Poema Sobre Solidão

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SOLIDÃO

Solidão...
É difícil até descrever
dizer do que se trata essa dor aqui dentro.
Não a dor de um amor que vai embora
Não é a saudade que arde na despedida
Não é a vaidade, mas também nem sei explicar
Pra todo lado que olho ela está lá
vestida em sua capa de veludo cinzento
com aquele olhar sórdido e vazio
me acompanhando
me definhando...
Não sei dizer e isso é que sufoca.
Não é ausência de pessoas
nem de palavras
nem de silêncios
nem mesmo de sonhos...
Não é o desprezo no olhar
nem a vaidade nas mãos
nem o desespero nos gestos...

Não sei o que é,
mas poderia dizer mil coisas
que não seja...

Dizem que é solidão!

Amores vem e vão
Amores as vezes tem solidão e compaixão
Sente-se arrepios
As vezes tudo torna-se colorido
Ou um pouco perdido
O que venho sentindo
Não há como ser esquecido
Amores são queridos
Às vezes até atrevidos
Isto é o que há em mim
Nao sei se estou em um jardim
E se um dia chegará a um fim
Amores são complicados
Às vezes animados
Ou abusados
Amores são loucos
Às vezes poucos
Ou tolos
Ah,sei lá
Não sei se presta
E se resta
É , são amores
Às vezes com flores
Até com alguns sabores
Mas não custa tentar
Pode machucar
Mas temos que amar
Até descobrir
O verdadeiro sentir e sorrir.

Tudo me incomoda



A multidão me incomoda,a solidão me incomoda,a vida me incomoda,a morte me incomoda,o amor me incomoda e a falta de amor,me incomoda. Tudo me incomoda quando não estou bem comigo mesma.Quando estou bem nada me incomoda,tudo fica completamente bem.Eu queria apenas não me incomodar e me acomodar,eu sempre quero mais infelizmente NADA é como eu quero.Eu quero parar de me incomodar e de incomodar,mas não dá,simplismente não dá!

Você não pença, se você da assas a solidão ela te leva pra longe de todos e te joga do céu dentro do abismo.
Mais se você der a mão pra quem gosta de você pode ser que ele não te leve pra voar mais com serteza, o sorrizo que sair do seu rosto sera magico
.

Fiz um bom amigo recentemente
Porém, nossa amizade é estranha
Nasceu a partir de uma solidão mútua...
Compartilhamos poucas alegrias
E em maior quantidade tristezas e músicas.

Soneto torto sobre flores e desespero

Nosso quarto sem você é um mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia
As flores do jardim, uma a uma na escuridão
Também esperam o raiar do novo dia.

A aurora renova a esperança
Que o sol que nos move e ilumina
Porto feliz onde meu coração descansa
Presenteie-nos com sua silhueta divina.

O crepúsculo vespertino no horizonte que venero
Recolhe mais um dia de espera, de dor lenta que lacera
Ao meu suave modo me desespero.

As ondas da noite fria
Me carregam novamente para o mar de solidão
Onde me afogo na cama vazia na espera do novo dia.

É chegada a hora em que o coração para de lutar e passa a aceitar seu destino. Talvez a solidão não seja o destino de todos, mas é o meu. Passei a vida inteira temendo que a solidão chegasse até mim, porém, o que eu nunca percebi, foi o fato de ela estar sempre presente...Ela esteve aqui o tempo todo!
Durante todos esses anos, eu sempre acreditei que encontraria o amor da minha vida, que algum dia eu iria me casar, constituir uma família... Contudo, a cada dia que se passa eu tenho cada vez mais certeza de que a minha verdadeira família sempre será eu e a minha solidão e ela sera minha fiel companheira, minha grande amiga.
Quando eu precisar ela vai estar lá, e quando eu não precisar também. Pensando dessa meneira, me sinto um pouco menos solitária.

A dor dentro do meu peito
grita dentro da solidão
nada pode ser tão único eterno
tento chorar a dor só aumenta
olho para fundo dos meus olhos num espelho
que tudo que sinto a solidão...
tento gritar dentro de um sonho
que nunca aconteceu...
então me diga nada foi real
olho para os espaços vazios
sei nada ajudara
sempre foi um sonho que acabou
nada pode ser real
mesmo de longe sinto gosto
do veneno que esta em copo
devo beber igual um a dose de bebida
sinto gosto da solidão
nada pode ser real
mesmo tenha pensamentos perdidos...
grito pois as lagrimas nunca caíram.
por Celso Roberto Nadilo

Minha doce solidão...
Muitas vezes,
me sentia sozinha
e saia para meu voo diario
até onde ninguém mais
pudesse saber de mim.
Desfazia todos os limites a mim impostos
e deixava que minhas lembranças
me abandonassem também.
Era quase um ritual de solidão
onde meu corpo e minha alma
seguiam livres rumo ao desconhecido.
Subia montanhas, penhascos,
descia vales, atravessava rios
e a cada passo
que me distanciava do meio onde vivia,
iam comigo também,
um coração feliz
e uma mente liberta.
Integravam-se,
fisico e espírito
que ficavam livres
de preconceitos vazios e constantes,
sempre questionados.

Solidão é tempestade,
Um mar revolto em lágrimas.
Amor é calmaria, pois, em tudo,
Encontra motivo para alegria.
Esperança é sonhar que o Amanhã
Será uma boa lembrança
Para se guardar de recordação!

Era quase um ritual de solidão
onde meu corpo e minha alma
seguiam livres rumo ao desconhecido.
do meu poema - Minha doce solidão

É na solidão que me encontro,
Encontro os meus pensamentos,
Encontro o meu eu interior.
E adquiro a certeza que posso ser feliz mesmo estando sozinha, porque a felicidade depende unica e exclusivamente de mim e das escolhas que faço.

Amizade é o melhor – e provavelmente – o único antídoto contra a solidão. Uma amizade pode ser forte e leve ao mesmo tempo.
Amiga de infância, amiga irmã, amigo homem, amigo gay, amigos virtuais, amigos inteligentes, amigos engraçados, amigos que não cobram, que não são rancorosos, amigos gentis, amigos que se mantêm amigos na distância e no silêncio, todos eles ajudam a formar nossa identidade e a nos sentir protegidos nesta sociedade cada vez mais bruta e individualista.

“E eu juro. Eu juro de pés juntos que eu não acredito “nessa besteira de contos de fadas”, “nessa besteira de finais felizes”. Eu juro, eu olho nos seus olhos, juro pra mim mesmo que esse friozinho na barriga não é nada demais. Que esse coração acelerado não significa nada. Não pode significar nada.”

A comunicação muda

O que nos salva da solidão é a solidão de cada um dos outros. Às vezes, quando duas pessoas estão juntas, apesar de falarem, o que elas comunicam silenciosamente uma à outra é o sentimento de solidão.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens: de amor e amizade. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

Liberdade, solidão, fuga,
Esse é um vício meu,
Andar por caminhos,
Buscando carinhos,
E o que um dia foi teu,
Entregar à alguém,
Nem que eu vá além,
Dos meus limites,
Repudiando convites,
De quem não me convém,
Na realidade,
Essa liberdade,
Está me levando pra onde nem mesmo eu sei...

Solidão é quando a mente esta cheia
Mais o coração está vazio
É conversar consigo mesmo
É se isolar em meio a multidão de pensamentos

Nem o acorda na guitarra,
Nem o solstício de verão,
Não há Sol que de cabo,
Dessa minha Solidão.

Tenho a solidão de velhos ancestrais,
que tinham o fogo como um deus,
tenho a paixão dos que se entregaram
insensatamente como ateus...

me afoguei em solidão, e pelos erros minha vida se perdia o encanto.
tinha pesadelos pelas tristezas,essas tristezas me fez apagar minha excencia.
mais tive bons sonhos, por todas as lagrimas que disciparam.
acreditei na luz! que na minha mente todo escuro me fez voltar enchergar.
acordei com um sorriso, e meu primeiro passo, me fez perceber.
minha casa não era mais a mesma pois o ambiente era mais claro.
levantei minha cabeça, e enxuguei todas minha lágrimas e disse!!! glória ao nome do senhor.
pois minha vida, não vivo pelo meu agrado, e sim para ao agrado de deus.

Básico são os outros

Básico é copo d'água sem gelo e uísque Cowboy sem emoção
é solidão abundante e tristeza falseada nas mesas dos bares
básico são os olhares chorosos das pessoas
escondidos por detrás de largos sorrisos de desespero
e o desesperado soluço engasgado no peito
na iminência de rasgar as entranhas de dentro para fora
e transbordar feito fazem os vulcões em cólera.
Básico é o levante furioso dos insetos
disputando os melhores lugares em sua parede favorita
carregando e entremeando os restos mortos de carne
que se encontram caídos no chão
levando-os para as fendas e buracos abertos pelos pregos sujos
que sustentam os engordurados quadros com propagandas
de conhaque, cerveja e cachaça.
Básico é uma pitada de raios dourados de meia lua na retina
e uma noite inteira cheia de estrelas num céu à sua escolha.
Básico é não querer ser o que não se é
e sendo, não ser o que se pode.
Básico é sentir a poesia entrando pelas narinas
queimando a pele, alterando a pulsação
feito o vento frio que maltrata o corpo em uma bucólica manhã de inverno.
Básico é não morrer de véspera, por antecipação
ou viver a vida numa pressa desmedida
embalado por um repetitivo e antiquado refrão.
Básico é embriaguez no mês de dezembro
- às vésperas do natal -
sem pessoas nos pontos de ônibus
cães ladrando pelas ruas
e larápios espreitando a melhor ocasião.
Básicos são os tombos que se cai no caminho de volta pra casa
com a gravata retorcida no colarinho da camisa
e a cara amassada de tanto sono.
Básico é a chave da porta da sala
que insiste em não abrir a fechadura do portão
e o movimento do lápis desembestado na folha
e o da borracha, desgovernada na contramão.
Básico são os outros, nós não.