Poema Sobre Solidão
Ansioso por Ti...
Quando a angustia a me chamar,
a solidão me faz delirar.
No desespero a ti encontrar,
ansioso esperando me amar.
O que impulsiona a viver
é teu amor que me faz compreender.
Que sem ti não dá pra viver,
e que sozinho se perder.
A solidão alcança o coração
quando estamos na ilusão,
De uma vida imaginária
que retoma e cai na mesma falha.
Queda-se o dia, desmaia o sol,
A janela desenha o crepúsculo,
A noite chega, a solidão surge,
É hora de sentar e escrever.
O mal das pessoas é lembrarem-se...
de Deus nos momentos de solidão e de angústia...
Esquecem-se de agradecer a Deus tudo de bom..
que ele fez e faz.!
Estou só... estou só e enlouquecendo.
Estou só enlouquecendo.
Estou só na minha solidão.
Estou só em meu coração.
Estou enlouquecendo.
Sei, estou te perdendo.
Estou só... e te perdendo.
Estou só...
e estou te perdendo,
e isso está me enlouquecendo.
Estou..... só... enlouquecendo ... te perdendo.
Quarto Vazio
Abro uma nova porta
encontro um quarto vazio
solidão
numa vasta imensidão
preso por um fino fio
a uma memória quase morta
Caminho nessa vasta novidade
tamanha infelicidade
dentro do meu novo eu
o que será que me aconteceu?
Caminho entorpecido pela saudade
o antigo morreu?
Depois de tanto caminhar,
dou por mim sozinho
num vazio sem caminhos
e sem ninguém para amar
a memória atormenta
o que na alma sustenta
inquietação
mas que aberração
é esta que tenho?
partidas do coração?
Lentamente passa o tempo
o que nos rouba alento.
Amanheço à janela
a pensar na outrora bela
vida que perece
Mas e se fosse?
Como seria?
E quem sabe um dia?
São pensamentos que não mudam
Sem me dar por isso
que os "ses" nada ajudam
apenas fazem surgir o compromisso
de que tudo fique igual
sem que volte ao natural.
Sem que isto tenha um fim
À janela amanheço
quando dou por mim,
morto vivo, um ser que desconheço.
Alguem que subsiste,
mas que na realidade não existe.
O tempo volta a ser o vazio
E o vazio o tempo
que dura neste infinito momento
Noites e dias são iguais
Está calor, porém a alma morre de frio
A vida não ocorre mais
Neste enorme quarto vazio.
A esperança estará sempre presente
no coração de um homem que sente
que a vida deve ser aproveitada
ao lado de outra pessoa amada
Por maior que seja o coração
Não lhe pertence a decisão
Pertence-lhe a ela
A tal que é bela
à espreita da outra janela...
Um mundo deserto... sem você por perto.
A tristeza... a solidão
povoam meu coração.
A dor... a nostalgia
me fazem companhia.
Foi embora a alegria...
Voltará pra mim você um dia?
O mundo é um deserto se você não está por perto!
Tu és a resposta para a minha solidão.!
És a resposta para todas as minhas orações.
Tu és um sonho que eu não quero acordar!!
Contigo quero vibrar e sentir o teu respirar...!
Sentir o murmúrio da tua boca.!
Não sei como consegui viver tanto tempo sem ti..
Eu amo-te mais do que tu és capaz de imaginar.
"Eu sempre vou amar-te"
Meu tudo nada.
Já não sei se meu coração ainda aguenta tanta solidão, já não sei se dentro de mim ainda exista decepção.
Na maioria das vezes o meu mundo é feito de lágrimas, mais eu me conformo porque a vida é feita de beijos e tapas.
Nos dois juntos poderíamos fazer um romance ruim, ou talvez nos dois juntos poderíamos se amar, para o brilho vim.
Eu sofro calado e você nem aí, coração machucado que você deixou pra mim.
Refrão:
“Olhe pra lua e veja seu reflexo, em qualquer canção você estará em meus versos.
Te quero no meu lado qualquer hora, noite e dia, você sempre será minha melodia preferida. (Biz)
Minha vida, meu tudo, meu nada, minha metade, meus porcentos, minha lágrima.
Eu sou seus ventos, seus pensamentos, sou teu odeio e tua calma.
Eu sou seu medo, sua coragem, sua margem, sou teu mundo e você minha alma.”
Já não sei se meu coração ainda aguenta tanta solidão, já não sei se dentro de mim ainda exista decepção.
Na maioria das vezes o meu mundo é feito de lágrimas, mais eu me conformo porque a vida é feita de beijos e tapas.
Nos dois juntos poderíamos fazer um romance ruim, ou talvez nos dois juntos poderíamos se amar, para o brilho vim.
Eu sofro calado e você nem aí, coração machucado que você deixou pra mim.
Às vezes sinto que a minha solidão faz parte de mim e já não é a ausência que me causa medo, pois o abandono se tornou a minha companhia;
Muita das vezes sou um louco sem direção que caminha beirando a calçada tropeçando em minhas próprias ansiedades;
Minha saudade não é de um tempo perdido, mas de mim que faz falta em meu interior desarrumando o meu presente;
Na solidão um Homem se conhece
Mas acaba se Traindo !
Sua pouca esperança desaparece
Seu amor é repartido
Imcompreensível são os Homens
Com suas roupas
Seus Carros Lindos
Mas com seus corações partidos...
A Solidão traz a angústia
A sensação de estar perdendo algo
Deixando de viver um Sonho
De se prender ao passado...
Um homem é como um campo !
Pode ser fértil
Pode estar Minado !
Mas há Terra
Que deve ser lavrada
Para se cultivar o AMOR
Ele deve ser Plantado
Para achar o amor, é preciso ter encontrado a solidão;
Para amar é necessário perder a paixão;
Para ter medo basta perder a esperança;
Para ser feliz é preciso ter coração.
GÊNESIS
Deus fez o mundo,
Deus fez o homem
E viu sua solidão
E fez a mulher,
Mas o homem foi ingrato
E fez outros deuses...
E fez a televisão
E o mundo feito por Deus
Cabe na televisão
Feita pelo homem
Deus fez o amor,
O homem fez a paixão
E por amor Deus se fez homem...
O homem fez ele viver a sua paixão
E o crucificou...
- Solidão.
Me leve a aonde só haja mar.
Me leve a onde o sol não possa chegar.
Me leve a onde a solidão possa me abraçar.
Assim como um morcego, cadenciado pela escuridão que assola o desespero da solidão; ocupei telhados, usurpei almas e conquistei corações.
Dessarte virei um vampiro, bebi o sangue espalhado em balcões de tabernas ou misturado em maltes e destilados incorporados em cálices nada sagrados que outrora saciavam meu corpo sem alma.
Agora vivo uma metamorfose retrocedente, onde o crepúsculo significa apenas um despertar matinal ou um poente poético onde posso dormir e acordar, sonhar e viver um finito eterno ou uma imortalidade fugaz com a mesma mulher.
Vivo em uma ilha, onde do outro lado da cerca o esgoto contamina e polui o ar rarefeito que um dia propagava o perfume de uma rosa disgra que gene algum possa plagiar.
Navego em águas profundas, onde um porto distante está muito além do alcance de um olhar sublime e tranquilo, onde lágrimas de sangue brotam no furacão e caem causando um turbilhão na calmaria que um dia existiu.
Resgatado fui por uma Deusa, vestida com sua túnica branca que me acometeu em seu andor, fingindo curar as feridas que o tempo me causou.
Acordei vestido com um terno de linho, encardido pela hipocrisia que habitava seu castelo de areia e diferentemente de doses homeopáticas, rapidamente me despi, atirando ao solo a sujeira que contaminava o tecido e minha alma.
Vivo em terra firme, aprendendo, descobrindo, renascendo e reencarnando sem me desfazer da carcaça que por juízo já não servia a uma pífia mulher.
Vivo purgando minha vida e valer-me-ei desse novo amor e mesmo antes de estar acrisolado; quase que aprisionado, com sentimentos entonados, acho que rendido estou.
Ensejos na escuridão da noite
Que contrastam com a solidão frente às luzes artificiais das máquinas
Que se opõe à popularidade virtual
Mas que tomam conta de seu ser
Tudo o que vê são vultos e sombras
Que lhe despertam sentimentos de penumbra
Que lhe remetem ainda mais solidão
Mas que lhe fazem discernir a realidade
O silêncio natural esforça-se, mas inexiste
É quebrado por ruídos de teclados e alto-falantes
Diferencia-se dos empolgados sorrisos desconexos de alguns
Mas escondem suas fraquezas e tristezas
Segue assim a noite
Segue assim a vida
Soa como um encontro com a superficialidade
E das virtudes uma despedida
Ao fundo de sua solidão
Eu estive lá
Preguei o amor, a felicidade...
Espalhei estrelas em suas noites escuras
Mas você deixou-me de fora
Sem fazer ruído
Roubou-me o céu!
Toda desilusão
Eu ali fiquei...
A reinventar-me em cores.
Presa no arrastar das asas do tempo,
Na longa espera do nascimento,
A solidão embrionária não adormecia.
E enquanto lá permanece
Mergulha no dolorido silêncio da espera
Muito além da sua escolha.
Aguarda o momento da metamorfose,
Sedosamente envolvida no casulo doído.
Teme pelo precioso momento...
Numa ávida sofreguidão de quem espera pela luz.
Eis que perante seu olhar se revela o instante desejado
Foi com cuidado que abriu as suas asas dobradas
Removeu a larva e apreciou o voo da borboleta.
E com "polida" indulgência compreendeu
Que a diferença entre o voo e o casulo
É apenas uma linha tênue
Revelando-se os opostos fundamentais da vida...
Onde o antagônico se revela idêntico,
Um território de dolorida solidão,
Muito além da paleta das cores.
Poema triste 31/08/2003
Solidão de ventos presentes
Pedras no solo ausente
Da vida, o gosto mal se sente
Do tempo, escravo o corpo e mente.
Água escura do rio poluído
Pelo ódio e pelo rancor
Que existe no homem
Qual não se fala mais de amor.
Só o desprezo sórdido
E a loucura sã
A beleza cega
Nos olhos negros de tua irmã
Nada se entende
De teus desejos
Mas tudo se perde
Aos teus loucos anseios
Que poder tem ti
A persuasão da mente
A divindade dos deuses
Ou a incerteza de adolescente.
Mas pelo que vejo
Ou talvez não vejo
Mas se vejo
Acho que finjo que não vejo.
O lindo sol que se esconde
Nas nuvens ou por trás do horizonte
E a lua na noite
Que fria faz açoite
Nos sonhos que acordado
Vejo passar por entre meus dedos
O que não sinto, alegria
O que mais vejo, o triste medo
De um solto desejo
De infinita felicidade.
Felicidade que pude ver
Em meus olhos tristes
Que tinha de ser com você
Mesmo tendo a enfrentar teu sevo destino.
Mas quando em teus gestos
Percebo tua concupiscência
Prontamente me ponho
Aos pés da loucura
E escarneço da vida solitária
Que opulentemente me seguia.
Flor do Sertão
Cheiro de Mato
Desejo afago do teu coração
Beijo a solidão
Que voa com o vento
Perdido no tempo
Na melodia da canção