Poema Sobre Solidão
Asas
Eu sempre fui um pássaro solitário
E a vida nunca foi suave comigo
Mas eu tenho as asas azuis escuras mais suaves
E eu construí meu ninho na árvore mais alta
Então eu sempre posso dançar com o vento
Quando a vida não está indo tão fácil
E a insônia está me deixando tonta
Eu costumo voar alto para as estrelas
Tudo o que elas dizem é: "Não fique triste,
sabemos que você deseja pertencer a algum lugar, mas às vezes sentir-se livre é melhor do que se sentir segura”
Então eu sorrio e digo para elas
Que me sentir sozinha já faz parte de quem sou
Que me acostumei com esse sentimento desde que eu era criança
E eu fico lá apenas curtindo o brilho delas
Eu vôo um pouco mais por aí
Para sentir o usual calor dentro do meu peito
Que apenas as noites estreladas poderiam trazer
Para todas as criaturas do vento
Me sentindo pronta para levantar a minha voz
Porque pássaros tristes ainda cantam
(Caroline Sória)
Copyright © 2019
_Amar_
_As estrelas e
ser as luz que ilumina os céus
entre mundos se vive alienações,
danço num quanto espero
ter a sensações de expressões,
que para alguns delimita seu ser...
cantar amar e dançar a noite toda...
depois amanhã é outro dia,
as ruas estão vazias,
tudo que temos são estrelas,
pois pode proibir tudo mais a musica esta alma,
com espirito que nos uni
entre o balanço da balada
a resquícios de outros desejos...
até liberdade de se mover torna se vulgar
pois o que queres,
num mundo que á regras num caos presente,
a caverna soa soneto morto pela opressão
compreende as chamas que consome seu peito...
na fronteiras somos obtusos na reclusão...
de vários temas ainda tenho...
a musica que toca dentro da minha mente.
enquanto te ensinam para fiar calado
aceitar tudo que impõem;
a vida parece aceitável
liberte seus sentimentos....
Tão distante
Encontrei-te outra vez
Como dantes eu a vi,
Tão simples e singela...
Minha amada, minha bela.
De nada sei no que pensei
Em tão longínquos pensamentos,
Só eu e você
Na fração de um momento.
Parecia tão distante
E no teu mundo, tão sozinha.
Quem te tem por toda vida
Não vive a vida tão presente.
Eu sigo ausente do presente
Já sem vida em tua vida,
Vivo o sonho do presente
No teu mundo não distante
Onde não sejas mais tão só.
Edney Valentim Araújo
1994...
Eu mero marinheiro
Jovem, forte guerreiro
Não se vai com a maré que veleja
Não se perde, com canto de sereia.
Ela, mar correnteza
Morena, valente destreza
Se leva com o vento que puxa
Se perde, se esvai, e machuca.
Quando o egoísmo cega e você não percebe...
Que amar, é a raiz natural de todo e qualquer ser.
E que alguns amam demasiado,
e outros estão despreocupados.
Amar é característica única e íntima
O amor vem de dentro e depois emerge
E é sempre imprescindível para quem o sentir.
Amor afobado é excruciante
Que ama o externo e não ama dentro
Quem ama a si mesmo e reconhece os seus defeitos
É capaz de um dia amar o mundo inteiro
Amor é sólido, amar é volúvel
Se queres amor é preciso limpar os espaços vazios
Preencher o oco dentro de você
Cantarolar no escuro da solidão e sorrir
É preciso não temer a solidão!
Mais do que nunca:
É preciso não temer a solidão!
Quando for capaz de estar inteiro consigo mesmo
Transbordar amor pela vida, a sua vida
Amarás a flor, o gato, o vizinho
Amarás desnudo
E será etéreo.
Findar a Humanidade
o trabalho fatiga
o trabalho castiga
na visão de um vagabundo não o digo
os sentimentos são reprimidos a cada suspiro
e a cada sorriso de bom dia a alma se desvai
a tristeza e a solidão não se dão por ausentes
Eu te amo.
Se me perguntar,
Responderei...
Sempre que deixar,
Eu falarei...
Estou te amando
Como ontem eu te amei.
Estou te amando
Do jeito que tu és.
Estou te amando
Como pede o coração...
Estou te amando
No futuro que se chama hoje.
Se me perguntar,
Simplesmente direi...
Eu te amo
E amarei.
Edney Valentim Araújo
1994...
Durante o dia minha alma grita
Com devoção clama
Com agonia suplica.
Ela grita por mim
Eu, a quem me perdi em um toque
A quem deixou ser levado em um beijo para bem longe.
Suplico então, a falta que eu esta parte faz em mim
Corroe meus dias e tira de forma meus pés
Para que o meu andar seja fraco e cansado
Um andado que diga a ti
Que mesmo sem a parte que me falta,
Eu ainda consiga demonstrar
Que a solitude não é algo assim tão abominável
Corações perdidos
numa linha atenua
a voz aguda do desespero,
alinhas aos temores do destino,
sendo a classe menos favorecida...
monstros agonizam a espera de um milagre,
sendo silenciados pela distinção social,
homens choram igual crianças,
ninguém compreende sua dor...
muitas vezes o dinheiro é magico...
mais a esperança é única...
tantos representantes políticos
e apenas um sentimento...
de uma vida melhor e direito de existir.
muitas vezes escrever tantos seja apenas
palavras jogadas ao vento,
já ouvi muito...!
apenas tenho a ignorância de quem é esquecido,
''Eu tenho um sonho''
reconheço esse sonho todos dias...
Talvez isso nunca irá acabar
Essa dor faz eu cada vez mais me afundar
Mesmo cercado de pessoas a solidão vem me acopanhar
O fato inegável de ter tudo e ao mesmo tempo não ter nada
De está feliz por fora e por dentro se roendo em lágrimas
Esse vai e vem talvez seja normal
Vivo momentos bons e dias maus
Eu penso que sou apenas um moleque brincando de ser viver
Enquanto o seu mundo desaba e ele não sabe o que fazer
Esse sou eu
Um moleque inexperiente que ainda não aprendeu a viver
A procura da felicidade ou até mesmo do amor platônico esquecer
Esse moleque não conhece todas as dores do mundo
Mas já vive com tantas dores que deseja desaparecer
As vezes o vazio da minha cama me incomoda,
Ao passar a mão e ver que você não se encontra,
Nos meus sonhos dormindo ou acordo meu consciente ali te coloca,
E sendo assim eu sigo e afirmo que contudo nada mais me importa,
Se a saudade bate forte em meu peito como a solidão bate a porta,
Contudo sinto o alento bater ainda mais forte pela sua volta,
Como o vento, a brisa, o toque de suas mãos me toca,
Por mais que incomoda você me encontra e coloca no meu peito o que importa e quando bate a porta toca no meu peito a felicidade pela sua volta!
_Me pergunto porquê tais propagandas as vezes é uma ofensa a inteligencia.
as vezes me deparo com coisas piores.
pois o povo vê o quer ver na pareidolia politica.
faça do caos uma emoção num delirio sem fim...
e tenha a certeza que a insanidade seja compartilhada,
por aqueles que governam sem menor virtude...
_Estou olhando no profundo do espelho
e tento me encontrar,
mais ainda alguém bate na porta...
tento compreender,
sinto a escuridão apenas luzes estão apagadas,
tento acordar de manhã apenas momentos de insanidade...
sendo sutil o pesar de sua alma perdida,
entre sonsas linhas desta realidade...
predigo desejo do além,
ardente com calor do inferno tenho o amor,
nas voltas do luar embriagante
virtuo o sentido de seu post,
atravesso dimensões do caos,
expresso tantas vontades apenas o tenho o instante...
abrupto sentimento num gole de veneno...
a observo na linha atenua da vida...
e balbucio nos laços do teu amor...
sinto o silencio que toma conta de tudo...
repasso a voz na minha mente...
os zumbidos afloram sobre as sombras...
e reflito um sonho de prazer...
neste momento a sinto seus lábios frios.
os diga sois a prisão de tantos,
em simples desejo da noite...
a imensa dor que arremeti,
dentro da fúria algoz de tantos terrores
simples como as alucinações da madrugada...
desvirtua sensações de arrepio...
_Me diga que seu amor nos separou,
estou sozinho entre os lados desse mundo,
amanheceu e sol bate na sua face,
deixou um recado numa pagina em branco,
achei que era um sonho mais era tarde,
momentos em lembranças no vazio do coração.
O planeta esta cheio de mais.
Egocentrico.
O caos é desconfortavelmente mesquinho e compatível à massa cinzenta da massa.
Tudo esta em segundo plano
o mundo e a vida
que já eram breves
tornam-se agora imperceptíveis
passam e somem até mesmo do passado.
O presente é uma fração cada vez menor.
Lamento
O que é à distância pra quem ama
Se a tua ausência não afasta o meu amor,
Meus pensamentos tão ligeiros
Sempre sabem te encontrar.
Não procure os meus olhos
O que se vê e não se sente,
Veja o cego coração
Só o amor que nele sente.
No corpo sinto a dor
Que me aprisiona o desamor,
A minh’alma apaixonada
Não se prende a solidão,
A vida passa...
E não há tempo
E nem lamento
Que apague um grande amor.
Edney Valentim Araújo
1994...
O Silêncio do Condenado
Eu vi o que não queria ter visto e sente o que não queria ter sentido. Olhei no espelho e vi olhos vazios, escuros e sozinhos Já não existia mais caminho, já não existia mais vida em um lugar na onde já foi um jardim hoje era um deserto frio. Caminhando pelas ruas frias, debaixo das luzes de neon da cidade, sob uma chuva melancólica. O som do silêncio era ensurdecedor! Gritava e ninguém ouvia chorando de agonia a alma sofria todos os dias.
Mas hoje com o passar do tempo o grito foi abafado por noites em claro, só o som do silêncio existia. Barulho ensurdecedor mesmo sem dizer uma palavra “sê intendeu” que ninguém se importava em destrancar aquela cela, uma cela fria e sem paredes. A pior prisão para se viver dentro de si, como um condenado ao próprio corpo e a própria vida, um condenado a sofrer em silêncio, pois tudo que ele ouvia era seu próprio som do silêncio.
O silêncio do condenado.
A valsa
Em cada choro e dor eu vejo como ela me escolheu. Ela me ama e eu a odeio. Ela dança comigo e eu a rejeito, ela me atrai e na mesma força eu a despejo. Em lágrimas cantamos a noite toda. Ela me chama quando estou preste a largar, talvez destino ou conveniência. Ela faz tudo dar errado. Ás vezes dançamos a noite toda como uma valsa sem fim. Uma loucura consciente vivo em meu mundo e dos despojos dessa dor, digo que a solidão me ama e eu a odeio.
A peça
Neste mundo a tantas pessoas que não encontram seu lugar em frente ao luar. Não cabem em lugar algum. A procura do paraíso, da felicidade verdadeira. Como uma peça pronta a ser encaixada em algum lugar, ou fardada a viver fora da caixa à vida inteira.