Poema Sobre Solidão

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O Recomeço De Um Novo Término

Porque é sempre assim,
Já perdi tanto nessa vida,
Quem eu amo se afasta de mim,
Só pode ser essa a minha sina.

Ficar pra sempre sozinho,
Achar que tenho alguma chance,
Deixar de ser um grãozinho,
Nesse vasto mundo abundante.

Mas é mesmo culpa minha,
Por alguma expectativa criar,
Quanto mais esperanças eu tinha,
De mais alto eu viria a despencar.

Mas cego de paixão eu pulei,
Entrar de cabeça é como dizem,
Do mais alto morro me joguei,
Queria que todos me vissem.

Foi tão real, foi tão intenso,
Estava tudo se curando,
Ao amor eu estava propenso,
Era uma festa que eu estava celebrando.

Mas ai a vida fez sua jogada,
Foi rápida e certeira,
Mostrou que era ela quem mandava,
Recebi então uma rasteira.

Sozinho novamente fiquei,
Sem rumo, no escuro,
Se afastou aquela que amei,
Perdi pra sempre o meu futuro.

Inserida por Roberto_Galindo

as palavras são reféns da ignorância,
entre pavores da inocência...
obtemos a voz que torna o silencio,
sendo sábio no mero sonho.
de expressa se com revelação,
mero tumulo de teoremas,
vasto algoz, vidrado num desejo poético,
tem dias, magoas sem compreensão...

Inserida por celsonadilo

Entregas teu corpo,
retém teus sentimentos
e queres a felicidade?

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

O tempo, por si mesmo não se trata apenas de um relógio
Na realidade ainda hoje não o sei como difinir
Talvez seja um corte na viagem da vida fino como um fio
E na volta a solidão e o espaço que me faz refletir

Se pode se evitar te faria o não por seres quem és
Mas pela companhia que trazes odeio estas fazes
Em que a solidão me domina da cabeça aos pés
Por mais que tente entender, não consigo, mostra me o quão bom tu és

Inserida por lucas_nunes_4

E a última lagrima cai; aquela última que me restava
E a última lagrima cai... Deixando tudo tão seco
E a última lagrima já se foi levando consigo o meu melhor
E a última lagrima levou o meu tudo, todo meu ser

AS lagrimas se vão, se esvais com a solidão
AS lagrimas se vão, não me resta uma. Apenas um eu preciso...

Já não as quero de volta, não preciso sentir
Já não as quero... Eu não consigo sentir
[Sentir deveria ser muito... Ou talvez não significasse nada


Já não preciso de nada... Me tenho dentro do meu ser
Já não preciso de nada... me perco a cada instante
[já não sou mais eu.

Caim campbell

Inserida por caim_campbell

REVERÊNCIA

minha tristura
saúda a lágrima
e nesta usura
a vida é estima
na ternura
se em baixa ou em cima
saúdo a loucura...

no silêncio, um covil
solidão
tudo é funil
só amor é coração
e possível
com emoção...
O resto falível!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Fé e coragem lagartinhas e lagartinhos!
Lembrem-se que se retirar de tudo e todos por uns dias e conhecer a solidão mais a fundo é necessário!
Os dias solitários no casulo é quando construímos nossas asas pra voar, é o autoconhecimento, a reflexão do "eu", a aceitação do que não pode se mudado, e o impulso para transformar o que podemos.
Nossa metamorfose acontece nos dias de tempestades onde somos obrigados a ser fortes, quando parece tudo perdido!
Tenha fé e coragem, suas asas estão em formação, seus dias de voos estão próximo, a primavera está preparando as flores do seu caminho!
Jéssica Talevi

Inserida por jessicatalevi

Tomara que você não se despeça,
Nem abandone o meu carinho,
Eu que tanto já sofri
Decidi andar sozinho,
Até encontrar nos teus olhos oque na vida me faltou
E bobo eu seria se não lhe entregasse o meu amor.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

IMORTALIDADE DA SAUDADE (soneto)

Saudade: tal como uma faca crivada
Na alma, abrindo em uma agre fenda
No coração nostálgico, rude moenda
Sonial, insiste tirana com vergastada

A tua dor foi concebida em oferenda
Ao peito, e fazendo de sua morada
Brinda com a melancolia em prenda
A sofrença da lágrima esbravejada

Imorredoura, se mantém sem venda
Reencenando num tudo, num nada
No silêncio duma esvaecida legenda

Sempre renascendo, e tão indesejada
Porém, é proposta de pouca emenda
E de imortalidade no dissabor estacada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

No escuro do quarto
Me deito, me perco, me acho
Penso do "porquê de eu estar aqui?"
Nadando sozinho, perdido comigo

Eu estou aqui
Mas não consigo me ouvir
Não estou mais
Não me encontro dentro de mim mesmo

Minha boca soldada por orgulho
Minha Vontade afunda num só mergulho
Tento nadar contra a correnteza
O que vai me trazendo mais incerteza

Com ela vem a tristeza
Cobrindo toda beleza
Quando tento ver a natureza
Tudo se perde na pureza

Em um momento de descuido
Estou pronto para dar a minha alma
Não penso duas vezes
Atiro em minha cabeça as dores da vida

Algum dia irei me encontrar?
Até quando vou perguntar?
Tomare que não à de demorar
Já que tudo pode acabar.

Inserida por joao_vitor_alves_2

►Devore-me, Tempo

Tempo, eu não te odeio
Também não tenho receios
Sei o quão brutal você consegue ser
Também sei como é difícil te entender
Mas, acho que eu estava precisando de você
Estava precisando me reinventar, amadurecer.

Tempo, se me ceder um pouco mais,
Acho que as tristezas ficarão para trás
E eu conseguirei ficar em paz
Mas sei que irá me ajudar,
Nesta minha recente jornada ao mar.

Tudo o que escrevi nas nuvens, desapareceu
Aquela serenata que escrevi, morreu
O meu coração, tempo, se aborreceu comigo
Estamos sem nos falar, sem palpitar
Estou indo de lábios a lábios sem me importar
Sem dizer amor, sem sentir calor, sem valor
Estou afogando minhas desilusões debaixo do cobertor
Sem me importar com quem estou.

O vazio, tempo, o vazio
Ele está, dia após dia, acabando comigo
Não estou conseguindo destruí-lo
Se tornou um detestável inquilino
E ele está me persuadindo,
A enxergar o amor como um inimigo.

Tempo, ultimamente eu tenho refletido
Pensado um pouco mais sobre o que sinto
Pensado sobre a maneira que vivo
Passei por uma crise mental e social
Mas, agora estou melhor, retornei ao normal
Porém, tempo, às vezes tenho pensamentos repetidos
Aqueles que me deixam depressivo
Não sei se conseguirei silenciá-los permanentemente
Temo que ressuscitarei eles a qualquer momento.

Meus textos decaíram, tempo
No começo eu escrevia em passatempo
Agora mal passo perto do caderno
O que aconteceu comigo, tempo?

Quero que você passe, para me curar
Quero que você passe, para me ajudar
A sarar este meu coração, que grita de dor
Quero que seja meu amigo, que me ajude a deixar o amor
O amor que doei e não recebi
O amor que lutei e me iludi.

Pois então, tempo, apenas passe
Sei que de qualquer jeito irá, será saudável
Apenas... passe, me dilacere
Maltrate.

Inserida por AteopPensador

Você lembra...
Daquela noite escura...
Após as doses de rum...
Lembra da faísca...
Do quarto em chamas...
Da febre delirante...
Dos nossos corpos ardendo como magma...
Lembra da nossa dança...
Lembra do ápice...
Dos gritos...
Que acordaram o quarteirão...
Dos nossos corpos fracos...
Como se não tivéssemos ossos...
Você me fez acreditar no sobrenatural...
Pela primeira vez...
Naquela noite escura...
De odores almíscarados...

Inserida por POETASOLITARIO551

Sob a veste da falácia de um amor sem drama,
Fui enroscando-me rapidamente nas teias de tua trama.
Sob um luto ainda termal, andei insólito, certo da isolação,
Mas em teus olhos encontrei a verdade sobre a mentira
Que um dia eu ouvira que feliz é quem se torna amigo da solidão.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

SONETO SOLITÁRIO

Ó tu, que pelo fado, onde te encontrar?
pode se achegar, estou aqui sozinho
por aqui vais deparar com meu carinho
e no não ter amado, serás tu o meu amar?

O cerrado da solidão me fez um ninho
seus tortos galhos, cenário pra eu chorar
tuas folhas secas papel para eu poetar:
o silêncio, as agruras, a dor e o desalinho

Segredados a lua em tristes noites de luar
largando o meu árido peito num pelourinho
ali só, nu, macambúzio até o último sangrar

E se você chegar, já tenho a taça de vinho
pra brindarmos, e a ti vou então declamar
meus versos que pra te fiz no meu caminho

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11/06/2016, 06'22"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

alegorias...
criativas,
aulas particulares,
num estranho instante o conflito do amor...
se examina a opera do prazer
explicando uma piada que vento levou...
o vento encanta a sensação
abuso de tantos julgamentos a moral,
dos bons costumes...
obsessão radical,
vassaladora resoluta,
maravilhas da ninfomaníaca,
.

Inserida por celsonadilo

A noite é o amor,
diante a madrugada há paixão,
notando a vejo como anjo nas sombras
anjos cantam no clima a luz te ama...
virtuosa e abrangente nos da vida
e transcende no além que queremos existir...

Inserida por celsonadilo

_O vicio outra hora as maravilhas da alma.
não existe condescendência,
nem a decadência...
apenas não se tem vontade,
no abandono do ser consciente,
dolente que tem a razão?
parra tais o discurso demonstra a insanidade,
o ciclo da presidência se olha logo para previdência,
regras para ser ter condições de continuar a viver,
nas obras apenas realidades ou seja a objetividade...
se tem declarações para tudo fique no esquecimento...
nada foi feito se teve sucesso,
o ponto de vista se tornou obscuro...
o achismo ganha notoriedade,
a vida definha...
não há verdades apenas se oculta fatos para obter lucros...
quando a singularidade ultrapassa a casualidade...
vemos cargo ocupados e valores mudados...
brigas e intrigas são mentiras na vertente,
assim continuamos nas possibilidades,
indicações em um marco... sem destino...

Inserida por celsonadilo

_Sendo o que sou diante a você
esperando a morte caminhar em teus sonhos,
sufocando cada instante de prazer,
dando visão de um futuro que nunca verá,
e das pessoas que deixou,
vendo assim seu sofrimento e destinos até morrer.

Inserida por celsonadilo

- Peguei minha mala e fui buscar a liberdade.
- e então, como foi?
- Foi sufocante!
- Não era como você imaginava?
- Pior que era!
- E o que houve?
- É que sem perceber eu me perdi na solidão.


@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

ALMA DESERTA (soneto)

A minha alma está deserta
Oca de silêncio, de barulho
Deserta de presença, oferta
O sonho tornou um engulho

Desabou em andarilha, referta
Esquecida em um embrulho
Num deserto e ali descoberta
O teu mapa virou um entulho

Minha alma tornou-se deserta
Lembranças vazias, um arrulho
Sem sombra e sem um alerta

Minh'alma está um pedregulho
De mim mesmo está deserta
Eu sem ela, estou um bagulho

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01 de maio, 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol