Poema Sobre Solidão
As pessoas estão tão deprimidas e se sentindo insuficientes por não saberem lidar com a solidão.
A sua própria companhia precisa bastar. O seu amor próprio tem que ser maior que qualquer outro. Você tem que se dar bem com os seus próprios problemas, antes de encarar o caos de outra pessoa.
E mesmo depois de conseguir tudo isso, não pode se esquecer de que você precisa ser auto suficiente.
"Antes de querer ser feliz com outra pessoa, é necessário que sejas feliz consigo mesmo..."
14/02/2020
Na solidão de meu pensar,
entrei em vilas, cidades e em vários lugares nesse mundo,
ousei viajar, ousei procurar, ousei parar e continuar,
Um dia te perdi, por paixão te perdi,
por Amor te procuro, te chamo, grito teu nome aos quatro ventos,
porém tu não me ouves e se me ouves, não me ouves,
decidi então te esperar, pois nunca deixarei de te amar.
A Ti mulher, sábia, justa e perfeita, dedico meu ser e minha vida, mesmo que não me aceites em teus braços. Eu sempre te amarei.
CULPADA!
Pensou, pensou e pensou...
Mas sequer o fez.
Deixou passar,
quis a solidão,
mas nunca se sentiu tão só.
Perdida em meio a culpa solitária,
não soube viver.
Das mais escuras nuvens, cultivara.
Pelas mais escuras nuvens, morrera.
Sou apenas a solidão...
Sou tão breve quando a vida que continua e termina por apenas por existir...
No brando sentido da alma perdida por ser uma tímida folha seca...
No profundo horizonte a poeira invade o espírito forasteiro...
Tão breve possível que debate na sua morte todavia perfeita paixão...
Sendo essa fúria a força do destino dando desculpa por ainda estar entre nós...
Sou a fortaleza que desmorona na solidão
Com conselhos consigo abrir sorrisos
Esta é melhor forma de gratidão
No meu vazio já preenchi lacunas, tendo sempre uma solução
Procurada nos momentos tristes, como se fosse a salvação
Um peso de responsabilidade
Que diminui o tempo de me encontrar
Vem em mim tamanha necessidade
Por um tempo me afastar
Pode ser por dias, horas ou segundos
É certo que vou voltar.
Viver ou morrer?
Há coisas que fazem
Minha solidão
Caminhar na praia
Sonhar no colchão
Eu já não sei o que fazer
Viver ou morrer?
Meu choro é sincero
Um chá pra dormir
Sem apologias aqui
Eu gosto de você
Mas gosto mais de mim
Caminhos que não se cruzam
E não tem fim.
Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de ouvir
O medo de sair
O medo de ver
O medo de falar
O medo de tocar,
O medo de sentir
O medo de conhecer
O medo de tudo
O medo de viver
A vida
No Silêncio, Solidão e Angústia
No Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de não ouvir
O medo de entrar
O medo de não ver
O medo de calar
O medo de deixar
O medo de não sentir
O medo de não saber
O medo do nada
O medo de perder
A vida
Na Solidão, no Silêncio e Angústia
Na Solidão, no Silêncio e na Angústia
Letra e Música: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021
Sinceramente não sei explicar, mas constantemente transito entre a solitude e a solidão, onde em um tenho total controle sobre tudo e consciência, mas com o outro me vejo no caminho contrário...
Me sinto perdido e desamparado. Uma estranha sensação de estar incompleto, um vazio que dói... dói muito.
Um desejo, uma necessidade descontrolada de encontrar algo que me complete, que faça essa dor desaparecer.
Não sei explicar, mas a sensação é de que estou em busca de algo que em algum momento já me pertenceu, e que por algum motivo perdi... Talvez quem sabe em uma vida passada.
É estranho demais sentir tanta falta de algo que não me lembro de ter tido, mas que de alguma forma, eu sei que já fez parte de mim.
Deixa a solidão te machucar
Como um cajado te cutucando
Até que você se revolte e revide!
Deixa a solidão te machucar
Até que te encoraje a agir.
RECÔNDITO
Falei tanto de solidão, de devaneio
De sonhos, galanteios e desgraça
Em tudo fugaz, que vem e passa
No piscar de olhos, com que veio
Tal desventura e ventura e graça
Choro e riso, a liberdade e o freio
Tão pouca a sorte tive no sorteio
Tudo agridoce tal fogo e fumaça
O autêntico senso, é de mansinho
Penetra na alma, no amor orgulho
Tem olhar manso e melhor carinho
Se vem e devassa, é um engulho
Silencia, no doce poetar, definho
Suspiro, perfurando sem barulho
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2018, 06 de outubro - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Falsa solidão
So▪︎li▪︎dão (substantivo feminino)
1. Estado de quem está só, retirado do mundo ou de quem se sente desta forma.
E as vezes nos sentimos mesmo solitários, como a última xícara de porcelana em um conjunto onde todas as outras já se despedaçaram.
Algumas noites parecem que adormecêssemos sobre cristais de gelo, presumimos o quão insignificantes somos ao vislumbrar tantas estrelas em um céu escuro, nos imaginando o último passarinho da ninhada que não aprendeu a voar.
Embora não estejamos verdadeiramente sozinhos, nunca foi sobre estar, mas sim sobre sentir, e cá entre nós, os nossos sentimentos são trapaceiros.
Quem sabe não sejamos tão solitários como pensamos ser, solidão é gelo que queima a pele, mas pode ser confundida com uma singela nevasca.
O problema é que estamos acostumados com gente demais ao nosso redor e nos esquecemos que algumas coisas devem ser feitas sozinho, e estar sozinho é essencial. Dizem que o bom sinal de uma amizade genuína é quando o silêncio entre as pessoas não é incômodo, então por que estar em silêncio consigo nos incomoda tanto?
Queremos a todo custo fugir da nossa companhia, sempre preenchendo o espaço vazio na agenda com festas, encontros com os amigos e saidinhas noturnas. Nos sentimos solitários porque somos os primeiros a nos abandonar.
Somos passíveis a confundir insatisfação com solidão, solidão mesmo é não se conformar que estamos sozinhos em nossas cabeças. Por fim, chego a conclusão de que a maioria de nós não somos solitários, só caprichosos demais e inconformados por não ser o centro das atenções.
ÚLTIMA VIA
Ao transpor os umbrais da solidão
Tento a inebries do esquecimento
Deixei de lado o vazio sofrimento
Entalhando o sentimento e emoção
Dá-me a vida, ó sensação doída
O amor noutro amor se escafedeu
Nesses sussurros o pranto é meu
E a paixão suspira na despedida
E, se um dia alguém te perguntar
Não diga nada, assim, deixa estar
E cá fico eu com a minha poesia
Nesta sofrência daqui do cerrado
Solitário, vai-se indo, imaculado
Pois tu foste a minha última via...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 de outubro de 2021 – Araguari, MG
Solidão
Estar sozinha para mim nunca foi um problema, todos nós em alguns momentos precisamos dela. Quando eu estou sozinha é como um momento de liberdade, meu momento de felicidade.
Quando eu estou sozinha escrevo, leio, desenho e tenho um silêncio que é escuro, frio e reconfortante. O mundo é solitário e se estende em momentos de dor, tristeza, felicidade e o medo.
O nosso maior erro é ter medo do que vem a seguir, a única certeza que temos na vida é a morte, ter medo dela é assustadoramente agonizante, para onde vamos? Espíritos existem? Eu vou para o céu ou inferno? A verdade é que não temos certeza de nada dessa vida, muito menos da morte. A vida é muito curta, para alguns 100 anos é muito, para mim, 100 anos é menos de 0% do universo, não somos nada comparado a ele.
No fim, é verdade, ninguém morre de amor.
A dor do abandono é incomparável, o eco da solidão é assustador, o buraco que se abre na alma deixa sem ar, as lágrimas são como rios, a voz fica embargada, choramos tanto que chegamos a tremer, parece que o apocalipse se faz dentro de nós, e que não existe nada que possa nos ajudar.
Porém, com o tempo a gente começa a aceitar. Começa a acreditar que tudo faz parte de um plano maior. Que aquela noite sangrenta, dolorosa, amarga e inesquecível, vai ficar pra sempre na nossa vida, mas irá nos engrandecer.
E aí, a gente vê... Que a vida segue. É só permitir.
— Sabino, Eduardo Sabino.
Vida,vida
só,sozinho
mas nem feliz
vida solidão paixão
efêmero não
mas vida,vida
amor e ilusão.
Vida Chico,caetano e tom.
minhas frustrações são apenas parte das paredes...
dessa solidão amarga como fel do teu coração.
sem olhar para minha alma, que agora esta morta...
nos mais profundo dos meus sentimentos...
olho para as paredes vejo meus sonhos
terem seu desejos mortos.
Em momentos de solidão e dificuldade, algumas pessoas nos torna importante, único, um elemento ímpar, isso é bom, ótimo e impressionante, nos sentir o porto seguro de alguém é sensacional, no entanto isso é momentâneo, algo passageiro, mera conveniência.
Olhando os barcos pequenos e as grandes embarcações, fiz uma alusão: há pessoas que são como os barcos, só precisam atracar no porto para reabastecer suprimentos, combustível e fazer alguns reparos. Quando reabastecidos e integros, não precisam mais do porto, nevegam na imensidão do oceano, até perderem o contato visual com o porto que os serviram e ampararam. Antes de partir, alguns ainda utilizam do sinal sonoro da insurdecedora buzina para avisar que estão de partida, outros sorrateiramente deixam o porto e partem se alarde algum.
Assim são algumas pessoas.
Sem aquela que amo
A lágrima rola
Feito um café que derrama chão a fora
Feita a solidão
Que na madrugada me assola
Sem aquela que amo
Só me resta sufocar nessa dor que me afoga
Agora!