Poema Terra
IX Tudo resolvia-se na bala
Terra sem lei vida Severina
Quem tinha juízo se calava
Ou morreria na boca da carabina.
VII Filinho acabou sendo morto
Por um pedaço de terra
Jagunço sedento e louco
Iniciando uma horrível guerra!
Mestre Jesus
Como, não saber se ele é o pão da terra!
Como, não saber se ele é o sal da terra!
Como, disfarçar diante do seu olhar profundo!
Como, se ele é a luz do mundo!
sonhadores morrem sonhando
Se este for meu ultimo dia
sobre a terra, saibam: meus
planos, sonhos, projetos
artísticos, filosóficos e
auto-pessoais ficaram incompletos,
são muito, e a cada dia tenho novos desejos,
novas metas, novos horizontes dificeis, quase inalcansaveis.
Se eu morrer hoje deixo de herança um
grande e aconchegante abraço para os amigos,
e um beijos quente para minhas 'Ex',
as que me amam,
as que m odeiam,
e as que me esqueceram,
vivam uma vida bela.
E neste canto da poesia
Nesse refugio tao distante
Terra que nao e de ninguem
Onde o tempo vive frizado
Que eu dou um gelo no mundo
E mato o tempo matutando
Fosse eu meramente um ponto sobre a face da terra,
Restaria-me viver para morrer.
Assim vivem os desnaturados. Graças a Deus, sou lúcida!
A mãe é um fruto que caiu do céu,
É a estrela que nos ilumina,
A mãe é raiz de nossa terra,
É a Rainha de nosso caminho.
...E este coração que se faz semente
de sonho nesta terra devastada
de mim
que farei de um coração feito de espanto
que se recusa a morrer e se faz canto?"
Em terra de ambição.
Nunca nascerá amor,
pois um ambicioso não irá escolher o amor
mas sim a flor...
Do livro MIRADOURO (1982)
Miradouro
A terra me foi aprisco
ao coração inquieto.
Nada sei de longes e vagos.
Sei apenas que meu nome É
e estou (árvore) plantada em teu coração adormecido.
do meu miradouro olho-me, olhando a vida.
Tenho olhos de calendário uma voz e um canto.
Nas minhas mãos afloram raízes de Mim
- estou no talo do imponderável.
Agora não é mais que ontem amadurecido: caio
como um fruto
exato e vertical.
Estas talvez sempre sejam minhas últimas palvras:
É preciso ter fome
para sentir-se
Sede
para saber-se úmida e subterrânea..."
Faça de mim...
Faça de meu corpo terra fecunda
Onde nascem todos os teus sonhos
Onde se fazem frutos todas as sementes
Faça de mim.
Tudo o que pensas em compor
Seja uma música, com melodia e letras
Ou apenas versos
Soltos pelo espaço entre o presente e o futuro
Faça de mim...
Faço-me estrela cadente, entrando em teu universo
Incendeio-me ao teu contato breve e tão profundo
Faço-me lua em fases distintas...
Meio crescente meio minguante
Sou lua cheia ao teu encontro tão furtivo
Faça de mim...
Faça tudo aquilo que não sou , ou que nunca penso em ser,
Faça tudo , mas não me conte , apenas faça
Pois se eu souber , jamais serei assim...
Eu te peço , oro , rogo ..faça de mim...
Leticia Andrea Pessoa
Viver é a alegria de estar aqui nessa Terra de gigantes,e não ser apenas mais um,ser alguém pra voce onde,seu maior orgulho será vencer,conquistar todos os seus objetivos.Objetivo...uma palavra que marca e move,com objetivo na vida,tendo um a cada ano,sua vida sempre tem um motivo a mais para ser vivida com intensidade.
Ora de que adianta sermos derrotados pelos outros,sendo que a maior derrota é aquela a que voce,se coloca.A derrota de não tentar,de não seguir,de não acreditar que é capaz.Somos capazes de tudo,tudo,basta querer.O importante é entender que na frente ,voce só levará,as boas lembranças,os bons amigos,as boas conquistas...então o porque de ficar lamentando e lembrando de coisa e pessoas que não acrescentaram nada em sua vida,se daqui a um mês voce nem mais se lembrará disso,como diz Lulu Santos,"Vamos viver tudo o que há pra viver,vamos nos permitir".
Permita-se encare as oportunidade de frente e só ai,voce tera tudo que deseja,e mais terá orgulho de ser alguém tão capaz e tão feliz.
Sumiço da terra na Versão do Poeta
O poder transparêcia lagrimas
Choravam as crianças
Mulheres estendiam suas mãos
Não encontrando nada
O poder transparêcia balas
Adormecia soldados
As armas estendidas no espaço cuspiam aço
O poder transparêcia bombas
Chamas em cinzas
No vento eram levadas
O poder transparêcia fim
Terra no universo
Lançada em pedaços .
Eu vejo a pele da terra
está velha e sem vida
eu não sei ver isso
sem chorar
sem sentir a dor que se faz sentir
hoje penso que só há um fim de mundo
é quando um homem decide que quer mais dinheiro
ele mata, desmata, queima, rouba, engana, faz sofrer
e sem alma consegue
extirpar do solo
a beleza da vida
a natureza!
Eu não vou naufragar nesse mar de ilusões e não vou perecer nessa terra de espinhos, mas vou vencer com as experiências adquiridas com as provações;
Não vou mais chorar pelo que eu perdi, não vou mais errar com juras negligentes ou promessas não cumpridas;
Com imagens não tão certas que me fizeram cair, sei que devo me render pelo sentimento bondoso que me acalenta dando-me o refrigero em minha alma.
Como a terra
posso acolher
Como a terra,
tremer
Como o fogo
posso aquecer
Como o fogo,
queimar
Como a água
posso acalmar
Como a água,
destruir
Como o vento
posso ser brisa
Como o vento,
ventania.
SUBIDA
Acumulado o bem da terra
Onde fics o depósito
Que me arranjáo
Os admirados por ti.
Separado o bom do triste
Quais as posições que que devo orientar
A frente do sol
Um bom lugar para os primeiros
Ou para os derradeiros?
Ouvi de minha mãs
E do sofrimento do Próprio Cristo
que os últimos seriam
Um dia os primeiros.
Mas qual a frente que dá para a frente.
E qual os enfileirados
Que devem esparar o suspenso caminho
Acalmar-se no chão
E as plantas furarem seus lugares
Como se o mundo todo naascesse de novo
São esses os que estão guardando
Os limites do meio.
Os mistérios dos homens
Quando nos se põe a realidade de fazer?
Que subida sinuosa e longe
Havemos de subir nos ombros, nos galhos
Que só pelos pés, porque não temos
As azas dos anjos
Com nosso adereço pesado demais.
Não trago mágoas e não levarei restos de nada.
Eu vivo numa Terra que tem cheiro de mar, de rio e de lago!
Eu moro no canto, perto do mato fechado ao lado do Shopping Norte.
Eu me deito numa rede no final de tarde para pensar.
Eu voou de bicicleta regozijada do outro lado da rua na casa de mainha, pra comer beiju quentinho e te dá um beijo na testa, na hora de voltar.
Na saída encontro Clarinha, minha sobrinha linda da idade de ninar...no colo de seu pai, meu irmão sanguíneo.
Hoje eu cantei o amor te mandei uma flor que não tem cheiro pra teu coração alegrar... Me arrumei fiquei perfumada e fui deitar.
De: editoria@oregional.com.br
Para: rizzo.3004@terra.com.br
Olá Rizzo!
Como sempre, impecável no dom de lidar com as palavras.
Adorei o poema "Deus Triste"; tão realista; triste ver a que ponto chegamos, não? Já sem tempo para as coisas mais simples que outrora nos deixavam tão felizes, como uma simples conversa de poucos minutos.
É o preço que pagamos, meu amigo, em nome dessa tal modernidade, que confunde necessidade e busca desenfreada pelo dinheiro.
Bem, deixe-me parar de filosofar...
Espero receber sempre seus poemas, que com certeza enriquecem muito mais o nosso jornal.
Abraço de sua amiga
Vânia Afonso
Editora-Chefe
Do Jornal “O Regional”
Catanduva – SP.
Quando se está no fundo de um poço e te jogam terra...
Aquele que se abate termina sendo enterrado vivo...
Mas aquele que se debate, acaba subindo na terra que foi jogada e uma hora sai de lá...