Poema Sobre Solidão
Triste, estou na solidão, vivendo entre o sim e o não.
Não sei se ele voltará, para comigo ficar.
Aceitando tudo com um sorriso, vivendo...
E ninguém percebe que aos poucos vou morrendo.
No meu doce sorriso, há um gosto amargo.
Esquecer? Não! Ele é o meu amado.
O triste olhar com o qual me apresento;
São resultados de noites de insônias, sofrendo.
Um minuto sem ele, para mim é um ano.
Por isso eu assumo: eu amo, eu amo, eu amo...
Alguns tem várias companhias ,
mais isso não os impede de estar sempre só.
A solidão é a única coisa que os consola.
Mas também os destrói.
Atrás da orelha
Feito aranha vou nesta teia.
Tonto quase a sucumbir.
Pena que a solidão pega na veia.
Não adianta a pulga atrás da orelha
Sinto e pronto. Não vou mentir.
Remédio nem procuro
Seria perda de tempo,
As coisas que não tem cura
Melhor aceitá-las em silêncio.
Longe de ti
Longe de ti,
Eu sou uma miragem,
Refletida nos campos sem vida da solidão.
Sou um sonho,
E sou uma imaginação.
Longe de ti,
Eu sou uma saudade,
Sou um pranto de lágrimas,
Quase uma insanidade.
Longe de ti,
Eu sou um rio frágil,
Ansioso para encontrar o mar,
Sou um arco-íris apagado no céu,
Sou o reflexo de um sonho bonito,
Suspenso, planando no ar.
Longe de ti,
Eu sou uma flor pálida,
Nascida à beira de um escuro caminho.
Sou uma poesia lacrimosa e nostálgica,
De um poeta triste e sozinho.
Longe de ti,
Eu sou um andarilho incompreendido,
Perdido nos labirintos do pensamento.
Vivendo uma vida inventada,
Em um mundo sem sentido.
Triste Na Solidão
Tristeza que me consome
Fico cego na escuridão
Ela vem e não some
Me engole, deixando na solidão
Vivo imerso no frio
Sozinho no sofrimento
Me entrego sozinho
Chorando lamento
Hoje me encontro assim
Sozinho, triste, desamparado
Chorando, pedindo um Abraço
Triste e sozinho estou
Nesse vazio da solidão
Procurando um tempo que passou.
Solidão, prazer, dor
As veias da cidade tão entupindo
União, lazer, amor
A destruição está se reconstruindo
Pedra, molotov, ou lixo queimado
Não importa, já está tudo traçado
Alastrado, tua máscara já está caindo
O sistema já está implodindo
Tudo tranquilo, tudo beleza
A melhor parte é o final
É o bolo da cereja, e não o contrário
Saiu do armário, mas entrou na gaveta
Sem pressa, paciência
Meça a ação, medição
Morte! Quem lhe disse que é a física?
Tranformação, escama, borboleta
Efeito estufa
Champagne sem espuma
Ta tudo cansado, as arvores tão chorando
O grito de clemência bate como um coice, a foice vai sendo afiada
Arrematando o futuro que nos aguarda
E cuidado com o aguardente, ta te deixando mais do que doente
Ausente
Não minto, quem só mente não somente mente, mas se ameaça
E de guerras estamos fartos
As veias tão dilatadas, é tudo bem bonito
Somente o infinito se declara
Mas o vazio não desapareceu
Lembrete de algo que ainda não aconteceu
Mas talvez, quem sabe um dia
História narrada
Conclusão
Cuidado
Antitese
Alegoria
Calor
Luz
7
BARCO E SOLIDÃO”
Nas águas de um mar, deslizo sob as crespas ondas, solidão companheira comigo a navegar, a deriva no meu mundo sigo em frente, o horizonte a minha frente sigo sem rumo certo, sinto o suave carinho das águas em meu casco, gasto, curtido, porem forte a suportar muitas outras tempestades da vida. Sou um naufrago perdido na imensidão deste mar, não tenho pressa de chegar, entrego os remos à solidão que impulsiona cada vez mais rápido a procura de um porto, às vezes a solidão aporta em frágil porto, assim, eu e solidão ficamos ali sem nenhuma emoção, barco e solidão a viajar.
CARLOS AUGUSTO
Um mar de solidão...
Nos teus olhos...
Frio obtuso sem sentido...
Trevas neste momento...
Lagrimas que são demais...
Para sempre nunca foi tão profundamente.
Meus demônios
São monstros da minha solidão.
Tão abstrato o mundo inteiro é precipício...
Sem fundamentos absolutamente o nada...
No afago dos seus braços,
No frio dessa solidão,
Tentando encontrar seus passos,
No escuro dessa paixão.
Que minha solidão me sirva de companhia,
que nessa companhia eu aprenda a não mais tê-la,
E que nesse aprender apareça você!
Eu com você
Sente-se a solidão?
Busquei no meu peito,
Veio vazio,
Vazio de escuridão.
Respirei alegria,
E tenho sua companhia.
Me vejo a noite, observando o sol que prateia a solidão...
Buscando o algo mais que são Jorge teve para obter o poder de viver em meio a tanta beleza.
Esse algo que não tive, e não tenho para poder estar sequer próximo a sua...
Olho a imensa esfera prateada que ilumina as noites, noites de solidão diga-se de passagem, sem querer vejo seus olhos, seus olhos que me perseguem... até nela... logo na lua... você tinha que estar nela? Vagueio pensamentos que quase me levam a loucura, se é que já não levaram e estou apenas delirando....
O surto psicótico que tenho toda vez que vejo você, linda e deslumbrante, quase dançando enquanto caminha, seria possível alguém com tanta luz?
bebo minha solidão,
não deixei de viver
apenas desisti das pessoas
olhando para o vazio...
não sinto mais nada.
nunca mais sorri...
sempre um espaço vazio...
não me diga nada,
porque não sinto nada,
olho para as paredes,
a única coisa que vejo
são detalhes perdidos...
tentei sorrir, com lagrimas,
não sei mais pensar,
já tentei morrer,
mas a morte não quis,
seus valores são maiores,
abracei com desespero,
senti minhas lagrimas,
secas por não acreditar,
tudo espaço vazio,
nessa paredes perdi tudo
que nunca tive.
A SAUDADE E A SOLIDÃO ANDAM DE MÃOS DADAS
TEM MUITO EM COMUM,
NÃO SABEM VIR SOZINHA, SEMPRE TRAZEM A DOR.
Guardei o melhor para carregar comigo
Nos dias de solidão
Tua lembrança me trouxe abrigo
Eternizei as memórias do nosso amor
Gravado em meus olhos
Por tudo te vejo
Revelo em mim um íntimo desejo:
Ter seu colo, aquele que rouba minha dor
E ainda as promessas do seu beijo.
Muitas vezes precisamos nos recolher em solidão para nos conhecermos, reconhecermos, reencontrarmos e renascermos a cada dia.
Conheça-te a ti mesmo!
Conquiste a si mesmo!
In Séculos de luz, amor e vida.
A solidão é boa, você compensa o que
te falta bebendo.
Mas as vezes,só as vezes eu queria largar o copo
e segurar na mão de alguém.
meu desespero
mundo infinito...
minha solidão...
desatino atroz,
quero tudo pare de acontecer
mais nada não passa de fato consumado,
olhando para o vazio das minha emoções,
nada pode ser tão real quando olhar para profundezas,
o celular toca não palavras para ser ditas.
tantas coisas que não ligo se existem...
mesmo quando acordo nada pode me agradar,
olho para as maquinas mais não existe sentimento,
conduzo meus pensamentos ao longe,
para todos são realmente leigos...
paralisado num olhar de sentimentos vazios,
querem te fazer ser uma coisa...diante a solidão.
não me diga sou especial ou igual qualquer um,
tento valoriza os termos mas nunca foi um opção...
o desespero de algo tão imenso e profundo,
tuas palavras nunca chegam perto do que sinto.
mesmo com olhos cheios de lagrimas,
não a respostas para um versão
do sou o que já fui diante que esta dentro do peito.
por celso roberto nadilo