Poema Sobre Solidão
_ Laços eternos...
que o amor seja o que sentimos para sempre,
entre monstro nos tornamos breves luzes,
num sentimento que abrange os céus,
enquanto vivemos as luzes se apagam
até um dia acompanhamos a escuridão
que tudo era sonha do resplandece num estante que nos amamos...
nada é o bastante...
tantos sonhos repeito amor,
desejos que atravessam todos momentos
num lado selvagem seu amor...
beije me essa noite
morda me... boa noite
tantos desejos podem ser
um jogo que dura a noite inteira...
podemos definir a gelo para deliciar...
beije me sinta a noite cair
deixe tudo ser para sempre...
nessa dia cheio de coisas que deixei para trás
tudo foi para ficar com você...
um desejo aconchegante em teu aconchego,
dividir cada estante até um lanche
vamos dormir até que ninguém descubra que a noite...
foi inicio que desejamos muito que dure para sempre.
Menina moça mulher
Esse teu jeito de menina moça mulher,
Que me prende de jeito
E me faz te querer.
Se menina fosse
Só desse jeito eu te veria.
É Moça do meu encanto
E tristeza do meu desencanto,
Eu que te amo tanto não te tenho comigo.
Agora, que para mim, tornaste formosa e bela mulher,
Mui mais amada e deseja és.
Edney Valentim Araújo
desejos,
colapso,
morfologia,
nostalgia,
colar e copiar,
bem querer,
sonhos meu amor,
profundos sentimentos,
palavras desconectas,
pelo profundo sentimento,
solidão esquecimento do amor,
solidez para tal o teu mel,
expressos te ver e ouvir puras palavras
boa noite e note o bom dia e tudo caí sobre a tarde,
docemente os pequenos delírios,
se repetem pois destreza foi esquecida,
madruga um nova parodia é escrita...
numa pedra e quando pensar as eras
tornam mais mistério da humanidade,
calo me em tantos pensamentos,
descritos por cada estante o frio,
em lagrimas que secaram com tempo,
teus pensamentos tornam se poeira,
e teus sonhos se foram em sentimentos de amor.
Seria fácil ser rico com todas qualidades e até jogar com a 10
Mas não, nasci pobre, só com a vontade de por os padrões sob meus pés
Extremamente desiludido, achando que só sendo bom acharia alegria
Coitado, só mais um pé rapado que notou que não serve pra mais que só companhia
Alguns conselhos úteis, gestos notáveis e pouco a falar
Resposta foi muita mentira, nenhuma reciprocidade e foi se ferrar
Uma hora vai dar certo pense assim que esse dia logo vem
Só pra não sair da rotina, já lanço spoiler: isso é mentira também
Talvez na sua comodidade o final feliz sempre lhe agrada
Sorte sua que não é sua esperança que vem sendo maltratada
Desculpas esfarrapadas, sumiços absurdos e nenhuma explicação
Mas com o sorriso de sempre fico esperando a tal situação
Situação de tudo dando certo, uma utopia indigna de meu pensamento
Um cara que tinha tudo pra dar certo, mas nunca achou o momento...
Quarentena: dia 431
O recado do tempo é desacelerar: se a pademia tivesse durado apenas seis meses ou um ano eu teria retornado "ao normal" como se não houvesse amanhã, tirando o atraso do isolamento, talvez.
Fique Zen, adapte ao seu "né me quitte pas" ou se deixe raptar para uma cama boa.
Mas, o que fazer com as bactérias em formato humano que ficam mais evidentes e fazem par com o vírus pandêmico espalhando dissabores? escolha não associar-se a eles, modo soneca neles até que se autodestruam, fodam-se entre si, redundatemente, os maus darão sempre no próprio peito o último tiro. Paciência!
Não é sobre cessar fogo, é sobre nunca ter dado o primeiro ou segundo tiro e apenas desviar-se dos ataques.
A solitude é o azimute da vez e é preciso ficarmos bem de corpo, mente, consciência e alma consigo até que venha a nova era pós pandemia, com novas surpresas.
Só por hoje atraversiamo, acreditando na loucura da alegria e da paz, com ou sem voz!
#QUIÇÁ
Ah quem me dera que terminasse a espera...
A liberdade nunca ser demais...
Percorrer as estrelas...
E o amor não ter fim jamais...
Ah quem me dera que a vida fosse completa...
Que eu pudesse atravessar as noites e os dias no vento...
Sem nenhum pudor, sem pecado...sem lamento...
Ah quem me dera que no mundo não houvesse pranto...
E simples assim fosse o canto...
Ah quem me dera ter nascido anjo...
E que meus caminhos fossem tudo um sonho...
De venturas, paz e encantos...
Ah quem me dera não haver solidão...
Que em cada troca de olhares...
Haveria um encontro de mãos...
Ah quem me dera não me importar onde você estivesse...
Lhe alcançaria com meu pensamento...
E na brisa suave lhe enviaria o meu beijo...
Para lhe alcançar nesse momento...
Ah quem me dera perder a tristeza desse meu olhar...
Quando eu fosse ao encontro seu...
Para lhe encontrar...
Que nossos corações batessem como um...
Que o tempo parasse...
Deus nos abençoasse...
Fôssemos felizes...
Ah...quem me dera...
Sandro Paschoal Nogueira
E se a tristeza me inspira,
peço que não se vá para todo o sempre
Mas que venha sempre convidativa
à ação do pensamento e da escrita
A solidão vem num suspiro
e as palavras, em frases, invoco
para que me façam companhia
neste escuro que sempre fica
O coração em dor reage
à emoção que me traz o encontro.
E, se o que eu digo não lhe faz sentido,
pergunte às palavras se há concordância
elas saberão a intensidade
e darão voz aos meus sentimentos
2010
Procurando respostas
Na minha íntima alma, há um alguém residente!
A sós, no inóspito silêncio de momentos,
ao confidenciarmos assuntos dos idos da vida,
ele se vai;
para o não sei dos lugares...
“Quando me pego em mil perguntas, eu encontro em Deus todas as respostas.
Não existe dor que Ele não possa curar, nem tristeza que Ele não possa transformar em alegria.
A verdade é...que eu nunca fico só, onde eu for ali, Ele estará e me sinto confiante em ter um Pai Onipresente.”
__Bia Bacelar
"Não vai adiantar.
Pelas madrugadas, mergulhar de copo em copo, tentando me encontrar.
Diz beber para afogar as mágoas, mas ao meu ver, são as mágoas que estão a lhe afogar.
Afoga-se em mágoas, pois na noite solitária, não estou eu lá, para os cabelos lhe afagar.
Tentando aos gritos de silêncio, um coração parvo, apaziguar.
A mente, já embriagada, sofre cada vez mais, ao em mim pensar.
Arrependimentos, desculpas, lágrimas, dessa vez irão adiantar?
As promessas de mudanças mudam tudo, só não te fazem, mudar.
Estou em todo canto, em cada rosto, em cada toque, em cada olhar.
Por mais próxima que de mim esteja, jamais poderá me alcançar.
Quem sabe, no fundo de um copo, ao mergulhar, talvez possa me encontrar.
Já tentei uma vez, te advirto, não vai adiantar..."
"Era mais uma daquelas chuvas de verão.
Eu sabia que viria.
Eu sabia que a veria.
Eu sabia que ainda residia em meu coração.
Eu sabia que tinha sua indiferença, mas precisava era do seu perdão.
Eu sabia, que não sabia nada e quem nada sou eu, no seu mar de paixão.
Afoguei-me nas águas das lembranças e não existem palavras capazes de dar a esse sentimento, uma vazão.
Por vezes, a distância que nos separou, levou pra longe minha felicidade, sem porquê, sem razão.
Como uma enxurrada de amarguras, descontentamentos, solidão.
Hoje, o céu em um completo de trevas, me aterroriza com sua escuridão.
Me traz o medo em cada relampejar, em cada trovão.
Mas o meu maior temor é o porvir ser mais uma daquelas suas chuvas, de verão..."
"A vida, por vezes, turva por completo o que eu sei.
O que é mais danoso à uma existência? A arma nas mãos de um homem ou uma coroa sobre a cabeça de um tirano rei?
Desdenhar do amor por essas terras, parece-me, tornou-se lei.
Como chuva, o viver vem e turva por completo o que eu sei.
Jamais confunda a posição de um consorte, com a grandeza de um rei.
A amargura é lei.
A indiferença eu conheço, eu sei.
E então diz-me: 'Não posso amar-te, pois isso eu não sei.'.
Se não sabes, então até hoje, o que eu lhe ensinei?
Eu que pouco ou nada sei.
Ensinei.
Suas palavras são uma arma e eu da solidão, sou rei.
Sua indiferença é minha coroa, com orgulho e tristeza, a ostentei.
A vida é uma piada, que por vezes, turva por completo, o pouco que eu sei.
O que eu sei? A ti, amei.
Amo-te? Hoje, não sei..."
"O amor sempre nos será algo mágico.
Por quantas vezes, o amor tornou o racional, um desarrazoado?
Aquele que não tem coração, quando em amor, sente o peito acelerado.
Como não crer no amor, quando foi ele quem fez erguer da tumba Lázaro?
É o amor, que transforma em poeta, o bárbaro.
A perfeição, só existe no beijo de amor, entre o Sol quente e o oceano gelado.
O amor é doce, quando nos falta, só nos existe o amargo.
A solidão, o ódio, a indiferença, o pecado.
O amor, que é do homem a fortaleza, a sua ausência o faz fraco.
O mau não existe no amor, só existe o mau no mal amado.
A falta do amor é capaz de transformar um anjo bom em um diabo.
A penumbra da solidão, quando em amor, se torna algo claro.
Todo aquele que não crê em mágica, perece quando é amado.
Sucumbe a si mesmo e sussurra no ouvido da amada, no escuro do quarto.
'Amada minha, nosso amor, sempre nos será algo mágico.'..."
O que é o fim?
É a renovação da esperança e o encontro com a fé.
É o suportar da dor e o desprender do egoísmo.
É o entender que além do desconhecido haverá o reencontro.
Todo maloqueiro andando pela rua nariz empinado olhando para lua sem destino sem direção olhar perdido no horizonte para que tanta solidão em um só coração volta por favor andava na minha rua todo machucado de longe já percebi que era maltratado você não tinha mais esperança mas foi acolhido por uma criança Eu juro por tudo que você é meu mundo e eu juro por tudo que você é meu amor.
06/06/2021.
Razão
Penso sempre todo dia
a que mal alguém foi acometido
para que, de tal ato, desencadeasse algum aviso.
Aviso de dor e angustia que tenho sentido.
Ao me deitar, repenso tudo sob um prisma
de tudo que me aflige de um passado
não tão distante.
E, de repente, sou laçado
em uma corda asquerosa de misantropia.
Sinto uma necessidade maior da solidão,
mesmo sabendo que isso não é a solução.
Remoo minhas feridas e meu desespero,
mesmo sabendo que será minha última injeção.
E, no dia seguinte, percebo que tudo foi um exagero.
Reflito muito sobre o tempo, em especial o passado
Busco encontrar respostas para minhas questões,
mas elas sempre estiveram de onde saíram
E hoje eu vejo, se eu as tivesse encontrado
a tempo,
meus monstros nem teriam se formado.
Nem tudo tem razão
Seja atento ao tempo para que não perca o presente,
procurando a lógica em fatos sem explicação.
Um Vazio
A sensação de que nada mais te interessa, você perdeu seu lar e agora vaga eternamente em um caminho desconhecido sem rumo, sem saber como começou, sem saber o porque de estar ai e nem doque lhe aguarda no final do seu trajeto, você se tornou um ambulante em busca de um motivo de se sentir vivo, algo que te tire da sua rotina presa e entediante, algo para fazer você acordar e pensar nos seus planos para hoje, algo para te tirar do modo automático, você só quer algo. Você se torna velho aparentemente sem o tempo passar, você se desgasta mentalmente e fisicamente, você se culpa por algo e isso lhe mata por dentro, nada faz sentido e a única coisa que você quer ao acordar é dormir para não viver o dia que está por vir, pois em seus sonhos você pode viver algo que lhe faz sentir você mesmo, algo como seu lar, seu abrigo, seu refugio, não um local vazio e sim uma local feliz e completo com poucas pessoas mas que já são suficiente.
Quando chegar o momento
de encontrar um novo amor,
manda embora aquela dor,
dá adeus ao sofrimento,
joga fora o lamento.
Quando a vida der a volta,
aproveita e te solta
daquela velha prisão,
abre mais teu coração
para essa reviravolta.
E como um barco a deriva
O capitão com a sua bússola quebrada
Sem mapa e com a sua luneta que também estava quebrada
Só lhe restava, a boa e velha garrafa de rum
Pobre capitão, que bêbado ele cantava
"Que ao sabor dos ventos o seu destino traçava"
Ele Fecha os olhos para sentir a brisa que na pele lhe tocava
Tenta escutar o canto das gaivotas
Que Fugiam da tempestade e ele nem imaginava o que lhe esperava
Percebeu que já era tarde,
O barco estava naufragando
Seus olhos refletiam uma vida de tristeza e solidão
Que aos sons do mar e de trovões
Ele dizia:
"Eu fui um bom capitão, guiei o meu barco até quando não tinha direção
Fui traído por quem eu mais amava e também pela minha tripulação
Hoje eu sou metade tristeza e metade solidão."
O barco naufragou nas profundezas da escuridão.