Poema Sobre Solidão
Tudo está cheio de indagação,
Seu murmulho é um abismo,
Que desdem as sombras,
Numa cova no paraíso,
Definhando as terminações da alma,
O risco infinito expõem teu exato momento...
Sem muita explicações ou teorias,
Apenas o desejo que acomete nas profundezas.
Não preciso de você
Não preciso de você
Minhas noites em claro
Minhas preocupações contigo
Meu desejo de te ver
É só mais uma fase que vou esquecer
Claro que não preciso de você
Posso viver tranquilo sem teus abraços
Sem teus afagos
Sem teus amaços
Sem teu cheiro
E pensar que você pode não está bem
Isso me deixa preocupado
Mas posso viver sem você
Você pode viajar
Se divertir
Com um amigo lanchar
Mas se meu coração se partir
Não quer dizer que não possa viver sem ti
Posso lembrar de nossas graças
De nossas brincadeiras
De nossas asneiras
Mesmo assim, posso viver sem você
Mesmo que meu coração venha a morrer
visões mórbidas,
extensões da submissão
sempre até extremo da dor...
o prazer ganha sentido,
com mentiras que se desdem com sangria,
sua voz rouca fazer sonhos reais,
jogos de sedução,
até sacrifícios são gotas de velas,
derretidas sobre a pele...
a musica abafa seus gemidos...
num delírio suas suplicas deformam o ambiente,
espinhos sobre a pele seus lábios inferiores tremem,
arranhões sangram momentaneamente...
revira os olhos até que lagrimas são desejadas,
quando amordaça suas vontades são perdidas
mesmo na madrugada, se divide as ilusões.
Ache que o dia está perfeito?
Ninguém liga se tudo for perdido!
Sendo mais um momento de ilusão...
Tudo pode estar realmente quebrado...
Os pedaços espalhados dentro de mim...
Lhe diria que a noite esta linda...
Como a desejo mesmo que tudo termine...
Na distancia trágica que o amor morreu com suas rosas,
nesta lua cheia vejo teu silencio...
me conta que quem amas te faz sofrer de prazeres,
me sinto um monstro numa prisão de solidão,
dentro do peito a angustia que se desprende da vida.
"Sou como um bicho do mato
vivo no meio do nada
em busca de um caminho que me leve ao encontro do meu eu...
Cujo anseio de ser como os outros, me faz sentir estranho...
Diferente do medo que me rodeia, fazendo com que me esconda os sentimentos, que outrora acampava em meu coração...
Vivo então a cada instante a procura do que não perdi,
mas aos do mundo deixei ir por falta de coragem de um amor sentir...
Por isso sou chamado de solidão, por aqueles que vivem em paz ao lado de sua paixão..."
“Talvez eu deva simplesmente ficar solteira”
Meados de junho é a época mais sem graça do ano, então sempre pareceu pertinente que seja nesse momento que se decidiu colocar o dia mais sagrado de todos para cultuar casais: o dia dos namorados.
Très bien... Se você está lendo isso, é porque não são insignificantes as chances de você sentir náuseas causadas pelo número de propagandas românticas adocicadas, posts de casais em redes sociais e uma grande oferta de flor (ñ gosto de flor).
Nenhum de nós vive fora da sociedade, e se sentir frustrado no Dia dos Namorados não te torna idiota ou abestalhado ou só mais uma vítima sem cérebro da indústria dos cartões românticos.
Protestos e reclamações contra o Dia dos Namorados são tão clichês quanto as chuvas de cartões e flores.
Na prática, ambas as possibilidades costumam envolver pijamas, máscaras faciais e tirar fotos para bancos de imagens. Ainda assim, essa é uma época em que as pessoas começam a pedir conselhos amorosos à internet, então aqui vai o meu. (e eu que nada sei...)
Passei a maior parte dos meus vinte e seis anos solteira — (6 casada e 20 foreveralone) - às vezes por escolha, e às vezes porque era preterida...
HOJE aceito com resignação a solteirice...
Fazeis de minha paixão
Um afiador,
Para tua espada de desamor,
Ferir um coração.
Se irás amar outro alguém,
Agarrais o meu amor,
Que flutua muito além,
De meu peito sonhador.
Por que me deixaste?
Com essa negra solidão?
Que aquece com frieza
O meu pobre coração.
Por que me deixaste?
Em escusos caminhos?
Por que tu levaste?
Teus meigos carinhos?
Por que, meu amor, por quê?
Me isolastes de teus braços,
Calorosos de prazer.
Pobre de meu coração,
Que não acostumastes com tua ausência,
Que maltrata sem compaixão,
E fomenta minha carência.
O que posso dizer...!
Meus sentimentos!!!
Estou banhado do teu sangue,
Porque não morre?
Sinto sua vida...
Posso sentir a lua...
Mais ainda espero amanhecer,
Sinto teu sangue correr em lábios frios,
Desejei a morte...
Quando á vi senti teu corpo arde em paixão,
Ninguém esperou que o desespero escorra pelo coração.
Definhando com as eras que se passaram,
Até o pavor seja simples decepção...
O nunca parece o quando que o amor durou,
Diga a eternidade seja bem vinda.
O nome não importa
Eu chamo de bala de coco
É algo inexplicável
Só quem sente pode saber
É como sentir um aperto e gostar
Como sentir vontade de chorar
E nem o porquê saber explicar
Me disseram amor
Eu disse que o amor não é
Que esse pode ser sentido por um qualquer
Para um qualquer...
Eu disse que é algo fácil e está em falta
Me disseram paixão
Eu disse que não
Disse que isso se confunde com atração
Se confunde com descobrir e explorar
Com gostar e querer mais
Doença do coração...
Então faz assim
Vou chamar de bala de coco
Eu sei que foi o que de mais gostoso sentiu
Quando tocou sua boca você sorriu
Ficou doente e sarou
Mas a bala de coco acabou...
A bala de coco que como uma doença
Te fez dizer coisas sem nexo
Te fez prometer o mundo e mais ainda
Mas acabou... E eu não tive mais
Eu tentei buscar algo parecido
Te dei outra dose e você me disse tudo outra vez
Me deu uma dose da minha bala de coco...
Mas por fim... Acabou e não tenho mais o que fazer
O saco de balas é jogado fora e o gosto demora a sair
Posso tentar tirar esse gosto já amargo
Mas não consigo entender, minha bala de coco não é a mesma pra você...
Quanto mais eu esvazio meu corpo
Mais encho meu bloco de notas
Mais me diferencio das pessoas
Que se dizem normais
Quanto menos sono
Mais palavras
Mais respiração
Mais ofegante
Mais inspiração
Mas boas?!
Talvez sim, talvez não...
Mas é algo mais forte que eu
Algo me domina essa hora da noite
Sentimentos, sei lá...
Maldição ou dádiva
Já estava deitado
Mas alguém sempre me levanta
E me traz aqui
Sempre acordo na madrugada
Olho a cabeceira da cama
E alguém está a mexer no meu celular
E quando vou ler
Ele só estava a psicografar o que eu estava a pensar
Maldito ser... que me atrapalha a dormir
E me confunde ao pensar
Não sei se me faz bem
Só sei que não posso fazer nada
É algo dentro de mim
Que me destrói e me cura
Que me agride e me ajuda
Que me critica, me defende, me releva, me inunda...
Será que você está com preguiça de se relacionar com os outros e por isso é grosso?
Relacionamentos exigem cuidados.
Será que você é tão narcisista que acha que você é melhor do que todos?
Relacionamentos exigem abnegação.
Será que você tão egoísta que acha que você se basta?
Relacionamentos exigem tempo.
Me sinto só.
►Em Suas Asas
Eu preciso de você aqui
As escolhas que eu fiz na vida,
Agora estão me deixando infeliz
Eu preciso de seus conselhos,
Como nos velhos tempos
Não sei o que devo fazer, estou perdido
Você iria saber, volte para o seu filho.
Você sempre disse para eu ter fé em Deus,
Mas, ele a arrancou de mim
Por que então não devo me tornar um ateu?
Eu sinto sua falta, toda hora,
Quando vejo sua foto, uma lágrima rola
Tenho pesadelos, tenho sonhos perfeitos
Vejo você em todos eles,
Mas não consigo te acompanhar,
E logo te vejo repousar sobre as nuvens
Como Ícaro eu tento, em vão, te abraçar
Mas acabo ficando cego por conta das luzes
Você não sabe o quanto sinto falta de te atormentar.
Estou escrevendo para que saiba,
Para que anote minhas dores
Pois, quando eu te encontrar de novo,
Entenda como eu estava só em casa
Você recebeu as minhas flores?
Aquelas que joguei sobre a terra?
Sinta-as, pois, minhas lágrimas tornaram-se eternas.
Estou chorando, junto a chuva, a sua falta
A saudade que tanto sinto hoje, me maltrata
Eu não sei como sobreviver nesse mundo,
Você me deixou quando eu ainda não estava preparado,
E nem mesmo me disse "Sinto Muito".
Sinto falta de brigar com você
Sinto falta de almoçar com você,
De chegar da escola e você me receber
Eu queria ter lhe dito o que estava guardado,
Que eu te amo de mais,
E que eu sempre serei o seu garotinho atentado.
Às vezes eu te vejo nas fotos,
Quando não estou chorando, quando estou sóbrio
Apenas para tentar te imaginar ao meu lado
Para que meu coração seja reconfortado
Mas, ele sempre acaba ficando desolado
À espera do amor que se fora,
De um carinho enterrado.
Jamais estarei completo, acredite
Prometo-te que não haverá ninguém que sare,
O vazio que em meu peito existe
E, em mais um término de carta,
Espero que eu te veja em uma noite estrelada
Receba o amor do seu filho e o acolha em suas asas.
Se eu errei, me desculpa.
Se eu falhei, me desculpa.
Eu só peço-lhe que me desculpe, eu errei e assumo meu erro...
Me desculpa.
Eu estou tentando... tentando melhorar
Por você.
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
ador meu terror,
mero momento,
abandonado em meu profundo do meu ser, julgo paradigma do amor para senso da razão...
por um pouco esteve em um sentido, esvoaçado na pele que sangra,
tão qual de repente magoas que se despende no abraço da morte,
senil folgaz de figuras que se esbouçam no desejo predador de minha alma,
seu sangue derramando por amor.
se desfaz o estante que desilusão clamou por teu coração.
Gostaria de escrever
sobre as belezas
que é conviver
em sociedade.
Como nós,
meros seres humanos,
vamos encontrar todos
o mesmo fim.
Mas quanto mais experiência
adquiro,
mais observo,
que nosso objetivo
é fazer das pessoas,
objetos.
Uma verdadeira comédia,
deveríamos todos nos amar,
mas o objetivo
é outro.
sobre o amor
deixei tanta vezes
as ilusões tomarem
varias formas,
que distingui em dogma,
entre anjos que caíram,
tentei me salvar nas luzes
que tragaram muitos,
a chuvas em vendavais
tonara se o derradeiro pavor,
em um distúrbio está minha vida
e no metal se contorce meus sonhos...
tais devaneios retrucam...
ditos como a pura sedução
venta seus lábios cruéis,
até mundo apareça,
na exclusão que luz deixou,
de repente derramou seus sonhos...
numa fogueira de vaidades,
esperança morreu,
quanto mais tem nos braços da escuridão.
tem si a paixão presa na solidão...
Mergulho profundamente em teus pensamentos...
estou ausente desse mundo,
tudo pode dizer está sobre minha pele,
quando tento sonhar sinto sua presença.