Poema Sobre Solidão
pode imaginar o inferno
ate sorrir depois de ler
enquanto envenena a água que bebeu,
foi um filme interessante
agora pode morrer...
tudo pode ser custo beneficio...
sorria está sendo filmado.
vou caminhando pela multidão
todos são estranhos
sem arte que encanta meu viver.
mesmo em casa todos são estranhos,
tento achar um espaço em tantos sentimentos,
a um vazio sem limites,
tento chorar sem ter um fim,
o mundo nunca terminou...
muitos fantasmas viajam na sombras
dos tais jornais.
sou uma musica que tocou,
quanto tentei respirar
era mais um sonho... fecho meus olhos tento acordar.
Quem sou eu?
Sou tantas em uma só...
Pela manhã até alegre, a tarde sou agonia
A noite sou ansiosa, pelo o que aconteceu durante o dia
A solidão me deprime, sinto-me vazia
Mas é melhor ficar só
Se não me compreendo
Quem mais me entenderia?
Não existe mais inocência,
o ser humano não passa de um pedaço de carne,
o sentimentos foram rotulados,
a carne consumida apenas pelo prazer,
como algo industrializado soa estranhamente,
pelo que somos? seres racionais...
onde ficou o amor e derradeira essência
do ser pensante se vulgariza tanto que o mundo
em um coletivo perde se a identidade,
os indivíduos transforma seus corpos ou mesmo
o integro do ser, por mais lhe pareça bizarro,
o naturalismo fato de consumo corporal,
ser diferente é uma ironia entre os racionais,
claramente viajamos no tempo no qual
absurdamente essa natureza humana orbita,
sobre as margens da coisificação,
claro me acho louco por pensar certas coisas.
mas em geral é sempre o que acabo vendo.
imagino o futuro dessas pessoas,
e penso que o abando infantil será comum
que infância será algo do passado
lembrado por alguns velhos.
tempo e espaço
o que define a luz?
e a energia criada por algo, por um corpo celeste influi
na nascente da vida ou da morte,
potencialmente cobre matéria negra no qual a função
termonuclear estimulada na imensidão...
bem com a viajem supera os estímulos visuais,
por um tempo perguntas são meramente respondidas
com mais perguntas que não significa o final da escuridão,
a compreensão torna se aplicada como o império magnifico
da luz a constante variável se intensifica em pulsares
ou em morte solar o buraco negro, parece misterioso
mas, entanto a luz tudo a sua volta é consumido pelo
nucleo da estrela, mais dentro dessa difusão pode se abrir uma abertura no espaço e tempo, claro que é uma ideia,
o espaço pode ser dobrada pela gravidade e assim a luz também se deduz que fronteira temporal pode ser atravessada no exato momento que a barreira da luz é chegada neste artificio a velocidade orbitante em volta do sol,
e extensões elíticas seria alteradas em uma fração de segundos,
bom e a todo momento a continuidade estará sendo mudada.
alimentando o continuo fluxo temporal.
no mais da exploração reato as simplicidades se essa energia fosse conduzida dentro da mente,
os eletros viajam a velocidade do pensamento,
muitas vezes podemos alterar o tempo ou ate ter déjà vus
mas essa compreensão ainda muito pequena mais um pensamento.
Todos se foram em busca de algum sonho para se agarrar.
Uns para o mar, outros para debaixo da terra.
Todos se foram.
Eu fiquei aqui, com meu passado amargo
Onde não existe amor entre os lençóis.
Onde posso sentir o gosto do sangue,
O gosto de sonhos desfeitos.
Realmente, são tempos solitários.
Para chorar basta sentir
Chorar desespero
Angustiante em lagrimas.
Não choro pois não tenho lagrimas...
Este sempre será prazer para outros.
Bastante para alguns ou nada para outros
Verbetes pura sobriedade...
Arrasto meus olhos para o abismo...
O que é felicidade que não a dor atroz
Remato as beiradas de sombria.
Sensações dispersas no mundo.
Somos anjos abandonados pela própria sorte,
se isso exista debaixo da pele carregamos tantas angustias,
a luz apenas julgo do livramento insano da eternidade.
Coração artificial
Não existe amor no seu coração...
somente um frio da sua vida,
como pode ser insensível,
por fim somente há indiferença...
mais nada que isso um vazio,
nada mais do que a solidão,
todos estão mortos não mais ninguém,
o absurdo da insanidade é um fruto
da presunção no profundo do coração
apenas o abandono dessa vida
impotente os laços da morte
é fel do terror além da solidão.
minhas alucinações debatem num mar angustiante,
sobre mar imenso do dia, me debato no leito a espera
do inevitável de repente pré digo no caos da minha mente,
então debulho minhas memorias no ar afio extremo,
mormas, rótulos, palavras obscuras...
sempre a escuridão torna se predileta na solidão
de momento espero compreende la mas, derrubo num abismo
estranhamente tudo estágio de perversões,
então busco um abrigo na musicas
anoitece em um calor infernal
descubro que nada tem um sentido.
Estou sozinho no meio da devastação
deixei tudo ir para lugar melhor
onde não exista a gravidade
meus sonhos nunca bastaram
não fui bom o bastante
quem sabe poderá
ser mais feliz para onde se encontre...
deixei ir
não chorei não sentirei por tantos lamentos,
olhei mundo todo destruído
por mais que esteja tudo perdido
ainda vou ter um amanhã para seguir
mesmo que exploda em fragmentos
meu coração reluz uma esperança
que tocou a alma de um anjo,
o frio e desespero se tornaram lembranças,
de uma frustração indigna...
o frio ira despertar emoções que iram adormecer
num céu de anjos caídos.
Estranho sentir falta do que nunca foi teu,
Sentir vivamente algo que nunca existiu,
Aquecer o coração por algo tão frio,
E continuar amando mesmo assim...
O luar floresce...
Quando nutri o amor
semeia a dor profunda
tão pura quanto a morte,
brilha no fogo ardente,
sempre perdura doce paixão,
como fruto oportuno...
desejo proibido...
amor perfeito.
Tentei tocar seu coração mas estava frio,
Olhei para seu sangue que partiu,
Derramei um gole da sua musica,
Que beijei num último segundo
Todos respiram está vitima do meu amor...
Senti a morte te levar,
Enquanto caminhava na escuridão
Seus lábios morreram,
Tentei cantar para teu coração voltar,
O céus queimaram quando gritei teu nome,
Todos tentaram, mas morte sempre vence
O único desejo foi o amor...
Foi assim, e ela luou.
Não veio nunca mais, por muito mais tempo,
Mas voltou após, sentir o vento,
Chamá-la ao garoto,
Para dá-lo esperança,
Para dá-lo alento,
Para salvar-lhe a lembrança.
E tornar-se um portento.
Ele sempre a esperou
Confuso na alma
Se era verdade, ele se consolou
Sem perder a calma
Sem perder o amor.
Seria a vontade,
Ou seria a dor?
Que lhe salvava,
De seu clamor?
Ela não estava ali,
Mas era o fulgor
De sua existência,
De seu louvor.
O garoto sentou-se
Tão desanuviado
Como se estivesse contente
Como se desalentado
Mas no fundo era ela
Tão longe e irreal
Que se tornara pungente
Sorriu, respirou.
Ele esperaria parado
Por sua visita
Pois um dia talvez,
Viria catita
E dele ouviria:
“Tornou-se minha vida”
Então foi assim, e ela luou.
Corrompe-lhe a dúvida,
Rouba-lhe a luta,
Mas salva-lhe a lira,
De um sono profundo,
Mas fraco de ira,
Cheio de conduta,
Onde todo o seu mundo,
É seu,
E dela.
Um pinheiro, e o vermelho.
Seus cabelos, suaves,
Carregam o sereno,
De uma alma tão grave,
De abundância e segurança,
Que guarda na palma,
De destino pleno,
Do alento que é primeiro
É seu,
E dela.
Só sabem os deuses,
Distantes e atentos
Vigentes, não opulentos
Mas de rico, o intento
De nobre lembrança
Será o legado
É o acrescento
É seu,
E dela.
Mas é dele a mente
Que espera o eterno
Terno amor, que guarda
Para ela que só mente
A sua chegada
A tempos subalterno
Do próprio destino
Que de todos os homens
Escolheu o menino
Mas não importa a sina
É seu,
E dela.
A canção aconchegante,
Da noite,
Lhe parecia delirante
Mas perante as dores
Soava num instante
E os clamores tão bravos por natureza,
Não passavam de louvores
Calmos, em uma era, e era ela
Que não estava ao seu lado
Parado, inconstante
Reflexivo e guiado
O garoto não sonhava mais.
Era acordado
Mas não era capaz
Talvez fosse o medo
Mas o medo jamais,
Superaria seu amor,
Por ela, que atrela
Seus desejos ao compor,
Suas lembranças e insignificâncias
Diárias, de uma rotina de passado
E em sua mente ele voava,
Não inspirado, mas acariciado
Pela brisa, feito sopro que plainava
Seus desejos e cansado
Ainda era ela que o chamava
"N'onde estás amor?"
Ouvia ao longe, aquela fala
O tom mais belo e sincero.
Que voz seria esta,
Se não dela e discreto
Ele chorava ao som, certo
De que o passado, estava ali
Seu coração tamborilava
Devia aceitar, tinha algo para cumprir.
Dormiu, foi em sonho.
Ela lhe sorriu a face rosada
E ele bisonho, tentou se aproximar
Cabelos ruivos bailaram em velada
No sorriso inocente, estava a clara
Sob a clareira, no clarão do luar.
Quando tempo faz?
Viveste para respirar,
Mas já não importa mais
Pois agora chegou,
Plangente e com dor
Porém tem consigo vigor
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Venha, estenda os braços
Respira os melhores ares
Foi Zéfiros quem os preparou
Pode ver ao longe os traços?
Eles nascem em pares
Como foi você, quando a encontrou
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Já pensaste enquanto vive?
Ela não pode te comandar
Suas decisões que o inclinem
Para com ela poder professar
A união indispensável
É tua quando podê-la alcançar
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
Portanto se vá
Ore e vigie, espalhe tua erudição
Seja digno feito ela
Que estendeu o coração
Talvez esteja à hora
Pois apesar de tudo
Estás aqui
Ela te espera
Não se esqueça da calma
Ela te ora
Lhe beija a alma
A noite e os ventos suspiravam,
As estrelas e os pássaros lhe admiravam
Mas era o tempo que caminhava observando
Lento feito nuvem ao céu nublado
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Oh, pobre jovem
Consegues, podes mais
Se és como nuvem
Sabeis que é capaz
Pois sendo ela, se carrega
Até onde ela estás
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Vê aquelas aves?
Voarão até os montes
Cruzarão longos mares
E planarão sobre horizontes
Como não poderia então,
Espera-la até que apronte
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Chegaste até o ponto
Em que o tempo e teu dom
Compreendem qualquer conto
Sobre ela e o seu tom
Porém agora tu já sabes
Podes vê-la em inspiração
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Qual era a cor do céu?
Seus pensamentos angustiados,
Se perderam e sem anel,
O compromisso era forjado.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa.
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta.
Dizia para si, sê fiel,
Porém, seu coração agora cansado
Pedia por razão e era cruel,
Sua paixão parecia um fardo.
Sem pesar, e como fuga
Lutava contra a culpa
Queria ser dela, mas a disputa
Era cega e absoluta
Adiante, homem, viva seu fado,
Sereno, e distante;
Será como aqui, porém amado.
Talvez perante;
Seja sozinho, e será passado,
O tempo, puro, presente
Vivo, e venturo.
Consequente, homem, viceje e a vida,
Mostrar-lhe-á a dor,
Nas noites e em suas brisas,
Seguirá taciturno de amor,
Antes mesmo da despedida,
O alento, duro, ardente
Esquivo e Inseguro.
Só então, viverá a chance
Que nem os Deuses
Mais distantes,
Poderiam lhe privar.
Só então, viverá um romance
Que embeleze,
A sua espera;
Porém ainda assim seguirá, a procurar.
Sua vida afinal, já não é mais sua.
E os dias que se seguirão, não são mais seus.
Suas escolhas, que se farão, são pela única,
E suas conquistas, que ocorrerão, o farão pelos teus:
Cabelos avermelhados,
Alma, e o adeus, para ninguém dado.
Sim, é dela a cor do céu,
Que se altera ao seu agrado
Como é dela o garoto incréu,
Para o eterno, suspiro, realizado.