Poema Sobre Solidão
Mentiras são piores momentos
Sempre vem acompanhada da traição...
Na totalidade o caos sempre um marca
De maldades e mágoas se pesares...
Simplesmente são desculpas...
Nas piores do ador sempre mais espinhos...
Decepções são mais importantes...
Nos paradigmas da virtude...
A mais do que se vê nos sentimentos...
O que se da obscuridade de tudo
Que nunca foi ou será diante o amor.
celso roberto nadilo
ardo do meu coração
sonho pesado esquecido num mar,
o oraculo de um pesadelo,
sendo passado no mar de solidão...
Fiz-Me Forte e Me Fui...
Sonhei...
A Dor dos Desenganos Me Acordou...
Voltei...
Ironia do Destino...
Não Mais te Achei...
Sofri...
Chorei...
Está frio, esteja aqui
Mas não me traga um café quente ou um cobertor
Traga-me apenas o calor do seu abraço.
A vida,
como um acidente de carro
ou uma metáfora inexplicável,
perante a doença ou a cura.
Os sentimentos,
à mercê da perda ou da reconciliação,
do horror de jamais rever alguém
ou diante da felicidade de um abraço.
A dúvida de existir,
como um animal indefeso,
à espreita de um felino,
que voou tarde demais,
e foi amordaçado.
Por que você admira as penas,
se nem mesmo tentou salvar o pobre pássaro?
Amo amar você, porque um vento chamado paixão nos prometeu se transformar em furacão!
Frase de Almany Sol , 23/10/14
Aqui estou eu, trancado no meu quadrado..
Cerveja gelada, tira gosto vagabundo, escutando aquela sofrência, e o ventilador é o que faz meu domingo ensolarado lá fora.
Amigos? Aonde? Nunca os vi, a não ser quando tive dinheiro, minha vida é essa, ser artificial la fora e ser solido aqui dentro do meu quadrado chamado quarto..
Sinto pelo seu olhar
Aquele sentimento de fúria
Sinto pela sua presença
Aquela ignorância pura
Sinto em suas palavras
Certo desprezo, sem cura
Me diz, o que foi que eu fiz
Me diz no que foi que eu me tornei
Me diga, como eu faço pra passar...
Noite
Mãe dos seres nefastos, rainha ornada com uma coroa pálida, você que acolhe almas carcomidas por um passado obscuro como o véu que você exala.
Somos nada mais que vultos mórbidos que se refugiam na melancólica penumbra; tentando se libertar desse ergástulo.
Somos seres que amam a desolação, o frio e o orvalho da chuva.
Noite fúnebre que nos faz refletir
Sobre esse caos que impera nesse mundo abastardo de ignorantes.
Por isso que amamos a solidão, o silêncio e os mórbidos rangidos agourentos das árvores tristes sob a luz moribunda da lua.
Moça, "eu te avisei" seria um tanto óbvio para você.
Vamos dispersar os clichês da vida, a sua dor já é um deles.
Cá estamos nós de novo, nesse velho dilema entre poesia e solidão.
Eu sempre apareço quando você se esconde, sabemos bem...
Alguém tem que segurar a barra, eu uso as letras, você as lágrimas.
Ninguém precisa saber, vou te desfaçar de pedra outra vez.
Pegarei alguns papeis velhos, apontarei seus lápis antigos, e não se preocupe comigo...
Sobre estar só, eu sei.
-Monólogos com o Eu Lírico
Momento especial
Quando olhares para mim
Deixar-te-ei me encontrar,
Verás o quanto eu sou por ti
E que te quero em minha vida.
Prender-te-ei por um segundo
A imaginar-me no teu mundo.
O que buscou em meu olhar
Sempre irá te acompanhar...
Feito uma flor sedenta
Que se banha no orvalho,
Dia-a-dia me verás no teu olhar
E serei teus pensamentos...
E no silêncio dos olhares
Que se prendem num momento especial,
Serei parte do teu sonho
Que nunca irá se despertar.
Edney Valentim Araújo
Quando me perguntam se estou bem, por fora digo que sim, mais por dentro não digo nada.
Quando me perguntam como está a vida de adolescente, por fora digo que é ótima, por dentro não digo nada.
Quero dizer que talvez meu eu interior já não está mais vivo e a única coisa que está me deixando vivo é a máscara que uso quando respondo as pessoas.
E foi assim, de repente, que você apareceu e entrou pela porta da frente.
Já no salão principal e sem cerimônias foi logo conhecendo todos os meus sentimentos.
O primeiro foi o medo, que desapareceu depois que se encantou com sua gentileza e seu abraço.
O segundo foi a solidão, que se levantou da mesa e foi embora quando ficou fascinada por seu carisma e educação.
O terceiro foi a tristeza, que sumiu ao se maravilhar com sua simpatia e senso de humor.
O quarto foi o tédio, que partiu sem deixar rastros depois de ficar impressionado com sua conversa cativante e inteligente.
O quinto foi a carência, que saiu de fininho
quando se deslumbrou com toda a atenção e carinho que recebeu.
E quando me dei conta, já não havia mais ninguém na festa. Éramos só nós dois, dançando juntos a música do amor, ao ritmo da batida dos nossos corações.
Dei atenção para melancolia.
Desabei em abismo de tristeza.
Deixei a depressão invadir minha sede...
Esqueci a serenidade ao te pedir seu amor.
Desgastei meus pesares com tanto custo..
Que queria não mais existir...
Defloro o simbolismo do amor...
Tantos problemas com a vida
Que reconheço minha morte melhor destino.
Embora lhe reconheça meu amor...
Olho as luzes da luxúria... Me engana me
No crepúsculo até o doce fel argumenta.
Inóspita cuja existência são foto palavras
Neste estranho momento que olho o vazio.
Minhas palavras são desconectas...
De seu vasto acervo politico sem clareza...
Pois somente lhe digo sobre minha solidão.
[NO MEIO DO CAMINHO]
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
Até hoje não entendi,
se era minha fascinação
ou a distração dos outros,
que faziam dela,
a mais linda das solitárias.
Para mim,
ela era perfeita,
linda, doce, sexy,
mas a solidão era sua rotina.
Eu não compreendia tal combinação,
mas creio que seu jeito,
fascinante no olhar,
nos lábios,
no andar,
vinham justamente de sua solidão.
Talvez por isso,
ela,
mesmo sem perceber,
tomava atitudes para manter-se só.
Ela flertava com a solidão,
ela maquiava-se de solidão.
amanhã, será o mesmo dia de hoje , amanhã,será o mesmo hoje em meus pensamentos perdidos ,
não há nada em minha cama , para acalmar minhas ideias
não haverá um dia normal , todos os dias são iguais , com um nome diferente ..
então poderá ser, seu ultimo sonho , ultimo sorriso , ultima lágrima
depende de sua dose.... acreditando que será livre ... e não mais gritar em voz baixa ... e não mais errar , e não mais morrer todos dias ..
a uma estrada para cada um .... mas algumas estão em um lugar tão distante , que você morre sem pisar nela ...
recanto para meus pensamentos .....
Sempre que olho para o céu à noite eu sinto um vazio enorme no meu peito e acabo me perdendo naquela imensidão.
Nesses momentos eu me sinto muito pequena, a tristeza vem e começa a tomar conta de todo o meu ser.
Então eu me atrevo a procurar entender as estrelas, sem sucesso, me junto à elas que me acolhem.
Sento no quintal onde a vista pro céu é mais clara e fico ali, sozinha, com a solidão que me habita.
Lembro-me das pessoas que partiram e fico as imaginado nas estrelas mais brilhantes e assim a solidão vai passando aos poucos.
É horrível saber que nem todos contemplam a beleza de um céu estrelado, é uma pena já que maioria só vê a importância de um simples céu a noite quando se está no fundo do poço.
Solitude:
É um lugar bom para fazer parada vez ou outra.
Mas não solte sua âncora, porque há um grande perigo de você se apaixonar pela vista e acabar atracando seu barco numa ilha perdida.
"Solidão é onde você se perde e solitude é onde você se encontra."