu sonho talvez seja voltar...
Embora seu caminho se apague ao trilhar.
Para uns, sua existência é um pecado, para outros uma maldição,
há também aqueles racionais que o chamam de evolução.
Os já quase imortais chamam de dom recebido,
já que poucos são mais que banquetes, louvado escolhido.
Aperfeiçoar é seu vício, seu poder está em outras vidas.
É sombrio pois sua mão carrega o peso de muitas partidas.
Não está vivo, nem morto.
Não é mar nem porto.
Só quer existir.
Quem sabe até mesmo sorrir.
Não é anjo, nem demônio.
Está além das vagas compreensões e sonho.
Magia é seu respiro
Amado e odiado, justo vampiro!
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Vampir
Caçadores de Vampiros
" ... guardar seus mais sombrios segredos lhes daria a força necessária para empunhar a espada da justiça nas mãos e defender seu lado humano. Mesmo que isso tivesse que fazer deles caçadores de vampiros."
Conto do livro "Lendas de Vó - O Livro dos Contos", no Wattpad
Kate Salomão
Em alguns relacionamentos findos, por razões talvez desconhecidas, bloqueamos toda e qualquer lembrança boa, seja de uma viagem, de um momento íntimo ou até mesmo um simples jantar romântico. Mas de uma coisa eu tenho certeza absoluta: esses sim foram os relacionamentos mais tóxicos, mais abusivos, mais vampirescos.
Quando as rosas morrem, os espinhos permanecem.
E alguns espinhos são enormes e extremamente resistentes.
Mais um dia onde sonhos, esperanças e surpresas já não me acompanham o imortal sono e frustrado despertar. Nada mais excita, surpreende os humanos são, apesar dos séculos os mesmos que desfilavam outrora: vaidades, torpezas, frivolidades e crueldade! Sempre foi divertido caçá-los e extinguir vidas tão desnecessárias; absorver o doce licor de suas pulsantes veias, saborear o apagar do brilho de seus olhos... Porém, assim como seco suas veias e descarto o corruptível corpo, os séculos drenaram minha ansiedade e a sede já não se satisfaz! A insatisfação e monotonia de todo esse tempo passado e, àqueles que sucederão, me enchem de tédio e anorexia. Nada, ninguém que valha o esforço, a atenção, o cuidado... a chamar atenção real, para saborear aquele rubro e quente derramar de vida! Então, um riso meigo e olhar gentil aguça meu desejo e arde minha sede... alvíssima pele em roliço e macio pescoço de jovem vendedora de flores, Em seus longos e ruivos cabelos resquícios de minúsculas flores brancas qual grinalda de prometida noiva... nas veias o sangue em rápida e enlouquecedora marcha! Enfim sinto a ânsia retornar e crescer a tal ponto de não suportar perdê-la. Preciso de sua essência dentro de mim revigorando-me, alimentando-me! Alguém compra-lhe as flores enquanto eu aguardo nas sombras aquele instante perfeito onde a caça cai nas garras do caçador, um momento único de união perpétua. Ao findar seu estoque retira-se satisfeita à caminho de casa. Acompanho seus movimentos sinuosos ardendo em chamas de loucura! Num instante arrebato-a para afastado jardim e entre os arbustos sugo o sangue tão avidamente desejado e necessário ao refazimento de minha personalidade carcomida. Seu macio e perfumado cabelo ruivo tinge-se do rubro de seu sangue enquanto viajo no sabor único de sua vitalidade enchendo-me à luz de indefinível luar.
Ariadne
O Homem sem reflexo
Conta que há muitos anos atrás viveu um homem que um dia teve uma interessante passagem. A história foi contada e ganhou repercussão a centenas de quilômetros de onde morava.
Tudo começou quando o homem deparou-se frente ao espelho para barbear-se. Enxaguou sua face próximo a torneira e quando levantou o rosto para iniciar a apara percebeu algo incomum. Sua mão direita segurava o barbeador e deslizava de cima a baixo em movimentos suaves. Na terceira vez que realizou o movimento olhou para o espelho no instante e percebeu que seu reflexo não o seguia. Estava ali parado olhando lhe nos olhos. Ficou perplexo, nunca havia acontecido e jamais tivera conhecido alguém que tenha lhe falado de algo parecido. Continuou a barbear-se e a encarar sua imagem estática com metade da face ainda por fazer. Não era possível. Como poderia ser real uma coisa dessa.
Mexeu os ombros. Porém a sua imagem refletida no espelho parecia ter vida própria. Não o imitava. Simplesmente estava ali, congelado o fitando. Ficou muito confuso pensando estar com algum transtorno, tinha medo de contar aos amigos pois seria imediatamente diagnosticado como paranóico.
Passou alguns dias. Aquele acontecimento não lhe saia da cabeça.
Numa manhã de domingo parou de frente ao espelho e gesticulou. Não houve respostas, sua imagem estava lá mas não repetia seus movimentos.
Saiu de casa, contou aos amigos que riram. Mas convidou-os a ver com os próprios olhos. Já em casa com os amigos presentes provou lhes o que falará. Todos espantados saíram correndo do local.
Anos mais tarde disseram que o tal homem solucionou este problema. E nunca mais aconteceu de novo, pois retirou o espelho do banheiro.
Não sabemos porém, se o espelho não refletia corretamente ou se o homem não tinha reflexo.
Naveguei no sentimento do mar morto... não era amor.
Foi relação tóxica, desprezível; foi lixo.
Teve fim e não restou nem saudade
e nem dor...
Não sobrou deserto
e nem o sorriso do vampiro.
Não pude de fato
Possui-la de encanto
Pois apenas praguejo
As entranhas de um medo infanto
Da sede me pus
De canto a olhar
O que talvez seria
Uma miragem do luar
Corri, corri
Para assim me saciar
Deparei-me com olhos sombrios
E caninos a me devorar
Mordi, mordi
Para me matar
O que me matava por dentro
Poder descansar
Foi então que vi
A linda feição se prostrar
De encanto me enchi
De ódio pus-me a chorar
Como pode, oh vida
O que é vivo tirar
A beleza que possui
Uma mulher neste luar.
Nossos recursos são limitados, e o tempo que temos é curto. É matar ou morrer. Precisamos lutar. Compreende isso?
Eu não consigo mais. Não aguento mais esse mundo. Eu quero fugir daqui. Ir pra onde não tenha ninguém. Eu tô cansada de tudo isso.
Embora Damian fosse bissexual, sua preferência pelos garotos era clara. Era neles que seu desejo encontrava sua maior chama, uma atração irresistível que o envolvia. Seus olhos analisavam o salão, capturando detalhes dos rapazes que ali estavam, cada um deles uma tentação única.
— Tenho certeza de que você fará um grande sucesso, irmão. — O príncipe herdeiro Alexander lançou um olhar significativo para Damian. — As donzelas e os rapazes do reino estão ansiosos para vê-lo em seu esplendor. — comentou o príncipe mais velho dando ênfase na bissexualidade de seu irmão.
E é desse jeito: Sapo vira principe, até vampiro está virando os homens dos sonhos. Mas homem que é bom, nada né!?
Quero ser um vampiro, pro meu coração não pulsar e meu sangue não navegar pelo meu corpo, assim não sentirei calor...
O homem que esta na moda é o vampiro que usa cera no cabelo e apara as unhas. Esse Dracula metrossexual em breve lixara os caninos no mesmo salão em que faz a sobrancelha...
Amor vampiro este é o meu amor ele chega de mansinho observa cativa e só entra quando é convidado e depois só com uma estaca no coração para acabar com ele este é o amor vampiro
Toda vez que me olho no espelho, não me vejo. Não sou vampiro, só sou mais um que gosta de ajeitar o cabelo, e não de namorar o espelho.
Amor vampiro é aquele amor que o outro de suga, te chupa, te consome todas suas energia.. e depois te descarta como um bagaço de laranja!.