Poema Terra
Hoje é o dia em que abro meus pensamentos para que a imaginação caia como água em terra seca e produza ramos, hoje não há nada de errado, hoje é um dia comum como todos os outros que já passaram, é apenas mais um.
Hoje é um dia em que, em mim há experiência por que sei o que é dor e o que é saudade, sei o que é fé e também sei o que é crueldade, sei o que é raiva sei também o que falsidade.
Também sei o que é lealdade, sei o que é amor sei o que é amizade sei o que há nas trevas e sei o que há na luz, mas o importante de tudo isso é saber que a vida ainda me conduz. Todo este livro tão belo e feio para muitos é apenas uma vida comum, mas para mim não, isto é tudo, é nada, é o que é, o que ainda será, sabia que o que hoje escrevo é o horizonte do lado de lá, minha alma brilha reluzente, porque consigo viver junto ao bom e onipotente e junto ao não tão bom que acaba mais rápido a vida da gente.
O importante é entender que por tudo isso que passo é algo que me ensina e me faz fortalecer, uma força que entendida por mim continua e continuará a viver mesmo na morte o no sobreviver, é isso que me indica e o que eu possa dizer a você.
Deixei pra trás minha velha morada
E já sinto o cheiro da terra na estrada,
O destino quer me carregar ( Não tem direção)
Esse vento bem sabe onde quer me levar.
Cumpre o dever que te cabe, com a alma em prece. Se não fores notado na Terra, lembra que Jesus é, até agora, o grande servidor anônimo, a nos ensinar que a maior honra da vida é o privilégio de ajudar e prosseguir adiante, servindo sempre e sem cansaço.
Não devemos julgar a vida dos outros, porque cada um de nós sabe de sua própria dor e renúncia. Uma coisa é você ACHAR que está no caminho certo, outra é ACHAR que seu caminho é o único!
O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.
Tu és flor de primavera
que sem o amor não aflora,
sou sua água sou sua terra
mais sem você sou nada,
e sem mim tu seca.
Terra
Cercado de verdadeira beleza
Vejo todo seu esplendor
E admiro-te de verdade
Fico chocado
Por não conhecer nada igual
De beleza semelhante
Ao do verdadeiro diamante
És a mais bela de todas
Cada curva, suas cores
E de tudo que você nos dá
Os frutos que colhemos de ti
A nos alimentar
Nossa fome a saciar
E nossas conquistas tolerar
Isto nem te perturba
A nossa invasão
Muitas das vezes
Destroçando seu coração
E você continua sendo
Nossa morada azul
Com capacidades infinitas
De recuperação e nós adiante
Rendendo-lhe gratidão
Continuo a observar sua beleza
Na realidade não consigo
Ainda tudo enxergar
Pois se realmente pudesse ver
Nunca mais lhe faria sofrer
Cuidaria bem de tua beleza
E lhe honraria mais
Valorizando-te minha
Terra adorada
Onde vivo e escrevo
Para melhor me recompor
Diante de todo terror
Que é ver o homem
Traindo-te por nada
Aceita este poema
Que deixarei na estrada
Minha terra de campos verdes
E mares azuis
De céu turquesa
De incomparável beleza
Continue nos dando este ar
Para termos tempo
De um dia te adorar
Tudo é so voce
Pensando nas estrelas
Para esquecer a terra
Viajar no inconsciente
Navegar com aventura
Fazer é simples
Mais não correto
Mais as vezes o correto não importa
O que importa é esquecer
Ou tentar esquecer
Fugindo ou fazendo alguma coisa que não lembre voce
Mesmo fazendo alguma coisa que não lembre voce
Eu estarei pensando em voce
Isso é impensavel
Mais é verdadeiro
APELO
Deus criou a terra, universo, e a natureza.
Fez o homem, a sua semelhança,
Tinha Deus à esperança
Que o jardim do Éden e toda sua beleza
Se mantivesse a vida inteira.
Mas com o passar dos anos,
a evolução da ciência, e do progresso.
Aos poucos o homem vai acabando
com toda beleza terrestre.
A poluição causando danos.
O desmatamento é constante
E a caça clandestina é revoltante
O próprio homem destrói e modifica
o ambiente que habita.
Pobre dos animais, e vegetais
a maioria já não existe mais.
Homens! Caiam em si, procure salvar o que resta.
Tentem salvar da extinção! Os animais
e preservar o verde das nossas florestas.
Vamos preservar a natureza.
Vamos contemplar e cuidar do que Deus criou
e não destruir o que restou.
A beleza do verde, vamos cultivar.
Abaixo! A poluição e o desequilíbrio ecológico.
Chega! De tanta destruição.
Se o homem não se conscientizar,
O resultado disso tudo será inevitável.
Vamos todos numa só voz, dar viva ao sol e a mãe natureza.
Todo guerreiro antes de tombar conclui:
"Eu queria ser um simples lavrador,
arar a terra, tombar de velho,
e com uma lágrima no rosto
me orgulhar dos filhos e filhos
que deixei para as gerações,
quando agora eu só deixo um nome."
Quando chove e a chuva transforma em lama a poeira das ruas, o cheiro da terra molhada me traz a impressão de que estou revisitando lugares onde já estive em outros tempos e em outras ocasiões. A chuva que borrifa o chão e que tem o poder de revelar as lembranças de ontem me provoca uma sensação real de que eu já vivi dias melhores.
E por assim amar tanto a chuva que, quando chega, chega como um presente, nestes dias de sequidão e fumaça me recinto do som da garoa batendo no telhado e embaçando a vidraça da janela por onde eu vejo e espero esse tempo seco passar. Quando chover de novo eu quero estar desvestido a caráter e me envolver neste espetáculo como um personagem atuante da cena e não como mero espectador.
É tempo de estiagem no cerrado. É tempo de fogo, frio e calor ao mesmo tempo no planalto central. É tempo de nariz sangrando, de ar rarefeito, de casa empoeirada, de tosse, pigarro e de garganta seca ao Deus dará. É tempo de fuligens de queimada flutuando na brisa fraca como se fossem bruxinhas negras a pousar quase que propositalmente nas poucas superfícies brancas que ainda temos para olhar.
Chove chuva! Chove sem parar. Chove e lava a minha alma repleta de tanta vontade de ver este céu desabando. Caia como gotas prata e faça brilhar a pouca folhagem que ainda vigora. Chove, porque de tanta secura o cerrado padece e por sua falta chora.
Sendo assim, só me resta esperar que em breve o céu se feche, escureça e a chuva se derrame em minhas mãos como uma bênção. Quero provar o sabor das nuvens novamente. Desde agora já estou pronto para ser engolido por qualquer temporal que venha sem aviso. Se a vida é como uma chuva que cai intensamente e logo passa, viver é quando a gente se lança no meio da tempestade e se deixa molhar sem medo.
Na companhia da Lua
Deito na terra de olhos pro céu. No meio da noite escura a Lua é a única luz que ilumina a minha solidão. Estamos sós! Ela, sem a companhia das estrelas, eu, sem a companhia de um coração. A saudade aperta, as lágrimas não demoram a rolar, daqui do chão vejo a Lua esbaçada, lá do alto ela me ver despedaçar.
A madrugada é fria, sinto falta do calor dos teus braços, do beijo que encontrou os meus lábios, do afago das tuas mãos. A Lua some. Não deixa rastros. É mais um dia que me desgasto te tendo apenas na imaginação.
Geraldo Neto lança mais um livro!
A editora Sal da Terra localizada na capital paraibana anuncia o lançamento do livro do escritor uiraunense Geraldo Rocha Dantas Neto popularmente conhecido por Geraldo Neto titulado como:“Textos que Rimam”, seu conteúdo traz poemas e poesias em suas diversificações, o livro terá como co-autor o professor e escritor cajazeirense Lucilândio Pereira Mareco autor do livro” Passeando pelas praças de cajazeiras PB”.
Em 2007 o escritor lançou o livro titulado por “Asas Poéticas” pela editora Real, seus trabalhos são espalhados por várias revistas, endereços virtuais onde se revela o Blog do Geraldo Neto um espaço de cultura e encontro com a poesia. Ele enfatiza que “escrever é um dos vícios da minha existência” e garante lançamentos de várias obras além de poesias e poemas na área sociológica, antropológica e jurídica que são marcas do seu próximo trabalho.
O livro “Textos que Rimam” está sendo comercializado pelo preço de 20,00 (VINTE REAIS) e quem quiser adquirir entrar em contato com o escritor Geraldo Neto pelo número 83-91452957
Vastidão
Aqui nesta imensidão,
De céu azul e terra marrom.
Espero o vento cortar me o rosto.
Mas o vento não chega é só sol.
Neste país multicor.
Vejo pessoas a correr.
Todos correm, o tempo passa...
Que loucura é viver aqui.
Crianças brincam de adultos.
Máquinas imitam humanos.
Animais tomam lugares de crianças.
Que dias são esses em que vivemos?
Não importa o país, o mundo é o mesmo.
Em todos está a mesma situação.
Perdidos estamos nesta vastidão,
De loucos, máquinas e néscios então...
Minha terra tem coqueiros,
Onde canta o ACM.
As aves que aqui rapinam,
Não rapinam como lá.
Nosso céu tem uma estrela,
Nossas casas têm mais grades,
Nossos morros têm mais vida,
Nossa vida é futebol.
O LIMITE
O limite da terra é o mar
O limite da dor é gritar
O limite do calor é queimar
O que é o “limite”?
O limite do corpo é a física
O limite dos ouvidos é a música
O limite da raiva é chorar
O limite do silêncio é falar
O que é “limite”?
O limite da tinta é o papel
O limite da boca é o beijo
O limite do chão é o céu
O limite do desejo é o ensejo
O limite do limite é o verbo
O limite do verbo é conjugar
O limite do limite é conjugar o verbo amar.