Poema Sobre Solidão
Solidão...
Chove, chuva, chove
E acalme este coração
Que sofre pela solidão
Para que alcance minha redenção
Mas se Deus do amor queira me privar
Eu obedecerei sem me queixar
Pois se não nasci para amar
As outros não devo enganar
E assim nessa solidão devo ficar
Até a morte vir me levar...
"Então, ela se despediu, e...
de repente a gente se sente só.
Não...não é solidão.
Como é mesmo o nome daquilo?
Incompleto..."
O tempo e o vento,
A solidão e o amor,
Alegrias e tormentos,
O jardim e sua flor.
O jardim é o local de paz,
Onde a magia acontece,
A alegria é você quem faz,
Onde o ódio não procede.
O jardim é um ser,
Com belezas e imperfeições,
Sem perspectivas irá morrer,
Virando um local de ilusões.
A flor é um sentimento,
Sentimento puro do amor,
Que cresce a cada momento,
Com a diminuição de uma dor.
Dor do desespero,
Da falta de motivação,
Do medo e dos exageros,
Da solidão e decepção.
A flor e o jardim,
Um do outro,são dependentes,
Caminham juntos até o fim,
Sem serem inconseqüentes.
Se ajudam mutuamente,
Se comunicam por telepatia,
Se amam vorazmente,
Estão na mesma sintonia.
A beleza de um jardim,
Se completa numa flor,
Cheiro suave e harmônico de um jasmim,
A explosão de um grande amor.
Amor de companheiro,
De loucuras e Ternuras,
Que nos faz prisioneiro,
Desse mundo de doçura.
INSIGNIFICÂNCIA
Parece notória a solidão,
mas não podemos deixar abater a alma;
Quando olhamos para o mundo,
Através de uma pequena fresta
Da nossa profunda insignificância,
podemos ver a alva,
E com raios cintilantes
vem o sol a nos consolar;
A calmaria a nos rodear,
nos enche de esplendor do amor de Deus;
Mesmo sob o céu,
vivendo ao léu,
pode um novo dia recomeçar.
Velha Lágrima
Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.
Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.
Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?
Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?
Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?
Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?
Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...
Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...
Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Já tive muita Pressa ...
Já corri demais contra o tempo .
Já vivi num vagar de solidão,
de saudades e falsos apegos .
Numa espera
e ânsia inútil em busca
d'um cais de Amor e de alento .
Hoje ?...
Hoje mais Não ...
Tenho vivido a cada segundo
com meu coração à deriva ...
Navegando livre
leve
e solta pelo vento !
Depois que comecei
a deixar o tempo e Deus me velejar ...
Sinto-me feito um barquinho no mar
Que vai e vem em suas ondas
Mas nunca deixa
d'um Novo horizonte acreditar .
Hoje sei
o que é no Mar da Vida Navegar .
E o que tiver de ser ...
Ahh... Sei que Será !
Solidão.
Estou aqui, mas tenho a sensação que não pertenço a esse lugar...
E o coração sente saudades de um lugar desconhecido, já imaginei que a minha realidade é apenas um sonho...
Olho ao meu redor e me parece que é tudo tão irreal, e a minha mente cria a ilusão que qualquer hora voltarei para o meu verdadeiro lar.
Vivo nesse tempo, nesse mundo com um aperto no peito, uma vontade louca de retornar nem sei pra onde ou com quem iria reencontrar.
Mas confesso que a tentação de querer descobrir é provocante e sedutora, então me apego a razão para que minha mente não me torna uma insana.
Sinto saudades de coisas que não lembro ter vivido, de uma pessoa que desconheço a face, e muitas vezes me surpreendo com meu coração suspirando por algo ou alguém que nem imagino como sejam.
Talvez ao adormecer a minha alma passeia por esse lugar visitando essa outra alma, e juntas recordam o que já viveram, mas retornam ao seu plano físico, e o véu do esquecimento apaga as lembranças, deixando apenas essa sensação de vazio.
O corpo está aqui, mas a alma talvez busca pelo seu antigo lar, não aceita o que lhe foi concedido pelo destino, e está sempre se rebelando, procurando um jeito de um dia poder retornar a algum lugar, a alguém que o passado ocultou com o tempo, mas nem mesmo o destino e a separação fez com que o desejo desse reencontro acabassem.
Insanidade! Talvez! Mas como apagar essa sensação que está impregnada em minha alma, cravada em meu coração, e fez morada em minha mente."
Sou da noite a triste lágrima da solidão,
Que em silêncio se oculta na insensibilidade do simples existir,
Pois tudo que sou já não faz sentido nesse mundo...
Sozinho em uma multidão, amarga e sem compaixão é a vida, solidão, a sina dos que somente não da vida recebem.
O triste saber, do querer e não poder, do ser e não parecer, amanhã ou agora, a hora, o minuto, eu disputo todos os dias pelo breve amanhã, e somente nisso não estou só.
Do pó vim, pro pó voltarei, e tirando uma ou duas exceções, nada mais serei, senão uma memória, pó de estrela, daquelas que nunca brilhou, apenas sonhou, mas nada além de um sonho impossível alcançou.
Oh, se eu entendesse
A linguagem dos pássaros
Comprenderia a solitude
Hoje solidão
E deixaria o vento levar
tomar a direção
Para onde sopra
Silêncio...
Solidão...
Posso apenas olhar este Cisne,
E não pensar em mais nada...
Ele também me olha e não pensa em nada...
Nos aproximamos como dois estranhos,
Onde o verso é o inverso,
E o instante! Sintonia do Universo...
Nos momentos de tristeza
o silêncio é tão intenso
que a solidão, com certeza,
escuta tudo o que eu penso...
sinto sua falta,
sinto a dor na alma...
vazia sem nada,
abandonada na solidão,
verdade um pingo na solidão,
nada floresce,
a dor é profunda,
a distancia não nada
diante da eternidade
do amor deixando,
no profundo da alma.
destilado a mensagens sem resposta,
destino sempre prega peças,
amar tanto tudo tão vazio,
palavras no vento,
seria glorificada somente,
com uma palavra de amor.
por celso roberto nadilo
Só te deixo o boa noite
Trazendo a minha
Que é solidão e açoite
Traço cada linha
Como trago a ilusão
Da felicidade em ser minha
Mas morrendo no seu não
A distância separando
Mais um pobre coração
Te levando para longe
Mas arrancando meu perdão
Sei que te é melhor
Seu futuro sei de cor
Não tentarei te segurar
Só lembrarei de cada instante
Trarei no olho teu olhar.
( Tempo Maldito )
Sei que o tempo passa
Sei que sua ausência me mata
Mais na minha solidão
Compreendi a imensidão do meu amor por você,
Indelevelmente meu amor transborda por você,
Não vou esmorecer pelo amor que sinto por você.
Sei que todo esse maldito tempo que passa
O meu amor é uma arma que me separa de você,
Eu fico aqui com a minha solidão nesse mundo vazio,
Esperando você, anjo perfeito
Me tirar da escuridão e segurar a minha mão
Estou morrendo aos poucos, sozinho aqui nesse mundo vazio,
Que sinto por ao te ter.
Por depositar demais a confiança em alguém é que se paga o preço da solidão a dois...
O pior é quando tentam te tirar desta solidão e você já não tem mais forças pra acreditar num novo amanhã...
Consequência? Um sempre tentando levar o outro nas costas e quer queira ou não um sempre cansa... Dois juntos sempre será uma fortaleza, um por dois sempre será injustiça... Cada um dando o melhor de si, mesmo que se houvesse uma perca, saberiam que perderam não por serem fracos, mas sim por existirem coisas mais fortes que seus limites...
Deixa
te abraçar
quando precisar
estar junto
presente
te mostrar que
não existe solidão
onde sobra amor
não resiste
o frio
quando
abraçamos forte
fluir como pede
o coração
assim se quebram
barreiras
distancia
é mera palavra
estar longe
mera circunstância
o pensamento
nos liga
as lembranças
nos une
Esta noite.
Aquela lua na janela reflete turva minha solidão;
Meus passos se tornam uma melodia na noite silenciosa;
Minha anarquia pré definida não demonstra nenhuma lógica;
Minha bebida apaga o fogo do meu coração;
Meu cigarro faz do ar algo respirável;
Minha musica me deixa surdo para as besteiras ditas pelos alheios;
Minha forma de pensar é algo complexo de mais pra sua sabedoria;
Meus desejos me confundem na brisa dos teus olhos;
Hoje o dia não é claro, minha rota não esta traçada;
E minha juventude esta perdida.
Eu tenho medo,
Medo da solidão,
Medo de não conhecer a mim mesmo,
Medo de ter uma vida sem sentido,
Medo de compreender tudo e ao mesmo tempo nada.
Eu tenho medo,
Medo de não enxergar as coisas como elas realmente são,
Medo de cair em falsas tentações,
Medo de não ter nenhum conhecimento,
Medo até de ilusões.
Enfim,
Eu tenho medo,
Medo de não ter medo.