Poema Sobre Solidão
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Solidão
Viés fúnebre
Spa do diabo
Vinho, vinagre
Miolo amassado
Esmurro a madeira
Isola
Congregação
Esguelha da alma
Terreiro de luz
Charuto, cachaça
Oxalá, sua cruz
Espada de Ogum
Amola
É chegado então
O grande momento
Que quem consegue
Ter laços
Com a solidão,
Finda-se
Em sintomas oprimidos.
A noite fria vem chegando, e junto com ela vem a solidão...
Solidão que se tornou a minha amiga de todas as noites...
Como eu queria poder está nessas noites fria ao seu lado...
Poder esquenta nossos corpos com o nosso amor, mas lá vai eu sozinha de novo.
Teu Olhar é só Saudade
Teu peito é solidão
Vem dançar aqui comigo
E me dá seu coração
Flor negra da Aurora
Reluzente como a lua em eclipse
Gótica no ponto certo
Nosso amor apocalipse
"Se amar é loucura
E a solidão é um tédio
Prometa-me que será a minha cura
E então serei o teu remédio"
Amargura
Quem me dera sair dessa solidão,
E esta amargura que sonda o meu coração?
Estou aflito pelo caminho distante,
Pois não consigo dar um passo adiante.
E essa escuridão que me fulmina,
Deveras um raio de luz para mim trazer vida?
Preciso restaurar-me a alegria de viver,
Para que eu possa acordar em um novo amanhecer
O que me resta agora é a esperança,
Para que através desta mudança
Minh'alma consiga novamente viver.
"E ela ainda me olha sem saber
que sua solidão fria em mim recria
a saudade de um dia poder dizer
que eu te sinto, que eu te quero
e você é pedra... sem perceber."
Derrepente me bateu uma tristeza
Uma sensação de solidão
Derrepente um vazio
Abraçou meu coração.
Parece que estou no frio
Ta tudo tão gelado aqui
Parece que a neve do Alasca
Tomou conta de mim.
Será que é em vão tudo
oque estou a passar ?
Será mesmo que tudo isso
Um dia irá se acabar?
Ou estou lutando e não vou obter solução..
Não terei como ganhar?
Preciso acreditar que tudo isso
Vai ter um fim
Não posso deixar de crer
Que Cristo está por mim..
Pois a bíblia diz que
Aquele que nele crer
Tudo será possível, sim.
- Joseanne Karla Rodrigues
Por causa da lágrima, desistiu de sorrir,
Por causa da solidão, desistiu de se incluir.
Na mágoa se afundou, pois de Deus se afastou.
Era mais fácil se entregar, não aceitou lutar,
Mas quem crê em Deus, formado, não se abala.
É mais forte o que luta ou o que suporta a guerra?
Mas quem é mais sábio, o que se entrega à fé,
Ou o que se martiriza tentando entender o que é a fé?
Mais fortes são os que confiam no Senhor que os entende.
Viver em solidão é amargo e frio,
Chorar em público é forçar um vazio.
Amar, às vezes, fere, pois o amor corta,
E as vozes ecoam mais fortes atrás da porta.
Nas mansões da mente, pensamentos se criam,
Gerando lembranças que martirizam momentos.
Fogo incessante queima florestas sem parar,
E sem chuvas, rios e peixes deixam de respirar.
Assim é o coração, sem amor e compaixão,
O amor gera vida, a compaixão as sustentará.
Para deixar um legado, é preciso viver e lutar,
Criar memórias que nem o tempo poderá apagar.
Tão longa é a noite da solidão,
Dilacera e prende em prisão.
O vento frio pernoita na mente,
Choro embargado gera sem semente.
Vago é o coração sem amor,
Tristes os dias, eleva o clamor.
O tempo em paz, tão rápido se foi,
Agora é tarde, e isso me corrói.
Quem me ajudará a ser melhor?
Quando serei solto, ó meu Senhor?
Tudo me faz crer num Deus vivo,
Estou de pé, pois em Cristo sigo.
Na tempestade, com julgo, eu me levanto,
Resistir à solidão, firme, com meu manto,
Pungente feu é o sabor da luta, o meu contrito,
Doce ao paladar é o fruto do meu destino.
A vida me feriu, mas ainda assim não me quebrou,
A dor custou caro e me ensinou a ser sempre forte,
Cada golpe na jornada me fez mais resistente,
Sigo com sorriso cravado, mesmo na tormenta.
Amarras das cadeias da minha mente fizeram pensar,
Que o doce da vitória é mais intenso, como voar,
E que a resiliência é o meu escudo na jornada,
E me protege, ainda que arda-a, longa caminhada.
Coração valente persiste em meio à solidão,
Cantar uma canção ao som do violão,
Saudades é a melodia que ecoa veemente.
Amor e o brilho tal qual estrela incandescente,
Em cada noite, é vagar de uma lembrança,
No mar da mente, abraço que aquece.
Nas selas do tempo, sem brilho reluzente,
E o coração, do amor sempre carente,
Paz na melodia, o suspirar da mente
Daqui onde a moeda
e o ouro negro
ambos estão
indo entre os dedos:
A minha solidão
...boliviana...
É também chilena.
Não preciso nem
dizer o porquê,
nós não temos
nenhum receio.
A minha alma
...latino-americana...
É também bolivariana.
Não preciso nem
dizer o porquê,
entre nós nunca
houve mistérios.
A minha letra
caridosa busca
pelo paradeiro
velho General,
e pelo notório
teimoso Coronel.
Até onde a queixa
não se esgota,
reclamo sem parar
pelo General preso
em meio há uma
reunião pacífica
há quase dois anos
e que não teve
acesso à justiça,
e pela tropa sofrida.
Solidão na multidão
é o que enfrenta
uma tropa e um general
(prisioneiros de consciência)
por entregar as suas
vidas por uma Nação.
T Coronae Borealis
A solidão estará com
os dias contados
quando a explosão
da T Coronae Borealis
for avistada no Céu,
os seus olhos se
cruzarem com os meus,
a lira do Hemisfério
vier para nossas mãos
e o amor sem mistério
virar um cancioneiro
para ser cantado
por cada um onde
quer que se encontre
para que ninguém mais
morra por bombas ou de fome.
Propaganda de Guerra I
O mal do século é a solidão,
melhor mesmo ser poeta
que até sem sair do lugar
com a sua poesia sempre
acaba se entregando a multidão,
O poeta é quem acende
o lampião no meio da escuridão,
e está sempre presente
ao chamado para a rebelião.
Um poeta nunca fará nenhuma
guerra porque ele é a própria
guerra que com intimidade
chama o próprio Deus da Guerra
para dançar ou se afastar.
Não é qualquer um que coloca
um poeta no bolso
para dizer o quê é e o quê
não é propaganda de guerra,
Porque se escandalizar
com a violência, se solidarizar
com quem sofre ou pedir um
cessar-fogo jamais nesta
vida será propaganda de guerra.
Apenas palavras
Não vejo sentido na vida vivemos cercados de pessoas, mas mesmo assim a solidão ainda prevalece
Noites, dias, o ontem, o hoje e até mesmo o amanhã não mais importam
No coração uma magoa, e até mesmo uma grande raiva desta vida bastarda
Por que, mas por que pessoas têm que sofrer?
Para que chorar se nada vai adiantar, para que sofrer se nada vai resolver, é o que todos dizem, é o que todos falam, mas quando se deparam com a triste realidade
Palavras são meras palavras.
Suave brisa
Vento lá fora
Aqui solidão
Nada se iguala
Inerte paixão
Não sei como digo
Havendo paixão
Abriga contigo o meu coração