Poema Sobre Solidão

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Há uma comunhão mais tranquila do que a solidão, e que, corretamente entendida é a solidão perfeita.

"Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. (...) O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."

— Que foi?
— Sei lá. (Cansaço, escola, amor, confusão, solidão, medo, bipolaridade, trabalho, saudade, quero um abraço, preciso de você, quero ficar sozinho, não quero ver ninguém, pare a música, troca de estação, minha mente está uma bagunça, nostalgia, me deixa só, não quero ouvir sua voz, preciso de um tempo, me esquece, quero sumir, preciso gritar, preciso te ver, eu te amo, eu não vivo sem você.)

eu sempre estive sozinho.
hoje eu parei e concluí: a solidão foi a única coisa que sempre esteve comigo durante esses anos todos.

A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.

A fé resiste a dor, tristeza e solidão. Confie sempre que tudo pode mudar, nunca deixe de acreditar que sua vida é feita de batalhas e que elas existem para que você possa ganha-las e entender que não existem barreiras.

⁠Não é ruim ficar só, até porque, asolidão mais inclemente acontece quando estamos rodeados de pessoas

Solidão é tempo que precisamos para refletir o quanto é triste não ter a presença de amigos.

O diálogo enriquece o entendimento, mas a solidão é a escola do gênio; a uniformidade da obra indica a mão de um único artista.

Solidão é como independência; eu a havia desejado e conquistado no decorrer de longos anos. Ficava fria, ah, sim, mas também quieta, maravilhosamente quieta e grande como o espaço frio e silencioso no qual giram as estrelas.” (O Lobo da Estepe)

Antes, eu achava a solidão triste e sombria, hoje me sinto mais eu, sem estar rodeado por falsas pessoas que nunca estiveram ao meu lado.

Em meus sonhos mais profundos nenhum animal viverá na solidão do abandono das ruas, ou mesmo no abandono de um lar sem amor, acorrentado, passando fome e frio.

Às vezes me bate uma solidão, uma tristeza que não sei de onde vem... mas me deixa mal, e me faz eu me sentir tão pequena diante de tudo e de todos. Não sou uma mulher perfeita, sou cheia de defeitos. Sou romântica demais, ciumenta demais, compreensiva demais, paciente de menos. Sou feita de opostos e são poucas as pessoas que me entendem. Tenho poucos amigos já por causa disso, tem dias que eu não quero conversar, mas preciso que alguém venha falar comigo, só pra me dizer que não estou sozinha, mesmo que fique em silêncio, mas que esteja ali. Sou pessoa de antigamente, sabe? Gosto de me sentir protegida, de me sentir amada, mesmo que seja um SMS de bom dia ou uma flor roubada de um canteiro. É difícil sentir falta de pequenos detalhes que existem, e saber que essas coisas não vão acontecer tão cedo.

A pior solidão é quando deixamos de ser companheiros de nós mesmos. A falta do outro é superável.

Saudade!!! é sentir solidão... é sentir presente amor no coração... é sentir a amada ausente no presente...

Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel em Paris. Caminharíamos pela beira do Sena, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.

O mal do século não é a solidão, nem a Aids, ou os barbitúricos. É achar errado aquilo que a gente acreditava ser o certo.

De que vale guardar tanto amor a alguém se a solidão e a carencia é quem mais vive presente de ti?

Mas ser diferente me faz sentir sozinho no meio da multidão. E eu odeio solidão... apesar de ser minha melhor amiga.

As vezes a solidão é vista como um vilão,ela faz doer e maltrata o coração..mas serve também para refletir e procurar os motivos da ausência dos que deviam estar ali