Poema Sobre Solidão
Olhando em seus olhos
Perdi o meu chão
Encontrei no teu silêncio
A respostas da minha solidão
Olhando em seus olhos
Encontrei sabor
Seu silêncio me fez ver
Que sem você não
Existe amor
Olhando em seus olhos
Consigo amar
Amar e nunca te esquecer
Amar você é voar
Olhando em seus olhos encontrei
A razão para viver
Viver esse grande amor
Que é como o sol
Nunca chegara ao fim
Te amo com todas as minhas forças
E sei que o seu amor
É bem maior por mim.
O medo da solidão assusta-nos, porque é no silêncio do mundo que ouvimos o próprio eu de modo muito profundo.
Minha solidão foi ruim, só falta tu dizer que sim
Então vamos se jogar no mundo
Você é a dama e eu o vagabundo
Amar e difícil
mas eu gosto de desafios
cresci da dificuldade
fiz amizades com a solidão
Amar e raro e não existe
e claro nesse louco mundão
mundo cruel sem amor aos réus
Amor de verdade só existe no céu
raridade nesse mundo cruel
como viver sem amor e ser fiel
Só não te deixe parecer
normal a realidade de baixo
do vosso chapéu
De baixo do céu!
Expectativas frustradas;
Buscando suportar essa vil situação,
Vazio que preenche minha solidão!
Vago firme na neblina, à procura de direção!
Encontro a paz que me ilumina, e perfaça minha compaixão!
Fazendo dos meus sentimentos, transcender a razão.
Em meio a tantas insatisfações,
Faço das minhas infelicidades, versos de inspirações!
Vivenciando meu mundo, eterno de prestações!
Atufando tudo que sinto, transbordo de emoções!
Mas, sigo em fervo,
Desanuviando essa paixão, que corrói os meus nervos!
Eu e você, feitos de erros e acertos,
Meu amor por ti, é maior que por mim mesmo........!!!
No amor, vejo a vida, seja no céu ou na solidão.
Eu encontro a luz, eu sigo o infinito.
Veja-me, minhas lutas,
Eu me rendi, que tal se render.
Somente o amor desenrola as algemas.
O coração bate,
O coração vibra
Em mim….
Em mim….
BIRUTA
Tudo perfeito
Não fosse esse jeito
Da solidão do vazio
Gigante e esguio
Sol lindo que arde
Na sombra um aparte
Com a brisa uma parte
Daquilo que falta
Sopro de alma pura
Mantém a esperança
Daquela ternura
Que justifica e empurra
A vida pra frente
Silêncio carente
Que o mar nos indica
A prece que grita
Um acaso exigente!
A solidão
Ela chama os que sabe dos teus nomes
te grita mas não te envergonha
Ela nunca te acompanha
o passo dela não te abandona
Não finge que é de verdade
Não brinca com o que você sonha
Não multiplica o que te divide
Não subtrai o que você soma
Não te afoga quando te inunda
com nadas
Não nada no que te afunda
nem some
há uma vaga mágoa
no meu coração...
como que um som de água
numa solidão...
um som tênue de água...
Memoro o que, morto,
ainda vive em mim...
memoro-o, ansorto
num sonho sem fim,
estéril e absorto.
Será que me basta
esta vida em vão?
que nada se afasta
de sua solidão...
nem de mim me afasta
não sei. Sofro o acaso
da mágoa em meu ser...
cismo, há em mim o acaso
do que quis viver -
sempre só o acaso
Solidão abre a mente
Para muita inspiração
Sem nada para fazer
Prefiro escrever
Em outros dias ler
Ouvindo os sons da noite
Tentando descrever
Para minhas dores esquecer
Para a felicidade um dia conhecer.
Contentamento ou Solidão -
O que diferencia
pessoas felizes de pessoas tristes
são, basicamente,
três coisas em conjunto:
A profundidade da alma, a lucidez
da mente e a sensibilidade
do coração.
Na falta,
tem-se contentamento.
No excesso,
solidão.
De resto,
normalidade ou fingimento.
Sou neblina quando o dia amanhece
E que desaparece quando o sol resolve brilhar
Sou solidão na multidão
Sou folhas de outono que caem no chão
Sou o vento que sopra
Pra acalmar
Sou a chuva que vem pra apagar
As preocupações
Que insistem em me desaquietar
Sou um inconstante ser humano
Que precisa de alguém pra pertencer e amar.
Sou flecha que parte sem ter para onde ir
Sou tristeza que se perde em meio ao sorrir
Sou nada mas sou tudo o que eu não deveria ser
Sou a vontade que preciso ter pra viver
VOZ DO SILÊNCIO (soneto)
Nessa solidão rumorosa e calada
A voz do silêncio na alma refugia
Grita, brada, em tom de zombaria
Que endoidece a doçura por nada
E quando a inquietude desvairada
Numa noite escura, na sua ousadia
Embebendo o coração de fantasia
Fazendo a madrugada embalsamada
E a voz do silêncio, insiste falando
Tal a uma ópera buffa e de agonia
Em um concerto dos vis rumores...
Canta e conta assim blasfemando
Ao juízo sereno em tons de valia
E ao repouso avivados amargores...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Enfim...
Um lugar de silêncio e solidão absoluta
Um lugar de descanso
Um lugar pra não ouvir nem falar
Um lugar em paz
Um lugar pra não ser nem existir
Eu queria ir pra lá...
Mas tenho medo do caminho...
Profusas decepções para minha lista interminável
Meu nome desgosto, minha alma solidão.
Uma vida inconstante, onde outrora fora luz, se tornou penumbra e hoje é inteira escuridão.
Explicações vãs a mentes curiosas que não me desvendam... Não há quem me desvende, que penetre em meu âmago, que tire genitura existencial que em mim compreende.
Vivência tesa que cega motivações positivas a sobreviver.
Sinto que se abrir os olhos a realidade mundana e danosa irei padecer.
Brisa melancólica que me tira a roupa e os sonhos
Me leva ao encontro da libertação que me livrará do firmamento enfadonho.
Pairarei leve, fluida, indiferente ao que ficar.
Lá em cima ou em algum lugar... Minha luz inundará e ofuscará toda cor famigerada.
Vislumbrarei vestígios de decepção e dar-te-ei acalento em lembrança a quem sempre me acompanhou em meus momentos.
A maior descoberta da minha vida?
Foi saber que a dor que sinto ,se tornou suportável,que a solidão, já não é tão constante. Foi saber que eu posso ser feliz de verdade.
Como descobri?
Você. Só se tornou suportável, porque você estava lá. Só não é constante, porque você está presente. Só sou feliz, porque você está ao meu lado.
Então,por favor, não vai,por mais que eu n saiba demonstrar,eu te quero muito na minha vida.
Eu juro de dedinho.
Sempre existe um bem no mal.
Um amor no ódio.
Uma companhia na solidão.
Uma genialidade na loucura.
Uma luz na escuridão.
A solidão é bicho estranho. Às vezes, inspira quem escreve, dá um bom livro ou filme. Outras, deprime, faz sentir uma tristeza que parece não ter fim.
Volta e meia, vem do abandono, assola quem fica só. Por outro lado, também faz sentir só quem está com um monte de gente ao redor.
A verdade é que solidão dói, seja qual for sua origem, quando a gente se sente sem a gente. Quando a nossa companhia não é apreciada por nós mesmas/os.
Então, não é somente questão de estar só, mas de como a gente lida com isso...
Profunda solidão
No silêncio aperta meu coração
Silêncio de luto, silêncio de indecisão
Silêncio de dor, silêncio sem perdão
Silêncio esse que parte meu coração
Desde daquela triste noite de sábado
O abraço, o adeus
O perdão pelas falhas
O fim de laços os quais jamais serão refeitos
E no silêncio da milha verde
Eu caminho devagar
Sem um ombro amigo
Sem alguém para amar
Somente lembrar
Daquele passado de ardor
De sentimento e de calor
E a vida só irá clarear
Quando o sentimento na alma findar
E daquela noite melancólica
Adquiro a minha eterna solidão
Pois nunca a ela retornarei então.