Poema Sobre Solidão
perceba que morte é magica
que sangue é doce
que todas profundezas são um convite
dei um beijo sinta a morte
olhe nos meu olhos
sinta a eterno
ate os céus perderam o sentido
num gosto destilado
grite quando amar tanto
que vida mero sentido.
das mentiras fomos compelidos...
desses prazeres a morte lhe deu um encanto.
Ela se afogou no seu mar de mágoas,
mergulhou tão profundamente
em suas fantasias
que passou a morar
nas lágrimas
que ela mesma criou,
e vive por aí
nadando
nas profundezas
de suas próprias
ilusões.
ar perdido
dor um sonho
magoa desejo profundo,
quando fechas os olhos
pela ultima vez
loucura do fonema
estágios meros assombros.
caminhar pela terra diante o terror,
a tempestade consome meus olhos,
enfrente aqueles são os mesmos,
dela para longe olhos simplesmente
enche se dos mais terror teores,
não lhe digo assopre o ar,
que impende de respirar,
no entanto não jugue
por tentar voar no além,
nesse gelo que convêm,
as menores as piores
tudo olhado medido
nas dores reclusa
apenas a distensão,
o frio se expressa num caos...
entretanto os meridianos....
revela se na planícies...
o parador do inexplicável,
tudo desata nas estações
cujo fogo das estrelas corre
em direção nordeste
até que desapareça no horizonte,
figuras sinistras decolam
para apaziguar,
os sinos tocam sobre os flagelos
mansos devoram as almas perdidas
sermão chato o real denota
os vultos que pairam sobre a noite,
comendo traço a traço de cada digito...
mar abrupto som para sempre o vazio,
na escuridão mergulha
quais intensões, para compreender
os mesmo um grito assume um formato...
murmúrios e gemidos...
a luz desaparece diante um zumbindo...
passos lentos defloram a ilusão.
De diem in diem (dies primus).
Minuto após minuto, hora após hora
As lembranças vêm, a saudade cresce
E você inexplicavelmente em minha mente aparece
Como é bom amar você, prometo nunca te esquecer!
Dia após dia, sofrendo saudade tirana
A tristeza vem e me chama
A solidão num encanto me seduz
E me engana.
Esse amor estava escrito!
Você veio e como um barco
Ancorou em meu cais
E hoje não me sinto mais tão vazio.
Me sinto tão bem com você por aqui
Que sempre te imagino
Sempre me preocupo e me angustio
Pensando em você fico horas a fio.
Se me sinto sozinho
Quero tua boca
Mergulho em você
Entrego-me a uma paixão tola.
Me dou conta do barulho que o silêncio faz
E da falta de você
Dos seus carinhos, abraços
Da sua calma.
SAUDADE
E o dia era só lamento
Lacrimejava o telhado com saudades dela
Nos dias de chuva tudo é mais difícil
O café na segunda xícara a esfriar
Ele ainda não se deu conta
De que ela se fora para sempre
Sua companhia agora, só a dor!
Vigias teus pensamentos
Assim não terás
que reparar tuas ações
O perdão é louvável
Mas , a insistência
no erro ,nos leva
à amargura da solidão.
7/9/15
as sombras do meu coração
olho para profundo da escuridão,
relembro fatos da morte,
esculpido na alma.
Sinto um vazio dentro do meu coração, que jamais poderá ser preenchido. Parece que a cada momento ele aumenta, gerando uma onda de desespero diante deste abismo. O medo não me permite sair dele e não consigo encontrar algo em que possa preenchê-lo.
Me sinto como um escravo da caverna, onde vejo o reflexo da realidade, mas estou acorrentado e não consigo gritar por ajuda. A tristeza e a frustração pessoal conseguem me colocar mais abaixo do que já me encontro, e não vejo razões para que eu me sinta motivado a sair.
Hoje tenho muitas coisas, mas nenhuma delas têm as chaves das correntes que podem me libertar. A solidão ainda está comigo, me acompanhando desde sempre, como um monstro infernal que ousa sempre gritar dentro da sua cabeça, dizendo tudo o que não deseja ouvir.
Não adianta correr, se esconder ou querer enfrentar. O meu esforço ainda é bastante pequeno comparado ao precipício de trevas que estou diante.
Hoje sinto falta de um abraço, um carinho, um cafuné, um beijo quente, outro corpo, felicidade ou algo que eu sinta esse breu sendo iluminado e consiga enxergar o meu caminho para a verdade.
nosso olhos cansados
não um bom dia
também não há dizeres
apenas aplicações de deveres,
no final do dia olhar frio ar espeço sem dizeres,
tons da solidão doma sem tradição,
a saudade impera
com singela cordial
nos pensamentos que somem
distantemente no abito da alma.
simples sem clamores
vitais no coração...
desprendido no caos
era ouro eterno e simples.
agora arrasto correntes...
dos tais sentimentos
não posso mais expressar,
nos detalhes deixados...
na escuridão...
digo saudades.
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
vozes saem da escuridão
um sentimento que nunca se cala
dentro do caixão sinto teu coração.
fogo em tuas mortalhas
diluem meus sentimentos
num olhar frio morto sinto compaixão...
sendo o uivo de lobos o encanto,
virtude que condena a alma perdição
negra na escuridão a paixão em cinzas,
que ocupa as trevas as sombras da ternura.
as dobras do tempo almejam sua voz cálida morte.
uma rosa no amor clandestino
sem adores apenas sabores
selados nas maiores magoas...
seresteiros como são devorados.
Um relato
Chove muito rio sobe rapidamente onde moro a casa de madeira fica em cima de
Córrego as madeiras que da sustentação da casa fica beirando o rio e quando enche o rio o lixo bate muitas vezes madeiras provenientes de desabamento ou um sofá velho ou outra coisa qualquer...
Enquanto dormimos a muito barulho parece vai derrubar tudo orações unicamente o que se tem a fazer... Ninguém vem nos socorrer...
De manhã acordo vejo não nada para comer.
Apenas um gole de café de ontem.
Saio para rua acho algumas latinhas de cerveja... E uma senhora joga fora mais algumas coisas acho um chuveiro velho...
No ferro velho vendo a balança está viciada então rouba pouco que consigo de um quilo sobra pouquinho não da muito compro um almoço mais não tenho todo dinheiro para pagar o dono deixa olhando com cara de mal gosto levo para casa divido com minhas irmãos. Hoje não tem aula não tem nada para comer saio novamente ai tenho ir mais longe está ficando tarde... Quando de repente cai mais uma chuva paro num padaria quando vejo na televisão da padaria minha casa sendo levada pelas águas do córrego minha mãe irmãos estão mortos. Agora que a da vida que sobrou nada apenas a vontade de viver.
meus olhos estão cansados...
minha lagrima se cansaram
no precipício... o vazio.
ninguém compreende,
tantas palavras no meu silencio...
nada pode agradar ou tem graça...
sorrir sem entender porquê...
tento controlar minha mente...
tantos espaços vagos...
nada tem explicação...
apenas as complicações
dessa vida de tangentes
no ardi o sufocante ador singular.
estranhamente nossas almas são dilapidadas
nas entranhas do espirito tudo está entrelaçado
a ruína em um abismo de sentimentos instáveis.
uma flor bem querer do meu amor...
luar sempre o eterno coração...
alma da minha vida...
espírito livre para sempre no meu coração.
me tornei o destruidor de mundos
abandonei meus sentimentos
pelos leis o tanto defendi
das noites que passaram se torne me único
involuntariamente a tristeza me dominou,
por momentos que foram passados.